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Dr. Fernando Marques
AGENTE ETIOLÓGICO
 A Hanseníase é uma doença
infectocontagiosa causada pelo
Mycobacterium leprae (também
conhecido como bacilo de Hansen).
Essa é a primeira bactéria
relacionada à doença humana. Foi
descoberta em 1874 pelo médico
norueguês bacteriologista e
dermatologista, Armauer Hansen. O
tempo de incubação de multiplicação
do bacilo é de 10 a 16 dias e, depois
de 7 dias, somente 1% parece
permanence viável no meio
ambiente.
TRANSMISSÃO
Ocorre principalmente através das vias
aéreas superiores
Pessoa a pessoa
Contato próximo e prolongado
PERÍODO DE INCUBAÇÃO E RISCO DE
ADOECER
 O M. leprae reproduz-se, em
média, a cada 10 a 16 dias,
por divisão binária simples.
Esse fato, associado às
características imunológicas
dos doentes, confere à doença
um longo tempo de incubação,
podendo ser de 2 a 5 anos
para os paucibacilares e de 5 a
10 anos para os multibacilares.
O risco de adoecer, em relação
à população geral, é de 2 a 3
vezes entre os comunicantes
de pacientes paucibacilares e
de 5 a 10 vezes entre os
comunicantes de pacientes
multibacilares
Doente
bacilífero
sem
tratamento
Pessoas
saudáveis
90% não
adoecem
10%
adoecem
Cura
FORMA
TUBERCULÓIDE
FORMA
DIMORFA
FORMA
VIRCHOWIANA
Cura
espontânea
FORMA
INDETERMINADA
PATOGENIA
Sinais e sintomas dermatológicos
A hanseníase manifesta-se através de lesões de pele que se
apresentam com diminuição ou ausência de sensibilidade.
As lesões mais comuns são:
Manchas pigmentares ou discrômicas: resultam da ausência,
diminuição ou aumento de melanina ou depósito de outros pigmentos
ou substâncias na pele.
Placa: é lesão que se estende em superfície por vários centímetros.
Pode ser individual ou constituir aglomerado de placas.
ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE
Sinais e sintomas dermatológicos
Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com menor
evidência dos sulcos, limites imprecisos, acompanhando-se, às vezes, de
eritema discreto.
Tubérculo: designação em desuso, significava pápula ou nódulo
que evolui deixando cicatriz.
Nódulo: lesão sólida, circunscrita, elevada ou não, de 1 a 3 cm de
tamanho. É processo patológico que localiza-se na epiderme, derme e/ou
hipoderme. Pode ser lesão mais palpável que visível.
Hipoestesia,Anestesia,
raro(Hiperestesia)(Indeterminada,Tuberculoide)
Rigidez e/ou dor nas articulações as vezes só diminuição de força
muscular(Tuberculoide)
Ulceras região da planta do pés ,mãos e pés em garra (Vinchowiana)
ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE
CLASSIFICAÇÃO DE MADRI: Baseada em aspectos clínicos da doença.
Dividida em: Paucibacilar e Multibacilar
Paucibacilar
Forma Indeterminada (HI)
Não provoca lesões de
Nervos não infecta outras
pessoas
Paucibacilar
Forma Tuberculóide (HT)
Não infecta outras
pessoas
Multibacilar
Forma Dimorfa (HD)
ou Borderline
Infectante
Multibacilar
Forma Virchowiana (HV)
Infectante
CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: Classificação simplificada, baseada no
número de lesões cutâneas :
paucibacilar (PB) - até 5 lesões e/ou Baciloscopia(-)
multibacilar (MB) - >5 lesões e/ou Baciloscopia(+)
As machas geralmente saem em regiões de terminações nervosas,cotovelo,
punho e/ou face.
 A anamnese deve ser realizada conversando com o paciente sobre os sinais e
sintomas da doença e possíveis vínculos epidemiológicos.
