Este documento discute três tópicos principais: 1) aborto, incluindo causas, métodos e estatísticas; 2) discriminação contra grupos como homossexuais; e 3) a emancipação das mulheres ao longo do tempo. O documento também inclui um relato pessoal sobre um aborto não consentido e conclui enfatizando os perigos do aborto clandestino e a importância da não-discriminação.
4. O aborto é a interrupção da gravidez, que pode ser espontâneo ou voluntário. A ética deste tipo de abortos é fortemente discutida em todo o mundo. Nos países onde o aborto é ilegal, por vezes as mulheres devido a diversas razões abortam clandestinamente , usando métodos perigosos que colocam em risco a sua própria vida. Para provocar o aborto são utilizadas diferentes técnicas, entre as quais: A sucção ou aspiração; A dilatação e cortagem; Drogas e plantas; etc. As consequências do aborto variam de acordo com a técnica utilizada, mas as principais são: Laceração do colo uterino (provocada pelo uso de dilatadores); Perfuração do útero; Extracção do útero; etc.
8. 3. No mundo, quantos abortos são feitos por: Minuto – 96 Hora – 5.787 Dia – 138.888 Mês – 4.166.666 Ano – 50.000.000
9. Em Portugal, a interrupção da gravidez por opção da mulher pode ser efectuada nas primeiras 10 semanas de gravidez, calculadas a partir da data da última menstruação. Apenas a própria mulher poderá fazer o pedido de interrupção da gravidez, salvo no caso de ser psiquicamente incapaz. A interrupção da gravidez só pode ser realizada por médico, ou sob sua orientação e com o consentimento da mulher. As interrupções da gravidez podem ser efectuadas em estabelecimentos de saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos. As mulheres imigrantes têm os mesmos direitos de acesso à interrupção da gravidez, independentemente da sua situação legal.
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11. As pessoas da sociedade discriminam a orientação sexual, a prática do aborto, os direitos da mulher e outras. A homossexualidade e a heterossexualidade são ambas orientações sexuais. No emprego, alguns homossexuais por vezes são rejeitados, despedidos ou não são promovidos, devido à sua orientação sexual. O aborto desperta atitudes opostas, dependendo dos aspectos que sustentam a opinião de cada um. Muitas pessoas contra o aborto, mostram-se pasmadas diante da situação em que se pode escolher entre ter um filho e não o ter, mas há que reconhecer que proibir o aborto é uma discriminação positiva a favor das mulheres pobres. Pois não têm dinheiro para um aborto legal, e assim praticam-no clandestinamente, não existindo a opção consciente e segura para a mulher grávida.
12. A educação das mulheres, antigamente, resumia-se apenas à casa e à família. A homossexualidade e a heterossexualidade são ambas orientações sexuais. Começam a exigir o direito de votar e de ser a representar os seus próprios interesses, mas apenas nos anos 60 surgem os movimentos feministas, que começaram o processo de emancipação da mulher.
13. Existem várias categorias da orientação sexual, tais como a homossexualidade, a bissexualidade e a heterossexualidade. Uns estudos indicaram que existe cerca de 2% a 13% de pessoas homossexuais na população. A homossexualidade refere-se a uma pessoa sente uma atracção por outra pessoa do mesmo sexo. Enquanto que a heterossexualidade se refere a alguém que se sente atraido por pessoas do sexo oposto. Ao longo do tempo, os homossexuais foram admirados e condenados. Em alguns países este comportamento era considerado crime, com consequências graves (em alguns casos, a pena de morte).
14. Eu tinha 16 anos quando descobri que estava grávida do meu namorado. Apesar de ter ficado muito surpreendida quando o soube, estava tudo bem, já que estávamos ambos felizes . O problema foi quando contei a minha mãe. Ela disse que me apoiava. Mas… Numa manhã ela pediu-me que fosse ao médico, para que me fizesse um exame de rotina a mim e ao bebé. Pareceu-me tudo muito estranho. O médico pediu que vestisse uma bata e deu-me uma pastilha para adormecer. Não me lembro de mais nada. Acordei duas horas depois. A minha mãe ajudou-me a levantar e a vestir, depois saímos. Entramos no carro e perguntei-lhe o que tinha acontecido, ao que ela respondeu “o problema já está resolvido”. Ela tinha pedido ao médico que me fizesse um aborto, sem o meu consentimento. Segundo a minha mãe era o melhor para todos, já que o meu pai tinha tido um ataque cardíaco, á uns anos atrás quando soube que a minha irmã estava grávida. Já passaram dois anos desde esse terrível acontecimento e não há nenhum dia em que não pense no meu bebé e na tristeza que sinto pela minha mãe.
15. Com este tema procurámos divulgar as consequências e os perigos que as mulheres podem ter ao praticarem o aborto, falámos também sobre a orientação sexual e a descriminação dos mesmos , apresentando alguns gráficos que podem ser consultados. Esperemos que tenham gostado do nosso trabalho, e que tenhamos conseguido cumprir todos os nossos objectivos.