SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
REINO PLANTAE
Tradicionalmente, as plantas têm sido divididas em
dois grandes grupos:
1) Criptógamas:
- sem sementes
- - briófitas e pteridófitas
2) Fanerógamas :
- com sementes
- Gminospermas e angiospermas
As briófitas
Características:
Os musgos são as briófitas mais conhecidas. Vivem agrupados e,
desse modo, retêm a água da chuva e do orvalho.
• Medem geralmente poucos centímetros
• Não possuem vasos condutores de seiva
• Suas estruturas corporais são chamadas
de rizoide, cauloide e filoide, pois não
podem ser considerados raiz, caule e
folhas verdadeiros
filoides
cauloides
rizoides
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
I - BRIÓFITAS
6
A ausência de vasos condutores de seiva explica por que não encontramos
plantas altas entre os musgos: o transporte de substâncias pelo corpo da
plantinha é feito célula a célula e, por isso, é mais lento.
Uma planta grande
não conseguiria
distribuir os
nutrientes com a
velocidade
necessária para
atingir todas
as células.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
7
O corpo dos musgos, em geral, não possui uma cobertura impermeável que os
proteja contra a perda de água. Por isso, essas plantas são mais comuns em
locais úmidos e que não recebem luz direta do Sol.
Nesses locais há
menos chance de
ocorrer perda de água
por evaporação, o
que provocaria o
ressecamento da
planta.
Esporófitos dos musgos.
ANDYHARMER/SCIENCEPHOTOLIBRARY/LATINSTOCK
8
Estrutura
Reprodução
Gametófitos: plantas
masculinas e femininas que
produzem gametas.
A água é muito importante
na reprodução sexuada dos
musgos: o gameta
masculino (anterozoide) vai
ao encontro do gameta
feminino (oosfera) nadando
com seus flagelos.
filoides
cauloides
rizoides
oosfera
anterozoides
esporófito
Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos).
Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
12
Após a fecundação, forma-se uma planta
que cresce sobre o pé de musgo feminino,
chamada de esporófito.
Essa planta produz esporos, que são levados pelo vento
e, quando chegam ao solo, germinam e originam outros
pés de musgo.
Reprodução assexuada – produção de esporos
Reprodução sexuada – produção de gametas
esporófito
Esporos caem no solo e originam
novas plantas (gametófitos).
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
Portanto, o musgo alterna duas formas de reprodução:
13
Hepáticas
As hepáticas
receberam esse
nome porque sua
forma lembra
a de um
fígado humano.
São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os filoides
têm de 2 cm a 10 cm de comprimento.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 14
II - PTERIDÓFITAS
Pteris vem do grego e significa ‘feto’. A folha nova da planta tem a forma
parecida com a de um feto humano.
Salvínias. Trevo de quatro folhas
As licopodiófitas , que atingem pequeno porte são as pteridófitas mais
primitivas
Samambaias e avencas são pteridófitas bem conhecidas e muito utilizadas
como plantas ornamentais.
15
Licopodiófitas – Pteridófitas mais primitivas –
Licopodium e sellaginella
Avenca
Cavalinha:
uma
pteridófita de
uso medicinal
As pteridófitas apresentam várias características que estão ausentes
nos musgos:
• Possuem vasos condutores
de seiva
Existem grandes samambaias
arborescentes que podem atingir
vários metros de altura, como a
samambaiaçu. A samambaia
amazônica pode chegar a 3 m
de comprimento.
Samambaia.
• Podem atingir tamanhos muito
maiores que os musgos
CARLOSGOLDGRUB/REFLEXO
19
Outras características:
O caule, na maioria dos casos, é subterrâneo ou rastejante e, por isso, é
chamado de rizoma.
• Possuem raiz, caule e folha verdadeiros
• As folhas são cobertas por uma película impermeável que reduz a
perda de água
folha
raiz
caule
ILUSTRAÇÕES:INGEBORGASBACH/
ARQUIVODAEDITORA
20
Reprodução
Também dependem da água
para a reprodução sexuada e,
por isso, são mais comuns em
regiões úmidas.
As pteridófitas apresentam
um ciclo reprodutivo
semelhante ao das briófitas,
com alternância entre
reprodução sexuada
e assexuada.
folha
raiz
caule
soros
oosfera
O anterozoide
nada até a oosfera
e a fecunda.nova planta
anterozoide
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
Os esporos caem no
solo e germinam,
originando prótalos.
Órgãos onde são
produzidos os esporos,
em certas épocas do ano.
esporos
21
prótalo
Os soros produzem esporos, os quais caem no solo e
germinam, originando uma pequena planta chamada
de prótalo.
O prótalo é o gametófito das
pteridófitas. Ao contrário do que
acontece nos musgos, nessas
plantas o esporófito é a fase
mais desenvolvida e
duradoura do ciclo.
Plantinha germinando em prótalo.
Os soros ficam
na parte inferior
das folhas.
22
O xaxim
A samambaiaçu é uma planta típica da
Mata Atlântica e está ameaçada de
extinção por causa da intensa
exploração comercial. Por isso, a
extração do xaxim é proibida por lei.
O xaxim é um material utilizado na
produção de vasos para plantas
ornamentais. Ele é feito a partir do
caule da samambaiaçu, que é aéreo
(e não subterrâneo como o das
outras samambaias).
