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SUPORTE BÁSICO DE VIDA
• Conhecer e aplicar a cadeia de sobrevivência;
• Conhecer os procedimentos a aplicar no Suporte Básico de
Vida.
 Cadeia de sobrevivência;
 Suporte Básico de Vida.
A cadeia de sobrevivência é formada por quatro elos fundamentais:
 Alerta;
 Suporte Básico de Vida;
 Desfibrilhação Automática Externa;
 Suporte Avançado de Vida.
A – Cadeia de Sobrevivência
O alerta é efetuado pela primeira pessoa que identifica uma situação
de emergência e, em Portugal, este deve ser feito através do Número
Europeu de Socorro 112.
No entanto, o pedido de socorro deve obedecer a algumas regras
para que o socorro seja o mais eficaz possível.
Assim sendo, deve manter a calma e informar:
 O número de telefone do qual está a ligar;
 O local da ocorrência;
 O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
 A atuação;
 A existência de eventuais riscos, por exemplo, libertação de gases, risco
de incêndio, etc.
O Suporte Básico de Vida é a execução de um conjunto de manobras que
visam a manutenção da vida. Quanto mais precocemente forem iniciadas
estas manobras, maior eficácia terão.
Percentagem de sobrevivência
98%
50%
11%
1º Minuto 4º Minuto 6º Minuto
A Desfibrilhação Automática Externa (DAE): a fibrilação ventricular é
uma arritmia cardíaca mortal, que está associada à maioria das situações
de paragem cardiorrespiratória. O único tratamento para esta arritmia é
a desfibrilhação precoce fundamental na reanimação da vítima,
utilizando-se para isso os desfibrilhadores automáticos externos.
O Suporte Avançado de Vida consiste em manobras compostas por um
conjunto de atos que são da competência de um médico. É possível levar
estas manobras junto da vítima, devido à existência de veículos médicos,
que permitem a deslocação de equipamento e pessoal treinado.
Na cadeia de sobrevivência, como em qualquer corrente, a sua
resistência está dependente do seu elo mais fraco. Por este motivo,
todos os elos que a constituem têm uma importância crucial no
salvamento de vidas.
Algoritmo para a Paragem Cardiorrespiratória
B – Suporte Básico de Vida
A paragem cardiorrespiratória é uma interrupção brusca, inesperada e
recuperável da função cardíaca e da respiração.
As manobras de reanimação cardiorrespiratória são o tratamento inicial
para a situação de paragem do coração e da respiração.
Sendo a paragem cardiorrespiratória o extremo de uma situação de
emergência, para ser resolvida atempadamente é fundamental:
 A identificação precoce da paragem cardiorrespiratória;
 Atuação imediata por todos aqueles que presenciam esta
situação.
As manobras de reanimação cardiorrespiratória consistem,
fundamentalmente, em:
 Repor artificialmente a respiração da vítima;
 Repor artificialmente a circulação da vítima.
Ou seja, substituir provisoriamente as funções do organismo até ser
possível prestar tratamento médico.
As manobras de Suporte Básico de Vida não tem como objetivo
reanimar a vítima, mas sim mantê-la viável para ser reanimada.
Assim, na abordagem de uma vítima aparentemente inconsciente, cumpra
com os seguintes passos:
Garantir as condições de segurança:
 Olhe em redor;
 Avalie potenciais perigos;
 Crie condições de segurança.
Aproxime-se da vítima e
verifique o estado de
consciência:
 Toque, abane suavemente a
vítima;
 Chame pela vítima.
Se a vítima reagiu:
 Reavalie periodicamente e
peça ajuda se necessário.
Não obteve resposta:
 Peça ajuda, gritando (AJUDA!!! tenho uma pessoa
inconsciente).
Este “gritar por ajuda” tem como
objetivo alertar alguém que
esteja próximo, de que algo de
anormal se passa.
 Desapertar roupa e expor o tórax;
 Verificar corpos estranhos na boca (comida,
próteses dentárias soltas, secreções, …);
 Próteses fixas não remover.
Permeabilize a via aérea, efetuando a:
 Extensão da cabeça (doença);
 Elevação do maxilar inferior (trauma).
Técnica: Extensão da Cabeça e Elevação do Queixo
- Colocar a mão na testa da vítima e
cuidadosamente inclinar a cabeça desta para
trás;
- Manter dedos (polegar e indicador) livres, para
poder comprimir as narinas, caso tenha que
executar as insuflações;
- Colocar a ponta dos dedos da outra mão sob a
ponta do queixo da vitima;
- Elevar o queixo para abrir as vias aéreas.
Técnica: Extensão da Cabeça e Elevação do Queixo
VOS até 10
segundos.
Procure sinais de vida:
 V - Observe o tórax e verifique se
existem movimentos respiratórios;
 O - Verifique se ouve o som da vítima a
respirar;
 S - Verifique se sente o ar expirado
pela vítima na sua face.
