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ABORTO: Tragédia ou Direito?
Julio Severo (juliosevero@hotmail.com)
JesusSite
Quando se fala em legalização do aborto,
imediatamente é levantada a questão dos "casos
difíceis": as situações que deixam até mesmo as
pessoas mais compassivas despreparadas diante
dos que defendem o direito ao aborto. Uma menina
de 12 anos é sexualmente abusada pelo próprio
irmão. Uma adolescente de 16 anos, filha única de
uma mãe solteira que tem de trabalhar fora para
sustentar a casa, é brutalmente estuprada por um
estranho. Um homem domina uma jovem em seu
primeiro namoro e a violenta. Esses são apenas
alguns dos casos trágicos.
Os que são a favor do aborto tiram vantagem de situações assim para ganhar a
simpatia da população. Quando uma mulher ou menina é vítima de abuso
sexual, dizem eles, o aborto é uma solução. Eles afirmam que "forçá-la" a ter o
bebê a deixará traumatizada. O que poderia ser mais cruel, perguntam eles, do
que insistir em que uma jovem ou mulher gere em seu corpo uma criança
concebida num ato de estupro ou abuso?
Manipulando as "exceções"
Esses argumentos não são novidade. Aliás, a maioria dessas estratégias foi
usada pelos ativistas pró-aborto nos EUA.
Utilizando a questão do "estupro" para persuadir os políticos, os jornalistas e a
opinião pública, as feministas conseguiram, em 1973, legalizar o aborto nos
EUA no famoso caso Roe x Wade, diante do Supremo Tribunal. Nesse caso,
"Jane Roe" afirmou buscar uma operação de aborto quando ficou grávida
depois de ser violentada por vários homens. Anos mais tarde, Norma
McCorvey, a mulher que usou o nome de "Jane Roe", reconheceu que suas
advogadas feministas inventaram toda a estória do estupro. Ela só não pôde
mais esconder a verdade porque se converteu ao Cristianismo. Hoje ela conta:
"Fui uma boba que fiz tudo o que os promotores do aborto queriam. Na minha
opinião, pode-se afirmar sem sombra de dúvida que a indústria inteira do
aborto está alicerçada em mentiras." [1]
Então, hoje sabe-se que o caso judicial de estupro usado para legalizar o
aborto nos EUA foi uma fraude. Aliás, os argumentos a favor de direitos ao
aborto foram uma farsa desde o começo. Os advogados pró-aborto
descobriram que poderiam ganhar o apoio popular e a simpatia judicial
focalizando os horrores dos abortos clandestinos e ilegais. Eles argumentavam
que centenas de mulheres estavam morrendo nas mãos de "açougueiros" que
exploravam mulheres desesperadas. Eles até apresentavam estatísticas,
afirmando que havia um grande número de mulheres com problemas de saúde
devido ao aborto ilegal e que essas mulheres estavam dando despesas
pesadas para o sistema de saúde pública. Para eles, a solução era legalizar o
que eles chamam de "interrupção da gravidez".
Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior
clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto.
Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele
conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam
antes da legalização do aborto nos EUA:
Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que
morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos
"de 5 a 10 mil mortes por ano". Confesso que eu sabia que esses números
eram totalmente falsos… Mas de acordo com a "ética" da nossa revolução, era
uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar
corrigi-la com estatísticas honestas? [2]
Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto
legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava
avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto
só nessas situações. Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se
tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e
legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez,
desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados
por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA.
Para legalizar o aborto no Brasil, alguns especialistas empregam a mesma
estratégia de exagerar as estatísticas. Anos atrás, a CNN mostrou um
documentário de uma hora sobre o aborto no mundo. Na seção sobre o Brasil,
o repórter da CNN afirmou:
O aborto no Brasil é uma das maiores causas de morte entre as mulheres.
Estima-se que sejam realizados no Brasil 6 milhões de abortos ilegais por ano.
