SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
D136m Dal Zot, Wili.
Matemática financeira : fundamentos e aplicações
[recurso eletrônico] / Wili Dal Zot, Manuela Longoni de
Castro. – Porto Alegre : Bookman, 2015.
Editado como livro impresso em 2015.
ISBN 978-85-8260-333-8
1. Matemática financeira. I. Castro, Manuela Longoni
de. II. Título.
CDU 51
Os autores
Wili Dal Zot
É professor de Matemática Financeira do Departamento de Matemática Pura e Aplicada da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1984. É bacharel em Ciências Econômicas pela UFRGS, espe-
cialista em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mes-
tre em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) pela mesma
instituição. Atualmente, é professor convidado da FGV das disciplinas de Matemática Financeira e Finanças
Corporativas em cursos de Pós-Graduação. Tem experiência em cargos de Gerência Financeira e de Controla-
doria em empresas de setores da Indústria de Comércio e Serviços.
Manuela Longoni de Castro
É bacharel em Matemática pela UFRGS, mestre em Matemática Aplicada pela mesma universidade e Ph.D.
em Matemática pela University of New Mexico (Estados Unidos). É professora adjunta da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul desde 2006, ministrando a disciplina de Matemática Financeira desde 2007.
Tem experiência na área de Matemática Aplicada, atuando nas áreas de Equações Diferenciais Parciais, Aná-
lise Numérica e Ecologia Matemática.
CAPÍTULO 10
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
10.1 Introdução
CONCEITO 10.1 Análise de investimentos “[…] é o estudo dos fluxos de caixa – de-
sembolsos de capital (saídas de caixa) e retornos de investimentos (entradas de caixa)
– de um projeto para avaliar sua viabilidade econômica. A viabilidade econômica de um
investimento exige a recuperação do capital (retorno do investimento) e a sua remunera-
ção (retorno sobre o investimento).”(REBELATTO, 2004, p. 212)
A análise de investimentos pode ser considerada como um conjunto de critérios que as
empresas utilizam na tomada de decisão ao realizar investimentos visando, principalmente,
à reposição de ativos existentes (em especial instalações e equipamentos), ao lançamento de
novos produtos e à redução de custos. O processo consiste em decidir se um projeto vale a
pena (se o retorno sobre o investimento é mais interessante que aplicações no mercado finan-
ceiro) ou optar por um entre vários projetos de investimento alternativos.
Segundo Casarotto,
O desempenho de uma ampla classe de investimentos pode ser medido em termos
monetários e, neste caso, utilizam-se técnicas de engenharia econômica fundamenta-
das na ciência chamada Matemátiva Financeira, que, por sua vez, descreve as rela-
ções do binômio tempo e dinheiro, posto que “Tempo é Dinheiro”, como assegura a
conhecida máxima. (CASAROTTO FILHO; KOPITTKE, 2000, p. 13)
A primeira publicação sobre a aplicação de critérios econômicos em decisões de investi-
mentos que se tem conhecimento é A Teoria Econômica da Localização dos Caminhos de Ferro, de
Arthur Mellen Wellington (WELLINGTON, 1887). O livro tinha como subtítulo “uma análise
das condições de controlar os custos das estradas de ferro, permitindo o uso mais criterioso
do capital”.
Wellington é considerado o pai do tema da economia da engenharia, que é a análise
das consequências econômicas das decisões de engenharia. A importância de seu estudo é
evidenciada pela sua inclusão no exame de Fundamentos de Engenharia para a certificação
de um engenheiro.
O estudo se apoia principalmente na transformação das consequências das decisões de
engenharia para quantias monetárias e de comparação de quantidades em épocas diferentes,
com base em juros compostos.
