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Dr. Brunno Rosique
QUEIMADURAS
Dr. Brunno Rosique
INTRODUÇÃO
 Conceito:
É uma lesão dos tecidos orgânicos, com destruição do
revestimento epitelial, a partir de um agente externo
 Classificação:
Térmica, Elétrica e Química
HISTÓRICO
 Pré história: Controle do fogo
 1500 aC: Uso de pomadas e poções
 Celsus, Galeno, Parré, tratamento de queimaduras
 Hipócrates: ``E o que o fogo não cura, deve- se considerer incurável``
 Earle (séc. XVIII): Uso de água gelada
 Marjolan (séc. XVIII): Úlcera de Marjolan- Crônica
 Dupuytren: Classificação de queimaduras, banhos
HISTÓRICO
 Baraduc (séc. XIX): Hemoconcentração queimados
 Underhill (séc. XX): Fisiopatologia
 1942: Cope e Moore – Reposição Volêmica
 1952: Evans: Fórmula de Reposição de Evans
 Baxter: Fórmula do Hospital Parkland- Cristalóide
 1960: Fox- Tratamento com Curativo fechado com Nitrato de Prata
 1970: Janzecovic- Excisão precoce e enxertia 2grau profundo
EPIDEMIOLOGIA
 As queimaduras são a 4º maior causa de morte por injúria
unidirecional nos EUA
 Estima-se que ocorrem um milhão de acidentes com
queimaduras por ano no Brasil
 2/3 dos acidentes ocorrem dentro do ambiente domiciliar
 58% das vítimas são crianças menores de 5 anos
 O principal agente causal é líquido/alimento super aquecido
(térmica)
CLASSIFICAÇÕES
Quanto ao agente causal
- Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, água
quente, chama, etc.
- Elétrico: corrente elétrica, raio, etc.
- Radiação: sol, aparelhos de raios X, raios ultra-
violetas, nucleares, etc.
- Químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. e
- Biológicos:
Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e
Vegetais : o látex de certas plantas, urtiga, etc.
CLASSIFICAÇÃO
 Quanto a profundidade da lesão
1º Grau
 Não sangra , geralmente seca
 Rosa e toda inervada
 Não passam da Epiderme
 Ocorre reepitelização total
 Queimadura de Sol(exemplo)
 Hiperemia(vermelhidão)
 Dolorosa
Obs:Normalmente não chega na emergência
QUEIMADURA 1º GRAU – ERITEMA
QUEIMADURA DE 2 GRAU
- Epiderme e parte da derme
- Bolhas (flictenas)
- Superficiais (tratamento com
pomadas)
- Profundas(Enxertia)
- Pode deixar cicatrizes
- Dolorosa
FLICTENAS - 2º GRAU
FOTOS(2º GRAU)
 Quanto a profundidade da lesão
3º Grau
 Atinge todos os apêndices da pele
Ossos , músculos (4grau?),nervos , vasos
 Pouca ou nenhuma dor (destruição de nervos)
 Úmida, Céreo
 Cor Branca, Amarela ou Marrom
 Não cicatriza espontaneamente,
necessita de enxerto (não reepiteliza)
Espessura Total
CLASSIFICAÇÃO
ESCARA 3º GRAU
2 E 3º GRAU)
CLASSIFICAÇÃO
 Quanto a profundidade da lesão
4º Grau
 Necrose Total
 Carbonização
 Tecido negro
 Alta mortalidade
 Amputações
CARBONIZAÇÃO 4º GRAU
FISIOPATOLOGIA
Dois eventos resume a fisiopatologia das queimaduras:
Aumento da permeabilidade e Edema
Trauma Térmico – Exposição do Colágeno – Liberação de Histamina –
Permeabilidade capilar- Filtrado plasmático para o interstício- Edema Tecidual
– Hipovolemia
Ativação do Sistema Calicreína - Cininas- Aumento da Permeabilidade Capilar
