O documento discute a importância da preservação dos recursos fitogenéticos e da biodiversidade vegetal. Aborda tópicos como a origem da agricultura, centros de origem de plantas cultivadas, espécies domesticadas no Brasil, tipos de bancos de germoplasma, diversidade vegetal, tipos de valoração de recursos genéticos e técnicas para valoração econômica do meio ambiente.
3. OBJETIVOS DESTA AULA
1. Demonstrar a importância da valoração dos recursos
genéticos de plantas perenes, como patrimônio
institucional e da humanidade.
2. Dar a conhecer o que tem sido feito pela comunidade
científica para se valorar o patrimônio genético vegetal
de plantas perenes.
4. O IMPACTO NO MEIO
AMBIENTE
• ACUSADO: Agricultura
• CRIME: Desflorestamento; aplicação massiva de
insumos e defensivos; mau uso do solo; escape de
genes...
• SOLUÇÃO: Uso da variabilidade dos recursos
genéticos no melhoramento vegetal, preservação da
biodiversidade e do meio ambiente.
6. “São materiais genéticos de plantas, animais e outros
“São materiais genéticos de plantas, animais e outros
organismos que, ao serem utilizados pelo homem, agregam
organismos que, ao serem utilizados pelo homem, agregam
valor financeiro, lúdico ou de outra ordem, como recurso
valor financeiro, lúdico ou de outra ordem, como recurso
disponível para as gerações presentes e futuras”
disponível para as gerações presentes e futuras”
7. BANCOS BASE – São unidades conservadoras de germoplasma, a
médios e longos prazos, com monitoramentos do seu poder
germinativo, vigor e sanidade. Os acessos são depositados em
câmaras-frias (–10oC a -20oC) ou em nitrogênio líquido,
teoricamente ad eternum, desde que com controle de umidade.
BAG
BANCOS ATIVOS DE GERMOPLASMA – São unidades que
conservam coleções de plantas, representativas da variabilidade
genética da espécie, gênero ou família. Denomina-se ativo, devido
aos plantios constantes para a aplicação de descritores, para o prémelhoramento, para pesquisa correlatas, para multiplicação,
regeneração e conseqüente disponibilização de germoplasma para o
intercambio e para a conservação em Bancos Base.
8. GERMOPLASMA
(Germo = princípio rudimentar; Plasma = a formação)
:. Germoplasma é a matéria capaz de reproduzir uma
nova planta.
9. COEVOLUÇÃO
A domesticação das plantas trouxe atrelada a coevolução entre o ser
humano e as plantas cultivadas.
Muitas comunidades são tão dependentes de determinadas espécies
quanto estas o são dos agricultores, não mais sobrevivendo na
natureza sem o auxílio homem e, não raramente, o homem também
não consegue sobreviver sem tais espécies.
10. É a variabilidade total dos organismos vivos em associação
com seu meio ambiente.
Principalmente nós, da área agrícola, temos que nos preocupar com
o tema, pois, a agricultura já ocupa 30% da superfície do planeta e a
grande prejudicada é exatamente a biodiversidade.
11. MEGABIODIVERSIDADE
O Brasil está no topo da lista como o país de
maior biodiversidade do planeta.
América latina
Brasil
Bolívia
Colômbia
Equador
México
Peru
Venezuela
Ásia
China
Índia
Malásia
Indonésia
África
Zaire
Madagascar Oceania
Quênia
Austrália
12. O QUE É A VALORAÇÃO ?
Valorar:
Emitir juízo de valor
acerca de; aquilatar; ponderar.
Valoração: Ato ou efeito de valorar.
É um precioso meio de contabilizar e dar o
devido valor aos vários serviços prestados pela
biodiversidade e pelo meio ambiente.
