1)Dos inúmeros problemas tratados pelo apóstolo Paulo em I Coríntios, comente sobre dois deles: Divisões e contendas, Incesto, falta de disciplina, litígio, imoralidade, matrimônio, alimentos sacrificados aos ídolos, direitos apostólicos, idolatria, falta de amor, excessos na ceia, dons espirituais, descrença na ressurreição e ofertas.
2)De acordo com o texto no Guia de Estudo e com a leitura da segunda carta aos Coríntios, por que Paulo teve que defender seu apostolado?
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1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO: TEOLOGIA
SEMESTRE: 3
DISCIPLINA: ESTUDOS NO NOVO TESTAMENTO: AS CARTAS PAULINAS
ATIVIDADES: 3 E 4.
PROFESSOR: SÉRGIO NOGUEIRA
ACADÊMICO: CARLOS ROBERTO DA CRUZ OLIVEIRA RGM: 323.2218
Perguntas da Aula 03
1) Dos inúmeros problemas tratados pelo apóstolo Paulo em I Coríntios, comente sobre dois
deles: Divisões e contendas, Incesto, falta de disciplina, litígio, imoralidade, matrimônio,
alimentos sacrificados aos ídolos, direitos apostólicos, idolatria, falta de amor, excessos na
ceia, dons espirituais, descrença na ressurreição e ofertas.
Excessos na ceia:
A ceia do Senhor estava servindo como oportunidade para as pessoas encher o seu estômago
com banquetes em que havia muita fatura e bebidas alcóolicas e muitas comiam e bebiam
exageradamente e dando margem para escândalos.
O verdadeiro sentindo da ceia do senhor havia se perdido com o passar do tempo e o
apóstolo adverte a igreja que a ceia era um acontecimento de cunho espiritual e íntima comunhão
com Deus e não para se fartar de glutonarias e dos excessos que estava ocorrendo nas comunidades
e quem tivesse que alimentassem em casa.
Se olharmos para os dias atuais, algumas igrejas como a Congregação Cristã no Brasil, a
qual participo, a ceia que ocorre uma vez ao ano e parece uma excelente oportunidade para virar um
desfile de moda. A maioria dos irmãos quer comprar roupas novas e praticamente vira sem margem
2. de erro um evento de exibicionismo. Algumas pessoas que são mais carentes acabam até sofrendo
com tal costume. Por um lado, esse evento me parece positivo quanto a sua periodicidade anual e
por outro lado na maioria das igrejas evangélicas a santa ceia é mensal e às vezes tira um pouco o
sentido verdadeiro do ato, pois se torna costumeiro.
Esse excesso alimentar na ceia hoje já está superado, todavia temos outros problemas como:
no modo de servir. Alguns acham que o vinho deve ser servido em copinhos descartáveis por uma
questão de higiene e saúde pública. Outros defendem um cálice em que todos devem compartilhar.
A questão foi tão seria que o ministério da saúde teve que intervir e suspender o serviço para
aqueles que utilizam um único cálice devido ao surto da gripe.
Dons espirituais:
Paulo defendia que falava muitas línguas e que a igreja deveria chamar para haver
intérpretes para decifrar o que estava sendo dito nestas manifestações. Destaca o dom da profecia,
ser superior aos das línguas, pois quem fala linguagens edifica a si mesmo, mas o dom da profecia
traz benefícios para todos os ouvintes. O dom do amor que passou a chamar de “caridade” a poucas
décadas é um dom excelente.
Em nossos dias o que mais esta faltando são: os dons espirituais. O mercantilismo e frieza
estão levando multidões ao congelamento espiritual. apostasia e o apego ao sucesso material está
aprisionando multidões em grades de aço.
Em muitas igrejas como a CCB, a liberdade de culto do povo de Deus está sendo restringida.
Em muitas igrejas os crentes são constrangidos publicamente a não manifestar o dom de línguas e a
irmandade por vezes se escandaliza quando alguém fala em línguas ao seu lado. Alguns membros
do ministério reprime o povo a não dar “glorias a Deus” e são repreendidos em público, dizendo
que não é necessário tudo isso para servir a Deus. Então querendo importar a frieza espiritual
europeia para o Brasil, pois esses países não passam os problemas socioeconômicos que sofrem a
nossa nação brasileira, pois alguns países de primeiro mundo chegam a dizer abertamente que não
precisam de Deus e sim só do seu dinheiro e que Deus, que Deus? O Deus deles é o dinheiro.
3. Enquanto que a realidade da grande massa é que só tem a Deus para recorrer e como única
esperança.
2) De acordo com o texto no Guia de Estudo e com a leitura da segunda carta aos Coríntios,
por que Paulo teve que defender seu apostolado?
