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1)- Temperatura.
2)- Eletricidade.
3)- Radioatividade.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
DEPARTAMENTO DE DIREITO - CURSO DE DIREITO
DIREITO PENAL MEDICINA LEGAL - 10º SEMESTRE-
NOITE
PROFESSOR: JOSE CARLOS FELIX DA SILVA
Aluno: Aparecido de Souza Carvalho
Filho
 Segundo Delton Croce, "Medicina Legal é
ciência e arte extrajurídica auxiliar alicerçada
em um conjunto de conhecimentos médicos,
paramédicos e biológicos destinados a
defender os direitos e os interesses dos
homens e da sociedade."
 A Traumatologia Forense estuda os aspectos
médico-jurídicos das lesões causadas pelos
agentes lesivos.
 TEMPERATURA
 CALOR
 FRIO
Modalidade :
 contato direto • efeitos: queimaduras.
 irradiação solar • efeitos: insolação, desidratação e
choque.
 Queimaduras: são lesões produzidas geralmente por
agentes físicos de temperatura elevada.
 da chama
 do calor irradiante
 dos gases superaquecidos
 dos líquidos escaldantes
 dos sólidos quentes
 dos raios solares.
 são danos orgânicos ou morte provocados pela insolação (ação da
temperatura, dos raios solares, fadiga ou excessiva umidade relativa) ou
intermação (calor artificial).
 Insolação: não exige a ação direta dos raios solares, e pode provocar
um quadro clínico caracterizado por palidez, cefalalgia, transpiração,
polaciúria, taquisfigmia, taquipneia superficial, perda de consciência e
coma. Pode ser favorecida por fatores adjuvantes, como o alcoolismo e
vestuário inadequado.
 Intermação: acontece quando há aumento excessivo do calor radiante
em espaços sem arejamento adequado e apresenta um quadro clínico
caracterizado por mal-estar, nervosismo, cefaleia, náuseas, taquicardia,
pulso filiforme, abafamento das bulhas cardíacas, sudorese, angústia,
polidipsia, midríase, hipertermia, astenia extrema, convulsões e coma.
 ACIDENTAL OU PROVOCADA
 CASO BOPE
 Edema
 Milária
 Síncope
 Câimbras
 Exaustão térmica
Também é conhecida como intermação. É um quadro clinico grave, que
pode evoluir para a insolação ou
para a morte. Atualmente, a maioria dos autores admite que representa
uma fase inicial da
descompensação dos ajustes do organismo ao calor ambiente, e a
insolação é a fase final do descontrole
térmico.
 ACIDENTAL, SUICIDIO E CRIMINOSA
 CASO BOATE KISS
 HOFFMANN
 1º grau – ERITEMA – apenas a epiderme é
afetada – vermelho vivo, devido a simples
congestão da pele – a coagulação fixa o
eritema após a morte.
 2º grau – FLICTENA – caracterizado pela
formação de vesículas, que suspendem a
epiderme – são constituídas do líquido
amarelo-claro, transparente – no cadáver em
seus lugar se veem placas apergaminhadas
 3º grau – ESCARAS: – formam manchas de cor
castanha, ou cinza-amarelada, indicativas da
morte da derme – deixam cicatrizes
proeminentes – no cadáver, apergaminham-
se •
 4º grau – CARBONIZAÇÃO: – se particularizam
pela carbonização do plano ósseo – pode ser
total ou parcial – ocorre redução do volume
do cadáver (a gravidade das queimaduras, em
relação à sobrevivência da vítima, é avaliada
em função de sua extensão e intensidade)
 Esquemas como o de Berkow e o de Lund e
Browdwer.
 “Regra dos nove”, de Wallace.
 COMO O PERITO DEVE AGIR?
 sinal de Montalti. (FULIGEM)
 O calor da fumaça aspirada provoca também
hiperemia e edema da laringe, da faringe, da parte
superior do esôfago e da mucosa traqueobrônquica,
nesta com acentuado aumento do muco.
 Modalidade:
 Contato direto – efeitos: necroses periféricas
imediatas ou tardias (infartos)
 Ambiental – efeitos: baixa da resistência,
choque circulatório
 Graus das geladuras
 1º eritema-PALIDEZ E RUBEFAÇÃO
 2º flictenas-AMPOLAS
 3º necrose ou gangrena
 A constrição vascular e consequente
isquemia-evita a dissipação do calor.