Esses abortos causam 400 mil mortes. Metade dos abortos feitos anualmente,
ou 3 milhões, são realizados em meninas de 10 a 19 anos. De cada 100 delas,
21 morrerão. [3]
As estratégias usadas no Brasil são tão parecidas com os argumentos usados
nos EUA porque os mesmos grupos que legalizaram o aborto lá estão atuando
em nosso país. Mas o Instituto de Pesquisa de População de Baltimore, EUA,
comenta:
Já que o número total de mulheres brasileiras em idade reprodutiva (15 a 44
anos) que morrem anualmente de TODAS as causas são apenas umas 40 mil
(consulte o U.N. Demographic Yearbook, 1988, pp. 346-7 ou o World Health
Statistics Annual da OMS, 1988, p. 120) a afirmação de 400 mil mortes de
abortos ilegais é simplesmente impossível. O repórter que fez a notícia não só
não se informou direito, mas também demonstra não saber matemática. Ele
devia ter percebido que a afirmação de uma taxa de morte de 21 por cada 100
entre os alegados 3 milhões de abortos realizados em adolescentes dá um
total de 630 mil mortes, um número maior do que os 400 mil que supostamente
ocorrem de todos os abortos brasileiros juntos! Mas os lacaios do dono da
CNN engoliram esse número e o noticiaram no mundo inteiro. [4]
A verdade aparece
O Dr. David Reardon, especialista em ética biomédica e pesquisador e diretor
do Instituto Elliot de Pesquisa das Ciências Sociais, diz: "As pessoas pulam
para conclusões sobre estupro e incesto com base no medo…" O Instituto Elliot
publicou uma pesquisa recente que mostra que o aborto impede as vítimas de
estupro de se recuperar. Durante um período de 9 anos, o Instituto coletou o
depoimento de 192 mulheres que engravidaram como conseqüência de
estupro ou incesto. Nessa pesquisa, há também o testemunho das crianças
concebidas nessas circunstâncias.
É claro, os que defendem o aborto gostariam que todos acreditassem que as
vítimas de violência sexual são mulheres desesperadamente necessitadas de
serviços médicos de aborto. Mas a realidade não é bem assim. Apesar das
circunstâncias trágicas, abusivas e muitas vezes violentas em que seus filhos
foram concebidos, a maioria dessas mulheres na pesquisa escolheu lhes dar
vida. Geralmente, a mulher só cede à realização de um aborto por pressão do
abusador ou de outros membros da família.
O Instituto Elliot constatou que 73 por cento das vítimas de estupro escolheram
dar à luz seus bebês. Em 1981, a Dra. Sandra Mahkorn conduziu a única
importante pesquisa anterior de vítimas de estupro que engravidaram. De
modo semelhante, ela constatou que de 75 a 85 por cento das vítimas de
estupro escolheram dar vida a seus filhos.
A pesquisa mostra que praticamente todas as mulheres que realizaram um
aborto lamentaram a decisão. Por outro lado, as mulheres que escolheram dar
à luz seus filhos sentiram-se felizes por tê-los. "Agradeço a Deus pela força
que Ele me deu para atravessar os momentos difíceis e por toda a alegria dos
bons momentos", disse Mary Murray, que teve uma filha concebida num
estupro. "Jamais lamentarei o fato de que escolhi dar vida à minha filha". Da
mesma forma, os homens e as mulheres concebidos em situações de estupro
e incesto elogiam suas mães por lhes dar vida. "Cristo ama todos os Seus
filhos, até mesmo os que foram concebidos nas piores circunstâncias," diz Julie
Makimaa, cuja concepção ocorreu quando sua mãe foi estuprada. "Afinal, não
importa como começamos na vida. O que importa é o que faremos com nossa
vida."
O aborto aumenta o trauma da violência ou abuso sexual
Em vez de aliviar a angústia psicológica das vítimas de violência sexual, o
aborto traz mais angústia. O Dr. Reardon, que é especialista em questões pós-
aborto, diz: "A evidência mostra que o aborto aumenta os traumas e o risco de
suicídio. Mas o ato de deixar a criança nascer reduz esses riscos". Nos casos
de incesto, as vítimas que engravidam são muitas vezes meninas novas e não
estão devidamente conscientes de seu estado de gravidez. O Dr. Reardon diz
que tal situação as deixa vulneráveis a profundos traumas psicológicos quando,
anos mais tarde, elas percebem o que aconteceu.
A própria experiência do aborto, fisica e emocionalmente, pesa na mulher tanto
quanto o trauma do estupro. O trauma maior é que, embora saiba que não teve
culpa no estupro, ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando ela
consente sob pressão. Algumas das conseqüências que um aborto deliberado
traz:
Síndrome Pós-Aborto: Um estudo realizado pela Dra. Brenda Major, que é a
favor do aborto, constatou que, em média, as mulheres relataram não ter
recebido nenhum benefício de um aborto. [5]
Abuso de drogas e álcool: Mulheres que realizaram um aborto têm quase 3
vezes mais risco de usar drogas ou álcool do que mulheres que não abortaram.