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
23
Samambaiaçu
Alternativa ao xaxim – Vasos com fibra de coco
Gimnospermas
• Como o grão de pólen e
a semente contribuem
para a reprodução das
gimnospermas?
• Que exemplos de
gimnospermas você
conhece?
Além de servir de alimento, as sementes
desempenham importantes funções nas plantas.
Pinheiro-do-paraná e suas
sementes, os pinhões.
ZIGKOCH/REFLEXODE-NI-SEGRE-CO/ACERVODOFOTÓGRAFO
27
As gimnospermas
Plantas com sementes
Angiospermas – plantas com flores,
sementes dentro de frutos
Gimnospermas – não produzem frutos, as
sementes são nuas
As gimnospermas são plantas bem adaptadas
aos climas frios ou temperados.
Pinheiro-do-paraná.
• hemisfério norte – florestas de
pinheiros (taiga)
• hemisfério sul – mata de Araucárias
PALÊZUPPANI/PULSARIMAGENS
28
Além dos pinheiros, são gimnospermas também:
Sequoias. Ciprestes.Sagu de jardim.
• Sequoias
• Ciprestes
• Tuias (árvores de Natal)
• Cicas ou sagus de jardim
• Pinheirinhos-bravos ou podocarpos
V.C.L./KEYSTONE
SPL/LATINSTOCK
GARYYOWELL/THEIMAGEBANK/GETTYIMAGES
29
Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a fotossíntese,
vamos encontrar ramos com folhas especializadas na reprodução: os
estróbilos ou cones.
DE-NI-SEGRE-CO/ACERVODOFOTÓGRAFO
INGEBORGASBACH/
ARQUIVODAEDITORA
FA-BIOCO-LOM-BI-NI/ACERVODO
FOTÓGRAFO
estróbilo ou
cone masculino
Pinheiro-do-paraná (atinge
até 50 m de altura).
Pinha (cone feminino após
fecundação; 10 cm a 20 cm de
diâmetro).
estróbilo ou
cone feminino
30
Estrobilo feminino (pinha)
Estrobilo masculinoSemente de Pinus
Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones) masculinos e femininos são
diferentes.
Veja um estróbilo feminino e um estróbilo masculino de uma planta do
gênero Cycas:
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
32
Reprodução
O gameta masculino é levado de
uma planta a outra pelo vento,
protegido dentro do grão de pólen.
Grãos de pólen de um pinheiro.
A produção de grãos de pólen foi
uma das adaptações das
gimnospermas responsáveis pelo
seu sucesso na colonização do
ambiente terrestre.
E.R.DEGGINGER/PHOTORESEARCHERS/LATINSTOCK
33
Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos,
especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento, alguns
grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de outra planta.
Estróbilo liberando
grãos de pólen.
grão de pólen
JEROMEWEXLER/PHOTORESEARCHERS/LATINSTOCK
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
34
Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas:
cone
masculino
cone
feminino
grão de pólen
Grãos de pólen
levados pelo
vento.
oosfera
Tubo polínico
que cresce.
fecundação
oosfera
embrião
semente
reserva de
alimentonova planta
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
35
A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma cápsula chamada
de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos espermáticos do tubo polínico se
une a oosfera dando origem a um zigoto.
Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao
redor do embrião da planta.
Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta do óvulo.
Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva de alimento. Esse
conjunto é a semente.
36
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
Além de proteger e alimentar o embrião, a
semente facilita a dispersão do vegetal,
pois pode ser levada pelo vento ou por
animais para longe da planta de origem.
A semente pode resistir por longo tempo
ao frio e à falta de água e só germinar
quando as condições forem favoráveis.
Quando a semente germina, o embrião
utiliza sua reservas para se nutrir até
que as primeiras raízes e folhas se
desenvolvam.
ZIGKOCH/REFLEXO
37
A semente do pinheiro-do-paraná
serve de alimento para vários
animais: capivaras, cutias, macacos,
esquilos, papagaios e gralhas-azuis.
A gralha-azul transporta o pinhão de
uma árvore para outra e, quando o
deixa cair no chão, a semente pode
germinar e originar outra árvore.
Gralha-azul.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
38
Angiospermas: raiz, caule e folhas
• Você conhece folhas que nos servem
de alimento? E caules? E raízes?
• Que funções essas partes
desempenham na planta?
Pau-brasil.
O nome do Brasil se deve à
angiosperma conhecida como
pau-brasil (Caesalpinia echinata).
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
39
• Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de
frutos (angio = urna; sperma = semente). Os frutos são
resultantes do desenvolvimento do ovário da flor. São
exemplos: mangueira, figueira, laranjeira.
nas angiospermas as sementes se encontram dentro de frutos, os quais se
originaram de flores.
Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécies e, no
ambiente terrestre, elas são os principais produtores de matéria orgânica.
Mangueira.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
41
Botanica geral i  grupos vegetais ppt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologia
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Cordados
CordadosCordados
Cordados
 
