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CORPO, BELEZA E HIGIENE
(Recortes da História do corpo)

Profº Viegas Fernandes da Costa
“La Gioconda”,
1503 – Leonardo
da Vinci.
NORMAL
X
NATURAL
BELO, tem sua origem no termo grego KALÓN, ou
seja, “aquilo que agrada, que suscita admiração,
que atrai o olhar”.
(Umberto Eco, História da beleza.)
VÊNUS DE WILLENDORF
Autor desconhecido, Neolítico (23000 a.C)
CONCEITO DE BELO NA GRÉCIA ANTIGA

BELEZA

- HARMONIA
- SIMETRIA
- ORDEM,
- MODERAÇÃO
- PERFEIÇÃO
- PROPORÇÃO DAS FORMAS

X
APOLO

DIONÍSIOS
Segundo o escultor grego
POLICLETO (séc. V a.C.), o
corpo perfeito deveria ter sete
vezes e meia a altura da
cabeça.
“Na Grécia antiga não havia o hábito de vestir roupas de baixo. O tipo de traje grego
não tinha por função esconder o corpo. Nus, por baixo das leves túnicas sem costura,
não era difícil que seus corpos ficassem visíveis. A beleza física era apreciada por
todos os grupos sociais.”
(Ritos do corpo, 2000, p. 56)
Há hipóteses que, no antigo Egito ,mulheres
(ou até mesmo homens) utilizassem sobre a
cabeça cones de incenso e gordura que
derretiam com o calor, perfumando os
cabelos. As imagens encontradas estão
principalmente associadas a banquetes.
Sandro Botticelli, “O nascimento da Vênus”, 1486
Os padrões de beleza na
mulher da Idade Média
• Loira

• Branca
• Ar virginal
• Testa larga

Mulheres de fronte pequena costumavam
depilar cabelos e sobrancelhas para
aumentar o espaço entre os olhos e a
cabeleira.
Os padrões de beleza no homem da
Idade Média
• Pernas longas e finas.

• Cabelos longos.
• Uso de chapéu.
• Sapatos finos e longos (associados à virilidade).

Jan Van Eyck, “O Casal Arnolfini” de 1435
Josephine Baker, década de 1930.
A Vênus negra. (1903 – 1975)
Twiggy Lawson, 1ª top model mundial, ícone da década de 1960
Boneca da década de 1940.
A boneca Barbie foi encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, e lançada oficialmente
em 1959. Foi inspirada na boneca alemã Lilli, criada em 1952, para preencher os buracos
sem notícia do jornal Bild Zeitung. Lilli, uma loira que aparecia em tiras de quadrinhos
com cintura fina, maquiagem, peitos grandes e sempre de salto alto , até quando estava
só de calcinha e sutiã, fez tanto sucesso que virou uma boneca para presentear os
homens.
ETIQUETA, HIGIENE, PROCESSO CIVILIZATÓRIO E TECNOLOGIAS DO
CORPO
Séculos XVI – XVIII
• Comer de boca fechada.

•Uso de talheres.
• Não arrotar ou soltar gases de forma
barulhenta.
• Não assoar o nariz com as mãos.
•Fazer suas necessidades fisiológicas de
forma privada.
“Mesa em Barcelona”, séc. XVIII. Painel de
azulejos. Museu de Cerâmica de
Barcelona.

• Rir com moderação.
Nas cortes europeias do Séculos XVI - XVIII,
homens usavam perucas, maquiagem, joias,
sedas e sapatos altos.
Carta de “achamento”, escrita por Pero Vaz de
Caminha ao rei de Portugal:

“ali andavam entre eles três ou quatro moças,
muito novas e gentis, com cabelos muito
pretos e compridos, caídos pelas espáduas, e
suas vergonhas tão altas e tão cerradinhas e
tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem
olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.”