Ativação do Sistema Fosfolipase- Ácido aracnóideo- Prostaglandinas- aumenta
Permeabilidade
Ativação da Via Tromboxano- Plasmina –Trombina – Edema tecidual
FISIOPATOLOGIA
Agressão do tecido
Vaso
Pele Exposição do Colágeno Liberação de Substâncias
Vasoativas
FISIOPATOLOGIA
Extravasamento de Plasma
(Eletrólitos , Proteínas e etc)
EDEMA
FISIOPATOLOGIA
Choque no Queimado :
- Agressão térmica – Aumento da permeabilidade capilar – edema tecidual –
Hipovolemia- Choque Hipovolêmico
- 6-8H Fase de Choque : Aumento da Permeabilidade Diminuição de
volume – Aumento do Hormônio Anti diurético (ADH) - liberação de
aldosterona – Retenção de Sódio e excreção de Potássio
-Piora do choque : perda da barreira cutânea – aumento das perdas
insensíveis, diminuição da velocidade de circulação sanguínea – aumento
da viscosidade- piorando a lesão
Eritrócitos destruídos na área queimada – Acidose metabólica- depressão
miocárdica
FISIOPATOLOGIA
Alterações Metabólicas :
Catabolismo inicial
Liberação de Mediadores Inflamatórios
Descargas hormonais (Estresse- Eixo hipotalâmico-
hipofisário)- Hormônios do Estresse
Hipotalámo- Sinais Neuronais Aferentes- Estímulos de Dor –
Hipovolemia – Hipóxia – Aumento de Citocinas – FNT – IL6 e
IL8 – Aumenta o catabolismo (degradação de proteínas)-
Aumento do cortisol e catecolaminas – Dimuição do
anabolismo (diminuição do hormônio do crescimento e
testosterona)
Se essa resposta for incontrolada ela passará de protetora a
autodestruidora
FISIOPATOLOGIA
Alterações Metabólicas :
O gasto de energia pode ser superior a 2x o valor basal
normal
Gliconeogenese - ´´diabetes do estresse´´( aumento do
glicogênio e cortisol)
Lipólise
Degradação de proteínas- Estresse oxidativo – Catabolismo –
diminuição de alanina, arginina, glutamina, leucina (AA)
Diminuição de sais minerais
FISIOPATOLOGIA
Imunidade:
1940-50: Reposição Hídrica – Sobreviveram a Fase de choque
1960-70: Homoenxertos- melhora sobrevida, porém grande
número de infecções
Imunodeficiência: Diminuição de Granulócitos, quimiotaxia,
depressão de células T (Linf. Helper)
Resposta Inflamatória Sistêmica
Radicais Livres, Peróxidos Lipídicos- Tempestade de Citocinas
FISIOPATOLOGIA
Fases de Risco:
 1º Risco – Choque Hipovolêmico
Burn Shock
 2º Risco – Perda de Eletrólitos
 3° Risco – Choque Séptico
 4°Risco - Acidose
FISIOPATOLOGIA
Perda da Barreira Mecânica
Alterações no Sist. Imune Invasão de Bactérias
Diminuição da ação Fagocítica
e da atividade
Bactericidados Neutrófilos
Diminuição
das Ig
Sepse – Choque Séptico
3º Risco
FISIOPATOLOGIA
Resposta Metabólica
1º Fase
Hipometabolismo
Diminuição do DC
Diminuição do consumo de O2
Liberação de subs. Vasoativas
( IL, Prostaglandinas, TNF-, Leucotrienos)
2º Fase
Hipermetabolismo
Aumento do Catabolismo
Liberação de Hormônios
Uso das reservas energéticas
FISIOPATOLOGIA
Resposta Metabólica(2º Fase)
Aumento do Catabolismo
e
Uso das reservas energéticas
Necessidade de recuperação
 Cicatrização de Feridas
 Circulação Hiperdinâmica
 Impulso Respiratório
 Fluxo Protéico
Proteínas – AA
Glicogenólise
Lipólise de Triglicérides
Liberação dos Hormônios
ADH
TSH(?)