110 Matemática Financeira
10.2 Princípios de análise de investimentos
Deve-se ao professor Eugene L. Grant o estabelecimento dos princípios que norteiam até hoje
as técnicas de análise de investimentos. Em sua publicação Princípios da engenharia econômica
(GRANT; IRESON; LEAVENWORTH, 1990), editado pela primeira vez em 1930, destacam-se
os seguintes princípios:
• Não existe decisão a ser tomada se houver apenas uma alternativa
• Só podem ser comparadas alternativas homogêneas
• Apenas diferenças entre as alternativas devem ser consideradas
• Os critérios de decisão devem reconhecer o valor do dinheiro no tempo
• Devem ser considerados os problemas de racionamento de capital
• Devem ser consideradas as incertezas em relação às previsões
10.3 Limites da abordagem de análise de investimentos na
Matemática Financeira
Ao contextualizar a análise de investimentos, inicialmente e, ainda hoje, também conhecida
por engenharia econômica ou orçamento de capital, vimos que seus principais métodos se
baseiam na Matemática Financeira. Assim, neste tópico da disciplina, temos como objetivo o
estudo da base matemática dos métodos da análise de investimentos, deixando para outras
disciplinas como Projetos (cursos de Economia), Engenharia Econômica (cursos de Enge-
nharia) ou Administração Financeira (cursos de Administração) a complementação de itens
como:
• Elaboração do fluxo de caixa com base em projeções econômico-financeiras
• Exame cuidadoso das despesas que entram no fluxo de caixa e outras que não entram
(como variações nas necessidades de capital de giro, depreciação, provisões, custos, etc.)
• Impacto do risco e incerteza na análise
• Metodologias envolvendo diversos cenários e considerações sobre métodos probabilísticos
O aluno que desejar se aprofundar nessa matéria poderá consultar obras de autores
como Gitman (2004), Ross et al. (2013), Bierman Jr.; Schmidt (2007) e Brealey; Myers; Allen
(2008).
10.4 Conceitos básicos
É comum considerar investimento como qualquer aplicação financeira com alguma expec-
tativa de ganho futuro (juros ou lucros). Em Economia, entretanto, costuma-se conceituar
investimento como o gasto em bens que representem aumento da capacidade produtiva da
economia, isto é, a capacidade de gerar rendas futuras (VASCONCELLOS, 2009, p. 208). Nor-
malmente está associado a gastos com bens de capital ou a estoques. Nessa abordagem, o
investimento tem por objetivo o aumento da produção de bens ou serviços, rendendo lucro,
e distinguindo-se, no enfoque econômico, das aplicações financeiras, que apoiam a produção
apenas de forma indireta, as quais rendem juros.
Capítulo 10 Análise de investimentos 111
10.4.1 Taxa interna de retorno – TIR
Assim como juros são a renda de uma aplicação financeira e a taxa de juros é a medida re-
lativa de sua grandeza, o lucro ou retorno é a renda de um investimento e a taxa interna de
retorno é a medida relativa da grandeza do retorno.
CONCEITO 10.2 A taxa interna de retorno (IRR – internal rate of return) é tal que satisfaz
a equação:
TIR TIR TIR TIR
onde, geralmente, R0 corresponde ao valor do investimento e é apresentado com valor
negativo (saída de caixa), semelhantemente a um fluxo de caixa de uma aplicação finan-
ceira onde R0 corresponderia ao principal, e os demais valores como saldos líquidos entre
receitas, custos e despesas, geralmente positivos.
Como visto na equação acima, não é possível colocar em evidência a variável tir: trata-se
de um problema de encontrar a raiz, ou raízes, de um polinônio de grau n. Soluções para
problemas desse tipo são tratadas na disciplina de Cálculo Numérico e facilitadas pelo uso
de recursos de cálculo pré-programados existentes nas calculadoras financeiras (recursos de
