3. É um sistema organizado de forma a conter uma memória
dinâmica de informações pertinentes às instalações, aos
trabalhadores, aos equipamentos de proteção e às
ferramentas utilizadas .
4.
5. O objetivo é reunir um conjunto de informações técnicas
imprescindíveis para um excelente funcionamento e
garantia total da segurança.
6. Relevante ressaltar que:
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido
atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela
empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade;
Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações
Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
7. 1. Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo no
mínimo:
a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de proteção.
b. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de
segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes;
c. documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
8. d. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o
ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
e. documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
f. resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de
proteção individual e coletiva;
g. certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas
classificadas;
h. relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “g”.
9. As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
sistema elétrico de potência devem constituir além dos requisitos
anteriores, os documentos a seguir listados:
Descrição dos procedimentos para emergências;
Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
10.
11.
12. O Método é:
Uma sequência finita de acontecimentos.
Um conjunto de movimentos empregados na realização de uma
operação.
Uma determinada utilização de dispositivos (ferramentas).
13. O melhor método é aquele que é:
Mais simples;
Mais rápido;
Mais econômico;
Menos fatigante;
E sobretudo o mais seguro.
14. Reunir ideias
No alicerce de uma diretriz, norteado por um escopo capta-se todas as
ideias. Estas ideias devem passar por um processo de associação funcional,
ou seja, devem ser valorizadas através do nível de aplicabilidade,
evidenciando as de maior eficácia .
15.
16. 10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de
equipamento que permita a comunicação permanente com os demais
membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização
do serviço.
NORMA REGULAMENTADORA NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE (PORTARIA Nº 3.214)
17. Processo de comunicação
A comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da
filosofia, que lhe dá a relação entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na
transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e significado
de suas palavras.
18.
19. Comunicação é o processo que permite transmitir informação de uma
pessoa para outra, ou então compartilhada por ambas. Para existir
comunicação necessita-se que o destinatário da informação a receba com
compreensão.
20. Percepção social:
Formamos impressões sobre as pessoas por meio das nossas
experiências.
O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-las e julgá-
las.
Percepção correta = relação interpessoal boa
Percepção errônea = relação interpessoal precária
É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou “atalhos no
modo de pensar”.
21. Indícios de percepção
Diretos: palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e
comportamentos específicos.
Indiretos: comentários, fofocas, cartas de referência, elogios e críticas.
22. Quando as pessoas não praticam as relações humanas legítimas:
Não ouvem tão bem quanto falam
Interrompem os outros quando falam
São agressivas
Gostam de impor suas ideias
Não compreendem as outras pessoas além do seu ângulo de visão
23. Compreender o outro: é a aptidão para sentir e aceitar o que
o outro pensa e sente = sensibilidade social ou empatia.
Flexibilidade de comportamento: ter um repertório de
condutas que varia, conforme a situação e a pessoa.
24. Como podemos desenvolver sensibilidade social e
flexibilidade de comportamento?
Tendo melhor conhecimento de si próprio
Tendo melhor compreensão dos outros
Tendo melhor convivência em grupo
Desenvolvendo aptidões para um relacionamento mais
eficiente para com os outros.
25.
26. Empatia (ou sensibilidade social) é a extensão com a qual
conseguimos compreender realmente os outros.
Na percepção social temos de considerar três aspectos:
PERCEBEDOR PERCEBIDO
SITUAÇÃO
27. Percebedor – É a pessoa que está olhando e tentando
compreender o outro.
Percebido – É a pessoa que está sendo olhada e percebida.
Situação – É a soma das forças que atuam no meio, no
momento de perceber.
28. ESTEREÓTIPO
COMPORTAMENTO
RÍGIDO,
CRISTALIZADO
Você pode passar a ver e a julgar outras pessoas pelos seus estereótipos.
Exemplo:
A pessoa que fuma e acha que todos deveriam fumar, e que quem não
fuma não vive a vida.
O indivíduo que é agressivo acredita que todo o mundo vive provocando-
o.
29. As nossas primeiras impressões de uma pessoa podem
estar alicerçadas em estereótipos.
Ah! é mulher... não sabe dirigir.
É latino-americano, então é sentimental.
Ora, é cabelo de fogo... cuidado com ele.
É loira, só podia... por isso é volúvel.
30. A arte de ouvir
Comunicação é um processo de duas vias. Se você não
consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há
comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você
precisa ouvir ativamente. Isto pode parecer óbvio, no entanto
existe sim uma grande diferença entre escutar o que está
sendo dito e ouvir ativamente, o que implica em
compreender o significado da comunicação.
31. Ouvir ativamente, observar e olhar cuidadosamente seu interlocutor
são habilidades importantes, para que a mensagem alcance seu êxito.
