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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional
Campus de Marabá - Pará
TEMA: Análise do
Investimento:
indicadores, Payback,
Payback Descontado,
TIR, TIR modificada,
IR e VPL.
Professor: Jordanio Silva Santos
SUMÁRIO
Elaborado por Jordanio Santos
1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO
2. INDICADORES
2.1 Payback e Payback Descontado;
2.2 Taxa Interna de Retorno (TIR);
2.3 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIR_modificada);
2.4 Índice de Rentabilidade (IR);
2.5 Valor Presente Líquido (VPL);
3. Atividade
1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO
As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e
seleção de propostas de aplicações de capital com o objetivo de
produzir retorno aos proprietários de ativos.
A análise do investimento deve permitir a escolha daquele que
ofereça um retorno mínimo definido pela empresa, usando por
exemplo, a abordagem aceitar-rejeitar.
Os métodos de análise econômica de investimentos
Os que não levam em conta
o valor do dinheiro no
tempo
Os que consideram essa variação
por meio do critério do fluxo de
caixa descontado.
PAYBACK DESCONTADO, TIR e VPL
PAYBACK (efetivo e médio)
1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Investimentos economicamente
independentes
Investimentos economicamente
dependentes
Investimentos complementares
Investimentos mutuamente
excludentes
Investimentos com dependência
estatística
A decisão de investir sempre terá pelo menos duas alternativas para serem
avaliadas: investir no projeto ou "investir na Taxa de Mínima Atratividade".
O mundo dos negócios remete-nos à
necessidade de compreensão dos objetivos, das
atividades e dos resultados das empresas, bem
como das condições e fatores que os
influenciam.
2. INDICADORES
A análise financeira precisa ter enfoque holístico, abrangendo a estratégia da
empresa, duas decisões de investimento e de financiamento e suas
operações.
A decisão de investimento dever ser avaliada sob o ponto de vista de seus
retornos e riscos esperados e também sobre princípios éticos.
Instrumento de Gestão os indicadores de desempenho são compostos de um
ou mais Grupos de Indicadores que permite avaliar continuamente a posição e
evolução de determinada atividade de uma empresa.
O período de payback, de aplicação bastante generalizada na
prática, consiste na determinação do tempo necessário para que
o investimento inicial seja recuperado pelas entradas de caixa
promovidas pelo investimento.
2.1 PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO
Período de payback
Payback efetivo Payback Médio
Payback
Descontado
À medida que cresce a importância da decisão, ou seja, quando
são considerados projetos maiores, menos se usa o critério do
payback.
2.1 PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO
Payback: pontos fortes, fracos e usos!
FRAQUEZAS PONTOS FORTES E USOS
Ignora a distribuição dos fluxos de caixa
dentro do período de payback.
Decisões de investimento que
envolvem montantes relativamente
pequeno. Ex. Conversão do carro
para gás natural; troca do chuveiro
elétrico por aquecedor a gás.
Ignora todos os fluxos de caixa que ocorrem
após o momento de recuperação do
investimento.
O payback força os administradores a adotar
orientação artificial de curto prazo, que pode
conduzir a decisões que não sejam as
melhores aos acionistas.
Facilidade na tomada de decisão
Matematicamente, a TIR é a taxa hipotética de desconto que anula o
Valo Presente Líquido.
2.2 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Não tem como finalidade a avaliação da rentabilidade absoluta a
um determinado custo de capital; ao contrário, seu objetivo é
encontrar um taxa intrínseca de rendimento.
-Se TIR>=taxa mínima de atratividade =>investimento é
economicamente atraente, devendo ser aceito.
-Se TIR < taxa mínima de atratividade =>investimento destrói
valor, devendo ser rejeitado.
2.2 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Vantagens e desvantagens da TIR
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
 Considera o fluxo de caixa
completo do projeto e o valor do
dinheiro no tempo;
 Informa se o projeto simples cria
ou destrói valor econômico;
 É uma taxa de juro, uma medida
relativa, em vez de uma medida
absoluta, como o VPL. A TIR é
fácil de ser comunicada e, a
aparentemente, pode ser bem
compreendida por muitos.
 Deve ser aplicado somente na
avaliação de projetos com fluxo de
caixa com uma única mudança de
sinal;
 É necessário determinar a priori a
taxa requerida do projeto;
 Não tem propriedade aditiva do VPL
de fluxos de caixa de um mesmo
projeto;
 Há dificuldade em reinvestir os
retornos do projeto para garantir a
rentabilidade periódica igual à TIR.
A TIR modificada é a taxa que iguala o investimento inicial projetado
ao valor futuro dos fluxos de caixa reinvestidos à taxas de renda fixa.
2.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
MODIFICADA
Por este critério, os fluxos de caixas positivos são reinvestidos a uma
taxa de retorno admitida como viável determinada pelas
oportunidades de mercado de retorno de aplicações de risco
semelhante.
Leva em consideração em seu cálculo as taxas possíveis de
reaplicação dos fluxos intermediários de caixa.
Recomendado, quando se apura um TIR significativamente
diferente das efetivas possibilidades de reaplicação dos fluxos de
caixa.