fluxo de caixa – cash-flow).
10.4.2 Taxa mínima de atratividade – TMA
A taxa mínima de atratividade (hurdle rate) é uma taxa que as empresas tomam como refe-
rência para orientação quanto aos seus investimentos.
CONCEITO 10.3 Em geral as empresas escolhem como taxa mínima de atratividade a
taxa de juros de uma aplicação financeira que fariam caso os projetos de investimentos
em estudo não fossem realizados. “Um dos conceitos mais importantes ... é o conceito
do custo médio ponderado de capital e pode ser interpretado como o retorno exigido da
empresa.”(ROSS et. al., 2013, p. 460) “Para melhor direcionar a escolha da TMA, ela deve
ser função de, pelo menos, custo de capital (aqui entendido como custo das fontes de fi-
nanciamento de terceiros) e custo de oportunidade (aqui entendido como o custo de não
se optar por aplicações alternativas dos recursos do acionista).”(REBELATTO, 2004, p. 212)
Nos problemas de Matemática Financeira, a TMA será uma informação dada, deixando sua
determinação para outras disciplinas, especialmente para a Administração Financeira.
10.4.3 Valor presente líquido – VPL
CONCEITO 10.4 O valor presente líquido (net present value – NPV) é o valor atual de
um fluxo de caixa na data focal zero, considerando-se todas as suas entradas (receitas) e
saídas (investimentos, custos e despesas) e utilizando, como taxa de juros, a taxa mínima
de atratividade – TMA:
TMA TMA TMA TMA
onde, da mesma forma que a taxa interna de retorno, R0 corresponde ao valor do investimento
e é apresentado com valor negativo (saída de caixa), semelhantemente a um fluxo de caixa de
112 Matemática Financeira
uma aplicaçào financeira onde R0 corresponde ao principal, e os demais valores como saldos
líquidos entre receitas, custos e despesas, geralmente são positivos.
10.4.4 Payback
CONCEITO 10.5 Payback, também conhecido como prazo de retorno do capital investi-
do, é o período de tempo necessário para que os fluxos de caixa positivos sejam suficien-
tes para igualar o valor do investimento.
O payback de um projeto é uma medida de rapidez com que os fluxos de caixa gerados por
esse projeto cobrem o investimento inicial. Intuitivamente, projetos que cobrem seus investi-
mentos mais cedo podem ser considerados mais atraentes. Além disso, projetos que retornam
seus investimentos mais cedo são projetos menos arriscados (DAMODARAN, 2004, p. 256).
10.4.5 Viabilidade econômica
CONCEITO 10.6 Dizemos que um projeto de investimentos tem viabilidade econômica
quando conseguimos demonstrar, através de um dos métodos da análise de investimen-
tos, que o projeto agrega mais valor à empresa do que outras oportunidades (em geral do
mercado financeiro) de igual risco ao projeto.
10.4.6 Viabilidade financeira
CONCEITO 10.7 Por outro lado, quando existe disponibilidade de recursos de capital
(próprios ou de terceiros), a custos compatíveis (empresa e mercado) para investir, dize-
mos que o projeto tem viabilidade financeira.
10.5 Principais técnicas de análise de investimentos
Nesta disciplina, são abordadas as seguintes técnicas de análise de investimentos:
• Método do valor presente líquido (VPL)
• Método da taxa interna de retorno (TIR)
• Método do valor presente líquido anualizado (VPLA)
• Método do prazo de retorno (payback simples)
Os três primeiros são denominados métodos de fluxo de caixa descontado.
10.5.1 Enfoques para a decisão
Há dois enfoques básicos para a decisão de orçamento de capital (análise de investimento),
segundo Gitman (2004, pp. 306):
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEIS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEISSEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEIS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEISeducacaodetodos
 