Angiospermas e gimnospermas
Angiospermas e gimnospermasAngiospermas e gimnospermas
Angiospermas e gimnospermas
 
Evidências da evolução
Evidências da evoluçãoEvidências da evolução
Evidências da evolução
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
Orgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogosOrgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogos
 
Evolução das plantas
Evolução das plantasEvolução das plantas
Evolução das plantas
 
Reino das Plantas
Reino das PlantasReino das Plantas
Reino das Plantas
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
 
Reprodução nas Plantas
Reprodução nas PlantasReprodução nas Plantas
Reprodução nas Plantas
 
Reprodução assexuada e sexuada
Reprodução assexuada  e sexuadaReprodução assexuada  e sexuada
Reprodução assexuada e sexuada
 
ReproduçãO Nas Angiospermas (1)
ReproduçãO Nas Angiospermas (1)ReproduçãO Nas Angiospermas (1)
ReproduçãO Nas Angiospermas (1)
 
TIPOS DE REPRODUÇÃO
TIPOS DE REPRODUÇÃOTIPOS DE REPRODUÇÃO
TIPOS DE REPRODUÇÃO
 
Filo Cordados (Power Point)
Filo Cordados (Power Point)Filo Cordados (Power Point)
Filo Cordados (Power Point)
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Embriologia slides
Embriologia  slidesEmbriologia  slides
Embriologia slides
 
Ecologia 3º ano
Ecologia 3º anoEcologia 3º ano
Ecologia 3º ano
 
Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetalAula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 

Semelhante a Botanica geral i grupos vegetais ppt

reino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptreino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptIsamaraRochaLima
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantascrisbassanimedeiros
 
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...Colégio Batista de Mantena
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Isabella Silva
 
Classificacao e reproducao das plantas
Classificacao e reproducao das plantasClassificacao e reproducao das plantas
Classificacao e reproducao das plantasbiroskaa
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxJosAlmeida331367
 
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02Andrea Kich
 

Semelhante a Botanica geral i grupos vegetais ppt (20)

reino-vegetal.pptx
reino-vegetal.pptxreino-vegetal.pptx
reino-vegetal.pptx
 
Reino Vegetal.pptx
Reino Vegetal.pptxReino Vegetal.pptx
Reino Vegetal.pptx
 
reino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptreino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.ppt
 
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
 
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
Reinodasplantas 130731180649-phpapp01
 
Plantas vasculares 1
Plantas  vasculares 1Plantas  vasculares 1
Plantas vasculares 1
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas
 
Reino plantae
Reino plantaeReino plantae
Reino plantae
 
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193
 
Aulas sobre plantas
Aulas sobre plantasAulas sobre plantas
Aulas sobre plantas
 
Classificacao e reproducao das plantas
Classificacao e reproducao das plantasClassificacao e reproducao das plantas
Classificacao e reproducao das plantas
 