 Frio continuo-vasodilatação paralítica.
 Resulta em:
 hipóxia periférica com trambose vascular,
aumento da permeabilidade capilar e edema.
 gangrena úmida, se a oclusão vascular é
incompleta, ou gangrena seca.
 hipóstase vermelho-claro, rigidez cadavérica
precoce, sangue de tonalidade menos escura,
sinais de anemia cerebral, congestão
polivisceral, espuma sanguinolenta nas vias
respiratórias, infiltrado hemorrágico na
mucosa gástrica (sinal de Wischnewski).
 Hipotermia?
 Leve
 Moderada
 Grave
 E o álcool?
 vasodilatação superficial
Temperaturas abaixo de -20C
O RISCO DOS CRISTAIS DE GELO
OBRIGAÇÃO DO MANEJO CORRETO
CASO PRÁTICO-EXPULSÃO DE
MORADORES DE RUA COM JATOS DE
ÁGUA NOS EUA.
 A eletricidade natural: – agindo letalmente
sobre o homem:
 FULMINAÇÃO – LETAL
 FULGURAÇÃO –quando apenas provoca lesões
corporais.
 lesões com aspecto arboriforme: Sinal de
Lichtemberg
 A eletricidade artificial ou industrial:
 Proposital: para execução de um condenado .
 Acidental: Choque elétrico no chuveiro
 ELETROCUSSÃO -LETAL
 ELETROPLESSÃO – NÃO LETAL
 A lesão mais simples é chamada marca elétrica de Jellineck –
os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à
intensidade da corrente (amperagem).
 MARCA ELETRICA?
 QUEIMADURA ELETRICA?
 CLASSIFICAÇÃO
Tipo poroso (com aspecto das imagens histológica do
pulmão);
Tipo anfratuoso (parecido com esponja rota e gasta);
Tipo cavitário (em forma de crateras com zonas de
tecidos carbonizados).
 Morte cardíaca – fibrilação produzida pela
corrente – tensão abaixo de 120 V
 Morte pulmonar ou por asfixia (tetanização
dos músculos): tensão entre 120 e 1.200V
 – Morte cerebral.
 Hemorragia das meninges e demais
estruturas cerebrais – acima de 1.200V
 LESÕES
 DANOS FISIOLÓGICOS
 Pode ocorrer catarata tardia em decorrência da corrente
elétrica que passa pela cabeça. O calor produzido seria
capaz de alterar a estrutura do cristalino.
 A luz dos arcos voltaicos pode causar ceratite, uma
inflamação da córnea por lesão do seu epitélio. As lesões
no ouvido ocorrem nos casos de fulguração com maior
frequência.
 O coração é o órgão mais vulnerável à corrente elétrica.
Além dos efeitos mais graves e imediatos, como a
fibrilação ventricular e a assistolia, podem aparecer outros
distúrbios do ritmo e da freqüência cardíacos.
 Os rins também podem ser lesados pelo deposito de
mioglobina nos túbulos distais, como nos acidentes de
alta voltagem.
 Radiação ionizante refere-se a ondas
eletromagnéticas de energia elevada (raios-X
e raios gama) e partículas (partículas alfa,
beta e nêutrons) que são capazes de capturar
elétrons de átomos (ionização).
 A radiação ionizante é emitida por
substâncias radioativas (radioisótopos), como
o urânio, o rádio e o plutônio, mas pode ser
igualmente produzida por dispositivos, como
aparelhos de raios-X e de radioterapia.
 Uma diferença entre as várias formas de radiações
ionizantes é a sua capacidade de penetração. Entre elas,
temos:
 Partículas a: têm um alcance muito limitado, medido em
micrômetros. Como as partículas a não conseguem
penetrar além de roupas ou da pele, seu significado
patológico é inteiramente no contexto da exposição
interna por inalação ou ingestão de materiais radioativos.
 Partículas ß: são partículas muito menores que as a;
podem atingir tecidos subcutâneos; ultrapassam uma
folha de papel, embora possam ser interrompidos por
madeira.