Mulheres que nunca usaram drogas ou álcool e abortaram seu primeiro bebê
têm 5 vezes mais risco de começar a usar drogas ou álcool em comparação
com mulheres que tiveram seus bebês. Vinte por cento relataram ter começado
a usar drogas ou álcool um ano depois do aborto, e 67 por cento disseram ter
começado num período de 3 anos. [6]
Taxas de mortalidade: Um estudo feito na Finlândia revelou que as mulheres
que fizeram aborto tiveram 252 por cento mais chance de morrer no mesmo
ano em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Em comparação
com mulheres que deram à luz, as chances de morrer dentro de um ano após
um aborto foram 1.63 para morte de causas naturais, 4.24 para mortes de
ferimentos relacionados a acidentes, [7] 6.46 para mortes em conseqüência de
suicídio e 13.97 para mortes em conseqüência de assassinato. [8]
Vítimas de estupro e incesto: O Dr. Reardon revela que das 50 vítimas de
estupro que expressaram seus sentimentos sobre o aborto que realizaram, 88
por cento declararam que foi uma escolha errada. Quarenta e três por cento
das vítimas de estupro avaliadas relataram que fizeram aborto por pressão dos
outros. Mais de 90 por cento disseram que desaconselhariam outras vítimas de
violência sexual a realizar um aborto. [9] O Dr. Reardon menciona um estudo
que mostra que as mulheres que fazem aborto têm uma probabilidade duas
vezes maior de ter partos antes ou depois do tempo, levando assim a defeito
de nascença. [10] Ele também comenta que filhos de mulheres que já fizeram
aborto tendem a ter mais problemas de comportamento.
Câncer de mama: De acordo com o livro Breast Cancer (Câncer de mama), do
Dr. Chris Kahlenborn, a mulher que realiza um aborto tem 2 vezes mais
probabilidade de sofrer o câncer de mama. [11]
De que modo a vida traz cura
Kay Zibolsky é fundadora da Liga Vida Depois da Agressão e oferece
aconselhamento por experiência. Quando tinha 16 anos, Kay foi estuprada
numa noite fria e escura por um homem estranho que ela nem mesmo
conseguiu ver. Ela guardou o segredo do estupro, mesmo quando percebeu
que estava grávida. "Minha mãe me ajudou a atravessar o trauma do estupro,
mesmo sem saber que era um estupro, aceitando minha gravidez e dando toda
ajuda que ela podia", diz Kay. "Eu poderia ter questionado se o ato violento e
cruel do estupro desculpava o ato violento e cruel de destruir um bebê
inocente. Escolhi pensar na parte do bebê que era minha parte". Ela deu à luz
uma filha e lhe deu o nome de Robin. Hoje Kay tem Jesus na sua vida, é
casada e tem outros filhos. Ela agora usa sua experiência para aconselhar
milhares de mulheres vítimas de estupro e incesto, inclusive muitas que
engravidaram. Ela conta: "Digo a elas que não é pecado ser estuprada.
Estuprar é que é pecado. Isso joga a culpa onde tem de ser jogada. Digo que
pecado é matar a criança concebida num estupro ou incesto. Se fizer um
aborto, você terá de mais cedo ou mais tarde de lidar com esse pecado."
Kathleen DeZeeuw, que foi estuprada na adolescência, dá o seguinte
depoimento: "Vivi uma experiência de estupro e criei um filho ‘concebido no
estupro’. Por isso, sinto-me pessoalmente agredida e insultada toda vez que
ouço dizerem que o aborto deve ser legal por causa do estupro e incesto. Sinto
que estamos sendo usadas para promover a questão do aborto… Hoje trabalho
como conselheira e muitas vezes uma jovem me pergunta: ‘Mas você não
entende! Como você poderia realmente compreender?’ Dou meu testemunho,
de como Deus usou até mesmo uma situação de estupro e a transformou para
a Sua glória". Hoje o filho de Kathleen é casado e se dedica ao chamado
missionário. Ele diz: "Como alguém concebido num estupro, tenho um modo
especial de ver a questão do aborto. Se o aborto fosse legal na época em que
fui concebido, eu não estaria vivo. Jamais teria tido a chance de amar e de me
dar aos outros. Tenho tido oportunidades maravilhosas de dar meu testemunho
também. Toda vez que alguém diz: ‘Mas e nos casos de estupro?’ Tenho a
resposta perfeita!"[12]
Um dos testemunhos mais tocantes é o de Myra Wattinger. Ela e o marido
haviam se divorciado havia pouco tempo e, como seus pais haviam falecido
quando ela era adolescente, ela estava sem recursos e não tinha a quem
recorrer. Então ela arranjou um emprego para cuidar de um homem idoso.
Certo dia, enquanto ela estava só na casa, um dos filhos alcoólatra do homem
a estuprou. Nessa situação, ela se sentiu abandonada e chegou a pensar que
Deus não a amava. Mas, para piorar tudo, ela descobriu que engravidara. Ela
não tinha condições de sustentar uma criança e não estava disposta a cuidar
de um bebê concebido num ato de tanta humilhação e violência. Ela procurou
um médico disposto a fazer seu aborto, mas não encontrou. A solução parecia
ser uma só: suicídio. No exato momento em que essa idéia apareceu, surgiu
em seu espírito a necessidade de orar. Ela olhou para o céu e clamou:
"Senhor, estou carregando essa criança e não sei o que fazer". Ela nunca teve
certeza se a voz era audível ou não, porém sentiu Deus lhe dizendo: "Tenha o
bebê. Ele trará alegria ao mundo". Essas duas frases dissiparam todos os
pensamentos de suicídio e de aborto. Hoje, seu filho, James Robison, é um
evangelista com um ministério que tem alcançado e abençoado milhões de
pessoas. Sem dúvida, o que Deus disse a Jeremias também se aplica ao
evangelista Robison: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e,
antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta".