Reino das plantas
Reino das plantasReino das plantas
Reino das plantas
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
 
REINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdfREINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdf
 
Pri, Max, Delly, JéH
Pri, Max, Delly, JéHPri, Max, Delly, JéH
Pri, Max, Delly, JéH
 
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02
Auladebrifitaspteridfitasgimnospermaseangiospermas 110507212433-phpapp02
 
reino plantae
reino plantaereino plantae
reino plantae
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 

Mais de Andre Luiz Nascimento

Aula Sabões e reação de saponificação.pptx
Aula Sabões e reação de saponificação.pptxAula Sabões e reação de saponificação.pptx
Aula Sabões e reação de saponificação.pptxAndre Luiz Nascimento
 
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdf
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdfAula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdf
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdfAndre Luiz Nascimento
 
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosOrganismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosAndre Luiz Nascimento
 
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAndre Luiz Nascimento
 
Os seres vivos mais simples virus e bacterias
Os seres vivos mais simples   virus e  bacteriasOs seres vivos mais simples   virus e  bacterias
Os seres vivos mais simples virus e bacteriasAndre Luiz Nascimento
 

Mais de Andre Luiz Nascimento (20)

Aula Sabões e reação de saponificação.pptx
Aula Sabões e reação de saponificação.pptxAula Sabões e reação de saponificação.pptx
Aula Sabões e reação de saponificação.pptx
 
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdf
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdfAula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdf
Aula Radioatividade aplicacoes e riscos.pdf
 
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificadosOrganismos transgenicos e geneticamente modificados
Organismos transgenicos e geneticamente modificados
 
Aula Sistema Cardiovascular.pdf
Aula Sistema Cardiovascular.pdfAula Sistema Cardiovascular.pdf
Aula Sistema Cardiovascular.pdf
 
Sistema Nervoso.ppt
Sistema Nervoso.pptSistema Nervoso.ppt
Sistema Nervoso.ppt
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
 
Aula invertebrados
Aula invertebradosAula invertebrados
Aula invertebrados
 
Vertebrados II - Aves e Mamíferos
Vertebrados II - Aves e MamíferosVertebrados II - Aves e Mamíferos
Vertebrados II - Aves e Mamíferos
 
Biomas terrestres
Biomas terrestres Biomas terrestres
Biomas terrestres
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Aula fungos 2018
Aula fungos 2018Aula fungos 2018
Aula fungos 2018
 
Os seres vivos mais simples virus e bacterias
Os seres vivos mais simples   virus e  bacteriasOs seres vivos mais simples   virus e  bacterias
Os seres vivos mais simples virus e bacterias
 
Nucleo celular e cromossomos
Nucleo celular e cromossomosNucleo celular e cromossomos
Nucleo celular e cromossomos
 
Aula mitose e meiose 2os
Aula mitose e meiose   2osAula mitose e meiose   2os
Aula mitose e meiose 2os
 
Grupos sanguineos
Grupos sanguineosGrupos sanguineos
Grupos sanguineos
 
Aula genética
Aula genéticaAula genética
Aula genética
 
Aula dna 2015
Aula dna 2015Aula dna 2015
Aula dna 2015
 
Aula membrana e transporte celular
Aula membrana e transporte celular Aula membrana e transporte celular
Aula membrana e transporte celular
 