14. Há cerca de 10 mil anos nossos antepassados foram deixando o
costume nômade de caçador-coletor e passaram a se fixar por
Acredita-se que a em determinados territórios.tenha ocorrido
períodos mais longos origem da agricultura
Dessa maneira
independentemente em 3 de animais e plantas. Os assentamentos
iniciou-se a domesticação regiões distintas: Mesopotâmia (cultura
Natufiana), na América Central (culturas pré-colombianas) e na
humanos passaram por uma transição gradual onde a extração
Ásia (chineses). de alimentos coexistiram.
vegetal e o plantio
15. CENTROS DE ORIGEM DAS PLANTAS CULTIVADAS
Baseado num universo de 300 mil coletas, o russo Vavilov, em 1935, elaborou a teoria da
existência de 8 centros independentes para a origem das plantas cultivadas.
Nicolai Ivanovich Vavilov 1887-1943
17. ESPÉCIES DOMESTICADAS NO BRASIL
Ocorreram “domesticações” no passado, dentre as plantas
perenes podendo-se citar como exemplos: cacau, castanha-dopará, caju, mandioca e a seringueira.
No presente, algumas espécies estão “em processo de
domesticação”, tais como: alecrim-pimenta, araticum, cagaita,
caju-anão, mangaba, pequi, várias palmeiras, entre outras.
18. PESQUISA CIENTÍFICA
RECURSOS GENÉTICOS
VEGETAIS
PRÉMELHORAMENTO
MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL
PROPRIEDADE AGRICOLA
SISTEMA
SELEÇÃO NOS CULTIVARES
INTEGRADO
RG
CULTIVARES TRADICIONAIS
RAÇAS LOCAIS – ESPÉCIES ESQUECIDAS E
SUBUTILIZADAS
NATUREZA
ESPÉCIES SILVESTRES
SILVESTRES PARENTES DAS
CULTIVADAS
ESPÉCIES SEMI-DOMESTICADAS
19. DIVERSIDADE VEGETAL
600.000
500.000
400.000
300.000
Série1
200.000
100.000
0
1
•
•
•
•
•
•
2
3
4
5
6
7
Existem cerca de 500 mil spp. de plantas superiores;
Destas 500 mil, 250 mil foram identificadas ou descritas;
Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis;
Destas 30mil, 7 mil foram cultivadas
Destas 7 mil, cerca de 300 spp. continuam sendo cultivadas;
Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem 90% de toda
alimentam o mundo [frutíferas (banana e coco), cereais (arroz,
trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batatadoce e mandioca); oleaginosas (amendoim, feijão e soja) plantas
açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba)].
• Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50%
do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%).
20. TIPOS DE VALORAÇÃO
•ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso
direto, de uso indireto, de uso presente, de uso
futuro);
•ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades
humanas de consumo e produção; serviços
ambientais indiretos para a humanidade,
paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);
• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades
humanas (uso recreativo, lúdico, turístico,
qualidade de vida, preservação de comunidades).
(Segurança Nacional)
21. INTEGRAÇÃO DA VALORAÇÃO, DESDE O SER
HUMANO ATÉ O ECOSSISTEMA
DEVE-SE LEMBRAR QUE A VALORAÇÃO PODE LEVAR EM
CONTA O CONTEXTO GERAL QUE ENVOLVE DESDE O SÊR
HUMANO ATÉ O ECOSSISTEMA.
Em geral, qualquer metodologia de valoração da diversidade
biológica deve incorporar informação procedente de outras
disciplinas fundamentando-se em sistemas de valores
22. Serviços da Biodiversidade
Desta maneira, podemos dizer que o valor da biodiversidade envovolve desde
os recursos fitogentéticos, nativos e exóticos, para a alimentação, medicina e
indústria, até a proteção ao meio ambiente mundial (efeito estufa, mananciais
hídricos, ciclagem de nutrientes, etc.).
23. O valor dos recursos fitogenéticos pode ser definido pela colaboração
no aumento da produtividade e na proteção e formação de solos,
manutenção do clima, manutenção de insetos úteis, etc.. Ainda, pelo
uso como preservação da paisagem (turismo), produção de
fármacos, produção de alimentos, uso religioso, etc., enquanto que
os microorganismos podem ser utilizados em processos industriais
como o controle biológico.