 Raios-x, raios ? e nêutrons: são altamente penetrantes e
são difíceis de proteger, consistindo basicamente de
ondas eletromagnéticas e podem atingir todos os órgãos.
 O roentgen (R) é uma medida da capacidade
ionizante da radiação e é comumente usada
para expressar a intensidade da exposição à
radiação. O nível de radiação ao qual as
pessoas são expostas e quanto se deposita
em seu corpo pode ser diferente.
 O gray (Gy) e o sievert (Sv) são medidas da
dose de radiação, que é a quantidade de
radiação depositada na matéria, e são as
unidades usadas para medir a dose em
humanos após a exposição à radiação
 É o contato e a retenção de um material
radioativo.
 INTERNA
 EXTERNA
 Consiste na exposição à radiação, mas não a
material radioativo.
 A exposição à radiação pode ocorrer sem
contato direto entre as pessoas e a fonte de
radiação (como material radioativo ou um
aparelho de raios-X).
 RADIAÇÃO DE FUNDO
As fontes de radiação de fundo incluem:
 Radiação solar e cósmica do espaço
 Elementos radioativos de ocorrência natural
 Central de Three Mile Island na Pensilvânia em 1979.
 Central de Chernobyl na Ucrânia em 1986
 Central de Fukushima Daiichi no Japão em 2011.
 O acidente de Three Mile Island não resultou em grande
exposição à radiação. Na verdade, as pessoas que viviam em um
raio de 1,6 quilômetro da central receberam somente uma dose
adicional de cerca de 0,08 mSv. Todavia, a dose média para as
quase 115 mil pessoas que foram evacuadas da área próxima à
central de Chernobyl foi de cerca de 30 mSv. A título de
comparação, a dose normal de um único exame de TC situa-se
entre 4 e 8 mSv. As pessoas que trabalhavam na central de
Chernobyl receberam expressivamente mais. Mais de trinta
trabalhadores e socorristas morreram em poucos meses depois
do acidente, e muitos mais desenvolveram doença aguda por
radiação.
 Os efeitos prejudiciais da radiação (ou seja, a
gravidade da reação dos tecidos) dependem de
vários fatores:
 A quantidade (dose).
 Rapidez de recepção da dose
 Duração da exposição do corpo.
 A sensibilidade de tecidos específicos à radiação.
 A presença de anomalias genéticas que
prejudiquem o reparo normal do DNA.
 A idade da pessoa na época da exposição.
 O estado geral de saúde da pessoa antes da
exposição.
 Algumas partes do corpo são mais sensíveis à
radiação.
 Os órgãos e os tecidos onde as células se
multiplicam rapidamente, como o intestino e
a medula óssea.
 As queimaduras produzidas pela radiação são
chamadas tecnicamente de radiotermites.
 Eritemas (vermelhidão)
 Ulceras, havendo uma necrose constante.
 AGUDAS
 1 GRAU-ERITEMA
 2 GRAU-ULCERAS
 3 GRAU- úlceras de Röentgen-NECROSE
 CRÔNICAS
 Em crianças, alguns órgãos e tecidos, como o
cérebro, o cristalino do olho e a glândula
tireoide, são mais sensíveis à radiação do que
em adultos.
 No entanto, alguns tecidos em crianças não
são mais sensíveis à radiação do que em
adultos, como os ovários.
 Uma grande exposição à radiação aumenta o
risco de câncer devido aos danos no material
genético (DNA) nas células que sobrevivem à
radiação.
 Síndrome hematopoiética: Afeta tecidos que produzem
células sanguíneas
 Síndrome gastrointestinal: Afeta o trato digestivo
 Síndrome vascular cerebral: Afeta o cérebro e o sistema
nervoso
 Geralmente, a doença por radiação progride em três
fases:
 Sintomas precoces como enjoo, perda de apetite,
vômito, cansaço e, quando são recebidas doses de
radiação muito elevadas, diarreia (conjuntamente
chamados pródromo)
 Um período sem sintomas (fase latente)
 Diversos padrões de sintomas (síndromes) em função
da quantidade de radiação recebida
 A radioterapia para câncer é uma das causas
mais comuns de lesões locais provocadas por
radiação. Os sintomas dependem da
quantidade de radiação, da taxa em que foi
recebida e da área do corpo tratada.