Botanica geral i grupos vegetais ppt

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Tradicionalmente, as plantas têm sido divididas em dois grandes grupos: 1) Criptógamas: - sem sementes - - briófitas e pteridófitas 2) Fanerógamas : - com sementes - Gminospermas e angiospermas
  • 6. As briófitas Características: Os musgos são as briófitas mais conhecidas. Vivem agrupados e, desse modo, retêm a água da chuva e do orvalho. • Medem geralmente poucos centímetros • Não possuem vasos condutores de seiva • Suas estruturas corporais são chamadas de rizoide, cauloide e filoide, pois não podem ser considerados raiz, caule e folhas verdadeiros filoides cauloides rizoides INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA I - BRIÓFITAS 6
  • 7. A ausência de vasos condutores de seiva explica por que não encontramos plantas altas entre os musgos: o transporte de substâncias pelo corpo da plantinha é feito célula a célula e, por isso, é mais lento. Uma planta grande não conseguiria distribuir os nutrientes com a velocidade necessária para atingir todas as células. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 7
  • 8. O corpo dos musgos, em geral, não possui uma cobertura impermeável que os proteja contra a perda de água. Por isso, essas plantas são mais comuns em locais úmidos e que não recebem luz direta do Sol. Nesses locais há menos chance de ocorrer perda de água por evaporação, o que provocaria o ressecamento da planta. Esporófitos dos musgos. ANDYHARMER/SCIENCEPHOTOLIBRARY/LATINSTOCK 8
  • 10.
  • 11.
  • 12. Reprodução Gametófitos: plantas masculinas e femininas que produzem gametas. A água é muito importante na reprodução sexuada dos musgos: o gameta masculino (anterozoide) vai ao encontro do gameta feminino (oosfera) nadando com seus flagelos. filoides cauloides rizoides oosfera anterozoides esporófito Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos). Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA 12
  • 13. Após a fecundação, forma-se uma planta que cresce sobre o pé de musgo feminino, chamada de esporófito. Essa planta produz esporos, que são levados pelo vento e, quando chegam ao solo, germinam e originam outros pés de musgo. Reprodução assexuada – produção de esporos Reprodução sexuada – produção de gametas esporófito Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos). INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA Portanto, o musgo alterna duas formas de reprodução: 13
  • 14. Hepáticas As hepáticas receberam esse nome porque sua forma lembra a de um fígado humano. São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os filoides têm de 2 cm a 10 cm de comprimento. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 14
  • 15. II - PTERIDÓFITAS Pteris vem do grego e significa ‘feto’. A folha nova da planta tem a forma parecida com a de um feto humano. Salvínias. Trevo de quatro folhas As licopodiófitas , que atingem pequeno porte são as pteridófitas mais primitivas Samambaias e avencas são pteridófitas bem conhecidas e muito utilizadas como plantas ornamentais. 15
  • 16. Licopodiófitas – Pteridófitas mais primitivas – Licopodium e sellaginella
  • 19. As pteridófitas apresentam várias características que estão ausentes nos musgos: • Possuem vasos condutores de seiva Existem grandes samambaias arborescentes que podem atingir vários metros de altura, como a samambaiaçu. A samambaia amazônica pode chegar a 3 m de comprimento. Samambaia. • Podem atingir tamanhos muito maiores que os musgos CARLOSGOLDGRUB/REFLEXO 19
  • 20. Outras características: O caule, na maioria dos casos, é subterrâneo ou rastejante e, por isso, é chamado de rizoma. • Possuem raiz, caule e folha verdadeiros • As folhas são cobertas por uma película impermeável que reduz a perda de água folha raiz caule ILUSTRAÇÕES:INGEBORGASBACH/ ARQUIVODAEDITORA 20
  • 21. Reprodução Também dependem da água para a reprodução sexuada e, por isso, são mais comuns em regiões úmidas. As pteridófitas apresentam um ciclo reprodutivo semelhante ao das briófitas, com alternância entre reprodução sexuada e assexuada. folha raiz caule soros oosfera O anterozoide nada até a oosfera e a fecunda.nova planta anterozoide INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA Os esporos caem no solo e germinam, originando prótalos. Órgãos onde são produzidos os esporos, em certas épocas do ano. esporos 21 prótalo
  • 22. Os soros produzem esporos, os quais caem no solo e germinam, originando uma pequena planta chamada de prótalo. O prótalo é o gametófito das pteridófitas. Ao contrário do que acontece nos musgos, nessas plantas o esporófito é a fase mais desenvolvida e duradoura do ciclo. Plantinha germinando em prótalo. Os soros ficam na parte inferior das folhas. 22
  • 23. O xaxim A samambaiaçu é uma planta típica da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção por causa da intensa exploração comercial. Por isso, a extração do xaxim é proibida por lei. O xaxim é um material utilizado na produção de vasos para plantas ornamentais. Ele é feito a partir do caule da samambaiaçu, que é aéreo (e não subterrâneo como o das outras samambaias). FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 23