2.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
MODIFICADA
Supondo taxa de reinvestimento de 9,00 %, Qual a MTIR?
O lucro é o objetivo principal do empresário e uma maneira de avaliar um
empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da empresa objetiva
evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e verificar se a empresa
está obtendo sucesso econômico.
2.4 ÍNDICE DE RENTABILIDADE (IR)
Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, também
conhecido como taxa de retorno, indica o lucro da empresa em relação aos
investimentos. Ou seja, é a relação entre a quantidade de dinheiro investido em uma
empresa e a quantidade de dinheiro ganho.
O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma determinada empresa pode
gerar. ROI= LL / (AC + ANC)
Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE é um
índice que mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos investimentos dos
acionistas ou proprietários da empresa. O ROE mede a capacidade de rentabilidade
de uma empresa. O lucro é o objetivo do investidor pelo risco do negócio. Assim,
quanto maior o retorno, melhor.
A medida do Valor Presente Líquido (NPV) é obtida pela diferença
entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para
cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente do
investimento (desembolso de caixa).
2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
VPL é uma função da taxa i
O Valor Presente Líquido (NPV) exige a definição prévia da taxa de
desconto a ser utilizada nos vários fluxos de caixa.
2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Critérios de decisão com o NPV:
 NPV > R$ 0, Projeto cria valor econômico. Aumenta a riqueza
dos acionistas.
 NPV = R$ 0, Projeto não cria valor econômico. Remunera
somente o custo de oportunidade. Não altera a riqueza dos
acionistas.
 NPV < R$ 0, Projeto destrói valor econômico. Reduz a riqueza
dos acionistas.
O NPV reflete quanto o projeto agregou de valor econômico. Em
outras palavras, quanto valorizou em relação ao capital investido.
2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Vantagens e desvantagens do VPL
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Considera todo o fluxo de
caixa do projeto;
 Considera o valor do dinheiro
no tempo com a taxa requerida
que inclui o risco do projeto;
 Informa e mede o valor criado
(ou destruído) pelo projeto;
 Pode ser aplicado na avaliação
de projetos com qualquer tipo
de fluxo de caixa.
 Necessidade de determinar a priori a
taxa requerida do projeto;
 É um valor monetário em vez de uma
taxa de juro ou, de outra maneira, uma
medida absoluta em vez de uma media
relativa;
 É possível reinvestir os retornos do
projeto com a mesma taxa requerida
para garantir o VPL;
 Na seleção do melhor projeto do grupo
de projetos com prazos de análises
diferentes os prazos de análise devem
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Elaborado por Jordanio Santos
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  • 1. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional Campus de Marabá - Pará TEMA: Análise do Investimento: indicadores, Payback, Payback Descontado, TIR, TIR modificada, IR e VPL. Professor: Jordanio Silva Santos
  • 2. SUMÁRIO Elaborado por Jordanio Santos 1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO 2. INDICADORES 2.1 Payback e Payback Descontado; 2.2 Taxa Interna de Retorno (TIR); 2.3 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIR_modificada); 2.4 Índice de Rentabilidade (IR); 2.5 Valor Presente Líquido (VPL); 3. Atividade
  • 3. 1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital com o objetivo de produzir retorno aos proprietários de ativos. A análise do investimento deve permitir a escolha daquele que ofereça um retorno mínimo definido pela empresa, usando por exemplo, a abordagem aceitar-rejeitar. Os métodos de análise econômica de investimentos Os que não levam em conta o valor do dinheiro no tempo Os que consideram essa variação por meio do critério do fluxo de caixa descontado. PAYBACK DESCONTADO, TIR e VPL PAYBACK (efetivo e médio)
  • 4. 1. ANÁLISE DE INVESTIMENTO Investimentos economicamente independentes Investimentos economicamente dependentes Investimentos complementares Investimentos mutuamente excludentes Investimentos com dependência estatística A decisão de investir sempre terá pelo menos duas alternativas para serem avaliadas: investir no projeto ou "investir na Taxa de Mínima Atratividade".
  • 5. O mundo dos negócios remete-nos à necessidade de compreensão dos objetivos, das atividades e dos resultados das empresas, bem como das condições e fatores que os influenciam. 2. INDICADORES A análise financeira precisa ter enfoque holístico, abrangendo a estratégia da empresa, duas decisões de investimento e de financiamento e suas operações. A decisão de investimento dever ser avaliada sob o ponto de vista de seus retornos e riscos esperados e também sobre princípios éticos. Instrumento de Gestão os indicadores de desempenho são compostos de um ou mais Grupos de Indicadores que permite avaliar continuamente a posição e evolução de determinada atividade de uma empresa.
