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P E S Q U I S A
H I S T Ó R I C A
VESTUÁRIO MASCULINO E ACESSÓRIOS
DOS SÉCULOS XIII, XIV E XV
Universidade do Estado de Santa
Catarina - UDESC
Centro de Artes
Bacharelado em Moda
História da Moda Moderna
Liliane Carvalho
Equipe:
Eduarda Pasqualetto
Kamile Berger
Matheus Veiga
Nicolas Santos Nunes
Rayssa Scherer
A Idade Média
Mapa da Europa no séc. XIII
O século XIII testemunhou o afastamento da
organização social do feudalismo e a
emergência de uma classe média ou burguesia.
As guildas de artesãos e trabalhadores foram
criadas e atuavam regulando preços e salários
e, com o passar do tempo, garantiam que
todos os artesãos fossem especialmente
treinados. Em muitos lugares, um artesão
somente podia praticar seu ofício se fosse
membro da guilda correspondente. Muitas
delas estavam relacionadas à indústria têxtil.
[...]
(COSGRAVE, 2012, pg.98)
A Inglaterra e a França passaram a maior parte da época medieval em guerra. Em consequência
da Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453), o império inglês - que tinha reclamado [...] encolheu [...].
A França tornou-se tremendamente poderosa. Seu governo era centralizado, a monarquia era
forte o suficiente para ser considerada a mais independente da Europa e sua reputação como a
capital mundial da moda teve início. A Itália, por sua vez, ainda estava dividida em cidades-
estados independentes, que se tornavam mais fortes à medida que enriqueciam. Durante o
século XV, a família Médici transformou Florença em um centro mundial para as artes e a
educação, impelindo uma nova era e o espírito do otimismo.”
(COSGRAVE, 2012, pg.98)
“A ordem mais elevada a que um nobre
poderia chegar era a dignidade de
cavaleiro, o que exigia longos anos de
árdua preparação. Aos dez anos, o
jovem passaria a viver na corte do
senhor feudal ou príncipe, atuando
durante quatro anos como pajem,
desempenhando tarefas domésticas[...].
Depois escudeiro, e aos 21 poderia ser
armado como cavaleiro. Imagem
bastante romantizada do homem
medieval.”
(COSGRAVE, 2012, pg.100-102)
o homem medieval
L'adoubement du chevalier, le serment sur les
Evangelis. Miniature, XIV siecle. Paris, Bibli. Nat
“Túnicas sobrepostas - a primeira sobre
o corpo até os calcanhares, a segunda
mais curta, com mangas largas em
pontas enriquecida com faixas
bordadas - eram completadas por uma
capa semicircular de tecido pesado,
podendo ser fechada na frente com um
broche[...]. Os soldados das cortes dos
francos imitavam o estilo bizantino.”
(NERY, 2003, pg. 64-65)
momento românico
Ilustrações do livro A Evolução da Indumentária: Subsídios para criação de figurino.
(NERY, 2003, pgs 66-68)
“No fim do século XV, o excesso era
moda, começando pelo recorte das
beiras de todas as roupas, da cabeça
aos pés, pelo uso de muitos guizos
pendurados nos cintos e boldriés pelas
saias dos houpellandes e pelas mangas
tão compridas que se arrastavam pelo
chão, contrastando com túnicas
supercurtas, os cotê-hardies, de mangas
abotoadas na frente, acompanhadas de
meiões justos cortados em tecido com o
formato das pernas.”
(NERY, 203, pg.72)
momento gótico
Coroação da Virgem, 1434-35. Giotto
OsJuízesJustos,1430-32.H.eJ.VanEyck
V E S
T U Á
R I O
“A classe a profissão determinavam as
roupas usadas pelos homens medievais.
Durante os séculos XIII e XIV, o
vestuário masculino contava com a
apenas algumas peças básicas: uma
túnica de mangas compridas com bainha
pouco abaixo do joelho, sob uma veste
frouxa, de mangas compridas, que podia
ser usada com cinto. Sobre ela, um surcot
sem mangas que descia solto sobre o
corpo. Esse traje tinha aberturas nas
laterais e uma fenda na frente. A cyclas
era outro tipo de veste, que também era
usada sobre a túnica.
(COSGRAVE, 2012, pg.104)
Maciejowski Bible, 1250.
Maciejowski Bible, 1250. Codex Manesse,1340.
Para Hawking, esta
mulher usa um vestido
rosa sem mangas
sobre um kirtle verde,
com um véu de linho e
luvas brancas. Codex
Manesse, 1305–40.
Havia outras peças de
vestuário conhecidas: a
garnache, uma veste de
formas amplas, com
fendas e costuras laterais
do ombro até o quadril;
V E S
T U Á
R I O
o hérigault também era um
estilo de capa curta; e mantos
longos confeccionados em um
pedaço de tecido semicircular
também eram populares.