Segundo o PPBio (2005), não contabilizando os custos atribuídos aos serviços
ambientais, o valor da biodiversidade está atualmente estimado entre US$ 500
bilhões a US$ 800 bilhões.
24. VALORAÇÃO DE UMA CULTIVAR
Para uma cultivar pode-se considerar, para fins de
valoração, a matéria prima, o trabalho dos melhoristas
anteriores e atuais, as técnicas de produção e o mercado
interno e externo.
25. VALORAÇÃO PELA EXTINÇÃO
Sabe-se que a extinção é para sempre. Assim, ao se
valorar RG, infelizmente, nem sempre podemos
incorporar todos os aspectos que levam a esta
perda irreversível, o que significa que os métodos
de valoração nunca são representativos do valor
real dos recursos genéticos ou de qualquer outro
ítem da biodiversidade. Isto quer dizer que
devemos colocar em nossas fórmulas de valoração,
também os valores não identificados.
26. VALORAÇÃO PELO ASPECTO
NEGATIVO
Os recursos genéticos estão sugeitos às intempéries natuais e à
destruição pelo homem, inclusive à biopirataria. O que temos que
fazer é utilizar tais problemas a nosso favor,
justificando a
manutenção dos recursos genéticos in situ e ex situ.
ASPECTOS QUE PODEM SER UTILIZADOS
•DESTRUIÇÃO DO HABITAT NATURAL: O avanço da agricultura sobre
as terras virgens, como é o caso atual do plantio de soja transgênica,
e para o uso de pastagens. Até mesmo o uso a exploração do solo por
sua composição mineral, para a construção de estradas, ou por
simples urbanização, podem eliminar populações inteiras, as vezes a
única de uma determinada espécie.
•EXPLORAÇÃO DE ESPÉCIES NATIVAS: Especialmente as de uso
ornamental e medicinal, são explorada à exaustão, sem o mínimo
cuidado com a preservação da espécie.
•INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS: Causando danos irreparáveis
ao meio ambiente do país introdutor. Por não possuir inimigos
naturais acabam competindo com as espécies nativas.
27. VALORAR PELAS PERDAS
PODE-SE VALORAR OS RECURSOS GENÉTICOS TAMBÉM
PELAS PERDAS DA BIODIVERSIDADE. VALORAR PELO
ASPECTO NEGATIVO DA PERDA DEFINITIVA DE UM GEN E
ATÉ MESMO DO GERMOPLASMA TOTAL.
28. DILEMA DOS APOIADORES
DILEMA DOS APOIADORES
•O problema da valoração econômica de recursos genéticos e até
mesmo da biodiversidade é o de obter dados confiáveis que motivem
os políticos a apoiar projetos nestas áreas.
•Ainda existe a discussão entre apoio a projetos de desenvolvimento
e de meio-ambiente, comumente pendendo para valorizar mais os de
desenvolvimento.
•Esta questão é muito relevante para o Brasil. É nossa obrigação
demonstrar aos governantes que a fome, muitas vezes, advém da
perda dos recursos genéticos.
29. O QUE CONSIDERAR?
•Pode-se levar em conta os mercados atuais e em seus
preços ou em mercados futuros, tanto do mercado interno
como no de exportação;
•Pode-se considerar o valor de seus produtosausência de
•Até mesmo pode-se focar no prejuízo que a derivados,
como os fármacos, alimentícios, vestimenta, etc.; ao meio
determinado germoplasma pode provocar
ambiente, como a extinção de uma espécie animal que se
alimente daquela planta, entre outros exemplos;
30. FOCO NO GERMOPLASMA
O foco pode ser dado no acesso de um BAG,
numa espécie, num gênero, numa família e até
mesmo na biodiversidade.