(Jeremias 1:5 RC) [13]
A ciência médica mostra claramente que a vida começa na concepção.
Considere estes fatos:
• Fertilização: O espermatozóide do pai penetra o óvulo da mãe. As instruções
genéticas dos dois combinam para formar uma nova vida individual única,
dificilmente visível ao olho humano.
• Com 20 dias de gestação, os olhos do bebê começam se formar e o cérebro, a
coluna vertebral e o sistema nervoso estão completos.
• Com 24 dias, O CORAÇÃO COMEÇA A BATER.
• Com 43 dias, AS ONDAS CEREBRAIS DO BEBÊ PODEM SER
REGISTRADAS.
• Com 2 meses, o bebê tem aproximadamente 7 cm de comprimento e pesa 7 g.
Todos os órgãos estão presentes, completos e funcionando (exceto os pulmões).
As batidas cardíacas são fortes. O estômago produz sucos digestivos. O fígado
produz células sanguíneas. Os rins estão funcionando. As impressões digitais
estão gravadas. As pálpebras e as palmas das mãos são sensíveis ao toque. O
estímulo com batidas leves no saco amniótico faz mexer os braços do bebê. 14
“Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o
problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos.
Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH)
A verdadeira compaixão
Mulheres nessas situações precisam do apoio e compaixão das igrejas, amigos
e família para ajudá-las em seu processo de cura dos traumas. O aborto não é
uma alternativa compassiva, pois uma criança concebida num estupro também
é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num
casamento. Além disso, será que um filho deve sofrer a pena de morte por
crimes que o pai cometeu? Não foi a criança quem cometeu o estupro.
Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue
ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não
conseguem, porém, poupar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas
num ato de injustiça. Eles alegam que a pena de morte é um castigo cruel para
os criminosos. Mas, estranhamente, nos casos de mulheres grávidas num
estupro, eles escolhem morte para a criança inocente. Nem mesmo levam em
consideração pelo menos a opção compassiva de deixar a criança nascer para
depois entregá-la para a adoção. É de admirar então que os crimes de estupro
estejam crescendo tanto? Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes
ficam para trás para sofrer abuso, humilhação, preconceito e abandono.
Talvez a pior pressão para a vítima seja o "conselho" de médicos e psicólogos
que, já endurecidos com o procedimento de eliminar uma criança através do
aborto, procuram amortecer os sentimentos da mulher com relação à criança
que ela está gerando em seu corpo e levá-la a uma decisão que, a nível
emocional e espiritual, só lhe causará perdas e traumas.
A verdadeira atitude de compaixão seria amparar a mulher em sua situação de
crise. Lembro-me de que anos atrás uma deputada propôs um projeto para que
o governo desse total amparo material e médico às vítimas de estupro que
haviam engravidado. Um belo exemplo de uma mulher ajudando outras
mulheres. Ela queria que o governo se responsabilizasse pelo cuidado e
proteção da vítima-mulher e da vítima-criança. Isso é justiça genuína. Mas
então as feministas, que também alegam estar do lado das mulheres, se
opuseram totalmente a esse projeto. Por que? Porque ajudar mulheres em tal
situação prejudicaria as intenções de as feministas usarem esses casos para
estabelecer e ampliar mecanismos legais, sociais e médicos para o
abortamento de crianças concebidas em qualquer situação, justa ou injusta,
como ocorre hoje nos EUA e na Europa. Assim, a única opção que elas dão à
vítima é abortar ou ficar abandonada. Felizmente, a solução de Jesus Cristo
para a vítima não inclui morte nem abandono. Através de muitas igrejas e
famílias cristãs compassivas, Jesus está de braços abertos para oferecer a ela
acolhimento, amor e assistência.
Uma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira
vez na revista Defesa da Fé de abril de 2002, pelo Instituto Cristão de
Pesquisas. Copyright 2003 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo
sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O
Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail:
juliosevero@hotmail.com
Notas:
--------------------------------------------------------------------------------
[1] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-history.shtml
[2] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml
[3] CNN and Brazilian Abortion Deaths, in Population Research Institute Review
(Population Research Institute: Baltimore, EUA, janeiro/fevereiro de 1991), p.
12.
[4] Idem.
[5] Cf:http://cwfa.org/library/life/2001-01-23_whither.shtml
[6] Idem.
[7] Idem.
[8] Idem.
[9] Idem.
[10] Idem.