 A pessoa deve ser ouvida com muita atenção e as dúvidas devem ser
prontamente esclarecidas, procurando-se reforçar a relação de confiança
existente entre o indivíduo e os profissionais de saúde.
 Devem ser registradas cuidadosamente no prontuário todas as informações
obtidas, pois elas serão úteis para a conclusão do diagnóstico da doença, para
o tratamento e para o acompanhamento do paciente.
 Além das questões rotineiras da anamnese, é fundamental que sejam
identificadas as seguintes questões: Alguém de seus familiares tratou ou trata
de hanseníase, alguma alteração na sua pele - manchas, placas, infiltrações,
tubérculos, nódulos, e há quanto tempo eles apareceram; possíveis alterações
de sensibilidade em alguma área do seu corpo; presença de dores nos nervos,
ou fraqueza nas mãos e nos pés e se usou algum medicamento para tais
problemas e qual o resultado.
1 - ANAMNESE
ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE
SINAIS E SINTOMAS NEUROLÓGICOS
A hanseníase manifesta-se, além de lesões na pele,
através de lesões nos nervos periféricos.
Essas lesões são decorrentes de processos inflamatórios
dos nervos periféricos (neurites) e podem ser causados
tanto pela ação do bacilo nos nervos como pela reação do
organismo ao bacilo ou por ambas. Elas manifestam-se
através de:
• dor e espessamento dos nervos periféricos;
• perda de sensibilidade nas áreas inervadas por
esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés;
•perda de força nos músculos inervados por esses nervos
principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e
inferiores.
DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE
essencialmente clinico e epidemiológico, e
O diagnostico de caso de hanseníase e
é
realizado por meio da analise da historia e das
condições de vida
dermatoneurológico
do paciente, do exame
para identificar lesões ou
áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, sensitivo,
motor e/ou autonômico. A escassez de sintomas no
inicio da doença pode contribuir para a demora e
erros no diagnostico ou para subdiagnóstico.
Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes
sinais:
a) lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade;
Hipoestesia(Diminuição de sensibilidade) e/ou Anestesia,raro Hiperestesia.
b) acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a
alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e
c) baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.
O DIAGNÓSTICO É ESSENCIALMENTE CLÍNICO
Obs: quando diagnostico(+),solicitar HIV
A suspeição diagnóstica pode ser realizada por qualquer profissional ,
mas cabe ao médico o diagnóstico da hanseníase.
2° PASSO : SOLICITAR BACILOSCOPIA DO RASPADO
DÉRMICO
O que é a baciloscopia?
Exame realizado com o objetivo de detectar bacilos no raspado
dérmico de quatro sítios (lóbulos da orelha D e E, cotovelos D e E
( ou lesão). Resultado varia de 0 a 6+.
Indentifica a quantidade de bacilos e a resposta imune do
organismo
Baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico
Em alguns casos classifica:
-Indeterminada(-)
-Tuberculoide(-)
-Dimorfa(+) ou(-)
-Virchowiana(+)
A avaliação de sensibilidade das áreas inervadas pelos nervos periféricos tem
o objetivo de verificar se existe algum comprometimento dos mesmos - um dos
sinais característicos da hanseníase.
Procedimentos:
 procure um ambiente tranquilo e confortável, com o mínimo de
interferência externa;
 explique à pessoa examinada o teste que será realizado;
 demonstre o teste numa área da pele com sensibilidade normal;
 peça-lhe que feche os olhos e os mantenha fechados;
 teste os pontos com a caneta esferográfica de ponta grossa
perpendicularmente à pele;
 volte a cada ponto duas vezes, para certificar-se da resposta;
 registre a resposta, “sim” ou “não”, em cada ponto especificamente,
de acordo com o seguinte critério:
 Sim - sente o toque: tem sensibilidade; Não - não sente o toque: não tem
sensibilidade.
2.1) Avaliação da sensibilidade dos olhos,
membros superiores e inferiores
3 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
 Hanseníase é doença infeciosa, sistêmica, com repercussão
importante nos nervos periféricos. O processo inflamatório desses
nervos (neurite) é um aspecto importante da hanseníase.