A musica na educacao infantil 02
A musica na educacao infantil 02A musica na educacao infantil 02
A musica na educacao infantil 02Elvis Live
 
Vinicius de Moraes: Biografia
Vinicius de Moraes: Biografia Vinicius de Moraes: Biografia
Vinicius de Moraes: Biografia Fernando Pereira
 
O projeto “As maravilhas do Poema de Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.
O projeto “As maravilhas do Poema de  Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.O projeto “As maravilhas do Poema de  Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.
O projeto “As maravilhas do Poema de Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.Necy
 
Sequência didática meio ambiente nível i
Sequência didática meio ambiente  nível iSequência didática meio ambiente  nível i
Sequência didática meio ambiente nível ijosivaldopassos
 
Dinâmica de apresentação professor e alunos
Dinâmica de apresentação   professor e alunosDinâmica de apresentação   professor e alunos
Dinâmica de apresentação professor e alunosFabiola Oliveira
 
Descritores de Língua Portuguesa 5º Ano
Descritores de Língua Portuguesa 5º AnoDescritores de Língua Portuguesa 5º Ano
Descritores de Língua Portuguesa 5º AnoProf Barbosa
 
As atividades pré numéricas e a construção do conceito de número pel...
As  atividades  pré numéricas  e  a  construção  do  conceito  de número  pel...As  atividades  pré numéricas  e  a  construção  do  conceito  de número  pel...
As atividades pré numéricas e a construção do conceito de número pel...Edeil Reis do Espírito Santo
 
Lista material 6º ano fundamental
Lista material   6º ano fundamentalLista material   6º ano fundamental
Lista material 6º ano fundamentalsesimangal
 
Elementos da natureza369
Elementos da natureza369Elementos da natureza369
Elementos da natureza369Hayana Oliveira
 
Sequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaSequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaUyaraPortugal
 
A história da família pontuação
A história da família pontuaçãoA história da família pontuação
A história da família pontuaçãoines lopes
 
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc cam...
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc  cam...Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc  cam...
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc cam...Atividades Diversas Cláudia
 

Mais procurados (20)

D10 (5º ano l.p.)
D10 (5º ano   l.p.)D10 (5º ano   l.p.)
D10 (5º ano l.p.)
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEIS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEISSEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEIS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - ALIMENTOS SAUDÁVEIS
 
Tics na Educação
Tics na EducaçãoTics na Educação
Tics na Educação
 
Provas operatórias de piaget
Provas operatórias de piagetProvas operatórias de piaget
Provas operatórias de piaget
 
A musica na educacao infantil 02
A musica na educacao infantil 02A musica na educacao infantil 02
A musica na educacao infantil 02
 
Vinicius de Moraes: Biografia
Vinicius de Moraes: Biografia Vinicius de Moraes: Biografia
Vinicius de Moraes: Biografia
 
O projeto “As maravilhas do Poema de Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.
O projeto “As maravilhas do Poema de  Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.O projeto “As maravilhas do Poema de  Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.
O projeto “As maravilhas do Poema de Literatura de Cordel”, 2º EJA, Ens. Médio.
 
Sequência didática meio ambiente nível i
Sequência didática meio ambiente  nível iSequência didática meio ambiente  nível i
Sequência didática meio ambiente nível i
 
Dinâmica de apresentação professor e alunos
Dinâmica de apresentação   professor e alunosDinâmica de apresentação   professor e alunos
Dinâmica de apresentação professor e alunos
 
Descritores de Língua Portuguesa 5º Ano
Descritores de Língua Portuguesa 5º AnoDescritores de Língua Portuguesa 5º Ano
Descritores de Língua Portuguesa 5º Ano
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
As atividades pré numéricas e a construção do conceito de número pel...
As  atividades  pré numéricas  e  a  construção  do  conceito  de número  pel...As  atividades  pré numéricas  e  a  construção  do  conceito  de número  pel...
As atividades pré numéricas e a construção do conceito de número pel...
 
Carta do leitor
Carta do leitorCarta do leitor
Carta do leitor
 
A bula de remédio
A bula de remédioA bula de remédio
A bula de remédio
 
Lista material 6º ano fundamental
Lista material   6º ano fundamentalLista material   6º ano fundamental
Lista material 6º ano fundamental
 
Elementos da natureza369
Elementos da natureza369Elementos da natureza369
Elementos da natureza369
 
SLIDES – TIRINHAS.
SLIDES – TIRINHAS.SLIDES – TIRINHAS.
SLIDES – TIRINHAS.
 
Sequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaSequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historia
 
A história da família pontuação
A história da família pontuaçãoA história da família pontuação
A história da família pontuação
 
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc cam...
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc  cam...Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc  cam...
Plano de aula interdisciplinar lingua portuguesa e ensino religioso bncc cam...
 

Semelhante a Modulo I - Livro Análise de investimentos I.pdf

Matematica financeira e engenharia economica roberta torres
Matematica financeira e engenharia economica roberta torresMatematica financeira e engenharia economica roberta torres
Matematica financeira e engenharia economica roberta torresRenan Pinheiro
 
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencial
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade GerencialOpções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencial
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencialkleber.torres
 
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998ISEL
 
Analise do risco em projetos de investimentos todo de 20 monte carlo
Analise do risco em projetos de investimentos   todo de 20 monte carloAnalise do risco em projetos de investimentos   todo de 20 monte carlo
Analise do risco em projetos de investimentos todo de 20 monte carloAntônio Pedrosa
 
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptx
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptxAULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptx
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptxssuser45d733
 
Valoração de Tecnologias
Valoração de TecnologiasValoração de Tecnologias
Valoração de Tecnologiaspablovml
 
Gestão financeira
Gestão financeiraGestão financeira
Gestão financeiraStudiesfree
 
Análise_do_investimento_indicadores_diversos
Análise_do_investimento_indicadores_diversosAnálise_do_investimento_indicadores_diversos
Análise_do_investimento_indicadores_diversosJordanio Silva Santos
 
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdf
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdfAmbito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdf
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdfmonicapacouto
 
Engenharia de Produção
Engenharia de ProduçãoEngenharia de Produção
Engenharia de ProduçãoLeandro Martins
 
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosAnalise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosjustojoseroberts
 
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdf
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdfFINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdf
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdfAlineMorais185172
 
Gestão financeira introdução e matemática financeira - juros simples e comp...
Gestão financeira   introdução e matemática financeira - juros simples e comp...Gestão financeira   introdução e matemática financeira - juros simples e comp...
Gestão financeira introdução e matemática financeira - juros simples e comp...Ueliton da Costa Leonidio
 
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_textoLink Linkado
 

Semelhante a Modulo I - Livro Análise de investimentos I.pdf (20)

Matematica financeira e engenharia economica roberta torres
Matematica financeira e engenharia economica roberta torresMatematica financeira e engenharia economica roberta torres
Matematica financeira e engenharia economica roberta torres
 
Apostila mqaa
Apostila mqaaApostila mqaa
Apostila mqaa
 
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencial
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade GerencialOpções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencial
Opções Reias - Captando O Valor da Flexibilidade Gerencial
 
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998
Analisederiscodaavaliacaodeprojetos fama brunisiqueira-1998
 
Analise do risco em projetos de investimentos todo de 20 monte carlo
Analise do risco em projetos de investimentos   todo de 20 monte carloAnalise do risco em projetos de investimentos   todo de 20 monte carlo
Analise do risco em projetos de investimentos todo de 20 monte carlo
 
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptx
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptxAULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptx
AULA 1_Apresentação da disciplina_Análise de Investimentos.pptx
 
Analise de viabilidade de investimento
Analise de viabilidade de investimentoAnalise de viabilidade de investimento
Analise de viabilidade de investimento
 
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando BuenoAvaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
 
Valoração de Tecnologias
Valoração de TecnologiasValoração de Tecnologias
Valoração de Tecnologias
 
Gestão financeira
Gestão financeiraGestão financeira
Gestão financeira
 
Gestão financeira
Gestão financeiraGestão financeira
Gestão financeira
 
Análise_do_investimento_indicadores_diversos
Análise_do_investimento_indicadores_diversosAnálise_do_investimento_indicadores_diversos
Análise_do_investimento_indicadores_diversos
 
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdf
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdfAmbito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdf
Ambito AnaliseInvestimentosAnálise de investimentos.pdf
 
aula de investimentos.ppt
aula de investimentos.pptaula de investimentos.ppt
aula de investimentos.ppt
 