 Podem ocorrer enjoos, vômitos e perda de
apetite durante (ou pouco após) uma
irradiação no cérebro ou no abdômen
 Os sintomas, a gravidade dos sintomas e o
tempo até o surgimento dos sintomas após a
exposição à radiação.
 Contagens de linfócitos (para determinar a
gravidade da exposição).
 O resultado depende da dose de radiação, da
velocidade da dose (quão rapidamente a
exposição ocorre) e das partes do corpo
afetadas. Outros fatores incluem estado de
saúde das pessoas e se recebem cuidados
médicos.
 Em geral, sem cuidados médicos, metade de
todas as pessoas que recebem mais de 3 Gy
de radiação em todo o corpo de uma só vez
morre.
 Em primeiro lugar, tratamento de feridas
graves, que ameaçam a vida.
 Descontaminação de feridas, da pele e do
cabelo.
 Tratamento da contaminação interna.
 Às vezes, medidas específicas para
determinados radionuclídeos.
 Tratamento do sistema imunológico
comprometido.
 Cuidados de apoio.
 O cerne da controvérsia, no caso, é a Orientação
Jurisprudencial (OJ) nº 345 da Subseção 1
Especializada em Dissídios Individuais do TST,
que define como motivo para a concessão do
adicional de periculosidade a exposição do
empregado à radiação ionizante ou a substância
radioativa. Para a CNS, as únicas fontes
juridicamente reconhecidas como produtoras de
periculosidade com efeitos remuneratórios
seriam inflamáveis, explosivos e eletricidade,
conforme previsto no art. 193 da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). A OJ 345 seria
inaplicável porque, além de não ter força de lei,
ainda é inconstitucional.
 A Portaria 518/2003 do extinto Ministério
do Trabalho assegura o adicional de
periculosidade aos empregados que operam
aparelhos de raio-x e de radiação gama, beta
ou de nêutrons, sem excluir o manuseio ou a
exposição a aparelhos móveis de raio-X.
 HERCULANO, Alexandre. Noções de Medicina
Legal p/ Perito Criminal – PCSP. Disponivel
em: https://www.estrategiaconcursos.com.br.
Acesso em: 16/07/2022 ás 14h.

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Efeitos da temperatura, eletricidade e radioatividade no corpo humano

  • 1. 1)- Temperatura. 2)- Eletricidade. 3)- Radioatividade. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA DEPARTAMENTO DE DIREITO - CURSO DE DIREITO DIREITO PENAL MEDICINA LEGAL - 10º SEMESTRE- NOITE PROFESSOR: JOSE CARLOS FELIX DA SILVA Aluno: Aparecido de Souza Carvalho Filho
  • 2.  Segundo Delton Croce, "Medicina Legal é ciência e arte extrajurídica auxiliar alicerçada em um conjunto de conhecimentos médicos, paramédicos e biológicos destinados a defender os direitos e os interesses dos homens e da sociedade."
  • 3.  A Traumatologia Forense estuda os aspectos médico-jurídicos das lesões causadas pelos agentes lesivos.
  • 5. Modalidade :  contato direto • efeitos: queimaduras.  irradiação solar • efeitos: insolação, desidratação e choque.  Queimaduras: são lesões produzidas geralmente por agentes físicos de temperatura elevada.  da chama  do calor irradiante  dos gases superaquecidos  dos líquidos escaldantes  dos sólidos quentes  dos raios solares.
  • 6.  são danos orgânicos ou morte provocados pela insolação (ação da temperatura, dos raios solares, fadiga ou excessiva umidade relativa) ou intermação (calor artificial).  Insolação: não exige a ação direta dos raios solares, e pode provocar um quadro clínico caracterizado por palidez, cefalalgia, transpiração, polaciúria, taquisfigmia, taquipneia superficial, perda de consciência e coma. Pode ser favorecida por fatores adjuvantes, como o alcoolismo e vestuário inadequado.  Intermação: acontece quando há aumento excessivo do calor radiante em espaços sem arejamento adequado e apresenta um quadro clínico caracterizado por mal-estar, nervosismo, cefaleia, náuseas, taquicardia, pulso filiforme, abafamento das bulhas cardíacas, sudorese, angústia, polidipsia, midríase, hipertermia, astenia extrema, convulsões e coma.  ACIDENTAL OU PROVOCADA  CASO BOPE
  • 7.  Edema  Milária  Síncope  Câimbras  Exaustão térmica Também é conhecida como intermação. É um quadro clinico grave, que pode evoluir para a insolação ou para a morte. Atualmente, a maioria dos autores admite que representa uma fase inicial da descompensação dos ajustes do organismo ao calor ambiente, e a insolação é a fase final do descontrole térmico.