É obvio que uma pessoa como a do velho Saulo de Tarso que perseguia e permita a morte
dos cristãos e logo após se tornar a Paulo evangelista e apóstolo tem que passar por todas as
tribulações que passou. Ele teve que defender o seu ministério exatamente como ocorre em nossos
dias, quando uma pessoa teve a misericórdia de ser remido pelo sangue do cordeiro, alguém como
qualquer um de nós que temos origens, na maioria das vezes não muitas boas é certo que vai passar
lutas.
Parece loucura, mas até o presente momento a resposta mais aceitável para isso é que há
uma luta constante entre o bem e o mal. O homem já cresce com tendência para o mal. Mas quando
Jesus aparece e transforma esse homem em uma nova pessoa esse mesmo mal luta constantemente
para destruir esse novo ser renascido das águas e do Espirito Santo, ao velho homem.
Paulo teve que defender o seu apostolado e isso não foi só fora do seio da igreja, mas dentro
dela. Há dois povos no meio de nós, ou seja: o joio e o trigo. Nem todos os que dizem judeus são
judeus. Muitos dos conservos são tomados pelo mal e criam situações de contendas, invejas,
porfias, ciúmes, divisões, perseguições e brigas pelo poder eclesiástico. Paulo foi apenas vítima
desta casta de demônios que utilizam de muitos para semear e espalhar muitas sementes do maligno
na obra do Senhor. E assim ele teve que provar que o seu apostolado era genuíno e que o próprio
Jesus o havia escolhido e o feitiço virou contra o feiticeiro: de perseguidor passou a ser perseguido
e tudo aquilo que tinha feito contra o povo de Deus, sofreu na pele muito destes feitos e tudo isso
serviu para a sua purificação e experiência com Deus.
Perguntas da Aula 04:
1) Pesquise no Guia de estudo e também na internet sobre a cidade de Roma nos dias do
apóstolo Paulo e descreva algo sobre a perseguição aos cristãos entre 60 a 65 d.C.
4. De acordo com Aloísio (2011), “Roma é uma cidade localizada na Península Itálica, às
margens do Rio Tibre, sobre sete colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio (ou Capitólio),
Quirinale, Viminale, Esquilino e Celio”.
Ainda o referido autor, nos fornece maiores detalhes sobre essa cidade:
Na época do Novo Testamento, Roma ocupava um lugar central em toda a sociedade ao
redor do Mediterrâneo. Havia estradas por todo o Império Romano que ligavam as cidades
a Roma, facilitando o comércio e a migração de pessoas. A população da cidade era de
cerca de 1.200.000 pessoas, sendo a metade composta por escravos e tendo muitas pessoas
livres vivendo de esmolas. Havia muito luxo na cidade, mas também muita devassidão
moral e muitos crimes. A educação era reservada para poucos, entre os quais não se
encontravam os plebeus.
Sabemos que o império romano se expandiu grandemente e com isso dominou muitos
povos e arrumou também muitos inimigos. O império foi governado por muitos imperadores e um
dos que nos interessa é o imperador Nero que perseguiu e matou milhares de cristãos.
NERO (54-68 d.C.) Foi responsável por fortalecer as fronteiras ao norte do império.
Durante seu governo os cristãos sofreram a primeira grande perseguição, acusados pelo
incêndio de Roma. Também na Judéia houve grande perseguição à população local,
massacrada pelos generais Vespasiano e Tito. (PITTA, 2008).
Neste contexto temos a figura dos mártires Pedro e Paulo. E o autor Aloísio nos retrata um
pouco destes fatos:
Paulo esteve preso em Roma durante dois anos, cerca de 60-62 d.C., morando em uma casa
alugada com um soldado, onde teve a oportunidade de pregar aos judeus (At 28.16-31) e de
onde escreveu as chamadas cartas da prisão: Filemon, Colossenses, Efésios e Filipenses.
Segundo a tradição, Pedro também esteve em Roma, o que parece ser confirmado por sua
menção da Babilônia (provável Roma) em sua Primeira Carta (1Pe 5.13). Assim, apesar de
não ter sido fundada por apóstolos, a igreja de Roma pôde contar com o trabalho direto de
Pedro e Paulo por alguns anos. Ainda segundo a tradição, Pedro e Paulo foram martirizados
em Roma, sob Nero, cerca de 67 ou 68 d.C.
Roma será o cenário de muitas coisas como podemos constatar na citação abaixo:
Porém, a mesma Roma que abrigou essa igreja tão importante e influente, também foi uma
forte opositora do Cristianismo nos primeiros séculos. Nero perseguiu muitos cristãos,
matando-os cruelmente em cruzes e até mesmo utilizando-se deles como tochas humanas.