Engenharia de Produção
Engenharia de ProduçãoEngenharia de Produção
Engenharia de Produção
 
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosAnalise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
 
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdf
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdfFINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdf
FINACEIRA RISCO E RETORNO LOZANOppt.pdf
 
FI-TI- aula 7
FI-TI- aula 7FI-TI- aula 7
FI-TI- aula 7
 
Gestão financeira introdução e matemática financeira - juros simples e comp...
Gestão financeira   introdução e matemática financeira - juros simples e comp...Gestão financeira   introdução e matemática financeira - juros simples e comp...
Gestão financeira introdução e matemática financeira - juros simples e comp...
 
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto
000687 57be425c93722 an_lise_de_projetos_apostila_texto
 

Último

Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfVivianeVivicka
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaGabrielPasquinelli1
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdfInsttLcioEvangelista
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 

Último (20)

Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 

Modulo I - Livro Análise de investimentos I.pdf

  • 1.
  • 2. Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 D136m Dal Zot, Wili. Matemática financeira : fundamentos e aplicações [recurso eletrônico] / Wili Dal Zot, Manuela Longoni de Castro. – Porto Alegre : Bookman, 2015. Editado como livro impresso em 2015. ISBN 978-85-8260-333-8 1. Matemática financeira. I. Castro, Manuela Longoni de. II. Título. CDU 51 Os autores Wili Dal Zot É professor de Matemática Financeira do Departamento de Matemática Pura e Aplicada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1984. É bacharel em Ciências Econômicas pela UFRGS, espe- cialista em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mes- tre em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) pela mesma instituição. Atualmente, é professor convidado da FGV das disciplinas de Matemática Financeira e Finanças Corporativas em cursos de Pós-Graduação. Tem experiência em cargos de Gerência Financeira e de Controla- doria em empresas de setores da Indústria de Comércio e Serviços. Manuela Longoni de Castro É bacharel em Matemática pela UFRGS, mestre em Matemática Aplicada pela mesma universidade e Ph.D. em Matemática pela University of New Mexico (Estados Unidos). É professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desde 2006, ministrando a disciplina de Matemática Financeira desde 2007. Tem experiência na área de Matemática Aplicada, atuando nas áreas de Equações Diferenciais Parciais, Aná- lise Numérica e Ecologia Matemática.
  • 3. CAPÍTULO 10 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 10.1 Introdução CONCEITO 10.1 Análise de investimentos “[…] é o estudo dos fluxos de caixa – de- sembolsos de capital (saídas de caixa) e retornos de investimentos (entradas de caixa) – de um projeto para avaliar sua viabilidade econômica. A viabilidade econômica de um investimento exige a recuperação do capital (retorno do investimento) e a sua remunera- ção (retorno sobre o investimento).”(REBELATTO, 2004, p. 212) A análise de investimentos pode ser considerada como um conjunto de critérios que as empresas utilizam na tomada de decisão ao realizar investimentos visando, principalmente, à reposição de ativos existentes (em especial instalações e equipamentos), ao lançamento de novos produtos e à redução de custos. O processo consiste em decidir se um projeto vale a pena (se o retorno sobre o investimento é mais interessante que aplicações no mercado finan- ceiro) ou optar por um entre vários projetos de investimento alternativos. Segundo Casarotto, O desempenho de uma ampla classe de investimentos pode ser medido em termos monetários e, neste caso, utilizam-se técnicas de engenharia econômica fundamenta- das na ciência chamada Matemátiva Financeira, que, por sua vez, descreve as rela- ções do binômio tempo e dinheiro, posto que “Tempo