  • 8.  ACIDENTAL, SUICIDIO E CRIMINOSA  CASO BOATE KISS  HOFFMANN  1º grau – ERITEMA – apenas a epiderme é afetada – vermelho vivo, devido a simples congestão da pele – a coagulação fixa o eritema após a morte.
  • 9.  2º grau – FLICTENA – caracterizado pela formação de vesículas, que suspendem a epiderme – são constituídas do líquido amarelo-claro, transparente – no cadáver em seus lugar se veem placas apergaminhadas
  • 10.  3º grau – ESCARAS: – formam manchas de cor castanha, ou cinza-amarelada, indicativas da morte da derme – deixam cicatrizes proeminentes – no cadáver, apergaminham- se •
  • 11.  4º grau – CARBONIZAÇÃO: – se particularizam pela carbonização do plano ósseo – pode ser total ou parcial – ocorre redução do volume do cadáver (a gravidade das queimaduras, em relação à sobrevivência da vítima, é avaliada em função de sua extensão e intensidade)
  • 12.
  • 13.  Esquemas como o de Berkow e o de Lund e Browdwer.  “Regra dos nove”, de Wallace.  COMO O PERITO DEVE AGIR?  sinal de Montalti. (FULIGEM)  O calor da fumaça aspirada provoca também hiperemia e edema da laringe, da faringe, da parte superior do esôfago e da mucosa traqueobrônquica, nesta com acentuado aumento do muco.
  • 14.  Modalidade:  Contato direto – efeitos: necroses periféricas imediatas ou tardias (infartos)  Ambiental – efeitos: baixa da resistência, choque circulatório  Graus das geladuras  1º eritema-PALIDEZ E RUBEFAÇÃO  2º flictenas-AMPOLAS  3º necrose ou gangrena
  • 15.  A constrição vascular e consequente isquemia-evita a dissipação do calor.  Frio continuo-vasodilatação paralítica.  Resulta em:  hipóxia periférica com trambose vascular, aumento da permeabilidade capilar e edema.  gangrena úmida, se a oclusão vascular é incompleta, ou gangrena seca.
  • 16.  hipóstase vermelho-claro, rigidez cadavérica precoce, sangue de tonalidade menos escura, sinais de anemia cerebral, congestão polivisceral, espuma sanguinolenta nas vias respiratórias, infiltrado hemorrágico na mucosa gástrica (sinal de Wischnewski).
  • 17.  Hipotermia?  Leve  Moderada  Grave  E o álcool?  vasodilatação superficial
  • 18. Temperaturas abaixo de -20C O RISCO DOS CRISTAIS DE GELO OBRIGAÇÃO DO MANEJO CORRETO CASO PRÁTICO-EXPULSÃO DE MORADORES DE RUA COM JATOS DE ÁGUA NOS EUA.
  • 19.  A eletricidade natural: – agindo letalmente sobre o homem:  FULMINAÇÃO – LETAL  FULGURAÇÃO –quando apenas provoca lesões corporais.  lesões com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg
  • 20.
  • 21.  A eletricidade artificial ou industrial:  Proposital: para execução de um condenado .  Acidental: Choque elétrico no chuveiro  ELETROCUSSÃO -LETAL  ELETROPLESSÃO – NÃO LETAL  A lesão mais simples é chamada marca elétrica de Jellineck – os efeitos deletérios da corrente elétrica se devem à intensidade da corrente (amperagem).  MARCA ELETRICA?  QUEIMADURA ELETRICA?
  • 22.  CLASSIFICAÇÃO Tipo poroso (com aspecto das imagens histológica do pulmão); Tipo anfratuoso (parecido com esponja rota e gasta); Tipo cavitário (em forma de crateras com zonas de tecidos carbonizados).
  • 23.
