Nesta apresentação foram vistas as principais características inerentes à planta de soja e suas implicações na escolha de uma cultivar, além da abordagem das cultivares transgênicas e os eventos que ocorrem devido a essa tecnologia, bem como sua implicação. A discussão também baseou-se nas características da cultivar M 7110 IPRO, que será utilizada na área da safra da Escola de Agronomia – UFG campus 2 (somente na área sob responsabilidade do GEAGRA). Por fim uma noção básica de custo de produção.

1. Wharris Deyge Silva Sousa
Cultivares de
soja

2. Características agronômicas de cultivares;
Cultivares transgênicos;
M 7110 IPRO;
Custo de produção;
Sumario:

3. Características agronômicas de
cultivares.
Grupo de maturidade relativa;
Número de dias para maturidade (ciclo);
Inserção da primeira vagem;
Resistência ao acamamento;
Resistencia a deiscência ;
Tipo de crescimento.

4. Características agronômicas de
cultivares.
Habito de crescimento;
Forma da folha;
Qualidade da semente;
Resistencia a doença;
Adaptabilidade e estabilidade;
Teor de óleo e proteína;
Cultivares transgênicos.

5. Grupo de maturidade relativa
(GMR)
Soja: sensível ao fotoperíodo e adaptabilidade afetada
em relação a latitude. (Sedyiama et al, 2015);
Cada cultivar recomendada para uma faixa de
latitude;
Altitude também influencia;
GMR; 000, 00, 0 e 1 a 10.

6. Grupo de maturidade relativa
(GMR)
Fonte: http://www.fundacaomeridional.com.br/soja/tecnologias

7. Macrorregiões sojícolas e
regiões edafoclimáticas.
Fonte: http://www.fundacaomeridional.com.br/soja/tecnologias

8. Número de dias para maturidade.
Fotoperíodo critico: Quantidade de luz em que abaixo
ou igual, a planta é induzida ao florescimento.
(Sedyiama et al, 2015).
Fonte:http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONT000fzr67crj02wx5ok0cpoo6avcbryr2.h
tml

9. Número de dias para maturidade
Período juvenil curto -> a partir de V1;
Período juvenil longo -> a partir de v6;
PJL responsável pelo avanço da soja no cerrado.
(Sedyiama et al, 2015).

10. Número de dias para maturidade.
Superprecoces – 100 a 110 dias;
Precoces – até 115 dias;
Medias – 125 a 135 dias;
Tardias – acima de 135 dias;
Qual a mais produtiva ?

11. Resistência ao acamamento
Plantas altas;
Hastes finas;
Densidade de plantio.

12. Resistência a deiscência de vagem
Após maturação fisiológica, ideal aguardar duas a 3
semanas no campo para ponto de colheita. (Sedyiama
et al, 2015).
Fonte: http://www.jovemsulnews.com.br/categoria/agronegocio/vem-ai-o-
campeonato-nacional-de-soja

13. Tipo de crescimento.
Determinado: 10%;
Semi-indeterminado: 30%;
Indeterminado: 50%.

14. Hábito de crescimento
Ereto: maior densidade;
Horizontal: maior plasticidade.

15. Forma de folha
Ovais mais utilizadas;
Lanceoladas maior vantagem em relação a
pulverização de produtos. (Sedyiama et al, 2015).
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052014000400010

16. Qualidade da semente
5% de lignina no tegumento, maior resistência a
danos mecânicos e menor deterioração por umidade.
(Sedyiama et al, 2015);
Alto vigor.

17. Resistência a doenças
Pústula bacteriana (Xanthomonas axonopodis);
Fogo selvagem (Pseudômonas syringae);
Mancha-olho-de-rã (Cercospora sojina);
Cancro da haste (Phomopis phaseoli).

18. Resistência a doenças
Nematoides de cisto (Heterodera glycines), algumas
raças;
Nematoide de galhas (Meloidogyne sp.);
Pratylenchus brachyurus, níveis diferentes de fatores
de reprodução;
Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrisi), poucas
cv’s.

19. Teor de óleo e proteína
Correlação inversa entre teor de proteína e óleo.
(Sedyiama et al, 2015);
Maior rendimento de óleo quando cultivada em
ambientes mais quentes. (Sedyiama et al, 2015);
Media brasileira em torno de 38 e 19, proteína e óleo
respectivamente. (Sedyiama et al, 2015).

20. Adaptabilidade e Estabilidade
Adaptar-se a um ou mais ambiente e ter estabilidade
produtiva durante o tempo. (Sedyiama et al, 2015).

21. População de plantas

22. Quantidade de cultivares
Em 2013 (MAPA) registrou 1094 cultivares de soja.
(Sedyiama et al, 2015).

23. Cultivares Transgênicas
Soja RR (Roundap Ready);
Soja Cultivance;
Soja Liberty Link;
Soja Intacta RR2 IPRO.

24. Métodos de transgenia
Fonte: http://transgeniaemvegetais.blogspot.com.br/2010/08/tecnicas-de-
transformacao-de-dna.html

25. Soja RR
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1271406/

26. Soja RR
Organismo doador: Agrobacterium tumefaciens cepa
CP4.
Tolerante ao glifosato.
Proteína: EPSPs.
Obtentor: Monsanto.

27. Soja Cultivance
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1271406/

28. Soja Cultivance
Organismo doador: Arabidopsis thaliana
(brasicaceae);
Tolerante a imidazolinonas;
Proteína: AHAS;
Obtentor: BASF.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arabido
psis_thaliana

29. Soja Liberty Link
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1271406/

30. Soja Liberty Link
Organismo doador: Streptomyces viridochromogenes;
Tolerante ao glufosinato de amônio;
Proteína: PAT;
Obtentor: BAYER.

31. Soja Intacta RR2 IPRO
Fonte: http://www.slideshare.net/bijayauprety/biopesticide-41209874

32. Soja Intacta RR2 IPRO
Organismos doadores: Bacillus thuringiensis/
Agrobacterium tumefaciens cepa CP4;
Resistência a insetos (lepidópteras) e tolerante ao
glifosato;
Proteínas: Cry 1 ab/ CP4-EPSPS;
Obtentor: Monsanto.

33. Nomenclatura das cultivares de soja
Exemplo: AS 3707 IPRO;
AS = Agroeste;
3 = indica que o produto é soja;
70 = GMR;
7 = alguma característica (resistência).

34. M7110 IPRO
Fonte: http://www.monsoy.com.br/variedades_monsoy/m7110-ipro/

35. M7110 IPRO
Fonte: http://www.monsoy.com.br/variedades_monsoy/m7110-ipro/

36. M7110 IPRO
Fonte: http://www.sementesadriana.com.br/produtos/soja/intacta/m-7110-ipro

37. M7110 IPRO
Fonte: http://www.sementesadriana.com.br/refugio

38. Impacto no custo de produção
A semente transgênica acarreta em média de 10 – 15%
do custo operacional efetivo;
A semente convencional acarreta de 4 – 9% do custo
operacional efetivo.
Fonte: adaptado de Sediyama et al 2015

39. Wharris Deyge Silva Sousa
wharris-deyge@hotmail.com
Obrigado!