31. FOCO NO CONSUMIDOR
É muito arriscado colocar a valoração baseada
apenas no consumidor, assim, deve-se também
incorporar dados que representem as necessidades
da sociedade como um todo. Assim, devemos
incorporar outros dados de valores ambientais,
ecológicos e de recursos genéticos que sejam de
visibilidade social.
32. VALORAÇÃO ECONÔMICA DO MEIO
AMBIENTE
VALOR DE USO?
Refere-se ao benefício direto ou indireto obtido com a exploração do
recurso. Ex: Direto (extrativismo vegetal ou animal, morada, educação e
turismo) Madeira retirada de uma floresta; Indireto (funcional e de
conteúdo) Contaminação e destruição de mananciais hídricos.
VALOR DE NÃO USO?
Refere-se ao sentimento ético de preservação pelo seu valor intrínseco.
Ex: (Biofilia) Beleza cênica; o prazer de ouvir os pássaros; o perfume
das plantas.
VALOR DE OPÇÃO?
Refere-se ao valor que a Sociedade está disposta a pagar, para preservar
aquele bem.
VEMA = VU + VNU + VO
VEMA = VU + VNU + VO
33. TÉCNICAS – USO DIRETO
a) MÉTODO DA PRODUTIVIDADE MARGINAL
a) MÉTODO DA PRODUTIVIDADE MARGINAL
•
Quantidade produzida/comercializada;
•
Quantidade
•
Preços de mercado.
•
Preços de mercado.
b) MÉTODO DE PREÇOS DE BENS SUBSTITUTOS
b) MÉTODO DE PREÇOS DE BENS SUBSTITUTOS
•
Quantidade de bens produzidos na região, por seu preço de mercado;
•
Quantidade
região,
de mercado;
•
Preços de bens substitutos;
•
Preços de bens substitutos;
•
Coeficiente de conversão dos recursos produzidos, em quantidades
•
Coeficiente de conversão dos recursos produzidos, em quantidades
equivalentes de bens substitutos.
equivalentes de bens substitutos.
c) MÉTODO DE CUSTO DE OPORTUNIDADE INDIRETO
c) MÉTODO DE CUSTO DE
•
Tempo ou esforço despendido para a obtenção;
•
Tempo ou esforço despendido para a obtenção;
•
Custos decorrentes da realização de atividades semelhantes (salários, custos
•
Custos decorrentes da realização de atividades semelhantes (salários, custos
fixos pagos na agricultura, etc.).
fixos pagos na agricultura, etc.).
d) MÉTODO DOS SUBSTITUTOS INDIRETOS
d) MÉTODO DOS SUBSTITUTOS INDIRETOS
•
Quantidade de insumos que deixam de ser importados, pela utilização de
•
Quantidade de insumos que deixam de ser importados, pela utilização de
recursos próprios da região;
recursos
região;
•
Preços de mercado destes insumos.
•
Preços de mercado destes insumos.
e) MÉTODO DE VALORAÇÃO INDIRETA
e) MÉTODO DE
•
Número de pessoas que freqüentam a região, por níveis de renda, etário, de
•
Número de pessoas
freqüentam
de
de
interesse, etc.
interesse,
•
Estimativa de gastos por pessoa/dia com alimentação, transporte,
•
Estimativa
com
estadia,etc.
estadia,etc.
34. TÉCNICAS – USO INDIRETO
a) MÉTODO DE CUSTOS DE SUBSTITUIÇÃO DAS FUNÇÕES AMBIENTAIS
•
Estimativa do alcance e/ou extensão dos bens protegidos por determinada função do
ecossistema;
•
Custos de estruturas artificiais que possam sustentar tal função.
b) MÉTODO DE VALOR DO INCREMENTO EM PRODUTIVIDADE
•
Estimativas dos valores gerados pelas atividades econômicas existentes na região;
•
Estimativas das alterações nos valores provocados pela perda de uma dada função
ecológica.