Clinicamente, a neurite pode ser silenciosa, sem
sinais ou sintomas, ou pode ser evidente, aguda,
edema,
acompanhada de dor intensa, hipersensibilidade,
perda de sensibilidade e paralisia dos músculos.
 No estágio inicial da doença, a neurite hansênica não apresenta um
dano neural demonstrável, contudo, sem tratamento adequado
frequentemente, a neurite torna-se crônica e evolui, passando a
evidenciar o comprometimento dos nervos periféricos: a perda da
capacidade de suar (anidrose), a perda de pelos (alopecia), a perda
das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil, e a paralisia muscular.
 A identificação do comprometimento neural e da eventual
incapacidade física do paciente, são importantes para a orientação
de uma prática regular de auto cuidados, pelo paciente e para que
possam ser tomadas medidas de Prevenção e Tratamento de
Incapacidades e de deformidades
Membros Superiores
Palpação do Nervo Ulnar
Membros Superiores
Percussão do Nervo Mediano
Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a
transmissão e sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados.
Condutas:
Obs: a vacina previne a contaminação da forma multibacilar.
Sem lesões de
hanseníase
Com
hanseníase
Lesão suspeita
de hanseníase
Avaliação da
cicatriz BCG
Iniciar
tratamento
Avaliação do
médico ESF ou
especialista
Crianças <1 ano de idade
com uma cicatriz de BCG
não necessitam da 2ª dose
Crianças >1 ano de idade 
esquema igual ao adulto.
7º PASSO VIGILÂNCIA DE
CONTATOS
Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde
pública do MS 2016.
CONSIDERAÇÕES:
TODOS os contatos intradomiciliares deverão ser avaliados exame
dermatoneurologico, por 2anos.
Os contatos sociais deverão ser avaliados quando houver convívio
próximo e prolongado mínimo 6meses mínimo 5pessoas que
conviveram nos últimos 5anos
Nesses casos, deverão ser montadas estratégias para não vincular a
doença ao indivíduo, evitando discriminação e possíveis penalidades.
Poderá ser feita, por exemplo, ação coletiva.
7º PASSO VIGILÂNCIA DE
CONTATOS
Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde
pública do MS 2016.
Cirurgia Membros Superiores
Nervo Ulnar Mão em Garra
Membros Inferiores
Palpação do Nervo Fíbular
Membros Inferiores
Palpação do Nervo Tibial
Membros Inferiores
Transposição de Tendão – Pé caído
Palpação de Nervos / Incapacidades
Exames Complementares
Raspado Intradérmico / Baciloscopia pelo
Ziehl- Neelsen a frio
Exames Complementares
Paciente já tratado
Infiltrado
BAAR positivo bacilos íntegros
Técnica de coleta
Exames Complementares
Bacilos tipicos (T)
e
granulosos (G)
Bacilo
s
Típico
s
Bacilos
Granuloso
s
Tratamento da Hanseníase
Rifampicina
300 mg (RFP)
Dapsona 100 mg (DDS)
Dose
supervisionada
Auto-
administrada
CARTELA
PAUCIBACILAR
Rifampicina
300 mg
(RFP)
Clofazimina 100
mg (CFZ)
Dapsona 100 mg
(DDS)
Dose
supervisionada
Auto-
administrada
Clofazimina
CARTELA MULTIBACILAR
Pode ocorrer urina avermelhada ou alaranjada, 24 a 48 h após ingestão da
Rifampicina
Existe diminuição da ação do anticoncepcional pela Rifampicina. Ofertar ao
paciente outros métodos opcionais.
Pode ocorrer cefaléia, intolerância gástrica,vômitos, anemia (Dapsona) .
Tratar com sintomáticos.
Pode ocorrer xerose (ressecamento cutâneo), alteração da coloração da pele
constipação (clofazimina). Podemos utilizar o creme de ureia 10% em mãos
e pés e/ou óleo mineral no corpo.
