O documento discute vários conceitos relacionados ao aborto, incluindo: 1) a definição de vida e morte; 2) quando a vida humana realmente começa; 3) os tipos de aborto espontâneo e provocado; 4) as consequências do aborto; e 5) os direitos da mulher, do embrião/feto e do progenitor.
3.
Conceito de vida
Conjunto de fenômenos biológicos
compreendidos entre o nascimento e a
morte.
“Princípio Vital Intrínseco” que permite aos seres vivos
agirem sobre si mesmos e sobre os outros, de acordo com as
suas vivências diárias, limitadas no tempo e no espaço, numa
relação recíproca e dinâmica.
Ser humano União substancial entre o corpo e o espírito
4.
Conceito de vida
Avida da pessoa humana
individualiza-se e concretiza-se com a
aprendizagem diária
Arte
Busca da felicidade e da sua auto realização
Cultura
5.
Conceito de morte
A MORTE constitui para o ser humano um desafio, uma transição da
vida e uma manifestação da vida, que deve ser vivida com significado
Esta análise e interpretação do conceito da morte deve ser
encarada como fruto de uma reflexão sobre nós próprios e sobre
o sentido na nossa própria existência.
“A vida é um sonho a caminho da morte”.
Luíz Flávio
7.
Quando realmente
começa a vida humana?
Será que o embrião é uma pessoa potencial?
Será que o embrião resultante da fusão dos gametas é apenas
uma simples célula com particularidades específicas ou é já
um ser humano?
O embrião humano deverá ter o direito de ser respeitado de
forma integral e com dignidade que lhe é própria, com
proteção jurídica e legal ou de acordo com as ideologias e
manifestações dos progenitores?
8.
Quando realmente
começa a vida humana?
“O respeito pela vida humana impõe-se desde o
momento em que começou o processo da concepção,
isto é, o ser humano deve ser respeitado como pessoa,
desde o primeiro instante da sua existência”.
Desde o inicio de desenvolvimento embrionário,
inúmeras atividades bioquímicas, genéticas (DNA) e
biológicas, mesmo até antes da nidação uterina, verifica-
se que o ser humano tem uma capacidade intrínseca de
totipotencialidade, que lhe assegura uma continuidade
celular e evolutiva, independente, autônomo e livre
9.
O que é o aborto?
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do
embrião ou feto.
11.
Aborto espontâneo
Ocorre quando uma
gravidez que parecia estar a
desenvolver-se normalmente
termina de maneira
involuntária, ou seja quando
o feto não esta em condições
de sobreviver.
14.
Por sucção ou aspiração
No aborto por sucção, um
poderoso aspirador é usado
para sugar, desmembrado,
o bebê em
desenvolvimento, junto
com sua placenta. O
abortista ou seu assistente
junta ou checa as partes do
corpo do bebê para se
certificar de que o aborto
foi completo.
15.
Por dilatação e
Curetagem
Neste método é
utilizada uma faca
afiada que vai cortando
o bebê em pedaços, até
a morte. Depois o
abortista tira o bebê.
16.
Por Dilatação e Extração
( D&X)
É o mais perverso dos métodos.
O abortista usa um fórceps para girar
uma das pernas do bebê e puxar
através do canal de nascimento.
Depois, perfura a parte posterior da
cabeça com uma tesoura bem afiada e
abre as lâminas, rasgando o tecido e
fazendo um grande buraco na parte
mole do pescoço do bebê. Finalmente,
aspira o cérebro do bebê e completa o
“parto” em poucos segundos.
17.
Por Envenenamento
Salino
No aborto salino, uma
solução concentrada de sal
é injetada no útero da
mãe. O bebê aspira e
engole esse veneno. O sal
não só causa extrema dor,
como queima a pele do
bebê. O bebê sofre mais de
uma hora e morre
cauterizado lentamente.
18.
Por Histerotomia
( Cezariana)
Utilizado por aborteiro
para matar bebês com 6 a
7 meses. O bebê é retirado
vivo. Recebe uma injeção
para morrer. Depois é
utilizado para
experiências ou vendido a
indústrias de cosméticos,
para a fabricação dos
produtos de beleza a base
de colágeno.
19.
Consequências do
aborto
Efeitos Físicos
Infertilidade
Abortos espontâneos
Natimortos
Hemorragias e infecções
Choques e comas
Útero perfurado
Insônias
Perda de apetite
Distúrbios gastro-intestinais
Efeitos Psicológicos
Sentimentos de culpa
Impulsos suicidas
Arrependimento
Baixa auto-estima
Receio da morte
Desespero
Perda de interesse sexual
Incapacidade de auto-perdoar
Ódio por pessoas ligadas ao
aborto
20.
Direitos da mulher
O aborto é uma questão de escolha da mulher? Ou
é, tragicamente, uma situação em que as mulheres
sentiram que não tinham outra escolha sem ser
aquela?
Há quem reconheça á mulher o direito de não ter um
filho que não deseje e que a considere a única pessoa
habilitada a tomar decisões respeitantes a sua pessoa.
Recusam ao progenitor um direito de consulta a
nessa matéria.
21.
Direitos da mulher
Muitas vezes...