GH
ACTH – Cortisol
Glucágon
Catecolaminas(Fator Chave)
Acidose
4º Risco
FISIOPATOLOGIA(RESUMO)
Agressão ao tecido
Mastócitos
Exposição
De
Colágeno
Histamina
APC
Sist. Calicreína
Cininas
Fosfolipase
Ac. Araquidônico
Prostaglandinas
E outros
Choque Hipovolêmico
1º Risco
Perda de Eletrólitos
2º Risco
Perda da Barreira Mecânica
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Invasão de Bactérias
Sepse/Choque Séptico
3º Risco
Resposta Metabólica
Aumento do Catabolismo
Liberação de Hormônios
Uso das reservas energéticas
Acidose Metabólica
4º Risco
ESCARA E SEUS PRODUTOS
 Sucesso da ressucitação volêmica, porém ainda existe a imunodepressão
 Excisão da escara precoce 72h pós queimadura (escara – tóxica –
Polímero Lipídico Proteíco LPC- Imunodepressivo- Maior Vilão do
Queimado) Diminui LPC e o processo inflamatório + Nitrato Cério(Liga
se ao LPC fixando a escara) com Sulfadiazina de Prata.
 Ventilação
 Nutrição enteral
 Antioxidades
 Antibiótico – Infecção precoce
 Terapias antiiflamatórias (bloqueio de citocinas)+ Subst. de Pele
ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO
 Uma das piores agressões ao corpo humano, associado a traumas,
quedas ou explosão.
 Exame : ABCDEF- ABLS (Advanced Burn Life Suport)
 A: Vias Aéreas – Queimadura de Supercílios, Cílios, Mucosa Nasla e Oral
(Edema de Mucosa- IRpA – IOT- Cricot) Queda- Colar Cervical
 B: Inalação de fumaça + Gazes
 C: 2 acessos venosos periféricos – cristalóide
 D: Deficit Neurológico: hipóxia –
 E: Expor : Retirar anéis, brincos, roupas
 F: Fluid : Ringer Lactato
ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO
Exame Secundário:
-Avaliação Completa
-Circunstâncias da lesão
-AMPLA
-Espaço Fechado (inalação de fumaça)
Controle:
- Parar o processo(pré hospitalar- retirar roupas, lavar com água)
- Preucações Universais de Proteção
- Controles de Vias Aéreas (02 em todo paciente com queimadura maior
que 20%
ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO
Controle:
Circulação: RL em 2 acessos periféricos ( 2-4ml RL X PESO X SCQ) Nas
primeiras 8h ministrar metade do total calculado e 25% nas 8h e 25% nas
8h posterior.