Exames Durante Tratamento: Hemograma completo,EAS,EPF,Glicemia
jejum,TGP,TGO,Creatinina.
Critério de Alta: Clinico no termino do tratamento 12 ou 18 meses e não há
mais lesões, as vezes pode não desaparecer as lesões dermatologicas ou
lesões de nevos depende do tempo ou gravidade das lesões .
O QUE ORIENTAR AOS PACIENTES QUANTO AOS
EFEITOS COLATERAIS DA PQT?
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Hanseníase: agente, transmissão e classificação

  • 2.
  • 3. AGENTE ETIOLÓGICO  A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae (também conhecido como bacilo de Hansen). Essa é a primeira bactéria relacionada à doença humana. Foi descoberta em 1874 pelo médico norueguês bacteriologista e dermatologista, Armauer Hansen. O tempo de incubação de multiplicação do bacilo é de 10 a 16 dias e, depois de 7 dias, somente 1% parece permanence viável no meio ambiente.
  • 4. TRANSMISSÃO Ocorre principalmente através das vias aéreas superiores Pessoa a pessoa Contato próximo e prolongado
  • 5. PERÍODO DE INCUBAÇÃO E RISCO DE ADOECER  O M. leprae reproduz-se, em média, a cada 10 a 16 dias, por divisão binária simples. Esse fato, associado às características imunológicas dos doentes, confere à doença um longo tempo de incubação, podendo ser de 2 a 5 anos para os paucibacilares e de 5 a 10 anos para os multibacilares. O risco de adoecer, em relação à população geral, é de 2 a 3 vezes entre os comunicantes de pacientes paucibacilares e de 5 a 10 vezes entre os comunicantes de pacientes multibacilares
  • 7. Sinais e sintomas dermatológicos A hanseníase manifesta-se através de lesões de pele que se apresentam com diminuição ou ausência de sensibilidade. As lesões mais comuns são: Manchas pigmentares ou discrômicas: resultam da ausência, diminuição ou aumento de melanina ou depósito de outros pigmentos ou substâncias na pele. Placa: é lesão que se estende em superfície por vários centímetros. Pode ser individual ou constituir aglomerado de placas. ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE
  • 8. Sinais e sintomas dermatológicos Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com menor evidência dos sulcos, limites imprecisos, acompanhando-se, às vezes, de eritema discreto. Tubérculo: designação em desuso, significava pápula ou nódulo que evolui deixando cicatriz. Nódulo: lesão sólida, circunscrita, elevada ou não, de 1 a 3 cm de tamanho. É processo patológico que localiza-se na epiderme, derme e/ou hipoderme. Pode ser lesão mais palpável que visível. Hipoestesia,Anestesia, raro(Hiperestesia)(Indeterminada,Tuberculoide) Rigidez e/ou dor nas articulações as vezes só diminuição de força muscular(Tuberculoide) Ulceras região da planta do pés ,mãos e pés em garra (Vinchowiana) ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DE MADRI: Baseada em aspectos clínicos da doença. Dividida em: Paucibacilar e Multibacilar Paucibacilar Forma Indeterminada (HI) Não provoca lesões de Nervos não infecta outras pessoas Paucibacilar Forma Tuberculóide (HT) Não infecta outras pessoas Multibacilar Forma Dimorfa (HD) ou Borderline Infectante Multibacilar Forma Virchowiana (HV) Infectante CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: Classificação simplificada, baseada no número de lesões cutâneas : paucibacilar (PB) - até 5 lesões e/ou Baciloscopia(-) multibacilar (MB) - >5 lesões e/ou Baciloscopia(+) As machas geralmente saem em regiões de terminações nervosas,cotovelo, punho e/ou face.