  • 25.
  • 26. Alternativa ao xaxim – Vasos com fibra de coco
  • 27. Gimnospermas • Como o grão de pólen e a semente contribuem para a reprodução das gimnospermas? • Que exemplos de gimnospermas você conhece? Além de servir de alimento, as sementes desempenham importantes funções nas plantas. Pinheiro-do-paraná e suas sementes, os pinhões. ZIGKOCH/REFLEXODE-NI-SEGRE-CO/ACERVODOFOTÓGRAFO 27
  • 28. As gimnospermas Plantas com sementes Angiospermas – plantas com flores, sementes dentro de frutos Gimnospermas – não produzem frutos, as sementes são nuas As gimnospermas são plantas bem adaptadas aos climas frios ou temperados. Pinheiro-do-paraná. • hemisfério norte – florestas de pinheiros (taiga) • hemisfério sul – mata de Araucárias PALÊZUPPANI/PULSARIMAGENS 28
  • 29. Além dos pinheiros, são gimnospermas também: Sequoias. Ciprestes.Sagu de jardim. • Sequoias • Ciprestes • Tuias (árvores de Natal) • Cicas ou sagus de jardim • Pinheirinhos-bravos ou podocarpos V.C.L./KEYSTONE SPL/LATINSTOCK GARYYOWELL/THEIMAGEBANK/GETTYIMAGES 29
  • 30. Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a fotossíntese, vamos encontrar ramos com folhas especializadas na reprodução: os estróbilos ou cones. DE-NI-SEGRE-CO/ACERVODOFOTÓGRAFO INGEBORGASBACH/ ARQUIVODAEDITORA FA-BIOCO-LOM-BI-NI/ACERVODO FOTÓGRAFO estróbilo ou cone masculino Pinheiro-do-paraná (atinge até 50 m de altura). Pinha (cone feminino após fecundação; 10 cm a 20 cm de diâmetro). estróbilo ou cone feminino 30
  • 31. Estrobilo feminino (pinha) Estrobilo masculinoSemente de Pinus
  • 32. Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones) masculinos e femininos são diferentes. Veja um estróbilo feminino e um estróbilo masculino de uma planta do gênero Cycas: FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 32
  • 33. Reprodução O gameta masculino é levado de uma planta a outra pelo vento, protegido dentro do grão de pólen. Grãos de pólen de um pinheiro. A produção de grãos de pólen foi uma das adaptações das gimnospermas responsáveis pelo seu sucesso na colonização do ambiente terrestre. E.R.DEGGINGER/PHOTORESEARCHERS/LATINSTOCK 33
  • 34. Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos, especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento, alguns grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de outra planta. Estróbilo liberando grãos de pólen. grão de pólen JEROMEWEXLER/PHOTORESEARCHERS/LATINSTOCK INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA 34
  • 35. Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas: cone masculino cone feminino grão de pólen Grãos de pólen levados pelo vento. oosfera Tubo polínico que cresce. fecundação oosfera embrião semente reserva de alimentonova planta INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA 35
  • 36. A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma cápsula chamada de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos espermáticos do tubo polínico se une a oosfera dando origem a um zigoto. Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao redor do embrião da planta. Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta do óvulo. Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva de alimento. Esse conjunto é a semente. 36 FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
  • 37. Além de proteger e alimentar o embrião, a semente facilita a dispersão do vegetal, pois pode ser levada pelo vento ou por animais para longe da planta de origem. A semente pode resistir por longo tempo ao frio e à falta de água e só germinar quando as condições forem favoráveis. Quando a semente germina, o embrião utiliza sua reservas para se nutrir até que as primeiras raízes e folhas se desenvolvam. ZIGKOCH/REFLEXO 37
  • 38. A semente do pinheiro-do-paraná serve de alimento para vários animais: capivaras, cutias, macacos, esquilos, papagaios e gralhas-azuis. A gralha-azul transporta o pinhão de uma árvore para outra e, quando o deixa cair no chão, a semente pode germinar e originar outra árvore. Gralha-azul. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 38
  • 39. Angiospermas: raiz, caule e folhas • Você conhece folhas que nos servem de alimento? E caules? E raízes? • Que funções essas partes desempenham na planta? Pau-brasil. O nome do Brasil se deve à angiosperma conhecida como pau-brasil (Caesalpinia echinata). FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 39
  • 40. • Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de frutos (angio = urna; sperma = semente). Os frutos são resultantes do desenvolvimento do ovário da flor. São exemplos: mangueira, figueira, laranjeira.
  • 41. nas angiospermas as sementes se encontram dentro de frutos, os quais se originaram de flores. Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécies e, no ambiente terrestre, elas são os principais produtores de matéria orgânica. Mangueira. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 41