“Os pelos do corpo são um signo de virilidade
para os europeus. Ao se depararem com os
índios imberbes, alguns filósofos acharam que
isso era mais uma demonstração da suposta
inferioridade dos habitantes da América.
Homens sem pelos, segundo esses pensadores
europeus, seriam incapazes de dominar a
natureza e de construir cidades modernas e
prósperas como as europeias”
(Kury, Lorelai, Hargreaves, Lourdes & Valença, Máslova. Ritos
do corpo, 2000)
Século XIX
O burguês procura se distinguir do “corpo popular”, visto como exagerado,
barulhento e imoral.
Homens: imagem do homem de negócios, o chapéu substitui a peruca, sem
maquiagem, sem joias (exceto relógios, abotoaduras e alfinetes).
Mulheres: brancas, delicadas e frágeis, decotes discretos.
O Tratado de Civilidade e Etiqueta, escrito pela Condessa de Gencé (Portugal, 1909), foi
um dos manuais mais utilizados em Escolas Normais de Santa Catarina.
Corpos Esculpidos

Na China, pés pequenos eram considerados
bonitos. Meninas tinham seus pés
enfaixados e calçados em sapatos pequenos,
de modo que atrofiassem e não crescessem.
A prática era bastante dolorosa e muitas
vezes impedia a mulher de caminhar. As
mulheres submetidas a esta tortura tinham
grandes chances de obter casamentos com
homens econômica e politicamente
influentes ou de exercer a prostituição de
luxo.
Mulher da tribo Karen Padaung, norte da Tailândia
O espartilho passa a ser utilizado pelas
mulheres a partir do século XV, com o
objetivo de afinar a cintura. O afinamento
acontecia porque as costelas se
“amontoavam”.
Geralmente as mulheres que faziam uso do
espartilho tinham dificuldades para
respirar, chorar, rir, sentar e abaixar. Devido
a estas dificuldades, desmaios eram
comuns. Daí a ideia de que mulheres
delicadas são dadas a desmaios.
Deformação do crânio: povos nativos da América do Norte e Central, assim como
os antigos egípcios e algumas tribos indígenas brasileiras, consideravam o
alongamento do crânio símbolo de nobreza e beleza. Nas Américas do Norte e
Central, bebês eram colocados em um berço com duas tábuas que lhes
comprimiam os crânios. Em outras culturas o achatamento do crânio era feito com
tiras de tecidos amarradas em torno da cabeça das crianças.
Tatuagens e escarificações: fins
estéticos, sagrados (amuletos),
estigmatizadores (escravos,
criminosos, identificações
tribais).
“No passado foram
consideradas pelos viajantes
que exploravam as ilhas do
Pacífico como sinal de
selvageria. No século XIX e
início do XX, era marca de
marginalidade. Em fins do
século XX, invadiu a moda e as
casas da classe média” (Ritos do
corpo, 2000, p. 35).
Deformação de dentes, lábios e orelhas.
Panóptico
Conceito desenvolvido por
Jeremy Bentham em 1785.
 “Governar o corpo é condição para governar a sociedade. O controle do
corpo é, portanto, indissociável da esfera política.” (Sant’Anna, Corpo e História,
1996)
 Desenvolvimento da Ginástica e da Educação Física a partir do final do século
XIX.
“Os pensadores da ginástica científica colocam-se como aqueles que vão
cuidar do corpo e combater os excessos vividos pelos artistas nômades.”
(Carmen Lúcia Soares)
“A prática de endireitar a postura dos nobres e de suas crianças por meio de faixas e de
espartilhos tende a ser substituída pela prática da ginástica” (...)
“A moleza das carnes que o espartilho esconde se transforma numa indecência, antes
desconhecida, acusando uma personalidade fraca e desprovida de vontade própria”
(Sant’Anna, 1996)
1923
“Precisamente entre senhoritas que trabalham, eu desejaria, na qualidade de
humilde estudioso da raça, ver escolhidas as misses de todos os estados. São elas as
futuras construtoras das gerações; são as proletárias, donas do ventre bendito de
onde sairá o Brasil dos nossos netos”
(Roquette-Pinto, Ensaios de antropologia brasiliana, 1933)