  • 10.  A anamnese deve ser realizada conversando com o paciente sobre os sinais e sintomas da doença e possíveis vínculos epidemiológicos.  A pessoa deve ser ouvida com muita atenção e as dúvidas devem ser prontamente esclarecidas, procurando-se reforçar a relação de confiança existente entre o indivíduo e os profissionais de saúde.  Devem ser registradas cuidadosamente no prontuário todas as informações obtidas, pois elas serão úteis para a conclusão do diagnóstico da doença, para o tratamento e para o acompanhamento do paciente.  Além das questões rotineiras da anamnese, é fundamental que sejam identificadas as seguintes questões: Alguém de seus familiares tratou ou trata de hanseníase, alguma alteração na sua pele - manchas, placas, infiltrações, tubérculos, nódulos, e há quanto tempo eles apareceram; possíveis alterações de sensibilidade em alguma área do seu corpo; presença de dores nos nervos, ou fraqueza nas mãos e nos pés e se usou algum medicamento para tais problemas e qual o resultado. 1 - ANAMNESE
  • 11. ASPECTOS CLÍNICOS DA HANSENÍASE SINAIS E SINTOMAS NEUROLÓGICOS A hanseníase manifesta-se, além de lesões na pele, através de lesões nos nervos periféricos. Essas lesões são decorrentes de processos inflamatórios dos nervos periféricos (neurites) e podem ser causados tanto pela ação do bacilo nos nervos como pela reação do organismo ao bacilo ou por ambas. Elas manifestam-se através de: • dor e espessamento dos nervos periféricos; • perda de sensibilidade nas áreas inervadas por esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés; •perda de força nos músculos inervados por esses nervos principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores.
  • 12. DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE essencialmente clinico e epidemiológico, e O diagnostico de caso de hanseníase e é realizado por meio da analise da historia e das condições de vida dermatoneurológico do paciente, do exame para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, sensitivo, motor e/ou autonômico. A escassez de sintomas no inicio da doença pode contribuir para a demora e erros no diagnostico ou para subdiagnóstico.
  • 13. Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais: a) lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade; Hipoestesia(Diminuição de sensibilidade) e/ou Anestesia,raro Hiperestesia. b) acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e c) baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico. O DIAGNÓSTICO É ESSENCIALMENTE CLÍNICO Obs: quando diagnostico(+),solicitar HIV A suspeição diagnóstica pode ser realizada por qualquer profissional , mas cabe ao médico o diagnóstico da hanseníase.
  • 14. 2° PASSO : SOLICITAR BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO O que é a baciloscopia? Exame realizado com o objetivo de detectar bacilos no raspado dérmico de quatro sítios (lóbulos da orelha D e E, cotovelos D e E ( ou lesão). Resultado varia de 0 a 6+. Indentifica a quantidade de bacilos e a resposta imune do organismo Baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico Em alguns casos classifica: -Indeterminada(-) -Tuberculoide(-) -Dimorfa(+) ou(-) -Virchowiana(+)
  • 15.
  • 16. A avaliação de sensibilidade das áreas inervadas pelos nervos periféricos tem o objetivo de verificar se existe algum comprometimento dos mesmos - um dos sinais característicos da hanseníase. Procedimentos:  procure um ambiente tranquilo e confortável, com o mínimo de interferência externa;  explique à pessoa examinada o teste que será realizado;  demonstre o teste numa área da pele com sensibilidade normal;  peça-lhe que feche os olhos e os mantenha fechados;  teste os pontos com a caneta esferográfica de ponta grossa perpendicularmente à pele;  volte a cada ponto duas vezes, para certificar-se da resposta;  registre a resposta, “sim” ou “não”, em cada ponto especificamente, de acordo com o seguinte critério:  Sim - sente o toque: tem sensibilidade; Não - não sente o toque: não tem sensibilidade. 2.1) Avaliação da sensibilidade dos olhos, membros superiores e inferiores
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. 3 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA  Hanseníase é doença infeciosa, sistêmica, com repercussão importante nos nervos periféricos. O processo inflamatório desses nervos (neurite) é um aspecto importante da hanseníase. Clinicamente, a neurite pode ser silenciosa, sem sinais ou sintomas, ou pode ser evidente, aguda, edema, acompanhada de dor intensa, hipersensibilidade, perda de sensibilidade e paralisia dos músculos.  No estágio inicial da doença, a neurite hansênica não apresenta um dano neural demonstrável, contudo, sem tratamento adequado frequentemente, a neurite torna-se crônica e evolui, passando a evidenciar o comprometimento dos nervos periféricos: a perda da capacidade de suar (anidrose), a perda de pelos (alopecia), a perda das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil, e a paralisia muscular.  A identificação do comprometimento neural e da eventual incapacidade física do paciente, são importantes para a orientação de uma prática regular de auto cuidados, pelo paciente e para que possam ser tomadas medidas de Prevenção e Tratamento de Incapacidades e de deformidades
  • 22.