  • 24.
  • 25.  Morte cardíaca – fibrilação produzida pela corrente – tensão abaixo de 120 V  Morte pulmonar ou por asfixia (tetanização dos músculos): tensão entre 120 e 1.200V  – Morte cerebral.  Hemorragia das meninges e demais estruturas cerebrais – acima de 1.200V
  • 26.  LESÕES  DANOS FISIOLÓGICOS
  • 27.  Pode ocorrer catarata tardia em decorrência da corrente elétrica que passa pela cabeça. O calor produzido seria capaz de alterar a estrutura do cristalino.  A luz dos arcos voltaicos pode causar ceratite, uma inflamação da córnea por lesão do seu epitélio. As lesões no ouvido ocorrem nos casos de fulguração com maior frequência.  O coração é o órgão mais vulnerável à corrente elétrica. Além dos efeitos mais graves e imediatos, como a fibrilação ventricular e a assistolia, podem aparecer outros distúrbios do ritmo e da freqüência cardíacos.  Os rins também podem ser lesados pelo deposito de mioglobina nos túbulos distais, como nos acidentes de alta voltagem.
  • 28.
  • 29.  Radiação ionizante refere-se a ondas eletromagnéticas de energia elevada (raios-X e raios gama) e partículas (partículas alfa, beta e nêutrons) que são capazes de capturar elétrons de átomos (ionização).
  • 30.  A radiação ionizante é emitida por substâncias radioativas (radioisótopos), como o urânio, o rádio e o plutônio, mas pode ser igualmente produzida por dispositivos, como aparelhos de raios-X e de radioterapia.
  • 31.  Uma diferença entre as várias formas de radiações ionizantes é a sua capacidade de penetração. Entre elas, temos:  Partículas a: têm um alcance muito limitado, medido em micrômetros. Como as partículas a não conseguem penetrar além de roupas ou da pele, seu significado patológico é inteiramente no contexto da exposição interna por inalação ou ingestão de materiais radioativos.  Partículas ß: são partículas muito menores que as a; podem atingir tecidos subcutâneos; ultrapassam uma folha de papel, embora possam ser interrompidos por madeira.  Raios-x, raios ? e nêutrons: são altamente penetrantes e são difíceis de proteger, consistindo basicamente de ondas eletromagnéticas e podem atingir todos os órgãos.
  • 32.  O roentgen (R) é uma medida da capacidade ionizante da radiação e é comumente usada para expressar a intensidade da exposição à radiação. O nível de radiação ao qual as pessoas são expostas e quanto se deposita em seu corpo pode ser diferente.  O gray (Gy) e o sievert (Sv) são medidas da dose de radiação, que é a quantidade de radiação depositada na matéria, e são as unidades usadas para medir a dose em humanos após a exposição à radiação
  • 33.  É o contato e a retenção de um material radioativo.  INTERNA  EXTERNA
  • 34.  Consiste na exposição à radiação, mas não a material radioativo.  A exposição à radiação pode ocorrer sem contato direto entre as pessoas e a fonte de radiação (como material radioativo ou um aparelho de raios-X).
  • 35.  RADIAÇÃO DE FUNDO As fontes de radiação de fundo incluem:  Radiação solar e cósmica do espaço  Elementos radioativos de ocorrência natural
  • 36.  Central de Three Mile Island na Pensilvânia em 1979.  Central de Chernobyl na Ucrânia em 1986  Central de Fukushima Daiichi no Japão em 2011.  O acidente de Three Mile Island não resultou em grande exposição à radiação. Na verdade, as pessoas que viviam em um raio de 1,6 quilômetro da central receberam somente uma dose adicional de cerca de 0,08 mSv. Todavia, a dose média para as quase 115 mil pessoas que foram evacuadas da área próxima à central de Chernobyl foi de cerca de 30 mSv. A título de comparação, a dose normal de um único exame de TC situa-se entre 4 e 8 mSv. As pessoas que trabalhavam na central de Chernobyl receberam expressivamente mais. Mais de trinta trabalhadores e socorristas morreram em poucos meses depois do acidente, e muitos mais desenvolveram doença aguda por radiação.
  • 37.