Ao observar as atividades das pessoa notamos que a grande maioria
está bem mais preocupada em falar e persuadir do que escutar
integralmente.
32. A natureza nos deu dois ouvidos e uma só boca. A velha filosofia
chinesa ensina, falar é plantar e ouvir é colher.
Ouvir é um processo sensorial e emocional que exige atenção e
disciplina.
Os pontos levantados são úteis para refletir sobre o assunto e buscar um
incremento nessa tão importante capacidade e talvez uma arte - a de
ouvir.
33. Comunicação
A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na segurança
do trabalho.
Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas corretamente
podem ser fatores provocadores de acidentes.
34.
35. Percepção
Define-se a percepção como sendo a interpretação que o indivíduo faz dos
estímulos recebidos do meio ambiente através dos sentidos; tato, audição,
visão, paladar e olfato.
Os estímulos também podem ser internos, tais como a sensação de fome,
sede, frio, emoções, entre outras. A maneira de perceber o mundo e as
situações varia de pessoa para pessoa. As pessoas agem no mundo de
acordo com suas percepções.
36. Percepção do risco: associado à experiência em relação ao trabalho a ser
desenvolvido e o conhecimento do conceito entre risco-perigo.
Assim, quando a organização fornece os meios adequados, capacitação do
empregado e o estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma
característica preventiva na busca do índice zero em acidentes.
37. Em outras palavras, a constante atualização do saber fortalece a
capacidade do ser humano em cuidar de si e dos outros com
responsabilidade. O trabalho em equipe representa um estímulo à
segurança, oportunidade de discutir suas práticas diárias e ampliar a
percepção do empregado.
38. Acidente do trabalho
Todo acidente é CAUSADO. Ele não acontece espontaneamente, é por isso
que toda vez que ocorre um acidente, existe uma investigação e analise com
a finalidade de encontrar as causas e indicar as providências ou
recomendações necessárias afim de evitar a repetição de acidentes
semelhantes.
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras
de segurança ou por condição de insegurança que existem no ambiente de
trabalho.
Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de trabalho em
dois fatores:
ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA.
39. Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas
naturais, responsável por 1 a 2% dos acidentes.
As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão,
terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a tecnologia não tem
controle ou previsões mais confiáveis.
40. Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não,
desencadeiam os acidentes do trabalho. Assim, pode-se entender que
prevenir acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições inseguras
existentes nos locais de trabalho, não permitir que outras sejam criadas e
evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram
que a proporção das causas de acidentes é de aproximadamente:
ATOS INSEGUROS 80%
CONDIÇÕES INSEGURAS 20%
41. Ato inseguro
É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente,
a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos
acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos de
sinistro.
Nota-se nas investigações de acidentes que atos inseguros se sobressaem
entre os catalogado. Cabe ressaltar que um funcionário sem treinamento
desconhece os riscos inerentes a uma determinada atividade,
descaracterizando o ato inseguro por condição insegura.
42. Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:
Ficar junto ou sob cargas suspensas.
Usar máquinas sem habilitação ou permissão.
Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento.
Inutilizar dispositivos de segurança.
Uso de roupa inadequada.
Transportar ou empilhar inseguramente.
Tentar ganhar tempo.
Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou equipamentos.
Excesso de velocidade.
Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada à tarefa exigida.
Não utilizar EPI.
Manipulação inadequada de produtos químicos.
Fumar em local proibido.
Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho.
43. Condição insegura
Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem
a segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades
técnicas e carência de dispositivos de segurança que colocam em risco a
integridade física e/ou a saúde das pessoas concomitantes à própria
segurança das instalações e equipamentos.
44. Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os
riscos inerentes a certas operações industriais. Por exemplo: a corrente
elétrica é um risco inerente aos trabalhos de eletricidade, aparelhos ou
instalações elétricas. A eletricidade não pode ser considerada uma
condição insegura por ser perigosa. Instalações mal feitas, ou
improvisadas, fios expostos, etc... são condições inseguras.
45. Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente
conhecidas:
Falta de proteção em máquinas e equipamentos.
Deficiência de maquinário e ferramental.
Passagens perigosas.
Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas.
Falta de equipamento de proteção individual.
Nível de ruído elevado.
Proteções inadequadas ou defeituosas.
Má arrumação/falta de limpeza.
Defeitos nas edificações.
Iluminação inadequada.
Piso danificado.
Risco de fogo ou explosão.
50. “O bom humor e a presença de espírito
vêm ganhando espaço no mundo dos
negócios, portanto
Profissionais que demonstram o bom
humor mesmo em momentos mais críticos
tendem a ser bem sucedidos.”