 Ver
 Ouvir
 Sentir
10 segundos
Se ventilar normalmente PLS
AVALIAR A VENTILAÇÃO
Se a vítima respira
normalmente e a situação
não for traumática:
 Coloque a vítima de lado
(PLS);
 Reavalie periodicamente e
peça ajuda, ativando o
socorro (112).
Se não existir respiração espontânea ou
esta não for eficaz:
 Se estiver sozinho, ative o socorro ligando
112;
 Se acompanhado, peça para ligar 112,
para ativar o socorro.
Ao ligar 112, indique:
 O local exato;
 Descreva a situação;
 Mencione o que sabe fazer;
 Respeite as indicações dadas;
 Desligue o telefone, somente
quando o operador indicar.
Após ter ativado o socorro:
 Inicie de imediato a Reanimação
Cardiorrespiratória, efetuando 30
compressões.
Para efetuar as compressões:
 Coloque uma mão no meio do esterno;
 Sobreponha a outra mão;
 Mantenha um ritmo de 100 CT por minuto (máx 120 CT/min).
Ao efetuar as compressões:
 As mãos não devem deixar de estar em contato com o tórax;
 Comprima o tórax, de forma a que este baixe 5 cm (máx 6 cm);
 Descomprima o tórax na totalidade.
Após as 30 compressões:
 Se possui um dispositivo de proteção, faça duas insuflações.
 Não interromper as compressões por mais que 10 segundos.
Para efetuar as insuflações:
 Adapte o dispositivo de proteção à face da vítima;
 Cada insuflação deve ter uma duração de 1 segundo;
 Deve existir, entre as insuflações, um intervalo de 2 segundos,
para a expiração passiva.
Verificar a Boca
Se o tórax da vítima não se elevar durante a 1.º insuflação, efetuar as
seguintes manobras, antes de executar a 2.ª insuflação:
- Verificar a boca da vítima. Remover qualquer objeto que cause obstrução
das vias aéreas.
- Verificar se a cabeça da vítima está inclinada para trás o suficiente e que o
seu queixo está devidamente elevado.
Se não possui um dispositivo de proteção da respiração, faça somente
compressões torácicas.
Mantenha as manobras de SBV, até que:
 A vítima recupere;
 Antes de entrar em exaustão;
 Por indicação médica.
A alternativa às manobras de suporte básico de vida é a MORTE, por este
motivo inicie as manobras o mais cedo possível.
RCP efetuada por 2 ou mais Socorristas
Alternarem nas manobras de reanimação, nomeadamente nas compressões
torácicas.
Alternar com outro socorrista a cada 5 ciclos de 30 compressões / 2 insuflações;
- O 1.º socorrista reanima durante 2 minutos;
- O 2.º socorrista toma o seu lugar e reanima por mais 2 minutos. Vão alternando
sucessivamente;
- Quanto menos tempo for perdido durante
as mudanças de posição entre os socorristas,
melhor.
Técnica: Compressões Torácicas
- Ajoelhar-se ao lado da vítima;
- Colocar a base de uma mão no centro do tórax da vítima.
Técnica: Compressões Torácicas
- Colocar a base da outra mão em cima da
primeira mão;
- Entrelaçar os dedos das duas mãos. Não deve
pressionar nem as costelas da vítima, nem a
porção superior do estômago, nem a porção
inferior do esterno;
Técnica: Compressões Torácicas
- Certificar que os ombros estão diretamente acima do centro do tórax da vitima.
Com os braços esticados, exercer pressão pelo menos 5 cm (max. 6 cm)
diretamente para baixo.
- Cada vez que pressionar para baixo,
deixar que o tórax se eleve totalmente.
Isto permitirá que o sangue flua de volta
para o coração. As suas mãos devem
manter-se sempre em contacto com o
tórax, sem sair da posição inicial.
Técnica: Compressões Torácicas
Técnica: Insuflações
- Inclinar a cabeça da vitima novamente
para trás e eleve-lhe o queixo;
- Deixar ficar uma mão na testa da vítima.
Comprimir as narinas da vitima com o seu
polegar e indicador;
- Com a outra mão, manter o queixo
elevado e deixar que a boca se abra.
- Inspirar normalmente, inclinar-se para a frente e colocar a boca
completamente sobre a boca da vítima;
- Insuflar ar para dentro da boca da vítima de forma homogénea e ao mesmo
tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada insuflação dure cerca
de 1 segundo.
Técnica: Insuflações
- Manter a cabeça da vítima para trás
com elevação do queixo;
- Elevar se o tórax baixa;
- Inspirar normalmente e fazer uma 2.ª
insuflação;
- As 2 insuflações não devem durar mais
de 5 segundos.