c) MÉTODO DE CUSTOS DE RESTAURAÇÃO
•
Extensão dos danos causados pela perda de certas funções ecológicas;
•
Custos da restauração destas funções .
d) MÉTODO DE CUSTOS DE COMPENSAÇÃO
•
Extensão dos danos causados pela perda de certas funções ecológicas;
•
Valores a serem pagos para se compensar tais perdas.
e) MÉTODO DE GASTOS PREVENTIVOS
•
Valor dos bens e das propriedades protegidas;
•
Custos de manutenção das condições ambientais que usam estas funções.
f) MÉTODO DE PREÇOS HEDÔNICOS
•
Dados sobre o grau de importância, de interesse, de freqüência que indiquem a propensão
a pagar das pessoas para a manutenção das funções ambientais do ecossistema;
•
Número de pessoas que se mostram dispostas a manter tais funções/
•
Valor gerado pela existência de uma função com relação a outra situação onde a mesma
não existia;
•
Valor monetário das medidas que prevejam as perdas de dados das funçõoes ecológicas
existentes.
35. TÉCNICAS – NÃO USO
a) MÉTODO DO CUSTO DE OPORTUNIDADE:
• Estimativa dos custos de implementação e operacionalização de
projeto econômico regional;
• Valores das rendas e/ou produtos gerados pelas atividades;
• Estimativas para os valores dos custos e dos impactos sociais e
ambientais provocados pelas atividades do projeto;
b) MÉTODO DA VALORAÇÃO CONTINGENCIAL:
• Estimativa da “propensão a pagar” dos habitantes e dos
freqüentadores da região;
• Estimativa do número de pessoas que freqüentam a área e das
que gostariam de contribuir.
c) MÉTODO DO VALOR DE OPÇÃO:
• Unicidade do ecossistema e importância do mesmo para a
manutenção ou suporte aos ecossistemas adjacentes;
• Possibilidade ou não de irreversibilidade dos impactos sobre o
36. FÓRMULAS PARA VALORAR
A estatística disponibiliza meios para que se possa valorar os
recursos genéticos, elaborando-se fórmulas que comprovem o valor
de um acesso. Assim, cada caso é um caso, variando-se a fórmula
dependendo do alvo (uma espécie em extinção, uma floresta em
risco, etc.).
Exemplo de uma fórmula que pode ser utilizada:
Exemplo de uma fórmula que pode ser utilizada:
II = (O+C+D)*U/3
= (O+C+D)*U/3
Onde: II= Índice de importância relativa para priorizar RG;
Onde: = Índice de importância relativa para priorizar RG;
O= Índice relativo da importância da origem de uma espécie;
O= Índice relativo da importância da origem de uma espécie;
C= Índice relativo da importância do estado de conservação da espécie;
C= Índice relativo da importância do estado de conservação da espécie;
D= Índice relativo da importância da freqüência de distribuição da espécie;
D= Índice relativo da importância da freqüência de distribuição da espécie;
U= Índice absoluto da importância dos usos da espécie: Ex: alimentício,
U= Índice absoluto da importância dos usos da espécie: Ex: alimentício,
aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental, melífero,
aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental, melífero,
cultural, etc., um ou todos.
cultural, etc., um ou todos.
37. EXEMPLO DE PONDERAÇÕES ABSOLUTAS
DOS COEFICIENTES DAS DISTINTAS CATEGORIAS DE
IMPORTÂNCIA DA FITODIVERSIDADE
Levando-se em consideração a fórmula apresentada no quadro anterior: I
(O+C+D)*U/3, utiliza-se de coeficientes semelhantes aos citados abaixo para
ponderação:
=
a
38. EMERGY
EMERGY
A medida de valor denominada “emergy”{memória de energia}
(dada em “enjoule”) é utilizada para avaliar os fluxos de energia
(dada em “joule”) e recursos que sustentam a biosfera, incluindo-se
a economia, é outro excelente instrumento de valoração. Aqui os
recursos naturais valem pela energia solar que carregam e não pelo
seu valor monetário, sendo puramente ecológica.