Monitorar os sinais vitais
Tubo Nasogástrico ( SQC maior de 20%)
Sondagem Vesical ( Foley)
Alívio da dor ( Morfina EV)
Queimaduras de Extremidades ( escara- constrição – diminuição pulso
arterial – Escarotomia)
ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO
Escarotomia:
Queimaduras de profundidade total (necrose de coagulação +desidratação
tecidual) 48h- Carapaça- escara+ edema de partes moles. Isquemia distal
ou IRpA padrão restritivo (tórax) – atelectasia e pneumonia ( maior causa
de morte)
* Queimadura Elétrica: Síndrome de Compartimento ( P. intramuscular
maior que 25mmHg) - fasciotomia
ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO
Critérios de Internação:
Queimaduras 2°Grau > 20% SCQ Adultos ou >10% em crianças
Períneo, Face, Orelhas, Nádegas, Mãos, Idosos, co morbidades
Analgesia :
Maior de 2° grau- Opióides ev
Imunização
Tétano (adulto)
Difteria + Tétano + Pertussis - DPT(Criança menor de 7a)
CALCULANDO A ÁREA QUEIMADA
 Wallace(1951) Regra dos Nove ( 9% - SEGMENTO)
 Rápido
 Prático
 Fácil de
memorizar
 Pouco preciso
Regra da Palma da
mão pacinete (1%)
Tabela de Lund e
Browder (faixas
etárias)
CALCULANDO A ÁREA QUEIMADA
LUND BROWDER
 O mais avançado
método de calculo
de área queimada
 Leva em
consideração as
várias faixas de
idade com precisão
Obs. Em caso de não existir um método
disponível pode-se usar a Palma da
mão como medida de 1% para o
cálculculo
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
 Parkland (Baxter) : 4ml RL X P X SCQ
 Brooke Army Hospital: 2ml RL X P X SCQ
 ABLS: Fórmula do Consenso 2-4ml RL X P X SCQ (
queimaduras mais profundas, elétrica 4ml)
*Diurese > 1ml X Kg X h
*Mioglubinúria (queimadura elétrica): 4ml RL X P X SCQ (
Diurese> 75ml /h – Manitol S/N+ BIC
*Manutenção 24h : 100ml/kg ( primeiros 10Kg) + 50ml/kg
(11-20kg) + 20ml para cada kg acima de 20 kg.
HIDRATAÇÃO
 Fórmula
Baxter e Parkland
4 ml de Lactato de Ringer
ou Soro Fisiológico
kg Área queimada
Composição do Ringer
Sódio
Cloro
Potássio
Cálcio
Lactato
A solução deverá ser administrada nas
primeiras 24 horas
 ½ nas 8 hs após trauma
TRATAMENTO CLÍNICO
Tratamento do Choque- Reposição Volemica- Transfusão
Íleo Paralítico: SNG ( SCQ>20%) Bloq. de bomba de protons- Evitar
Úlcera de Curling
RX pulmonar a cada 5d (75% obitos devido Sepse- 90% iniciam com
PNM)
Infecção: Secreção, odor, bx+ ATB IV (Excisão Escara tangencial)
Curativo : Sulfadiazina de prata1% (1X/d) ação Gram +
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  • 3. INTRODUÇÃO  Conceito: É uma lesão dos tecidos orgânicos, com destruição do revestimento epitelial, a partir de um agente externo  Classificação: Térmica, Elétrica e Química
  • 4. HISTÓRICO  Pré história: Controle do fogo  1500 aC: Uso de pomadas e poções  Celsus, Galeno, Parré, tratamento de queimaduras  Hipócrates: ``E o que o fogo não cura, deve- se considerer incurável``  Earle (séc. XVIII): Uso de água gelada  Marjolan (séc. XVIII): Úlcera de Marjolan- Crônica  Dupuytren: Classificação de queimaduras, banhos
  • 5. HISTÓRICO  Baraduc (séc. XIX): Hemoconcentração queimados  Underhill (séc. XX): Fisiopatologia  1942: Cope e Moore – Reposição Volêmica  1952: Evans: Fórmula de Reposição de Evans  Baxter: Fórmula do Hospital Parkland- Cristalóide  1960: Fox- Tratamento com Curativo fechado com Nitrato de Prata  1970: Janzecovic- Excisão precoce e enxertia 2grau profundo
  • 6. EPIDEMIOLOGIA  As queimaduras são a 4º maior causa de morte por injúria unidirecional nos EUA  Estima-se que ocorrem um milhão de acidentes com queimaduras por ano no Brasil  2/3 dos acidentes ocorrem dentro do ambiente domiciliar  58% das vítimas são crianças menores de 5 anos  O principal agente causal é líquido/alimento super aquecido (térmica)
  • 7. CLASSIFICAÇÕES Quanto ao agente causal - Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc. - Elétrico: corrente elétrica, raio, etc. - Radiação: sol, aparelhos de raios X, raios ultra- violetas, nucleares, etc. - Químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. e - Biológicos: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e Vegetais : o látex de certas plantas, urtiga, etc.