Técnica: Insuflações

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  • 2. • Conhecer e aplicar a cadeia de sobrevivência; • Conhecer os procedimentos a aplicar no Suporte Básico de Vida.  Cadeia de sobrevivência;  Suporte Básico de Vida.
  • 3. A cadeia de sobrevivência é formada por quatro elos fundamentais:  Alerta;  Suporte Básico de Vida;  Desfibrilhação Automática Externa;  Suporte Avançado de Vida. A – Cadeia de Sobrevivência
  • 4. O alerta é efetuado pela primeira pessoa que identifica uma situação de emergência e, em Portugal, este deve ser feito através do Número Europeu de Socorro 112. No entanto, o pedido de socorro deve obedecer a algumas regras para que o socorro seja o mais eficaz possível.
  • 5. Assim sendo, deve manter a calma e informar:  O número de telefone do qual está a ligar;  O local da ocorrência;  O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);  A atuação;  A existência de eventuais riscos, por exemplo, libertação de gases, risco de incêndio, etc.
  • 6. O Suporte Básico de Vida é a execução de um conjunto de manobras que visam a manutenção da vida. Quanto mais precocemente forem iniciadas estas manobras, maior eficácia terão.
  • 7. Percentagem de sobrevivência 98% 50% 11% 1º Minuto 4º Minuto 6º Minuto
  • 8. A Desfibrilhação Automática Externa (DAE): a fibrilação ventricular é uma arritmia cardíaca mortal, que está associada à maioria das situações de paragem cardiorrespiratória. O único tratamento para esta arritmia é a desfibrilhação precoce fundamental na reanimação da vítima, utilizando-se para isso os desfibrilhadores automáticos externos.
  • 9. O Suporte Avançado de Vida consiste em manobras compostas por um conjunto de atos que são da competência de um médico. É possível levar estas manobras junto da vítima, devido à existência de veículos médicos, que permitem a deslocação de equipamento e pessoal treinado.
  • 10. Na cadeia de sobrevivência, como em qualquer corrente, a sua resistência está dependente do seu elo mais fraco. Por este motivo, todos os elos que a constituem têm uma importância crucial no salvamento de vidas.
  • 11. Algoritmo para a Paragem Cardiorrespiratória B – Suporte Básico de Vida
  • 12. A paragem cardiorrespiratória é uma interrupção brusca, inesperada e recuperável da função cardíaca e da respiração. As manobras de reanimação cardiorrespiratória são o tratamento inicial para a situação de paragem do coração e da respiração.
  • 13. Sendo a paragem cardiorrespiratória o extremo de uma situação de emergência, para ser resolvida atempadamente é fundamental:  A identificação precoce da paragem cardiorrespiratória;  Atuação imediata por todos aqueles que presenciam esta situação.
  • 14. As manobras de reanimação cardiorrespiratória consistem, fundamentalmente, em:  Repor artificialmente a respiração da vítima;  Repor artificialmente a circulação da vítima. Ou seja, substituir provisoriamente as funções do organismo até ser possível prestar tratamento médico. As manobras de Suporte Básico de Vida não tem como objetivo reanimar a vítima, mas sim mantê-la viável para ser reanimada.
  • 15. Assim, na abordagem de uma vítima aparentemente inconsciente, cumpra com os seguintes passos: Garantir as condições de segurança:  Olhe em redor;  Avalie potenciais perigos;  Crie condições de segurança.
  • 16. Aproxime-se da vítima e verifique o estado de consciência:  Toque, abane suavemente a vítima;  Chame pela vítima.
  • 17. Se a vítima reagiu:  Reavalie periodicamente e peça ajuda se necessário.
  • 18. Não obteve resposta:  Peça ajuda, gritando (AJUDA!!! tenho uma pessoa inconsciente). Este “gritar por ajuda” tem como objetivo alertar alguém que esteja próximo, de que algo de anormal se passa.
  • 19.  Desapertar roupa e expor o tórax;  Verificar corpos estranhos na boca (comida, próteses dentárias soltas, secreções, …);  Próteses fixas não remover.
  • 20. Permeabilize a via aérea, efetuando a:  Extensão da cabeça (doença);  Elevação do maxilar inferior (trauma).
  • 21. Técnica: Extensão da Cabeça e Elevação do Queixo - Colocar a mão na testa da vítima e cuidadosamente inclinar a cabeça desta para trás; - Manter dedos (polegar e indicador) livres, para poder comprimir as narinas, caso tenha que executar as insuflações; - Colocar a ponta dos dedos da outra mão sob a ponta do queixo da vitima; - Elevar o queixo para abrir as vias aéreas.
  • 22. Técnica: Extensão da Cabeça e Elevação do Queixo
  • 23. VOS até 10 segundos. Procure sinais de vida:  V - Observe o tórax e verifique se existem movimentos respiratórios;  O - Verifique se ouve o som da vítima a respirar;  S - Verifique se sente o ar expirado pela vítima na sua face.