  • 38.  Os efeitos prejudiciais da radiação (ou seja, a gravidade da reação dos tecidos) dependem de vários fatores:  A quantidade (dose).  Rapidez de recepção da dose  Duração da exposição do corpo.  A sensibilidade de tecidos específicos à radiação.  A presença de anomalias genéticas que prejudiquem o reparo normal do DNA.  A idade da pessoa na época da exposição.  O estado geral de saúde da pessoa antes da exposição.
  • 39.  Algumas partes do corpo são mais sensíveis à radiação.  Os órgãos e os tecidos onde as células se multiplicam rapidamente, como o intestino e a medula óssea.
  • 40.  As queimaduras produzidas pela radiação são chamadas tecnicamente de radiotermites.  Eritemas (vermelhidão)  Ulceras, havendo uma necrose constante.  AGUDAS  1 GRAU-ERITEMA  2 GRAU-ULCERAS  3 GRAU- úlceras de Röentgen-NECROSE  CRÔNICAS
  • 41.  Em crianças, alguns órgãos e tecidos, como o cérebro, o cristalino do olho e a glândula tireoide, são mais sensíveis à radiação do que em adultos.  No entanto, alguns tecidos em crianças não são mais sensíveis à radiação do que em adultos, como os ovários.
  • 42.  Uma grande exposição à radiação aumenta o risco de câncer devido aos danos no material genético (DNA) nas células que sobrevivem à radiação.
  • 43.  Síndrome hematopoiética: Afeta tecidos que produzem células sanguíneas  Síndrome gastrointestinal: Afeta o trato digestivo  Síndrome vascular cerebral: Afeta o cérebro e o sistema nervoso  Geralmente, a doença por radiação progride em três fases:  Sintomas precoces como enjoo, perda de apetite, vômito, cansaço e, quando são recebidas doses de radiação muito elevadas, diarreia (conjuntamente chamados pródromo)  Um período sem sintomas (fase latente)  Diversos padrões de sintomas (síndromes) em função da quantidade de radiação recebida
  • 44.  A radioterapia para câncer é uma das causas mais comuns de lesões locais provocadas por radiação. Os sintomas dependem da quantidade de radiação, da taxa em que foi recebida e da área do corpo tratada.  Podem ocorrer enjoos, vômitos e perda de apetite durante (ou pouco após) uma irradiação no cérebro ou no abdômen
  • 45.  Os sintomas, a gravidade dos sintomas e o tempo até o surgimento dos sintomas após a exposição à radiação.  Contagens de linfócitos (para determinar a gravidade da exposição).
  • 46.  O resultado depende da dose de radiação, da velocidade da dose (quão rapidamente a exposição ocorre) e das partes do corpo afetadas. Outros fatores incluem estado de saúde das pessoas e se recebem cuidados médicos.  Em geral, sem cuidados médicos, metade de todas as pessoas que recebem mais de 3 Gy de radiação em todo o corpo de uma só vez morre.
  • 47.  Em primeiro lugar, tratamento de feridas graves, que ameaçam a vida.  Descontaminação de feridas, da pele e do cabelo.  Tratamento da contaminação interna.  Às vezes, medidas específicas para determinados radionuclídeos.  Tratamento do sistema imunológico comprometido.  Cuidados de apoio.
  • 48.  O cerne da controvérsia, no caso, é a Orientação Jurisprudencial (OJ) nº 345 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais do TST, que define como motivo para a concessão do adicional de periculosidade a exposição do empregado à radiação ionizante ou a substância radioativa. Para a CNS, as únicas fontes juridicamente reconhecidas como produtoras de periculosidade com efeitos remuneratórios seriam inflamáveis, explosivos e eletricidade, conforme previsto no art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A OJ 345 seria inaplicável porque, além de não ter força de lei, ainda é inconstitucional.
  • 49.  A Portaria 518/2003 do extinto Ministério do Trabalho assegura o adicional de periculosidade aos empregados que operam aparelhos de raio-x e de radiação gama, beta ou de nêutrons, sem excluir o manuseio ou a exposição a aparelhos móveis de raio-X.
  • 50.  HERCULANO, Alexandre. Noções de Medicina Legal p/ Perito Criminal – PCSP. Disponivel em: https://www.estrategiaconcursos.com.br. Acesso em: 16/07/2022 ás 14h.