A Estética surgiu na Grécia antiga como estudo da beleza natural e artística. Durante a Idade Média, a Igreja proibia adornos e maquiagem. No Renascimento, as mulheres passaram a se preocupar mais com a aparência e surgiram livros com receitas de cosméticos. No século XX, mulheres como Helena Rubinstein popularizaram o uso de cosméticos e a indústria de beleza se desenvolveu.
2. A Estética surgiu na Grécia antiga como disciplina
da filosofia que estuda as formas de manifestação da
beleza natural ou artística.
3. HISTÓRIA DA ESTÉTICA
Platão, filósofo grego e Aristóteles.
O QUE É BELO?
o belo é uma manifestação do bem...
belo é uma criação humana...
4. IDADE MÉDIA
PERÍODO ENTRE A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO E O
RENASCIMENTO
A igreja era a detentora do poder;
A arte, a ciência não existia fora da igreja;
A igreja proibia qualquer uso de adorno e
maquiagem, encarando isso como algo maléfico e
sinal de impureza;
As mulheres foram completamente apagadas como
seres sensuais;
5. No século XIII as damas insurgiram-se contra a
igreja e começaram a ter interesses pela sua
imagem.
Os banhos eram raros e deviam ser tomados com
uma camisa branca longa. Podiam ser tomados em
estufas e banhos públicos, locais que eram usados
como fonte de prazer e libertinagem.
7. RENASCIMENTO
A civilização ocidental fez a transição da história
medieval para a moderna
A Europa do século XVI viria a caracterizar-se tanto
por uma vaga de puritanismo e de vergonha em
relação ao corpo, à sua aparência e à sexualidade,
como viria a celebrar-se pelo seu culto da beleza e
pela redescoberta do nu.
Nesta época, a mulher decidiu sair da obscuridade
e revelar-se mais, visto que na Idade Média, muito
pouco podia fazer, decidiu agora vir com novas
exigências, principalmente a nível do seu aspecto.
8. RENASCIMENTO
O receio da água deu origem a uma série de substitutos, tais como os
pós e os perfumes, que criaram uma nova base de distinção social.
Mais do que nunca, a limpeza passou a ser prerrogativa dos ricos.
Passou também, a ser dada mais atenção às partes do corpo que se
apresentavam descobertas, como o rosto e as mãos, sendo então a
água utilizada para a sua higiene.
baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa.
Aromatização dos cabelos com almíscar, cravo-da-índia, noz-moscada e
cardomia.
Mas no geral, ainda no século XVI, a preocupação com a higiene
pessoal foi deixada de lado, o que contribui para o crescimento do uso
de maquiagem e perfumes.
9. Para aveludar a pele utilizavam clara de ovo e
vinagre Açafrão e carmim para colorir os lábios
Carmim para colorir as maçãs do rosto O negro da
fuligem para escurecer as pestanas
Eram ainda utilizados produtos como excrementos
de pássaro, cobras trituradas, e sangue de animais
para a realização de cosméticos. Sumo de uva
concentrado; óleo de oliva, amêndoa e girassol;
creme de amêndoa silvestre
10. RENASCIMENTO
COSMÉTICOS
Perfume e a falta de higiene;
Sabão – produto de luxo;
A vida social na corte fez com que a mulher se
sentisse necessitada de melhoramentos estéticos,
por isso, já em meados do século XV, por toda a
Europa começaram a surgir livros de “segredos” e de
receitas de perfumes e cosméticos, reforçando e
enriquecendo uma tradição oral que se transmitia de
mãe para filha, e entre os boticários, de pai para filho.
11. A higiene baseava-se em usar roupa lavada até ficar
suja, pois tinham a ideia de que a roupa absorvia a
sujidade.
Os dentes eram lavados com um produto 100% natural:
urina, cinzas ou saliva.
A roupa não era lavada, mas sim sacudida e carregada
de perfume. As mãos eram lavadas apenas de 3 em 3
dias, e a face era limpa com clara de ovo ou vinagre
para aclarar e amaciar a pele.
A sujidade era escondida com doses enormes de
maquilhagem.
Para evitar o mau cheiro nas axilas, embebiam a pele
com trocisco de rosas.
12. RENASCIMENTO
Nesta época, cânones da beleza feminina e o
modelo ideal de mulher sofreram várias
transformações: de esbelta a roliça e de natural a
pintada. A silhueta e o rosto femininos foram
correspondendo às diferentes condições de dieta,
de estatuto e de riqueza, dando origem a novos
padrões de aparência e gosto, a novos ideais de
beleza e erotismo.
As mulheres manifestaram uma tendência para se
vestirem de forma mais pudica. Os seus vestidos
compridos e volumosos, revelavam uma cintura
torneada ainda mais delgada pelo uso do
espartilho, podiam mesmo exibir um peito leitoso e
adequadamente empoado e pintado com rouge.