Marta Rocha, Miss Brasil de 1954
Concursos de Robustez Infantil,
disputados a partir de 1902.
Fabricantes de próteses para atletas de alto
rendimento afirmam que já existe tecnologia para
superar os recordes de atletas convencionais. Mas
resultaria em movimentos fora do padrão para um
velocista. Então, a tendência é que as regras das
competições (como limitar angulações, altura e
flexibilidade dos equipamentos) fiquem cada vez
mais rígidas, para manter um limite ético de
competitividade.
Ainda assim, os índices derrubados pelos atletas
biamputados no atletismo impressionam. Para ficar
em um exemplo, nos 200 m livre Alan Fonteles
quebrou o recorde mundial ao terminar a prova em
20s66, melhorando em 79 centésimos os 21s45 que
lhe rendeu o ouro paraolímpico, há dez meses. Entre
atletas olímpicos, foram precisos 21 anos para atingir
a mesma melhora.
A marca o coloca entre os cinco brasileiros mais
rápidos na distância em 2013 entre os corredores
convencionais. E mais: garantiria o sétimo lugar na
Olimpíada de Londres.
(Gazeta do Povo, 27/07/2013)
Em 1 de Setembro de 2011, Pistorius competiu
com atletas não deficientes em prova oficial
válida pelo campeonato mundial de atletismo
em Daegu, alcançando a fase semi-final nas
prova de 400 metro rasos e no revezamento
4x100.
No dia 4 de Agosto de 2012
em Londres, Inglaterra, se tornou o
primeiro atleta paraolímpico, a disputar uma
Olimpíada em igualdade de condições com
atletas considerados normais, alcançando a
classificação para as semi-finais dos 400
metros rasos.
No dia 9 de Agosto de 2012, juntamente com a
equipe de revezamento 4x400m da África do
Sul, se classificou para a final da modalidade
nas Olimpíadas de Londres em 2012.
(Pistorius, Oscar. Wikipédia).
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Garopaba
CORPO, BELEZA E HIGIENE (Recortes da história
do corpo)
Professor: Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente
curricular “História da Beleza” do curso de
Noções Básicas em Cosmetologia.
Março de 2014.

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História da Beleza e do Corpo