é Dinheiro”, como assegura a conhecida máxima. (CASAROTTO FILHO; KOPITTKE, 2000, p. 13) A primeira publicação sobre a aplicação de critérios econômicos em decisões de investi- mentos que se tem conhecimento é A Teoria Econômica da Localização dos Caminhos de Ferro, de Arthur Mellen Wellington (WELLINGTON, 1887). O livro tinha como subtítulo “uma análise das condições de controlar os custos das estradas de ferro, permitindo o uso mais criterioso do capital”. Wellington é considerado o pai do tema da economia da engenharia, que é a análise das consequências econômicas das decisões de engenharia. A importância de seu estudo é evidenciada pela sua inclusão no exame de Fundamentos de Engenharia para a certificação de um engenheiro. O estudo se apoia principalmente na transformação das consequências das decisões de engenharia para quantias monetárias e de comparação de quantidades em épocas diferentes, com base em juros compostos.
  • 4. 110 Matemática Financeira 10.2 Princípios de análise de investimentos Deve-se ao professor Eugene L. Grant o estabelecimento dos princípios que norteiam até hoje as técnicas de análise de investimentos. Em sua publicação Princípios da engenharia econômica (GRANT; IRESON; LEAVENWORTH, 1990), editado pela primeira vez em 1930, destacam-se os seguintes princípios: • Não existe decisão a ser tomada se houver apenas uma alternativa • Só podem ser comparadas alternativas homogêneas • Apenas diferenças entre as alternativas devem ser consideradas • Os critérios de decisão devem reconhecer o valor do dinheiro no tempo • Devem ser considerados os problemas de racionamento de capital • Devem ser consideradas as incertezas em relação às previsões 10.3 Limites da abordagem de análise de investimentos na Matemática Financeira Ao contextualizar a análise de investimentos, inicialmente e, ainda hoje, também conhecida por engenharia econômica ou orçamento de capital, vimos que seus principais métodos se baseiam na Matemática Financeira. Assim, neste tópico da disciplina, temos como objetivo o estudo da base matemática dos métodos da análise de investimentos, deixando para outras disciplinas como Projetos (cursos de Economia), Engenharia Econômica (cursos de Enge- nharia) ou Administração Financeira (cursos de Administração) a complementação de itens como: • Elaboração do fluxo de caixa com base em projeções econômico-financeiras • Exame cuidadoso das despesas que entram no fluxo de caixa e outras que não entram (como variações nas necessidades de capital de giro, depreciação, provisões, custos, etc.) • Impacto do risco e incerteza na análise • Metodologias envolvendo diversos cenários e considerações sobre métodos probabilísticos O aluno que desejar se aprofundar nessa matéria poderá consultar obras de autores como Gitman (2004), Ross et al. (2013), Bierman Jr.; Schmidt (2007) e Brealey; Myers; Allen (2008). 10.4 Conceitos básicos É comum considerar investimento como qualquer aplicação financeira com alguma expec- tativa de ganho futuro (juros ou lucros). Em Economia, entretanto, costuma-se conceituar investimento como o gasto em bens que representem aumento da capacidade produtiva da economia, isto é, a capacidade de gerar rendas futuras (VASCONCELLOS, 2009, p. 208). Nor- malmente está associado a gastos com bens de capital ou a estoques. Nessa abordagem, o investimento tem por objetivo o aumento da produção de bens ou serviços, rendendo lucro, e distinguindo-se, no enfoque econômico, das aplicações financeiras, que apoiam a produção apenas de forma indireta, as quais rendem juros.