13. SÉCULO XVII – A ERA DA EXTRAVAGÂNCIA
O hábito do banho, quer em estabelecimentos
públicos quer na privacidade do lar, praticamente
desapareceu durante o século XVII. No caso dos
banhos públicos, foi não só o receio de contágio
(peste e sífilis) como uma atitude mais rígida em
relação à prática da prostituição (atividade paralela
em muitos banhos) que levaram ao encerramento
da maior parte destes estabelecimentos.
14. SÉCULO XVII – A ERA DA
EXTRAVAGÂNCIA
Encontrados textos médicos com uma variedade de
argumentos sobre os efeitos nocivos da água;os poros
dilatados permitiam a saída dos humores do corpo,
causando a perda de forças vitais
Inicialmente, o pó de arroz surge com uma espécie
“xampu seco” que era deixado no cabelo durante a
noite, para na manhã ser eliminado com um pente
juntamente com a gordura e outras impurezas. No
entanto, nos finais do século XVI o uso do pó de arroz
tornou-se mais do que uma condição necessária de
limpeza. Os pós perfumados e coloridos tornam-se
então parte integrante do arranjo diário dos ricos, tanto
dos homens como das mulheres.
15. SÉCULO XVII – A ERA DA EXTRAVAGÂNCIA
As mulheres abastadas tomavam banho de leite
com morango e usavam diversos cosméticos
extravagantes, como um pó facial perfumado feito de amido
pulverizado.
Depois das descobertas de Pasteur e dos seus
trabalhos realizados sobre a importância da higiene na
saúde. Estudos médicos provaram que a maior causa da
morte nos doentes, estava relacionada com infecções
provocadas por falta de higiene dos médicos, que não
lavavam as mãos antes de verem e tratarem os doentes.
Passaram, então, a ser obrigados a desinfectar sempre
as mãos.
16. SÉCULO XVIII – IDADE DA RAZÃO
• As tradições da Igreja foram colocados em
discussão, o sentido da razão foi explorado e
aplicado a diferentes filosofias, o Humanismo
desabrochou e a educação para todos tornou-se
uma norma cultural
• As mudanças políticas e filosóficas do século
deram origem a invenção como a bicicleta, a
máquina descaroçadora de algodão, o pára-raios, o
microscópio, o motor a vapor, o telégrafo, o
telescópio e o termômetro.
• Descoberta da vacina e da inoculação;
17. SÉCULO XVIII
Persiste a moda das perucas cacheadas, rostos
empoados com talco de arroz e brilhos,no estilo
Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, rei da França.
Madame Du Barry tornou-se famosa por suas
duchas diárias;
Josefina, esposa de Napoleão, tornou-se símbolo
de beleza;
O aparecimento da Água de Colônia;
18. SÉCULO XIX – IDADE CONTEMPORÂNEA
Segundo Império na França;
As mulheres expõem pouco o corpo, utilizam
grandes sombrinhas e, mesmo no recesso do lar,
banham-se usando trajes muito fechados;
Surgem os cremes e os “leites” de beleza;
O primeiro Instituto de Beleza do mundo, surge em
Paris, no ano de 1880 fundado por Madame Lucas,
oferecendo para além dos serviços cosméticos,
uma grande diversidade de técnicas: massagens,
cirurgia estética e dietética.
No final do século XIX, estavam consolidadas no
mercado internacional diversas empresas no
mercado da estética.
19. SÉCULO XX
Aumento da matéria-prima para a fabricação de
diversos cosméticos pela indústrias;
No Brasil muito imigrantes, vindos de diversas
partes da Europa, trouxeram consigo seus móveis,
espelhos, esculturas em mármore e ferro fundido e
também cosméticos e perfumes, que aqui eram
escassos
20. SÉCULO XX – A REVOLUÇÃO FEMININA
A revolução feminina foi a mais importante para o
desenvolvimento da cosmetologia.
Em meado do século XX, durante a Segunda Guerra
Mundial, quando os homens partiram para o front e as
mulheres, permanecendo na retaguarda, viram-se
obrigadas a ocupar postos de trabalho, nos escritórios,
nas fábricas, nas universidades, que antes eram
exclusividades do homem.
Nesta época destacam-se mulheres como Helena
Rubinstein, com o lançamento do primeiro creme
produzido industrialmente, o Valese, e a abertura do
primeiro salão de beleza do mundo.
21. O lançamento do primeiro Biquini deu-se em Junho
de 1946 causando um verdadeiro escândalo,
e nenhuma modelo quis participar na sua campanha
publicitária á excepção da corajosa stripper Micheline
Bernardine, que abraçou este desafio.
Atrizes como Elisabeth Taylor, em Cleopatra com os
seus olhos violeta contornados por khol, a morena
Marilyn Monroe, que marcou a época com o seu batom
vermelho, olhos com delineador e a pinta de rosto
retocada, atraindo e intensificando a sua feminilidade,
22. Nos anos 60 assiste-se ao culto da juventude,
os fabricantes de cosméticos concentraram a sua
atenção no consumidor jovem. Inspirados no visual
do continente, as raparigas usavam batons rosa-
pálido ou brancos e maquilhagem carregada nos
olhos. Os cosméticos de aplicação fácil e rápida,
como os compactos de pó-de-arroz e as bases em
tubo, eram os preferidos.