Segue os seguintes princípios:
1) O uso da radiação solar renovavel como fonte de energia;
2) A reciclagem de nutrientes que os organismos necessitam para sobreviver,
crescer e se reproduzir.
ETAPAS:
1) Identificação dos fluxos de energia , dos processos de transformação, dos
reservatórios e perdas;
2) Cálculo dos fluxos da Memória Energética baseada na energia solar;
3) Resultados em índice de sustentabilidade ecológica.
39. CONCLUSÃO
A valoração dos recursos genéticos é uma ferramenta preciosa para
se provar aos órgãos de fomento que devem investir recursos
financeiros em equipamentos, infra-estrutura, material de consumo
e pessoal solicitados em projetos de pesquisa científica de coleta,
caracterização, conservação in situ e ex situ e uso.
Na realidade não existem fórmulas milagrosas para valorar recursos
fitogenéticos, existem sim inúmeras formas de se valor um cultivar
específico, um grupo de linhagens, uma espécie nativa ou mesmo um
segmento ou uma floresta inteira, tornando-se necessária a
elaboração de uma fórmula “caso a caso” que justifique a
importância do que se deseja valorar.
40. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
Harlan, J.R. Agricultural Origins: Centers and Noncenters. Science, v.174.
468-473. 1971.
2.
Wilkes, G. Current Status of Crop Plant Germplasm. CRC Critical Reviews
in Plant Sciences. V.1. N.2. 133-181.1983.
3.
Querol Lipcovich, D. Recursos genéticos, nuestro tesoro olvidado. Lima.
Industrial Gráfica S.A., XVIIIpp.218pp. 1988.
4.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia
Legal. Primeiro relatório nacional para a Convenção Biológica: Brasil.
Brasília, 1998. 283p.
5.
Joly, C.A.& Bicudo, C.E.M. Orgs. Biodiversidade do Estado de São Paulo,
Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX, 7: Infra-estrutura para
a conservação da biodiversidade/ Maria Cecilia Wey de Brito; Carlos Alfredo
Joly – São Paulo: FAPESP, 1999. XXII+150P..
6.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria do Programa Nacional de
Conservação da Biodiversidade – DCBio. Segundo relatório nacional para a
convenção sobre diversidade biológica: Brasil/Ministério do Meio Ambiente.
Brasília:2004.347p.
41. BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BROWN, M.T. Environmental accounting: Emergy perspectives
on
sustentainability. In: Puignau, J.P. ed. Valoración económica en el uso de los
recursos naturales y el medio ambiente. Montevideo: PROCISUR, 1988. Pg.4770.
CLARO E, et al. 1996. Valoración económica de la diversidad biológica en
América Latina y el Caribe. Informes técnicos del Taller Regional,
PNUMA/CEPAL.
CALFUCURA, T.E. Ingreso económico y la valorización del medio ambiente. In:
Puignau, J.P. ed. Valoración económica en el uso de los recursos naturales y el
medio ambiente. Montevideo: PROCISUR, 1988. 13-35pg.
FIGUEROA, J.R.. 2005. ¿Puede la Valoración Económica de la Diversidad Biológica
dar Respuesta a su Gestión Sostenible? In: www.ambiente-ecologico.com . Obtido
on line em 26/04/2005, 16pg.
•OKSANEM, M. 1997. The moral value of biodiversity. Ambio 26 (8): 541 - 545.
•PEARCE, D Y MORAN, D. 1994. The Economic Value of Biodiversity. Earthscan
Publications LTD. 172 pp. London.
•UDRY, C. Economia de la biodiversidad. Curso Formación de Formadores
sobre Valoración de los recursos genéticos vegetales. Santa Cruz de La Sierra,
Bolívia. PROCITROPICOS/INIA. (impresso), 17p. Junho de 2001.