  • 8. CLASSIFICAÇÃO  Quanto a profundidade da lesão 1º Grau  Não sangra , geralmente seca  Rosa e toda inervada  Não passam da Epiderme  Ocorre reepitelização total  Queimadura de Sol(exemplo)  Hiperemia(vermelhidão)  Dolorosa Obs:Normalmente não chega na emergência
  • 9. QUEIMADURA 1º GRAU – ERITEMA
  • 10. QUEIMADURA DE 2 GRAU - Epiderme e parte da derme - Bolhas (flictenas) - Superficiais (tratamento com pomadas) - Profundas(Enxertia) - Pode deixar cicatrizes - Dolorosa
  • 13.  Quanto a profundidade da lesão 3º Grau  Atinge todos os apêndices da pele Ossos , músculos (4grau?),nervos , vasos  Pouca ou nenhuma dor (destruição de nervos)  Úmida, Céreo  Cor Branca, Amarela ou Marrom  Não cicatriza espontaneamente, necessita de enxerto (não reepiteliza) Espessura Total CLASSIFICAÇÃO
  • 15. 2 E 3º GRAU)
  • 16. CLASSIFICAÇÃO  Quanto a profundidade da lesão 4º Grau  Necrose Total  Carbonização  Tecido negro  Alta mortalidade  Amputações
  • 18. FISIOPATOLOGIA Dois eventos resume a fisiopatologia das queimaduras: Aumento da permeabilidade e Edema Trauma Térmico – Exposição do Colágeno – Liberação de Histamina – Permeabilidade capilar- Filtrado plasmático para o interstício- Edema Tecidual – Hipovolemia Ativação do Sistema Calicreína - Cininas- Aumento da Permeabilidade Capilar Ativação do Sistema Fosfolipase- Ácido aracnóideo- Prostaglandinas- aumenta Permeabilidade Ativação da Via Tromboxano- Plasmina –Trombina – Edema tecidual
  • 19. FISIOPATOLOGIA Agressão do tecido Vaso Pele Exposição do Colágeno Liberação de Substâncias Vasoativas
  • 21. EDEMA
  • 22. FISIOPATOLOGIA Choque no Queimado : - Agressão térmica – Aumento da permeabilidade capilar – edema tecidual – Hipovolemia- Choque Hipovolêmico - 6-8H Fase de Choque : Aumento da Permeabilidade Diminuição de volume – Aumento do Hormônio Anti diurético (ADH) - liberação de aldosterona – Retenção de Sódio e excreção de Potássio -Piora do choque : perda da barreira cutânea – aumento das perdas insensíveis, diminuição da velocidade de circulação sanguínea – aumento da viscosidade- piorando a lesão Eritrócitos destruídos na área queimada – Acidose metabólica- depressão miocárdica
  • 23. FISIOPATOLOGIA Alterações Metabólicas : Catabolismo inicial Liberação de Mediadores Inflamatórios Descargas hormonais (Estresse- Eixo hipotalâmico- hipofisário)- Hormônios do Estresse Hipotalámo- Sinais Neuronais Aferentes- Estímulos de Dor – Hipovolemia – Hipóxia – Aumento de Citocinas – FNT – IL6 e IL8 – Aumenta o catabolismo (degradação de proteínas)- Aumento do cortisol e catecolaminas – Dimuição do anabolismo (diminuição do hormônio do crescimento e testosterona) Se essa resposta for incontrolada ela passará de protetora a autodestruidora
  • 24. FISIOPATOLOGIA Alterações Metabólicas : O gasto de energia pode ser superior a 2x o valor basal normal Gliconeogenese - ´´diabetes do estresse´´( aumento do glicogênio e cortisol) Lipólise Degradação de proteínas- Estresse oxidativo – Catabolismo – diminuição de alanina, arginina, glutamina, leucina (AA) Diminuição de sais minerais