  • 1. CORPO, BELEZA E HIGIENE (Recortes da História do corpo) Profº Viegas Fernandes da Costa
  • 2. “La Gioconda”, 1503 – Leonardo da Vinci.
  • 4. BELO, tem sua origem no termo grego KALÓN, ou seja, “aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar”. (Umberto Eco, História da beleza.)
  • 5. VÊNUS DE WILLENDORF Autor desconhecido, Neolítico (23000 a.C)
  • 6. CONCEITO DE BELO NA GRÉCIA ANTIGA BELEZA - HARMONIA - SIMETRIA - ORDEM, - MODERAÇÃO - PERFEIÇÃO - PROPORÇÃO DAS FORMAS X APOLO DIONÍSIOS
  • 7. Segundo o escultor grego POLICLETO (séc. V a.C.), o corpo perfeito deveria ter sete vezes e meia a altura da cabeça.
  • 8. “Na Grécia antiga não havia o hábito de vestir roupas de baixo. O tipo de traje grego não tinha por função esconder o corpo. Nus, por baixo das leves túnicas sem costura, não era difícil que seus corpos ficassem visíveis. A beleza física era apreciada por todos os grupos sociais.” (Ritos do corpo, 2000, p. 56)
  • 9. Há hipóteses que, no antigo Egito ,mulheres (ou até mesmo homens) utilizassem sobre a cabeça cones de incenso e gordura que derretiam com o calor, perfumando os cabelos. As imagens encontradas estão principalmente associadas a banquetes.
  • 10. Sandro Botticelli, “O nascimento da Vênus”, 1486
  • 11. Os padrões de beleza na mulher da Idade Média • Loira • Branca • Ar virginal • Testa larga Mulheres de fronte pequena costumavam depilar cabelos e sobrancelhas para aumentar o espaço entre os olhos e a cabeleira.
  • 12. Os padrões de beleza no homem da Idade Média • Pernas longas e finas. • Cabelos longos. • Uso de chapéu. • Sapatos finos e longos (associados à virilidade). Jan Van Eyck, “O Casal Arnolfini” de 1435
  • 13.
  • 14. Josephine Baker, década de 1930. A Vênus negra. (1903 – 1975)
  • 15. Twiggy Lawson, 1ª top model mundial, ícone da década de 1960
  • 16. Boneca da década de 1940.
  • 17. A boneca Barbie foi encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, e lançada oficialmente em 1959. Foi inspirada na boneca alemã Lilli, criada em 1952, para preencher os buracos sem notícia do jornal Bild Zeitung. Lilli, uma loira que aparecia em tiras de quadrinhos com cintura fina, maquiagem, peitos grandes e sempre de salto alto , até quando estava só de calcinha e sutiã, fez tanto sucesso que virou uma boneca para presentear os homens.
  • 18. ETIQUETA, HIGIENE, PROCESSO CIVILIZATÓRIO E TECNOLOGIAS DO CORPO
  • 19. Séculos XVI – XVIII • Comer de boca fechada. •Uso de talheres. • Não arrotar ou soltar gases de forma barulhenta. • Não assoar o nariz com as mãos. •Fazer suas necessidades fisiológicas de forma privada. “Mesa em Barcelona”, séc. XVIII. Painel de azulejos. Museu de Cerâmica de Barcelona. • Rir com moderação.
  • 20. Nas cortes europeias do Séculos XVI - XVIII, homens usavam perucas, maquiagem, joias, sedas e sapatos altos.
  • 21. Carta de “achamento”, escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal: “ali andavam entre eles três ou quatro moças, muito novas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos, caídos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.” “Os pelos do corpo são um signo de virilidade para os europeus. Ao se depararem com os índios imberbes, alguns filósofos acharam que isso era mais uma demonstração da suposta inferioridade dos habitantes da América. Homens sem pelos, segundo esses pensadores europeus, seriam incapazes de dominar a natureza e de construir cidades modernas e prósperas como as europeias” (Kury, Lorelai, Hargreaves, Lourdes & Valença, Máslova. Ritos do corpo, 2000)
  • 22. Século XIX O burguês procura se distinguir do “corpo popular”, visto como exagerado, barulhento e imoral. Homens: imagem do homem de negócios, o chapéu substitui a peruca, sem maquiagem, sem joias (exceto relógios, abotoaduras e alfinetes). Mulheres: brancas, delicadas e frágeis, decotes discretos.
  • 23. O Tratado de Civilidade e Etiqueta, escrito pela Condessa de Gencé (Portugal, 1909), foi um dos manuais mais utilizados em Escolas Normais de Santa Catarina.
  • 24. Corpos Esculpidos Na China, pés pequenos eram considerados bonitos. Meninas tinham seus pés enfaixados e calçados em sapatos pequenos, de modo que atrofiassem e não crescessem. A prática era bastante dolorosa e muitas vezes impedia a mulher de caminhar. As mulheres submetidas a esta tortura tinham grandes chances de obter casamentos com homens econômica e politicamente influentes ou de exercer a prostituição de luxo.
  • 25. Mulher da tribo Karen Padaung, norte da Tailândia