Vários outros imperadores perseguiram os cristãos, lançando-os às feras no Coliseu. Essas
cruéis perseguições de Roma obrigaram os cristãos a se refugiar em abrigos subterrâneos,
que eram utilizados como locais de culto e cemitérios, e que foram chamados de
catacumbas. Roma também foi a responsável pela destruição de Jerusalém e do templo em
70 d.C., através do general Tito, que viria a se tornar imperador, cumprindo assim a
profecia de Jesus em Lucas 21.Finalmente, por conta dos seus terríveis pecados, não só de
perseguição contra o povo de Deus, mas também de luxúria, a perspectiva bíblica sobre
Roma é bastante negativa. João a apresenta como uma prostituta em Apocalipse 17,
chamando-a de “Babilônia, mãe das meretrizes e das abominações da terra”. Ela está
5. assentada sobre a besta com sete cabeças, cujas cabeças são representações dos montes
sobre os quais Roma está edificada (Ap 17.9). Assim, o seu destino é a destruição,
profetizada em Apocalipse 18, e que de fato ocorreu em 476 d.C.(ALOÍSIO,2011).
Podemos concluir que esse período foi muito marcante para todo o cristão. E o testemunho
de vida de milhares de mártires que optaram em perder até mesmo a própria vida, mas não
apostasiar da sua fé. Fica um exemplo para os cristãos atuais que por vezes somos bombardeados
por esse mundo tão pecaminoso, materialista e que o sincretismo religioso pode até ofuscar e
confundir as nossas mentes.
2) Após ler o texto de Romanos 8:6-9 comente o que você compreende acerca das expressões
“carne e espírito”. Qual a seu entendimento sobre estas questões para aquela época e para os
nossos dias.
Carne:
Devemos ter em mente que o primeiro homem já foi gerado adulto (Adão) e que ele teve
origem da própria matéria-prima a argila. Ou seja, somos essencialmente carne e por isso passamos
a nossa vida inteira tentando nutrir a nossa saciedade humana que nunca parece se fartar.
Por sermos genuinamente seres humanos, carne e normal que vamos procurar agradar a
nossa carne. A carne e os seus frutos são prazerosos. Ela quer largueza, conforto, estímulos que
proporcione prazer, fama, que seu ego seja massageado. A carne tem necessidades que precisam ser
satisfeitas.
Espírito:
Aqui está o vilão do problema. Voltando a nossa origem o velho Adão só teve vida quando
Deus soprou sobre a suas narinas e o concedeu a vida. Só a causa primeira pode dar a vida. O
boneco formado da argila era apenas pó formado das matérias químicas que existem. Para tornar
carne o criador teve que dar vida a ele.
Temos naturalmente duas naturezas: a humana que vai querer nos levar tendenciosamente
para os prazeres da carne e o espirito de vida que vai querer combater a carne e fazer com que
6. reconheçamos o nosso formador. Para elucidar melhor pode citar alguns exemplos nesta luta entre
um e outro:
Para que ser marido de uma só mulher (vice-versa), se o mercado está cheio de
mulheres, que podemos desfrutar sem ter compromisso com nada. Ou seja: é mais
fácil aproveitar do que viver em uma família. O adultério e a traição hoje é tão
costumeiro que já deixou de ser crime em nosso país. Mas continua sendo o mesmo
no cânon da bíblia.
A bíblia combate o homossexualismo e a prostituição. O homossexualismo hoje
chegou ao ápice a ponto de ambos os lados poderem até casar com o reconhecimento
legal. E a prostituição de mulheres em Belo Horizonte popularizou tanto que se
tornou formal: as mulheres recolhem até INSS, virou profissão e em todo o Brasil o
serviço já pode ser pago antecipadamente com maquinhas de cartão de crédito.
No caso do homossexualismo a luta agora está em leis homofóbicas que querem
obrigar as igrejas vetar os ensinamentos das escrituras e aceitar membros que
queiram fazer essa opção. O problema não está no direito de opção, mas nas leis do
espirito que obriga o individuo a fazer uma escolha de vida.
É mais fácil roubar do que trabalhar.
O espirito é chato, estreito, restritivo, penoso, compulsório e impede que a carne
possa se esbaldar e viver os seus deleites.
Enfim a luta se resume entre o bem e o mal. Carne e espirito em um duelo que é tão real e
perceptível, que convence: crentes e céticos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALOÍSIO, André. A cidade de Roma nos tempos bíblicos. Disponível em: http://teologia-
vida.blogspot.com.br/2011/06/cidade-de-roma-nos-tempo. Acesso em: 16/09/2016.
PITTA, Valter. Alto império: a dinastia Julio-Claudiana. Disponível em: http://imperioroma.
blogspot.com.br/2008/03/o-alto-imprio.html. Acesso em: 16/09/2016.