  • 6. O período de payback, de aplicação bastante generalizada na prática, consiste na determinação do tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado pelas entradas de caixa promovidas pelo investimento. 2.1 PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO Período de payback Payback efetivo Payback Médio Payback Descontado
  • 7. À medida que cresce a importância da decisão, ou seja, quando são considerados projetos maiores, menos se usa o critério do payback. 2.1 PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO Payback: pontos fortes, fracos e usos! FRAQUEZAS PONTOS FORTES E USOS Ignora a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período de payback. Decisões de investimento que envolvem montantes relativamente pequeno. Ex. Conversão do carro para gás natural; troca do chuveiro elétrico por aquecedor a gás. Ignora todos os fluxos de caixa que ocorrem após o momento de recuperação do investimento. O payback força os administradores a adotar orientação artificial de curto prazo, que pode conduzir a decisões que não sejam as melhores aos acionistas. Facilidade na tomada de decisão
  • 8. Matematicamente, a TIR é a taxa hipotética de desconto que anula o Valo Presente Líquido. 2.2 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Não tem como finalidade a avaliação da rentabilidade absoluta a um determinado custo de capital; ao contrário, seu objetivo é encontrar um taxa intrínseca de rendimento. -Se TIR>=taxa mínima de atratividade =>investimento é economicamente atraente, devendo ser aceito. -Se TIR < taxa mínima de atratividade =>investimento destrói valor, devendo ser rejeitado.
  • 9. 2.2 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Vantagens e desvantagens da TIR PONTOS FORTES PONTOS FRACOS  Considera o fluxo de caixa completo do projeto e o valor do dinheiro no tempo;  Informa se o projeto simples cria ou destrói valor econômico;  É uma taxa de juro, uma medida relativa, em vez de uma medida absoluta, como o VPL. A TIR é fácil de ser comunicada e, a aparentemente, pode ser bem compreendida por muitos.  Deve ser aplicado somente na avaliação de projetos com fluxo de caixa com uma única mudança de sinal;  É necessário determinar a priori a taxa requerida do projeto;  Não tem propriedade aditiva do VPL de fluxos de caixa de um mesmo projeto;  Há dificuldade em reinvestir os retornos do projeto para garantir a rentabilidade periódica igual à TIR.
  • 10. A TIR modificada é a taxa que iguala o investimento inicial projetado ao valor futuro dos fluxos de caixa reinvestidos à taxas de renda fixa. 2.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) MODIFICADA Por este critério, os fluxos de caixas positivos são reinvestidos a uma taxa de retorno admitida como viável determinada pelas oportunidades de mercado de retorno de aplicações de risco semelhante. Leva em consideração em seu cálculo as taxas possíveis de reaplicação dos fluxos intermediários de caixa. Recomendado, quando se apura um TIR significativamente diferente das efetivas possibilidades de reaplicação dos fluxos de caixa.
  • 11. 2.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) MODIFICADA Supondo taxa de reinvestimento de 9,00 %, Qual a MTIR?
  • 12. O lucro é o objetivo principal do empresário e uma maneira de avaliar um empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da empresa objetiva evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e verificar se a empresa está obtendo sucesso econômico. 2.4 ÍNDICE DE RENTABILIDADE (IR) Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, também conhecido como taxa de retorno, indica o lucro da empresa em relação aos investimentos. Ou seja, é a relação entre a quantidade de dinheiro investido em uma empresa e a quantidade de dinheiro ganho. O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma determinada empresa pode gerar. ROI= LL / (AC + ANC) Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE é um índice que mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos investimentos dos acionistas ou proprietários da empresa. O ROE mede a capacidade de rentabilidade de uma empresa. O lucro é o objetivo do investidor pelo risco do negócio. Assim, quanto maior o retorno, melhor.
  • 13. A medida do Valor Presente Líquido (NPV) é obtida pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento (desembolso de caixa). 2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) VPL é uma função da taxa i
  • 14. O Valor Presente Líquido (NPV) exige a definição prévia da taxa de desconto a ser utilizada nos vários fluxos de caixa. 2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Critérios de decisão com o NPV:  NPV > R$ 0, Projeto cria valor econômico. Aumenta a riqueza dos acionistas.  NPV = R$ 0, Projeto não cria valor econômico. Remunera somente o custo de oportunidade. Não altera a riqueza dos acionistas.  NPV < R$ 0, Projeto destrói valor econômico. Reduz a riqueza dos acionistas. O NPV reflete quanto o projeto agregou de valor econômico. Em outras palavras, quanto valorizou em relação ao capital investido.
  • 15. 2.5 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Vantagens e desvantagens do VPL VANTAGENS DESVANTAGENS  Considera todo o fluxo de caixa do projeto;  Considera o valor do dinheiro no tempo com a taxa requerida que inclui o risco do projeto;  Informa e mede o valor criado (ou destruído) pelo projeto;  Pode ser aplicado na avaliação de projetos com qualquer tipo de fluxo de caixa.  Necessidade de determinar a priori a taxa requerida do projeto;  É um valor monetário em vez de uma taxa de juro ou, de outra maneira, uma medida absoluta em vez de uma media relativa;  É possível reinvestir os retornos do projeto com a mesma taxa requerida para garantir o VPL;  Na seleção do melhor projeto do grupo de projetos com prazos de análises diferentes os prazos de análise devem ser equiparados.
  • 16. Elaborado por Jordanio Santos HORA DE EXERCITAR!