  • 26. O espartilho passa a ser utilizado pelas mulheres a partir do século XV, com o objetivo de afinar a cintura. O afinamento acontecia porque as costelas se “amontoavam”. Geralmente as mulheres que faziam uso do espartilho tinham dificuldades para respirar, chorar, rir, sentar e abaixar. Devido a estas dificuldades, desmaios eram comuns. Daí a ideia de que mulheres delicadas são dadas a desmaios.
  • 27. Deformação do crânio: povos nativos da América do Norte e Central, assim como os antigos egípcios e algumas tribos indígenas brasileiras, consideravam o alongamento do crânio símbolo de nobreza e beleza. Nas Américas do Norte e Central, bebês eram colocados em um berço com duas tábuas que lhes comprimiam os crânios. Em outras culturas o achatamento do crânio era feito com tiras de tecidos amarradas em torno da cabeça das crianças.
  • 28.
  • 29. Tatuagens e escarificações: fins estéticos, sagrados (amuletos), estigmatizadores (escravos, criminosos, identificações tribais). “No passado foram consideradas pelos viajantes que exploravam as ilhas do Pacífico como sinal de selvageria. No século XIX e início do XX, era marca de marginalidade. Em fins do século XX, invadiu a moda e as casas da classe média” (Ritos do corpo, 2000, p. 35).
  • 30.
  • 31. Deformação de dentes, lábios e orelhas.
  • 33.
  • 34.
  • 35.  “Governar o corpo é condição para governar a sociedade. O controle do corpo é, portanto, indissociável da esfera política.” (Sant’Anna, Corpo e História, 1996)  Desenvolvimento da Ginástica e da Educação Física a partir do final do século XIX. “Os pensadores da ginástica científica colocam-se como aqueles que vão cuidar do corpo e combater os excessos vividos pelos artistas nômades.” (Carmen Lúcia Soares)
  • 36. “A prática de endireitar a postura dos nobres e de suas crianças por meio de faixas e de espartilhos tende a ser substituída pela prática da ginástica” (...) “A moleza das carnes que o espartilho esconde se transforma numa indecência, antes desconhecida, acusando uma personalidade fraca e desprovida de vontade própria” (Sant’Anna, 1996)
  • 37.
  • 38. 1923
  • 39. “Precisamente entre senhoritas que trabalham, eu desejaria, na qualidade de humilde estudioso da raça, ver escolhidas as misses de todos os estados. São elas as futuras construtoras das gerações; são as proletárias, donas do ventre bendito de onde sairá o Brasil dos nossos netos” (Roquette-Pinto, Ensaios de antropologia brasiliana, 1933) Marta Rocha, Miss Brasil de 1954
  • 40. Concursos de Robustez Infantil, disputados a partir de 1902.
  • 41. Fabricantes de próteses para atletas de alto rendimento afirmam que já existe tecnologia para superar os recordes de atletas convencionais. Mas resultaria em movimentos fora do padrão para um velocista. Então, a tendência é que as regras das competições (como limitar angulações, altura e flexibilidade dos equipamentos) fiquem cada vez mais rígidas, para manter um limite ético de competitividade. Ainda assim, os índices derrubados pelos atletas biamputados no atletismo impressionam. Para ficar em um exemplo, nos 200 m livre Alan Fonteles quebrou o recorde mundial ao terminar a prova em 20s66, melhorando em 79 centésimos os 21s45 que lhe rendeu o ouro paraolímpico, há dez meses. Entre atletas olímpicos, foram precisos 21 anos para atingir a mesma melhora. A marca o coloca entre os cinco brasileiros mais rápidos na distância em 2013 entre os corredores convencionais. E mais: garantiria o sétimo lugar na Olimpíada de Londres. (Gazeta do Povo, 27/07/2013)
  • 42. Em 1 de Setembro de 2011, Pistorius competiu com atletas não deficientes em prova oficial válida pelo campeonato mundial de atletismo em Daegu, alcançando a fase semi-final nas prova de 400 metro rasos e no revezamento 4x100. No dia 4 de Agosto de 2012 em Londres, Inglaterra, se tornou o primeiro atleta paraolímpico, a disputar uma Olimpíada em igualdade de condições com atletas considerados normais, alcançando a classificação para as semi-finais dos 400 metros rasos. No dia 9 de Agosto de 2012, juntamente com a equipe de revezamento 4x400m da África do Sul, se classificou para a final da modalidade nas Olimpíadas de Londres em 2012. (Pistorius, Oscar. Wikipédia).
  • 43. INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Garopaba CORPO, BELEZA E HIGIENE (Recortes da história do corpo) Professor: Viegas Fernandes da Costa Material produzido para o componente curricular “História da Beleza” do curso de Noções Básicas em Cosmetologia. Março de 2014.