  • 24.  Ver  Ouvir  Sentir 10 segundos Se ventilar normalmente PLS AVALIAR A VENTILAÇÃO
  • 25. Se a vítima respira normalmente e a situação não for traumática:  Coloque a vítima de lado (PLS);  Reavalie periodicamente e peça ajuda, ativando o socorro (112).
  • 26. Se não existir respiração espontânea ou esta não for eficaz:  Se estiver sozinho, ative o socorro ligando 112;  Se acompanhado, peça para ligar 112, para ativar o socorro.
  • 27. Ao ligar 112, indique:  O local exato;  Descreva a situação;  Mencione o que sabe fazer;  Respeite as indicações dadas;  Desligue o telefone, somente quando o operador indicar.
  • 28. Após ter ativado o socorro:  Inicie de imediato a Reanimação Cardiorrespiratória, efetuando 30 compressões.
  • 29. Para efetuar as compressões:  Coloque uma mão no meio do esterno;  Sobreponha a outra mão;  Mantenha um ritmo de 100 CT por minuto (máx 120 CT/min).
  • 30. Ao efetuar as compressões:  As mãos não devem deixar de estar em contato com o tórax;  Comprima o tórax, de forma a que este baixe 5 cm (máx 6 cm);  Descomprima o tórax na totalidade.
  • 31. Após as 30 compressões:  Se possui um dispositivo de proteção, faça duas insuflações.  Não interromper as compressões por mais que 10 segundos.
  • 32. Para efetuar as insuflações:  Adapte o dispositivo de proteção à face da vítima;  Cada insuflação deve ter uma duração de 1 segundo;  Deve existir, entre as insuflações, um intervalo de 2 segundos, para a expiração passiva.
  • 33. Verificar a Boca Se o tórax da vítima não se elevar durante a 1.º insuflação, efetuar as seguintes manobras, antes de executar a 2.ª insuflação: - Verificar a boca da vítima. Remover qualquer objeto que cause obstrução das vias aéreas. - Verificar se a cabeça da vítima está inclinada para trás o suficiente e que o seu queixo está devidamente elevado.
  • 34. Se não possui um dispositivo de proteção da respiração, faça somente compressões torácicas.
  • 35. Mantenha as manobras de SBV, até que:  A vítima recupere;  Antes de entrar em exaustão;  Por indicação médica. A alternativa às manobras de suporte básico de vida é a MORTE, por este motivo inicie as manobras o mais cedo possível.
  • 36.
  • 37. RCP efetuada por 2 ou mais Socorristas Alternarem nas manobras de reanimação, nomeadamente nas compressões torácicas. Alternar com outro socorrista a cada 5 ciclos de 30 compressões / 2 insuflações; - O 1.º socorrista reanima durante 2 minutos; - O 2.º socorrista toma o seu lugar e reanima por mais 2 minutos. Vão alternando sucessivamente; - Quanto menos tempo for perdido durante as mudanças de posição entre os socorristas, melhor.
  • 38. Técnica: Compressões Torácicas - Ajoelhar-se ao lado da vítima; - Colocar a base de uma mão no centro do tórax da vítima.
  • 39. Técnica: Compressões Torácicas - Colocar a base da outra mão em cima da primeira mão; - Entrelaçar os dedos das duas mãos. Não deve pressionar nem as costelas da vítima, nem a porção superior do estômago, nem a porção inferior do esterno;
  • 40. Técnica: Compressões Torácicas - Certificar que os ombros estão diretamente acima do centro do tórax da vitima. Com os braços esticados, exercer pressão pelo menos 5 cm (max. 6 cm) diretamente para baixo.
  • 41. - Cada vez que pressionar para baixo, deixar que o tórax se eleve totalmente. Isto permitirá que o sangue flua de volta para o coração. As suas mãos devem manter-se sempre em contacto com o tórax, sem sair da posição inicial. Técnica: Compressões Torácicas
  • 42. Técnica: Insuflações - Inclinar a cabeça da vitima novamente para trás e eleve-lhe o queixo; - Deixar ficar uma mão na testa da vítima. Comprimir as narinas da vitima com o seu polegar e indicador; - Com a outra mão, manter o queixo elevado e deixar que a boca se abra.
  • 43. - Inspirar normalmente, inclinar-se para a frente e colocar a boca completamente sobre a boca da vítima; - Insuflar ar para dentro da boca da vítima de forma homogénea e ao mesmo tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada insuflação dure cerca de 1 segundo. Técnica: Insuflações
  • 44. - Manter a cabeça da vítima para trás com elevação do queixo; - Elevar se o tórax baixa; - Inspirar normalmente e fazer uma 2.ª insuflação; - As 2 insuflações não devem durar mais de 5 segundos. Técnica: Insuflações