• Condições sociais adversas
• A falta de apoio por parte dos familiares
• E até mesmo a necessidade de cumprir objetivos para
corresponder as exigências de uma sociedade competitiva
“empurraram” a mulher para
uma situação em que a
interrupção da gravidez lhe
parece a única saída possível
pois o filho que traz no seu
ventre não é desejado.
22.
Direitos do embrião e do
feto
Com a evolução da tecnologia, aumentaram os
conhecimentos sobre a vida dentro do útero, ao permitir
visualizar, avaliar, e intervir durante esse tempo, para
assim defender a vida humana de agressões lesivas da
sua própria humanidade.
Entendemos por isso, que os pais enfrentam por vezes
dilemas dilemas éticos de difícil resolução e que no uso
da sua autonomia e após ter sido fornecido o
consentimento informado, é a eles que cabe a decisão
dos caminhos a traçar.
23.
Direitos do progenitor
Segundo o Ministério da Saúde o Pai tem os seguintes direitos:
A participar do pré-natal. Isto pode ser muito
importante para a mãe, para ele e para o bebê.
A ter suas dúvidas esclarecidas sobre a gravidez, sobre
o relacionamento com a mulher e sobre os cuidados
com o bebê. Ele não é apenas o seu acompanhante,
mas é também o pai da criança que vai nascer.
Na época do parto, a ser reconhecido como PAI e não
“visita” nos serviços de saúde.
A ter acesso facilitado para acompanhar a mulher e o
bebê a qualquer hora do dia.
24.
Direitos do progenitor
A participação do pai durante a gravidez, parto e pós-parto é um direito que
deve ser exercido. Quando se discute a liberalização do aborto, diversas
pessoas, de ambas as opiniões, gostam de frisar que a realização de um aborto
deveria, pelo menos em teoria, ser condicionada a autorização do pai do feto a
abortar. Há duas objeções a está opinião: uma objeção de princípio, e uma
objeção prática.
Ministério da Saúde
Não se pode, legalmente, atribuir poderes sobre esse feto
a qualquer homem. Teoricamente, o pai deve ter tantos
direitos sobre a decisão de abortar quanto a mulher.
26.
Mudança constitucional
em uma PEC
Essa nova mudança trará mais
casos de morte para mães em
todo Brasil!!
A bancada da bíblia incluiu
uma mudança constitucional
em uma PEC que pretendia
apenas ampliar a licença-
maternidade para mães de
bebês prematuros. A alteração,
feita por uma comissão especial
da Câmara, torna ilegal
qualquer tipo de aborto,
inclusive em casos de estupro e
anencefalia do feto. Por 18
votos masculinos contra 1
feminino
A decisão da comissão ainda
passará pelo crivo do plenário da
Câmara, onde dificilmente será
aprovada.
27.
O que aconteceu após 10
anos de aborto legalizado
em Portugal
• Em 2007, o resultado foi diferente. A
maioria (59%) votou a favor. A
vontade popular foi levada à
Assembleia da República, o
Parlamento do país, que aprovou, em
abril daquele ano, a despenalização
do aborto. A partir de então, Portugal
liberou o aborto a pedido da mulher
até as 10 semanas de gestação. O
procedimento pode ser feito na rede
pública.
• Em 2007, os cidadãos
portugueses foram às urnas
para responder à pergunta
acima. Até então, Portugal só
permitia o aborto em três
condições: má formação do feto,
estupro e risco de morte para a
mãe. Em um referendo anterior,
realizado em 1998, o “não”
havia ganho (com 50.9% dos
votos).
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da
gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez
semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
28.
Os resultados da
legalização
NÚMERO DE ABORTOS: É
difícil precisar, mas estima-se
que, na década de 1970, o
número de abortos em Portugal
ultrapassava 100 mil. Destes,
2% resultavam em morte (o
aborto era a terceira causa de
morte das mulheres). Naquela
época, todos os abortos eram
ilegais - por isso, o número é
apenas uma estimativa.
Dados mais recentes, de
2008, mostram que o país
registrou 18.014 abortos.
O número cresceu
ligeiramente nos
primeiros anos da
legalização, mas desde
2013 está em queda
constante. Em 2015 foram
10% menos abortos do
que em 2008.
29.
Queda
REINCIDÊNCIA
Um balanço da política de 2015 mostrou que
das mulheres que abortaram:
70,1% nunca haviam feito um aborto
21,7% haviam feito um
5,7% realizaram dois ou mais
95,4% das mulheres que realizam um aborto
optam por um método contraceptivo depois
COMO SÃO FEITOS OS ABORTOS
(Dados de 2014)
69,2% medicamentoso
30,8% cirurgia
MORTES DECORRENTES DE ABORTO:
Entre 2001 e 2008, 14 mulheres morreram de
complicações relacionadas ao aborto. Entre
2008 e 2012, uma mulher morreu. De 2012 até
hoje, não houve registro de mortes
relacionadas ao procedimento
33.
Se o aborto masculino é
legalizado por que o da
mulher não pode ser?
5,5 milhões de crianças
brasileiras sem o nome
do pai na certidão de
nascimento!
34.
Se sua esposa for
estuprada e for obrigada
pela (PEC 181) a manter
o filho do estuprador,
você registraria e
cuidaria da criança como
seu filho?