  • 25. Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a transmissão e sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados. Condutas: Obs: a vacina previne a contaminação da forma multibacilar. Sem lesões de hanseníase Com hanseníase Lesão suspeita de hanseníase Avaliação da cicatriz BCG Iniciar tratamento Avaliação do médico ESF ou especialista Crianças <1 ano de idade com uma cicatriz de BCG não necessitam da 2ª dose Crianças >1 ano de idade  esquema igual ao adulto. 7º PASSO VIGILÂNCIA DE CONTATOS Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.
  • 26. CONSIDERAÇÕES: TODOS os contatos intradomiciliares deverão ser avaliados exame dermatoneurologico, por 2anos. Os contatos sociais deverão ser avaliados quando houver convívio próximo e prolongado mínimo 6meses mínimo 5pessoas que conviveram nos últimos 5anos Nesses casos, deverão ser montadas estratégias para não vincular a doença ao indivíduo, evitando discriminação e possíveis penalidades. Poderá ser feita, por exemplo, ação coletiva. 7º PASSO VIGILÂNCIA DE CONTATOS Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.
  • 27. Cirurgia Membros Superiores Nervo Ulnar Mão em Garra
  • 30. Membros Inferiores Transposição de Tendão – Pé caído
  • 31. Palpação de Nervos / Incapacidades
  • 32. Exames Complementares Raspado Intradérmico / Baciloscopia pelo Ziehl- Neelsen a frio
  • 33. Exames Complementares Paciente já tratado Infiltrado BAAR positivo bacilos íntegros Técnica de coleta
  • 34. Exames Complementares Bacilos tipicos (T) e granulosos (G) Bacilo s Típico s Bacilos Granuloso s
  • 36. Rifampicina 300 mg (RFP) Dapsona 100 mg (DDS) Dose supervisionada Auto- administrada CARTELA PAUCIBACILAR
  • 37. Rifampicina 300 mg (RFP) Clofazimina 100 mg (CFZ) Dapsona 100 mg (DDS) Dose supervisionada Auto- administrada Clofazimina CARTELA MULTIBACILAR
  • 38. Pode ocorrer urina avermelhada ou alaranjada, 24 a 48 h após ingestão da Rifampicina Existe diminuição da ação do anticoncepcional pela Rifampicina. Ofertar ao paciente outros métodos opcionais. Pode ocorrer cefaléia, intolerância gástrica,vômitos, anemia (Dapsona) . Tratar com sintomáticos. Pode ocorrer xerose (ressecamento cutâneo), alteração da coloração da pele constipação (clofazimina). Podemos utilizar o creme de ureia 10% em mãos e pés e/ou óleo mineral no corpo. Exames Durante Tratamento: Hemograma completo,EAS,EPF,Glicemia jejum,TGP,TGO,Creatinina. Critério de Alta: Clinico no termino do tratamento 12 ou 18 meses e não há mais lesões, as vezes pode não desaparecer as lesões dermatologicas ou lesões de nevos depende do tempo ou gravidade das lesões . O QUE ORIENTAR AOS PACIENTES QUANTO AOS EFEITOS COLATERAIS DA PQT?