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O ladrão e as três irmãs
         Era uma vez um homem que trabalhava numa fábrica e que tinha três filhas.
         Estava ele um dia a preparar uma encomenda na fábrica, quando, detrás de uma
máquina, surgiu um ladrão que o quis matar.
         - Não me mates, senão a minha família fica sem o meu ordenado que sustenta aquela
casa! – implorou o homem.
         - Não te vou matar – disse o ladrão. – Mas para isso, vais ter de me trazer o primeiro
ser vivo que vires.
         Ele anuiu.
         As filhas estavam a ficar preocupadas com a sua demora e a mais velha mandou-lhe
uma mensagem através do telemóvel.
         - Ele não responde, vou à procura dele. – disse ela.
         Quando se encontraram o pai referiu:
         -Que tristeza… Foste o primeiro ser vivo que vi e por isso vou ter de te entregar ao
ladrão, senão ele mata-nos a todos. Desculpa-me.
         -Não há problema, o que tem de ser tem de ser, mas primeiro tenho de ir buscar a
maquilhagem, a consola e o meu telemóvel.
         E, na manhã seguinte, partiu para a mansão do ladrão.
         Depois do jantar, o ladrão pôs-lhe um chip ao pescoço e disse-lhe:
         - De maneira alguma podes entrar naquela porta – apontando para uma porta de
grades ferrugentas. – Há pizza e hambúrgueres na mesa, come o que quiseres.
         -Por que é que não posso entrar na porta?
         Quando se virou para ouvir a resposta, ele já se tinha ido embora.
         A curiosidade foi tão grande que ela não resistiu e foi espreitar para lá da porta. Mas,
subitamente, o chip que ela trazia ao pescoço apitou e o ladrão que se encontrava a fumar nas
traseiras da mansão ouviu, foi a correr em direção a ela e prendeu-a num quarto, sem janelas,
de mãos e pés atados.
         No dia seguinte, o ladrão encontrou outra vez o fabricante e disse-lhe:
         - Agora traz-me a filha do meio porque a mais velha está com muitas saudades das
irmãs.
         Ele concordou e, quando chegou a casa, mandou a filha ir ter com a irmã.
         - Ela está com muitas saudades vossas. – disse-lhe ele.
         - OK, cá vou eu… - referiu a filha do meio.
         Quando chegou à mansão, o ladrão pediu-lhe:
         - Espera um pouco, a tua irmã foi ao centro comercial. – mentiu ele. – Tenho de te
dizer que, de maneira alguma, podes entrar naquela porta – apontando para a mesma porta
que a irmã mais velha abriu e pondo-lhe o chip.
         Tal como a irmã, não resistiu e foi ver o que estava atrás da porta. Entretanto, ouviu os
gritos de socorro da irmã, mas já era tarde de mais, o chip apitou.
         Desta forma, o ladrão, que estava a comer um bitoque e a beber Coca-Cola, levou a
irmã do meio para o mesmo quarto da mansão onde estava a mais velha.
         Novamente, no dia seguinte, o ladrão disse ao homem:
         -As tuas filhas estão com muitas saudades da irmã. Preciso de a levar.
A filha mais nova obedeceu e quando chegou à mansão, o ladrão disse-lhe:
        - Espera um pouco, as tuas irmãs foram à piscina. – mentiu. – Agora, outra coisa, de
maneira alguma podes entrar naquela porta – apontando para a mesma porta que as irmãs
abriram e pondo-lhe o chip.
        Tal como as irmãs, quis ir ver o que estava para além da porta, mas antes tirou o chip,
pois este estava a magoá-la.
        Quando abriu a porta, ouviu os gritos das irmãs no quarto ao lado, foi ver o que se
passava e libertou-as, com a ajuda do fio que transportava o chip.
        Quando o ladrão chegou à mansão disse-lhe:
        -Vejo que cumpriste as minhas ordens. O que pretendes que eu te dê para te
agradecer?
        - Só quero que dês um telemóvel novo ao meu pai.
        O ladrão assim fez.
        No dia seguinte, fez-lhe a mesma pergunta, ao que ela respondeu:
        -Só quero que dês uma televisão ao meu pai.
        E ele obedeceu.
        À noite, fez-lhe a mesma pergunta, ao que ela respondeu novamente:
        -Só quero que dês um computador portátil ao meu pai.
        E ele cumpriu.
        No dia seguinte, quando o ladrão voltou da caça, não encontrou ninguém. Foi ver ao
quarto e as raparigas não estavam lá. De seguida, foi ver se estavam ao pé da porta com
grades ferrugentas e, quando a abriu, foi empurrado para um poço sem fundo que afinal era
aquilo que estava depois da porta.
        Diz-se que ainda hoje, em noites de lua cheia, se ouvem os gritos do ladrão, a implorar
socorro…




                                                                  Trabalho realizado por:

                                                                       Alexandra Silva, 1
                                                                        Sara Maneca, 20
                                                                   Susana Figueiredo, 21
                                                                                     7ºF

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O ladrão e as três irmãs

  • 1. O ladrão e as três irmãs Era uma vez um homem que trabalhava numa fábrica e que tinha três filhas. Estava ele um dia a preparar uma encomenda na fábrica, quando, detrás de uma máquina, surgiu um ladrão que o quis matar. - Não me mates, senão a minha família fica sem o meu ordenado que sustenta aquela casa! – implorou o homem. - Não te vou matar – disse o ladrão. – Mas para isso, vais ter de me trazer o primeiro ser vivo que vires. Ele anuiu. As filhas estavam a ficar preocupadas com a sua demora e a mais velha mandou-lhe uma mensagem através do telemóvel. - Ele não responde, vou à procura dele. – disse ela. Quando se encontraram o pai referiu: -Que tristeza… Foste o primeiro ser vivo que vi e por isso vou ter de te entregar ao ladrão, senão ele mata-nos a todos. Desculpa-me. -Não há problema, o que tem de ser tem de ser, mas primeiro tenho de ir buscar a maquilhagem, a consola e o meu telemóvel. E, na manhã seguinte, partiu para a mansão do ladrão. Depois do jantar, o ladrão pôs-lhe um chip ao pescoço e disse-lhe: - De maneira alguma podes entrar naquela porta – apontando para uma porta de grades ferrugentas. – Há pizza e hambúrgueres na mesa, come o que quiseres. -Por que é que não posso entrar na porta? Quando se virou para ouvir a resposta, ele já se tinha ido embora. A curiosidade foi tão grande que ela não resistiu e foi espreitar para lá da porta. Mas, subitamente, o chip que ela trazia ao pescoço apitou e o ladrão que se encontrava a fumar nas traseiras da mansão ouviu, foi a correr em direção a ela e prendeu-a num quarto, sem janelas, de mãos e pés atados. No dia seguinte, o ladrão encontrou outra vez o fabricante e disse-lhe: - Agora traz-me a filha do meio porque a mais velha está com muitas saudades das irmãs. Ele concordou e, quando chegou a casa, mandou a filha ir ter com a irmã. - Ela está com muitas saudades vossas. – disse-lhe ele. - OK, cá vou eu… - referiu a filha do meio. Quando chegou à mansão, o ladrão pediu-lhe: - Espera um pouco, a tua irmã foi ao centro comercial. – mentiu ele. – Tenho de te dizer que, de maneira alguma, podes entrar naquela porta – apontando para a mesma porta que a irmã mais velha abriu e pondo-lhe o chip. Tal como a irmã, não resistiu e foi ver o que estava atrás da porta. Entretanto, ouviu os gritos de socorro da irmã, mas já era tarde de mais, o chip apitou. Desta forma, o ladrão, que estava a comer um bitoque e a beber Coca-Cola, levou a irmã do meio para o mesmo quarto da mansão onde estava a mais velha. Novamente, no dia seguinte, o ladrão disse ao homem: -As tuas filhas estão com muitas saudades da irmã. Preciso de a levar.
  • 2. A filha mais nova obedeceu e quando chegou à mansão, o ladrão disse-lhe: - Espera um pouco, as tuas irmãs foram à piscina. – mentiu. – Agora, outra coisa, de maneira alguma podes entrar naquela porta – apontando para a mesma porta que as irmãs abriram e pondo-lhe o chip. Tal como as irmãs, quis ir ver o que estava para além da porta, mas antes tirou o chip, pois este estava a magoá-la. Quando abriu a porta, ouviu os gritos das irmãs no quarto ao lado, foi ver o que se passava e libertou-as, com a ajuda do fio que transportava o chip. Quando o ladrão chegou à mansão disse-lhe: -Vejo que cumpriste as minhas ordens. O que pretendes que eu te dê para te agradecer? - Só quero que dês um telemóvel novo ao meu pai. O ladrão assim fez. No dia seguinte, fez-lhe a mesma pergunta, ao que ela respondeu: -Só quero que dês uma televisão ao meu pai. E ele obedeceu. À noite, fez-lhe a mesma pergunta, ao que ela respondeu novamente: -Só quero que dês um computador portátil ao meu pai. E ele cumpriu. No dia seguinte, quando o ladrão voltou da caça, não encontrou ninguém. Foi ver ao quarto e as raparigas não estavam lá. De seguida, foi ver se estavam ao pé da porta com grades ferrugentas e, quando a abriu, foi empurrado para um poço sem fundo que afinal era aquilo que estava depois da porta. Diz-se que ainda hoje, em noites de lua cheia, se ouvem os gritos do ladrão, a implorar socorro… Trabalho realizado por: Alexandra Silva, 1 Sara Maneca, 20 Susana Figueiredo, 21 7ºF