[11] Dr. Chris Kahlenborn, Breast Cancer: Its Link to Abortion and Birth Control
Pill (OMS: Dayton,EUA, 2000).
[12] Idem e Raped & Pregnant: three Women Tell Their Stories (Last Days
Ministries: Lindale, Texas-EUA, 1986).
[13] O testemunho completo de Myra Wattinger se encontra no capítulo 3 do
livro Surpreendido com a Voz de Deus, de Jack Deere, publicado pela Editora
Vida.

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Aborto tragédia ou direito

  • 1. ABORTO: Tragédia ou Direito? Julio Severo (juliosevero@hotmail.com) JesusSite Quando se fala em legalização do aborto, imediatamente é levantada a questão dos "casos difíceis": as situações que deixam até mesmo as pessoas mais compassivas despreparadas diante dos que defendem o direito ao aborto. Uma menina de 12 anos é sexualmente abusada pelo próprio irmão. Uma adolescente de 16 anos, filha única de uma mãe solteira que tem de trabalhar fora para sustentar a casa, é brutalmente estuprada por um estranho. Um homem domina uma jovem em seu primeiro namoro e a violenta. Esses são apenas alguns dos casos trágicos. Os que são a favor do aborto tiram vantagem de situações assim para ganhar a simpatia da população. Quando uma mulher ou menina é vítima de abuso sexual, dizem eles, o aborto é uma solução. Eles afirmam que "forçá-la" a ter o bebê a deixará traumatizada. O que poderia ser mais cruel, perguntam eles, do que insistir em que uma jovem ou mulher gere em seu corpo uma criança concebida num ato de estupro ou abuso? Manipulando as "exceções" Esses argumentos não são novidade. Aliás, a maioria dessas estratégias foi usada pelos ativistas pró-aborto nos EUA. Utilizando a questão do "estupro" para persuadir os políticos, os jornalistas e a opinião pública, as feministas conseguiram, em 1973, legalizar o aborto nos EUA no famoso caso Roe x Wade, diante do Supremo Tribunal. Nesse caso, "Jane Roe" afirmou buscar uma operação de aborto quando ficou grávida depois de ser violentada por vários homens. Anos mais tarde, Norma McCorvey, a mulher que usou o nome de "Jane Roe", reconheceu que suas advogadas feministas inventaram toda a estória do estupro. Ela só não pôde mais esconder a verdade porque se converteu ao Cristianismo. Hoje ela conta: "Fui uma boba que fiz tudo o que os promotores do aborto queriam. Na minha opinião, pode-se afirmar sem sombra de dúvida que a indústria inteira do aborto está alicerçada em mentiras." [1] Então, hoje sabe-se que o caso judicial de estupro usado para legalizar o aborto nos EUA foi uma fraude. Aliás, os argumentos a favor de direitos ao aborto foram uma farsa desde o começo. Os advogados pró-aborto descobriram que poderiam ganhar o apoio popular e a simpatia judicial focalizando os horrores dos abortos clandestinos e ilegais. Eles argumentavam que centenas de mulheres estavam morrendo nas mãos de "açougueiros" que exploravam mulheres desesperadas. Eles até apresentavam estatísticas, afirmando que havia um grande número de mulheres com problemas de saúde devido ao aborto ilegal e que essas mulheres estavam dando despesas pesadas para o sistema de saúde pública. Para eles, a solução era legalizar o
  • 2. que eles chamam de "interrupção da gravidez". Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto. Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam antes da legalização do aborto nos EUA: Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos "de 5 a 10 mil mortes por ano". Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a "ética" da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [2] Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto só nessas situações. Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez, desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA. Para legalizar o aborto no Brasil, alguns especialistas empregam a mesma estratégia de exagerar as estatísticas. Anos atrás, a CNN mostrou um documentário de uma hora sobre o aborto no mundo. Na seção sobre o Brasil, o repórter da CNN afirmou: O aborto no Brasil é uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Estima-se que sejam realizados no Brasil 6 milhões de abortos ilegais por ano. Esses abortos causam 400 mil mortes. Metade dos abortos feitos anualmente, ou 3 milhões, são realizados em meninas de 10 a 19 anos. De cada 100 delas, 21 morrerão. [3] As estratégias usadas no Brasil são tão parecidas com os argumentos usados nos EUA porque os mesmos grupos que legalizaram o aborto lá estão atuando em nosso país. Mas o Instituto de Pesquisa de População de Baltimore, EUA, comenta: Já que o número total de mulheres brasileiras em idade reprodutiva (15 a 44 anos) que morrem anualmente de TODAS as causas são apenas umas 40 mil (consulte o U.N. Demographic Yearbook, 1988, pp. 346-7 ou o World Health Statistics Annual da OMS, 1988, p. 120) a afirmação de 400 mil mortes de abortos ilegais é simplesmente impossível. O repórter que fez a notícia não só não se informou direito, mas também demonstra não saber matemática. Ele devia ter percebido que a afirmação de uma taxa de morte de 21 por cada 100 entre os alegados 3 milhões de abortos realizados em adolescentes dá um total de 630 mil mortes, um número maior do que os 400 mil que supostamente ocorrem de todos os abortos brasileiros juntos! Mas os lacaios do dono da
  • 3. CNN engoliram esse número e o noticiaram no mundo inteiro. [4] A verdade aparece O Dr. David Reardon, especialista em ética biomédica e pesquisador e diretor do Instituto Elliot de Pesquisa das Ciências Sociais, diz: "As pessoas pulam para conclusões sobre estupro e incesto com base no medo…" O Instituto Elliot publicou uma pesquisa recente que mostra que o aborto impede as vítimas de estupro de se recuperar. Durante um período de 9 anos, o Instituto coletou o depoimento de 192 mulheres que engravidaram como conseqüência de estupro ou incesto. Nessa pesquisa, há também o testemunho das crianças concebidas nessas circunstâncias. É claro, os que defendem o aborto gostariam que todos acreditassem que as vítimas de violência sexual são mulheres desesperadamente necessitadas de serviços médicos de aborto. Mas a realidade não é bem assim. Apesar das circunstâncias trágicas, abusivas e muitas vezes violentas em que seus filhos foram concebidos, a maioria dessas mulheres na pesquisa escolheu lhes dar vida. Geralmente, a mulher só cede à realização de um aborto por pressão do abusador ou de outros membros da família. O Instituto Elliot constatou que 73 por cento das vítimas de estupro escolheram dar à luz seus bebês. Em 1981, a Dra. Sandra Mahkorn conduziu a única importante pesquisa anterior de vítimas de estupro que engravidaram. De modo semelhante, ela constatou que de 75 a 85 por cento das vítimas de estupro escolheram dar vida a seus filhos. A pesquisa mostra que praticamente todas as mulheres que realizaram um aborto lamentaram a decisão. Por outro lado, as mulheres que escolheram dar à luz seus filhos sentiram-se felizes por tê-los. "Agradeço a Deus pela força que Ele me deu para atravessar os momentos difíceis e por toda a alegria dos bons momentos", disse Mary Murray, que teve uma filha concebida num estupro. "Jamais lamentarei o fato de que escolhi dar vida à minha filha". Da mesma forma, os homens e as mulheres concebidos em situações de estupro e incesto elogiam suas mães por lhes dar vida. "Cristo ama todos os Seus filhos, até mesmo os que foram concebidos nas piores circunstâncias," diz Julie Makimaa, cuja concepção ocorreu quando sua mãe foi estuprada. "Afinal, não importa como começamos na vida. O que importa é o que faremos com nossa vida." O aborto aumenta o trauma da violência ou abuso sexual Em vez de aliviar a angústia psicológica das vítimas de violência sexual, o aborto traz mais angústia. O Dr. Reardon, que é especialista em questões pós- aborto, diz: "A evidência mostra que o aborto aumenta os traumas e o risco de suicídio. Mas o ato de deixar a criança nascer reduz esses riscos". Nos casos de incesto, as vítimas que engravidam são muitas vezes meninas novas e não estão devidamente conscientes de seu estado de gravidez. O Dr. Reardon diz que tal situação as deixa vulneráveis a profundos traumas psicológicos quando, anos mais tarde, elas percebem o que aconteceu.
