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AULA 1: Apresentação da disciplina:
Análise de Investimentos
Prof. Msc. Josael Lima
Economista (UFS), Mestre em Desenvolvimento e
Meio Ambiente (UFC) e Doutorando em Ciências
Sociais (UFRN)
Universidade Regional do Cariri
Centro de Estudos Sociais
Aplicados
Departamento de Economia
Curso de Economia
Possibilitar o conhecimento
teórico e técnico das principais
técnicas de análise de
investimento.
Ementário:
Conceitos Básicos.
Métodos de Análise de Investimento.
Substituição de Equipamentos.
A Depreciação e o Imposto de Renda.
Análise de riscos ou incertezas.
Custo Médio Ponderado de Capital
(WACC).
Noções de mercado de capitais.
Conteúdo Programático:
1. Conceitos iniciais de investimento
2. Inflação e índices econômicos
3. Fluxos de caixa especiais:
4. Pagamentos antecipados e diferidos;
5. Pagamentos perpétuos;
6. Amortização de empréstimos.
7. Sistema de amortização francês.
8. Sistema Price.
9. Sistema de Amortização Constante.
10. Sistema Americano.
11. Sistema Misto.
12. Engenharia econômica: 13. Payback; 14. Valor
presente líquido
15. Taxa interna de retorno; 16. Comparação de
alternativas de investimento; 17; Recuperação do investimento
com valor residual.
18. Depreciação e imposto de renda.
Bibliografia básica:
OLIVO, R. L. F. Análise de investimentos. São Paulo:
Alínea, 2008.
VIRGILLITO, S. B. Matemática financeira e análise de
investimentos. 2 ed. São Paulo: Edicon, 2008.
Bibliografia complementar:
FILHO, Nelson Casaroto. Análise de Investimento, São
Paulo, Vertie, 5ª Ed., 1992
FLEISCHER, Gerald A .Teoria da Aplicação Capital.
São Paulo, Edgard Blucher, 1973.
FRANCISCO, Valter de. Matemática Financeira. São
Paulo, Atlas, 5ª Ed. 1985.
OLIVEIRA, José Aberto Nascimento de. Engenharia
Econômica. São Paulo, McGraw – Hill do Brasil, 1982.
 A escassez dos recursos f rente às necessidades
ilimitadas faz com que cada vez mais se procure
otimizar sua utilização.
 A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS permite que se
racionalize a utilização dos recursos de capital. E para a
solução de um problema de análise de investimentos,
dentro da complexidade do mundo atual, é necessário o
conhecimento de técnicas especiais estudadas em uma
disciplina normalmente conhecida por ENGENHARIA
ECONÔMICA. De acordo com as contingências ligadas
aos investimentos, a avaliação envolverá desde critérios
puramente monetários (situação mais simples) até
critérios de mensuração mais complexa, como
vantagens estratégicas ou impacto ambiental.
O desempenho de uma ampla classe de
investimentos pode ser medido em termos
monetários e, neste caso, utilizam-se técnicas de
engenharia econômica fundamentadas na ciência
chamada MATEMÁTICA FINANCEIRA que, por
sua vez, descreve as relações do binômio tempo e
dinheiro.
A Engenharia Econômica também permite à
análise de problemas mais complexos, que
envolvem situações de risco e incerteza e mesmo
decisões que abordam aspectos qualitativos como
a coerência estratégica do investimento. Nestes
casos, a engenharia econômica, associada à
matemática financeira a outras matérias, como
probabilidade, simulação ou técnicas de análise
Podemos ainda definir a Engenharia Econômica como
um conjunto de técnicas que permitem a comparação,
de forma científica, entre os resultados de tomadas de
decisão referentes a alternativas diferentes. Nesta
comparação, as diferenças que marcam as alternativas
devem ser expressas tanto quanto possível em termos
quantitativos. A alternativa mais econômica deve ser
sempre escolhida após a verificação de que todas as
variáveis que influem no sistema foram estudadas. O
número e as características dessas alternativas podem
variar de problema para problema, ou, melhor
dizendo, para cada tipo de tomada de decisão.
Exemplos típicos de Engenharia Econômica
são:
Ø Efetuar o transporte de materiais
manualmente ou comprar uma correia
transportadora?
Ø Construir uma rede de abastecimento de
água com tubos de menor ou maior
diâmetro?
Ø Comprar um veículo a prazo ou a vista?
Ø Aplicar o dinheiro em ações ou em Renda
Fixa?
Ø Comprar ou alugar uma máquina?
Ø Quando trocar a frota de veículos?
Ø Lançar o produto A ou o produto B?
Em resumo:
Os problemas de ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS são solucionados
por técnicas de ENGENHARIA
ECONÔMICA, fundamentadas na
ciência exata MATEMÁTICA
FINANCEIRA e outras disciplinas de
apoio.