  • 25. FISIOPATOLOGIA Imunidade: 1940-50: Reposição Hídrica – Sobreviveram a Fase de choque 1960-70: Homoenxertos- melhora sobrevida, porém grande número de infecções Imunodeficiência: Diminuição de Granulócitos, quimiotaxia, depressão de células T (Linf. Helper) Resposta Inflamatória Sistêmica Radicais Livres, Peróxidos Lipídicos- Tempestade de Citocinas
  • 26. FISIOPATOLOGIA Fases de Risco:  1º Risco – Choque Hipovolêmico Burn Shock  2º Risco – Perda de Eletrólitos  3° Risco – Choque Séptico  4°Risco - Acidose
  • 27. FISIOPATOLOGIA Perda da Barreira Mecânica Alterações no Sist. Imune Invasão de Bactérias Diminuição da ação Fagocítica e da atividade Bactericidados Neutrófilos Diminuição das Ig Sepse – Choque Séptico 3º Risco
  • 28. FISIOPATOLOGIA Resposta Metabólica 1º Fase Hipometabolismo Diminuição do DC Diminuição do consumo de O2 Liberação de subs. Vasoativas ( IL, Prostaglandinas, TNF-, Leucotrienos) 2º Fase Hipermetabolismo Aumento do Catabolismo Liberação de Hormônios Uso das reservas energéticas
  • 29. FISIOPATOLOGIA Resposta Metabólica(2º Fase) Aumento do Catabolismo e Uso das reservas energéticas Necessidade de recuperação  Cicatrização de Feridas  Circulação Hiperdinâmica  Impulso Respiratório  Fluxo Protéico Proteínas – AA Glicogenólise Lipólise de Triglicérides Liberação dos Hormônios ADH TSH(?) GH ACTH – Cortisol Glucágon Catecolaminas(Fator Chave) Acidose 4º Risco
  • 30. FISIOPATOLOGIA(RESUMO) Agressão ao tecido Mastócitos Exposição De Colágeno Histamina APC Sist. Calicreína Cininas Fosfolipase Ac. Araquidônico Prostaglandinas E outros Choque Hipovolêmico 1º Risco Perda de Eletrólitos 2º Risco Perda da Barreira Mecânica Alterações no Sistema Imune Invasão de Bactérias Sepse/Choque Séptico 3º Risco Resposta Metabólica Aumento do Catabolismo Liberação de Hormônios Uso das reservas energéticas Acidose Metabólica 4º Risco
  • 31. ESCARA E SEUS PRODUTOS  Sucesso da ressucitação volêmica, porém ainda existe a imunodepressão  Excisão da escara precoce 72h pós queimadura (escara – tóxica – Polímero Lipídico Proteíco LPC- Imunodepressivo- Maior Vilão do Queimado) Diminui LPC e o processo inflamatório + Nitrato Cério(Liga se ao LPC fixando a escara) com Sulfadiazina de Prata.  Ventilação  Nutrição enteral  Antioxidades  Antibiótico – Infecção precoce  Terapias antiiflamatórias (bloqueio de citocinas)+ Subst. de Pele
  • 32. ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO  Uma das piores agressões ao corpo humano, associado a traumas, quedas ou explosão.  Exame : ABCDEF- ABLS (Advanced Burn Life Suport)  A: Vias Aéreas – Queimadura de Supercílios, Cílios, Mucosa Nasla e Oral (Edema de Mucosa- IRpA – IOT- Cricot) Queda- Colar Cervical  B: Inalação de fumaça + Gazes  C: 2 acessos venosos periféricos – cristalóide  D: Deficit Neurológico: hipóxia –  E: Expor : Retirar anéis, brincos, roupas  F: Fluid : Ringer Lactato