  • 4. A própria experiência do aborto, fisica e emocionalmente, pesa na mulher tanto quanto o trauma do estupro. O trauma maior é que, embora saiba que não teve culpa no estupro, ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando ela consente sob pressão. Algumas das conseqüências que um aborto deliberado traz: Síndrome Pós-Aborto: Um estudo realizado pela Dra. Brenda Major, que é a favor do aborto, constatou que, em média, as mulheres relataram não ter recebido nenhum benefício de um aborto. [5] Abuso de drogas e álcool: Mulheres que realizaram um aborto têm quase 3 vezes mais risco de usar drogas ou álcool do que mulheres que não abortaram. Mulheres que nunca usaram drogas ou álcool e abortaram seu primeiro bebê têm 5 vezes mais risco de começar a usar drogas ou álcool em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Vinte por cento relataram ter começado a usar drogas ou álcool um ano depois do aborto, e 67 por cento disseram ter começado num período de 3 anos. [6] Taxas de mortalidade: Um estudo feito na Finlândia revelou que as mulheres que fizeram aborto tiveram 252 por cento mais chance de morrer no mesmo ano em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Em comparação com mulheres que deram à luz, as chances de morrer dentro de um ano após um aborto foram 1.63 para morte de causas naturais, 4.24 para mortes de ferimentos relacionados a acidentes, [7] 6.46 para mortes em conseqüência de suicídio e 13.97 para mortes em conseqüência de assassinato. [8] Vítimas de estupro e incesto: O Dr. Reardon revela que das 50 vítimas de estupro que expressaram seus sentimentos sobre o aborto que realizaram, 88 por cento declararam que foi uma escolha errada. Quarenta e três por cento das vítimas de estupro avaliadas relataram que fizeram aborto por pressão dos outros. Mais de 90 por cento disseram que desaconselhariam outras vítimas de violência sexual a realizar um aborto. [9] O Dr. Reardon menciona um estudo que mostra que as mulheres que fazem aborto têm uma probabilidade duas vezes maior de ter partos antes ou depois do tempo, levando assim a defeito de nascença. [10] Ele também comenta que filhos de mulheres que já fizeram aborto tendem a ter mais problemas de comportamento. Câncer de mama: De acordo com o livro Breast Cancer (Câncer de mama), do Dr. Chris Kahlenborn, a mulher que realiza um aborto tem 2 vezes mais probabilidade de sofrer o câncer de mama. [11] De que modo a vida traz cura Kay Zibolsky é fundadora da Liga Vida Depois da Agressão e oferece aconselhamento por experiência. Quando tinha 16 anos, Kay foi estuprada numa noite fria e escura por um homem estranho que ela nem mesmo conseguiu ver. Ela guardou o segredo do estupro, mesmo quando percebeu que estava grávida. "Minha mãe me ajudou a atravessar o trauma do estupro, mesmo sem saber que era um estupro, aceitando minha gravidez e dando toda
  • 5. ajuda que ela podia", diz Kay. "Eu poderia ter questionado se o ato violento e cruel do estupro desculpava o ato violento e cruel de destruir um bebê inocente. Escolhi pensar na parte do bebê que era minha parte". Ela deu à luz uma filha e lhe deu o nome de Robin. Hoje Kay tem Jesus na sua vida, é casada e tem outros filhos. Ela agora usa sua experiência para aconselhar milhares de mulheres vítimas de estupro e incesto, inclusive muitas que engravidaram. Ela conta: "Digo a elas que não é pecado ser estuprada. Estuprar é que é pecado. Isso joga a culpa onde tem de ser jogada. Digo que pecado é matar a criança concebida num estupro ou incesto. Se fizer um aborto, você terá de mais cedo ou mais tarde de lidar com esse pecado." Kathleen DeZeeuw, que foi estuprada na adolescência, dá o seguinte depoimento: "Vivi uma experiência de estupro e criei um filho ‘concebido no estupro’. Por isso, sinto-me pessoalmente agredida e insultada toda vez que ouço dizerem que o aborto deve ser legal por causa do estupro e incesto. Sinto que estamos sendo usadas para promover a questão do aborto… Hoje trabalho como conselheira e muitas vezes uma jovem me pergunta: ‘Mas você não entende! Como você poderia realmente compreender?’ Dou meu testemunho, de como Deus usou até mesmo uma situação de estupro e a transformou para a Sua glória". Hoje o filho de Kathleen é casado e se dedica ao chamado missionário. Ele diz: "Como alguém concebido num estupro, tenho um modo especial de ver a questão do aborto. Se o aborto fosse legal na época em que fui concebido, eu não estaria vivo. Jamais teria tido a chance de amar e de me dar aos outros. Tenho tido oportunidades maravilhosas de dar meu testemunho também. Toda vez que alguém diz: ‘Mas e nos casos de estupro?’ Tenho a resposta perfeita!"[12] Um dos testemunhos mais tocantes é o de Myra Wattinger. Ela e o marido haviam se divorciado havia pouco tempo e, como seus pais haviam falecido quando ela era adolescente, ela estava sem recursos e não tinha a quem recorrer. Então ela arranjou um emprego para cuidar de um homem idoso. Certo dia, enquanto ela estava só na casa, um dos filhos alcoólatra do homem a estuprou. Nessa situação, ela se sentiu abandonada e chegou a pensar que Deus não a amava. Mas, para piorar tudo, ela descobriu que engravidara. Ela não tinha condições de sustentar uma criança e não estava disposta a cuidar de um bebê concebido num ato de tanta humilhação e violência. Ela procurou um médico disposto a fazer seu aborto, mas não encontrou. A solução parecia ser uma só: suicídio. No exato momento em que essa idéia apareceu, surgiu em seu espírito a necessidade de orar. Ela olhou para o céu e clamou: "Senhor, estou carregando essa criança e não sei o que fazer". Ela nunca teve certeza se a voz era audível ou não, porém sentiu Deus lhe dizendo: "Tenha o bebê. Ele trará alegria ao mundo". Essas duas frases dissiparam todos os pensamentos de suicídio e de aborto. Hoje, seu filho, James Robison, é um evangelista com um ministério que tem alcançado e abençoado milhões de pessoas. Sem dúvida, o que Deus disse a Jeremias também se aplica ao evangelista Robison: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta". (Jeremias 1:5 RC) [13]