Quando falamos de operações de Investimento ou
Financiamento financeiro temos
várias situações que temos que levar em conta para
uma melhor escolha e alternativas.
Como taxa de atratividade (TMA), ponto de
equilíbrio (PE), taxa de rentabilidade, e desejamos
saber a taxa real de juros da operação, para poder
tomar uma decisão.
Existem dois importantes objetos ferramentas
matemáticas que são utilizadas na análise da
operação financeira de Investimento ou
Financiamento: Valor Presente Líquido e Taxa Interna
de Retorno (TIR).
Neste trabalho procurei fazer uma analise destas
ferramentas, com ferramentas simples temos
resultados satisfatórios. Mas temos outras
1 Teoria: 1 .1 Elementos de matemática financeira
Como nosso intuito é fazer avaliações econômicas
ou avaliações financeiras de empreendimentos, seja
para a análise ou indicadores históricos de
investimentos, é comum se lidar com valores
financeiros relacionados a períodos diferentes.
Para que esses valores, que ocorrem em tempos
diferentes, possam ser corretamente comparados, é
necessário aplicar adequadas técnicas de
Matemática Financeira.
1.2 Conceitos referentes a juros: Embora bastante
utilizado no dia a dia, nem sempre o conceito de
Juro é corretamente considerado nas aplicações ou
estudos. Há certas particularidades que devem ser
conhecidas para que os princípios de Matemática
Financeira possam ser adequadamente validados.
Definição:
"Juros são a remuneração do capital
empregado em atividades produtivas". A um
capital (Principal) empregado durante um
certo tempo (Período de Capitalização), é
acrescido (Capitalizado) o valor correspondente
aos Juros, formando o Montante.
Os Juros estão sempre associados a um
período de referência como dia, mês ,
bimestre, semestre, ano. Temos o juros simples
e composto.
1.2.1Juros simples
Quando somente o principal rende juros,
após cada período de capitalização, ao longo
1.2.2 Juros compostos
Quando, após cada período de capitalização, valor
principal tem incorporação dos juros, passando assim o
montante a render juros.
No caso dos juros simples, tem-se o caso de uma
progressão aritmética, e no caso dos juros compostos,
trata-se do caso de uma progressão geométrica.
Representando por P o principal, por N o número de
períodos de capitalização, por i os juros e por S o
montante ao final do período de capitalização, tem-se:
No caso de juros simples: S = P (1+ n.i)
No caso de juros compostos: S = P (1 + i)n
Portanto, para fins de estudos, trataremos sempre de
juros compostos, exceto quando for indicado serão
juros simples.

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  • 1. AULA 1: Apresentação da disciplina: Análise de Investimentos Prof. Msc. Josael Lima Economista (UFS), Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFC) e Doutorando em Ciências Sociais (UFRN) Universidade Regional do Cariri Centro de Estudos Sociais Aplicados Departamento de Economia Curso de Economia
  • 2. Possibilitar o conhecimento teórico e técnico das principais técnicas de análise de investimento.
  • 3.
  • 4. Ementário: Conceitos Básicos. Métodos de Análise de Investimento. Substituição de Equipamentos. A Depreciação e o Imposto de Renda. Análise de riscos ou incertezas. Custo Médio Ponderado de Capital (WACC). Noções de mercado de capitais.
  • 5. Conteúdo Programático: 1. Conceitos iniciais de investimento 2. Inflação e índices econômicos 3. Fluxos de caixa especiais: 4. Pagamentos antecipados e diferidos; 5. Pagamentos perpétuos; 6. Amortização de empréstimos. 7. Sistema de amortização francês. 8. Sistema Price. 9. Sistema de Amortização Constante. 10. Sistema Americano. 11. Sistema Misto. 12. Engenharia econômica: 13. Payback; 14. Valor presente líquido 15. Taxa interna de retorno; 16. Comparação de alternativas de investimento; 17; Recuperação do investimento com valor residual. 18. Depreciação e imposto de renda.
  • 6. Bibliografia básica: OLIVO, R. L. F. Análise de investimentos. São Paulo: Alínea, 2008. VIRGILLITO, S. B. Matemática financeira e análise de investimentos. 2 ed. São Paulo: Edicon, 2008. Bibliografia complementar: FILHO, Nelson Casaroto. Análise de Investimento, São Paulo, Vertie, 5ª Ed., 1992 FLEISCHER, Gerald A .Teoria da Aplicação Capital. São Paulo, Edgard Blucher, 1973. FRANCISCO, Valter de. Matemática Financeira. São Paulo, Atlas, 5ª Ed. 1985. OLIVEIRA, José Aberto Nascimento de. Engenharia Econômica. São Paulo, McGraw – Hill do Brasil, 1982.
