O documento descreve várias pragas que afetam videiras, incluindo traças, cicadelas, ácaros, cochonilhas e filoxera. Fornece detalhes sobre suas características, ciclo de vida e danos causados às videiras.
3. Traça dos cachos – cochilis
LEPIDOPTERA Phaloniidae
Eupoecilia ambiguela
4. Traça dos cachos – cochilis
LEPIDOPTERA - Phaloniidae
• Adulto com 18 mm de envergadura, voa do pôr do sol até de manhã;
• Asas: anteriores amarelas com uma faixa larga acastanhada, posteriores cinzentas e
franjadas;
• Os ovos são postos, à tarde nos botões florais.
Eupoecilia ambiguela
7. Traça dos cachos – eudémis
LEPIDOPTERA Tortricidae
Lobesia botrana
8. Traça dos cachos – eudémis
LEPIDOPTERA - Tortricidae
• Adulto 18 a 20 mm de comprimento;
• Antenas compridas e finas;
• Asas anteriores de cor cinzenta pontuadas de preto-vermelho, asas posteriores
cinzentas de margens mais escuras bordadas com sedas;
• Voos têm lugar com temperaturas entre 14 a 31 ºC;
• Estragos: cortam e furam os frutos.
Lobesia botrana
48. Acariose da videira
ACARI - Eriophyidae
• No Inverno abrigam-se nas escamas de proteção dos gomos;
• Na Primavera as fêmeas alimentam-se das gemas dos gomos e aí procedem as
posturas dos ovos;
• Após a eclosão migram para as folhas onde continuam a multiplicar-se.
Calepitrimerus vitis
51. Aranhiço amarelo
ACARI - Tetranychidae
• Dimensão cerca de 0,5 mm;
• Não têm grande significado nas vinhas de Portugal;
• Os seus ovos são esféricos;
• Tem 6 a 7 gerações;
• Possui três pares de patas;
• No período desfavorável os adultos migram para as infestantes que lhes servem de
abrigo.
Tetranychus urticae
53. Erinose da videira
ACARI - Eriophyidae
• As gerações são aproximadamente sete (7);
• Os ataques dão-se após o estádio (C);
• As primeiras folhas da base são as mais infetadas;
• No Outono os adultos deixam as folhas para hibernarem na base dos sarmentos;
• Os estragos acontecem em vinhas jovens.
Calomerus vitis
56. Aranhiço vermelho
ACARINA - Tetranychidae
• Fêmea com 0,4-0,7 mm de comprimento;
• Machos mais pequenos que as fêmeas;
• Corpo oval de cor avermelhada ou castanha;
• Tem tempo de vida de 12 a 18 dias;
• Hibernam no estado de ovo;
• Origina bronzeamento das folhas.
Panonychus ulmi
59. Aranhiço de Mc Daniel
• A causa da sua introdução é desconhecida;
• A fêmea fecundada passa o Inverno no tronco e nos ramos, na Primavera sai e
alimenta-se dos gomos;
• Em julho quando as populações aumentam, migram para os ramos periféricos, a
planta toma uma coloração cinzenta acastanhada;
• 7 a 9 gerações, o verão quente e seco favorece as populações.
62. Eulecanium
HOMOPTERA - Coccidae
• Causam danos consideráveis nas vinhas em produção + fumagina;
• Fixam-se na página inferior das folhas, principalmente junto das nervuras centrais;
• Fecundidade, 1500 a 2000 ovos;
• A eclosão começa a meados de junho, hibernam nos ramos e nos troncos, a sua
carapaça protege as formas embrionárias.
Eulecanium corni
72. Videira
HOMOPTERA - “Filoxera”
• Este afídeo vive nas raízes das videiras e nesta fase só existem fêmeas;
• 5 a 6 gerações por ano;
• Conseguem voar curtas distâncias, mas arrastadas pelo vento podem deslocar-se
mais de 30 Km;
• As espécies vítis americanas são as mais resistentes;
• Os nódulos das raízes provocam a morte das vinhas;
• As galhas foliares aparecem quase somente nas espécies vítis americanas.
Viteus Vitifolii
77. Pirale da videira
LEPIDOPTERA- Tortricidae
• Adulto com 20 a 25 mm, tem atividade crepuscular;
• Fecundidade média 200 a 250 ovos que são postos na página superior da folha;
• Um geração por ano:
• Danos: na primavera as folhas das extremidades das videiras podem ser totalmente
destruídas.
Spargonothis pilleriana
81. Áltica
COLEOPTERA - Chrysomelidae
• Adulto com 4 a 5 mm de comprimento;
• Cor verde escura azulada metálica e brilhante;
• Patas posteriores muito desenvolvidas, daí o grande poder de salto e a facilidade de mobilidade;
• Os estragos conferem à folha um aspeto rendilhado;
• Larvas de cor amarela pardo tornam-se cada vez mais negras ao atingirem o último instar;
• Popas de cor alaranjada com 4 mm de comprimento;
• Ovos amarelo alaranjados dispostos ao alto em grupo de nº variável, na página inferior das folhas da videira;
• Os adultos hibernam nas folhas mortas, debaixo das pedras, nas fendas da própria cepa, em abril começam a roer
as folhas;
• À postura dos ovos segue-se o acasalamento.
Haltica ampelophaga
88. Lagarta Boarmia
• 4 a 5 mm de envergadura;
• Asas cinzentas acastanhadas;
• Voo: durante a noite e durante o período corpuscular;
• No período corpuscular dá-se a copulação;
• As lagartas hibernam nas fendas das cascas e no solo;
• Danos: destruição dos gomos e consumo das folhas.
90. Pedrolho da Vinha (“casaca de ferro”)
• Tamanho 8 a 14 mm;
• Cor negro-acinzentada;
• Tempo: vida 15 a 17 meses;
• Dorme de dia e circula durante a noite;
• Fecundidade + 280 ovos;
• Os adultos aparecem na Primavera, as fêmeas fazem as posturas no Verão e passam o
Inverno enroscados no chão;
• Danos : atacam as raízes e cortam gomos e cachos.
92. Xifinema
• Nemátodo de 2 a 3 mm;
• Perfura as raízes das plantas para se alimentar;
• Desloca-se no solo, nas raízes das plantas;
• Tem um ciclo biológico anual;
• Danos: os seus maiores danos são provocados pelas transmissões de viroses.
94. Zêuzera
• Adulto 50 a 60 mm;
• Fecundidade + de 100 ovos;
• Os orifícios de penetração estão marcados por montes de serrim;
• As lagartas podem ser transportadas pelo vento;
• Plantas atingidas ficam sujeitas a vários ataques.