  • 33. ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO Exame Secundário: -Avaliação Completa -Circunstâncias da lesão -AMPLA -Espaço Fechado (inalação de fumaça) Controle: - Parar o processo(pré hospitalar- retirar roupas, lavar com água) - Preucações Universais de Proteção - Controles de Vias Aéreas (02 em todo paciente com queimadura maior que 20%
  • 34. ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO Controle: Circulação: RL em 2 acessos periféricos ( 2-4ml RL X PESO X SCQ) Nas primeiras 8h ministrar metade do total calculado e 25% nas 8h e 25% nas 8h posterior. Monitorar os sinais vitais Tubo Nasogástrico ( SQC maior de 20%) Sondagem Vesical ( Foley) Alívio da dor ( Morfina EV) Queimaduras de Extremidades ( escara- constrição – diminuição pulso arterial – Escarotomia)
  • 35. ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO Escarotomia: Queimaduras de profundidade total (necrose de coagulação +desidratação tecidual) 48h- Carapaça- escara+ edema de partes moles. Isquemia distal ou IRpA padrão restritivo (tórax) – atelectasia e pneumonia ( maior causa de morte) * Queimadura Elétrica: Síndrome de Compartimento ( P. intramuscular maior que 25mmHg) - fasciotomia
  • 36. ATENDIMENTO PRIMÁRIO AO QUEIMADO Critérios de Internação: Queimaduras 2°Grau > 20% SCQ Adultos ou >10% em crianças Períneo, Face, Orelhas, Nádegas, Mãos, Idosos, co morbidades Analgesia : Maior de 2° grau- Opióides ev Imunização Tétano (adulto) Difteria + Tétano + Pertussis - DPT(Criança menor de 7a)
  • 37. CALCULANDO A ÁREA QUEIMADA  Wallace(1951) Regra dos Nove ( 9% - SEGMENTO)  Rápido  Prático  Fácil de memorizar  Pouco preciso Regra da Palma da mão pacinete (1%) Tabela de Lund e Browder (faixas etárias)
  • 38. CALCULANDO A ÁREA QUEIMADA LUND BROWDER  O mais avançado método de calculo de área queimada  Leva em consideração as várias faixas de idade com precisão Obs. Em caso de não existir um método disponível pode-se usar a Palma da mão como medida de 1% para o cálculculo
  • 39. REPOSIÇÃO VOLÊMICA  Parkland (Baxter) : 4ml RL X P X SCQ  Brooke Army Hospital: 2ml RL X P X SCQ  ABLS: Fórmula do Consenso 2-4ml RL X P X SCQ ( queimaduras mais profundas, elétrica 4ml) *Diurese > 1ml X Kg X h *Mioglubinúria (queimadura elétrica): 4ml RL X P X SCQ ( Diurese> 75ml /h – Manitol S/N+ BIC *Manutenção 24h : 100ml/kg ( primeiros 10Kg) + 50ml/kg (11-20kg) + 20ml para cada kg acima de 20 kg.
  • 40. HIDRATAÇÃO  Fórmula Baxter e Parkland 4 ml de Lactato de Ringer ou Soro Fisiológico kg Área queimada Composição do Ringer Sódio Cloro Potássio Cálcio Lactato A solução deverá ser administrada nas primeiras 24 horas  ½ nas 8 hs após trauma
  • 41. TRATAMENTO CLÍNICO Tratamento do Choque- Reposição Volemica- Transfusão Íleo Paralítico: SNG ( SCQ>20%) Bloq. de bomba de protons- Evitar Úlcera de Curling RX pulmonar a cada 5d (75% obitos devido Sepse- 90% iniciam com PNM) Infecção: Secreção, odor, bx+ ATB IV (Excisão Escara tangencial) Curativo : Sulfadiazina de prata1% (1X/d) ação Gram + Nitrato de Cério ( fixa ao Polimero lipoproteico) Aberto – Períneo, pescoço, face Reepitelização : Vaselina