  • 7.  A escassez dos recursos f rente às necessidades ilimitadas faz com que cada vez mais se procure otimizar sua utilização.  A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS permite que se racionalize a utilização dos recursos de capital. E para a solução de um problema de análise de investimentos, dentro da complexidade do mundo atual, é necessário o conhecimento de técnicas especiais estudadas em uma disciplina normalmente conhecida por ENGENHARIA ECONÔMICA. De acordo com as contingências ligadas aos investimentos, a avaliação envolverá desde critérios puramente monetários (situação mais simples) até critérios de mensuração mais complexa, como vantagens estratégicas ou impacto ambiental.
  • 8. O desempenho de uma ampla classe de investimentos pode ser medido em termos monetários e, neste caso, utilizam-se técnicas de engenharia econômica fundamentadas na ciência chamada MATEMÁTICA FINANCEIRA que, por sua vez, descreve as relações do binômio tempo e dinheiro. A Engenharia Econômica também permite à análise de problemas mais complexos, que envolvem situações de risco e incerteza e mesmo decisões que abordam aspectos qualitativos como a coerência estratégica do investimento. Nestes casos, a engenharia econômica, associada à matemática financeira a outras matérias, como probabilidade, simulação ou técnicas de análise
  • 9. Podemos ainda definir a Engenharia Econômica como um conjunto de técnicas que permitem a comparação, de forma científica, entre os resultados de tomadas de decisão referentes a alternativas diferentes. Nesta comparação, as diferenças que marcam as alternativas devem ser expressas tanto quanto possível em termos quantitativos. A alternativa mais econômica deve ser sempre escolhida após a verificação de que todas as variáveis que influem no sistema foram estudadas. O número e as características dessas alternativas podem variar de problema para problema, ou, melhor dizendo, para cada tipo de tomada de decisão.
  • 10. Exemplos típicos de Engenharia Econômica são: Ø Efetuar o transporte de materiais manualmente ou comprar uma correia transportadora? Ø Construir uma rede de abastecimento de água com tubos de menor ou maior diâmetro? Ø Comprar um veículo a prazo ou a vista? Ø Aplicar o dinheiro em ações ou em Renda Fixa? Ø Comprar ou alugar uma máquina? Ø Quando trocar a frota de veículos? Ø Lançar o produto A ou o produto B?
  • 11. Em resumo: Os problemas de ANÁLISE DE INVESTIMENTOS são solucionados por técnicas de ENGENHARIA ECONÔMICA, fundamentadas na ciência exata MATEMÁTICA FINANCEIRA e outras disciplinas de apoio.
  • 12. Quando falamos de operações de Investimento ou Financiamento financeiro temos várias situações que temos que levar em conta para uma melhor escolha e alternativas. Como taxa de atratividade (TMA), ponto de equilíbrio (PE), taxa de rentabilidade, e desejamos saber a taxa real de juros da operação, para poder tomar uma decisão. Existem dois importantes objetos ferramentas matemáticas que são utilizadas na análise da operação financeira de Investimento ou Financiamento: Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno (TIR). Neste trabalho procurei fazer uma analise destas ferramentas, com ferramentas simples temos resultados satisfatórios. Mas temos outras
  • 13. 1 Teoria: 1 .1 Elementos de matemática financeira Como nosso intuito é fazer avaliações econômicas ou avaliações financeiras de empreendimentos, seja para a análise ou indicadores históricos de investimentos, é comum se lidar com valores financeiros relacionados a períodos diferentes. Para que esses valores, que ocorrem em tempos diferentes, possam ser corretamente comparados, é necessário aplicar adequadas técnicas de Matemática Financeira. 1.2 Conceitos referentes a juros: Embora bastante utilizado no dia a dia, nem sempre o conceito de Juro é corretamente considerado nas aplicações ou estudos. Há certas particularidades que devem ser conhecidas para que os princípios de Matemática Financeira possam ser adequadamente validados.
  • 14. Definição: "Juros são a remuneração do capital empregado em atividades produtivas". A um capital (Principal) empregado durante um certo tempo (Período de Capitalização), é acrescido (Capitalizado) o valor correspondente aos Juros, formando o Montante. Os Juros estão sempre associados a um período de referência como dia, mês , bimestre, semestre, ano. Temos o juros simples e composto. 1.2.1Juros simples Quando somente o principal rende juros, após cada período de capitalização, ao longo
  • 15. 1.2.2 Juros compostos Quando, após cada período de capitalização, valor principal tem incorporação dos juros, passando assim o montante a render juros. No caso dos juros simples, tem-se o caso de uma progressão aritmética, e no caso dos juros compostos, trata-se do caso de uma progressão geométrica. Representando por P o principal, por N o número de períodos de capitalização, por i os juros e por S o montante ao final do período de capitalização, tem-se: No caso de juros simples: S = P (1+ n.i) No caso de juros compostos: S = P (1 + i)n Portanto, para fins de estudos, trataremos sempre de juros compostos, exceto quando for indicado serão juros simples.