  • 5. Capítulo 10 Análise de investimentos 111 10.4.1 Taxa interna de retorno – TIR Assim como juros são a renda de uma aplicação financeira e a taxa de juros é a medida re- lativa de sua grandeza, o lucro ou retorno é a renda de um investimento e a taxa interna de retorno é a medida relativa da grandeza do retorno. CONCEITO 10.2 A taxa interna de retorno (IRR – internal rate of return) é tal que satisfaz a equação: TIR TIR TIR TIR onde, geralmente, R0 corresponde ao valor do investimento e é apresentado com valor negativo (saída de caixa), semelhantemente a um fluxo de caixa de uma aplicação finan- ceira onde R0 corresponderia ao principal, e os demais valores como saldos líquidos entre receitas, custos e despesas, geralmente positivos. Como visto na equação acima, não é possível colocar em evidência a variável tir: trata-se de um problema de encontrar a raiz, ou raízes, de um polinônio de grau n. Soluções para problemas desse tipo são tratadas na disciplina de Cálculo Numérico e facilitadas pelo uso de recursos de cálculo pré-programados existentes nas calculadoras financeiras (recursos de fluxo de caixa – cash-flow). 10.4.2 Taxa mínima de atratividade – TMA A taxa mínima de atratividade (hurdle rate) é uma taxa que as empresas tomam como refe- rência para orientação quanto aos seus investimentos. CONCEITO 10.3 Em geral as empresas escolhem como taxa mínima de atratividade a taxa de juros de uma aplicação financeira que fariam caso os projetos de investimentos em estudo não fossem realizados. “Um dos conceitos mais importantes ... é o conceito do custo médio ponderado de capital e pode ser interpretado como o retorno exigido da empresa.”(ROSS et. al., 2013, p. 460) “Para melhor direcionar a escolha da TMA, ela deve ser função de, pelo menos, custo de capital (aqui entendido como custo das fontes de fi- nanciamento de terceiros) e custo de oportunidade (aqui entendido como o custo de não se optar por aplicações alternativas dos recursos do acionista).”(REBELATTO, 2004, p. 212) Nos problemas de Matemática Financeira, a TMA será uma informação dada, deixando sua determinação para outras disciplinas, especialmente para a Administração Financeira. 10.4.3 Valor presente líquido – VPL CONCEITO 10.4 O valor presente líquido (net present value – NPV) é o valor atual de um fluxo de caixa na data focal zero, considerando-se todas as suas entradas (receitas) e saídas (investimentos, custos e despesas) e utilizando, como taxa de juros, a taxa mínima de atratividade – TMA: TMA TMA TMA TMA onde, da mesma forma que a taxa interna de retorno, R0 corresponde ao valor do investimento e é apresentado com valor negativo (saída de caixa), semelhantemente a um fluxo de caixa de
  • 6. 112 Matemática Financeira uma aplicaçào financeira onde R0 corresponde ao principal, e os demais valores como saldos líquidos entre receitas, custos e despesas, geralmente são positivos. 10.4.4 Payback CONCEITO 10.5 Payback, também conhecido como prazo de retorno do capital investi- do, é o período de tempo necessário para que os fluxos de caixa positivos sejam suficien- tes para igualar o valor do investimento. O payback de um projeto é uma medida de rapidez com que os fluxos de caixa gerados por esse projeto cobrem o investimento inicial. Intuitivamente, projetos que cobrem seus investi- mentos mais cedo podem ser considerados mais atraentes. Além disso, projetos que retornam seus investimentos mais cedo são projetos menos arriscados (DAMODARAN, 2004, p. 256). 10.4.5 Viabilidade econômica CONCEITO 10.6 Dizemos que um projeto de investimentos tem viabilidade econômica quando conseguimos demonstrar, através de um dos métodos da análise de investimen- tos, que o projeto agrega mais valor à empresa do que outras oportunidades (em geral do mercado financeiro) de igual risco ao projeto. 10.4.6 Viabilidade financeira CONCEITO 10.7 Por outro lado, quando existe disponibilidade de recursos de capital (próprios ou de terceiros), a custos compatíveis (empresa e mercado) para investir, dize- mos que o projeto tem viabilidade financeira. 10.5 Principais técnicas de análise de investimentos Nesta disciplina, são abordadas as seguintes técnicas de análise de investimentos: • Método do valor presente líquido (VPL) • Método da taxa interna de retorno (TIR) • Método do valor presente líquido anualizado (VPLA) • Método do prazo de retorno (payback simples) Os três primeiros são denominados métodos de fluxo de caixa descontado. 10.5.1 Enfoques para a decisão Há dois enfoques básicos para a decisão de orçamento de capital (análise de investimento), segundo Gitman (2004, pp. 306):
  • 7. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.