  • 6. A ciência médica mostra claramente que a vida começa na concepção. Considere estes fatos: • Fertilização: O espermatozóide do pai penetra o óvulo da mãe. As instruções genéticas dos dois combinam para formar uma nova vida individual única, dificilmente visível ao olho humano. • Com 20 dias de gestação, os olhos do bebê começam se formar e o cérebro, a coluna vertebral e o sistema nervoso estão completos. • Com 24 dias, O CORAÇÃO COMEÇA A BATER. • Com 43 dias, AS ONDAS CEREBRAIS DO BEBÊ PODEM SER REGISTRADAS. • Com 2 meses, o bebê tem aproximadamente 7 cm de comprimento e pesa 7 g. Todos os órgãos estão presentes, completos e funcionando (exceto os pulmões). As batidas cardíacas são fortes. O estômago produz sucos digestivos. O fígado produz células sanguíneas. Os rins estão funcionando. As impressões digitais estão gravadas. As pálpebras e as palmas das mãos são sensíveis ao toque. O estímulo com batidas leves no saco amniótico faz mexer os braços do bebê. 14 “Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH) A verdadeira compaixão Mulheres nessas situações precisam do apoio e compaixão das igrejas, amigos e família para ajudá-las em seu processo de cura dos traumas. O aborto não é uma alternativa compassiva, pois uma criança concebida num estupro também é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num casamento. Além disso, será que um filho deve sofrer a pena de morte por crimes que o pai cometeu? Não foi a criança quem cometeu o estupro. Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não conseguem, porém, poupar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas num ato de injustiça. Eles alegam que a pena de morte é um castigo cruel para os criminosos. Mas, estranhamente, nos casos de mulheres grávidas num estupro, eles escolhem morte para a criança inocente. Nem mesmo levam em consideração pelo menos a opção compassiva de deixar a criança nascer para depois entregá-la para a adoção. É de admirar então que os crimes de estupro estejam crescendo tanto? Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes ficam para trás para sofrer abuso, humilhação, preconceito e abandono. Talvez a pior pressão para a vítima seja o "conselho" de médicos e psicólogos que, já endurecidos com o procedimento de eliminar uma criança através do aborto, procuram amortecer os sentimentos da mulher com relação à criança que ela está gerando em seu corpo e levá-la a uma decisão que, a nível emocional e espiritual, só lhe causará perdas e traumas.
  • 7. A verdadeira atitude de compaixão seria amparar a mulher em sua situação de crise. Lembro-me de que anos atrás uma deputada propôs um projeto para que o governo desse total amparo material e médico às vítimas de estupro que haviam engravidado. Um belo exemplo de uma mulher ajudando outras mulheres. Ela queria que o governo se responsabilizasse pelo cuidado e proteção da vítima-mulher e da vítima-criança. Isso é justiça genuína. Mas então as feministas, que também alegam estar do lado das mulheres, se opuseram totalmente a esse projeto. Por que? Porque ajudar mulheres em tal situação prejudicaria as intenções de as feministas usarem esses casos para estabelecer e ampliar mecanismos legais, sociais e médicos para o abortamento de crianças concebidas em qualquer situação, justa ou injusta, como ocorre hoje nos EUA e na Europa. Assim, a única opção que elas dão à vítima é abortar ou ficar abandonada. Felizmente, a solução de Jesus Cristo para a vítima não inclui morte nem abandono. Através de muitas igrejas e famílias cristãs compassivas, Jesus está de braços abertos para oferecer a ela acolhimento, amor e assistência. Uma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira vez na revista Defesa da Fé de abril de 2002, pelo Instituto Cristão de Pesquisas. Copyright 2003 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com Notas: -------------------------------------------------------------------------------- [1] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-history.shtml [2] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml [3] CNN and Brazilian Abortion Deaths, in Population Research Institute Review (Population Research Institute: Baltimore, EUA, janeiro/fevereiro de 1991), p. 12. [4] Idem. [5] Cf:http://cwfa.org/library/life/2001-01-23_whither.shtml [6] Idem. [7] Idem. [8] Idem. [9] Idem. [10] Idem.
  • 8. [11] Dr. Chris Kahlenborn, Breast Cancer: Its Link to Abortion and Birth Control Pill (OMS: Dayton,EUA, 2000). [12] Idem e Raped & Pregnant: three Women Tell Their Stories (Last Days Ministries: Lindale, Texas-EUA, 1986). [13] O testemunho completo de Myra Wattinger se encontra no capítulo 3 do livro Surpreendido com a Voz de Deus, de Jack Deere, publicado pela Editora Vida.