V E S
T U Á
R I O
“Em um contexto pós peste bubônica as
pessoas começaram a vestir-se de modo
extravagante, a riqueza e o consumo
exagerado de tecidos era característico
deste período. A Jaquette, túnica
ajustada com cinto ou cordão na cintura,
decorada nos decotes ou punho com
peles. A Beca, Justa no ombro, mangas
amplas e compridas, solta e longa. Usada
com um cinto na cintura, era
considerada uma peça funcional. A
Barbette passou a ser usada pelos
homens da corte.”
Em geral, os homens usavam as roupas
mais curtas: um gibão e calças justas,
assim como uma cotê-hardie, peça do
vestuário para ser usada ao ar livre que
possuía bordados e uma gola baixa e que
se alargava a partir dos quadris ou da
cintura. No século XV, a cotê-hardie era
tão curta que mal alcançava o
comprimento de uma sobrecasaca.
A houppelande era outra peça da moda,
usada por homens e mulheres, que data
de cerca de 1400. Essa túnica longa e
folgada tinha um cinto e ombros
ajustados, gola alta e ampla e mangas
largas.”
(COSGRAVE, 2012, pgs 104-106)
V E S
T U Á
R I O
O jovem Ricardo II da Inglaterra, ajoelhado,
usa um Houppelande de brocado de seda com
o emblema de sua libré. São João Batista usa
suas roupas iconográficas, mas os reis
ingleses Edward o Confessor e Edmund o
Mártir em vestidos reais contemporâneos. O
Díptico de Wilton 1395-99
“A lã era o tecido mais importante da Idade Média. No século XV, na
Inglaterra, foram desenvolvidos teares específicos para tecer lã. Havia
diversas variações de tecido de lã, incluindo chamalote, um tecido fino,
produzido na França. O jérsei era produzido na Itália e o linho também
era produzido e usado em diversas gramaturas, do pesado ao diáfano.
Tecer a seda se tornou popular na Europa e, em consequência, o preço do
tecido baixou consideravelmente. A seda fosca pesada foi usada para
confeccionar mantos caros e o forro feito em veludo e cetim.
A nobreza usava roupa de lã fina e leve, linho de Reims e seda
importada.[...] Os camponeses, por sua vez, usavam roupas feitas de fibras
rústicas, como linho rústico e tecido grosso e lã de Lindsey. Todas as
classes usavam pele, embora a posição social determinasse que tipo de
pele cada indivíduo poderia usar. Arminho e zibelina eram usados pelos
ricos, enquanto os camponeses usavam pele de ovelha, texugo e raposa.”
(COSGRAVE, 2012, pg.106-108)
T E C I D O S
C A B E L O S
Os cabelos eram curtos, ao estilo pajem, ou
compridos e encaracolados podendo ter uma
franja. Cabelos loiros eram populares, e, ao
final do século , o cabelo na altura dos
ombros tornou-se moda. Não se usava barba.
Se usassem, eram pontudas acompanhadas
de um pequeno bigode.
Retrato de um Homem Jovem, 1525. Parmigianino
A C E S S Ó R I O S
calçados
“Um tipo de sapato de ponta fina, a poulaine, foi
introduzido no período medieval e inaugurou um dos
estilos que existe até hoje. No início os calçados de
ponta fina eram considerados um símbolo de
condição social. Dessa forma, as pontas aumentaram
até um tamanho pouco natural, medindo, em alguns
casos, até 45 cm. Uma lei inglesa promulgada em
1363 atribuiu os comprimentos das pontas a classes
específicas: a plebe podia usar sapatos com pontas
de 15 cm; a ponta do sapato de um fidalgo podia
medir até 37,5 cm e à nobreza era permitido calçar
sapatos com pontas extremamente longas - que
alcançavam até 60 cm.”
(COSGRAVE, 2012, pg.108”
A C E S S Ó R I O S
meias e codpiece
“Esse período presenciou um grande aperfeiçoamento
dos trajes para as pernas, chamados les chausses. Até
então as meias sempre tinham sido usadas
separadamente, mas agora passaram a ser ligadas à parte
superior do traje, o que resultou na criação de calças que
cobriam não apenas as pernas mas também a parte
inferior do traje.”
(KÖHLER, 2001, pgs.183-186)
“Codpiece é uma aba ou bolsa de cobertura que se
prende à parte frontal da virilha das calças masculinas ,
envolvendo a área genital . Pode ser mantido fechado por
laços, botões, dobras ou outros métodos.” Essa cobertura
cobria a lacuna deixada pelas chausses na área pélvica.
The Lovers, 1470.
Portrait of Emperor Charles V, 1532.
Jacob Seisenegger
Retrato de Antonio Navagero, 1565
óleo sobre tela,
Giovanni Battista Moroni
Justice of the Emperor Otto: The
Execution of the Innocent Count,
1470-75. Dirk Bouts
A C E S S Ó R I O S
chapéus
“Vários estilos de chapéus surgiram, incluindo o
barrete frígio de ponta fina, assim como um
modelo primitivo de boina. Chapéus de abas
largas eram conhecidos e costumavam ser
usados pelos homens sobre um capuz, durante
viagens.”
(COSGRAVE, 2012, pg.113)
A C E S S Ó R I O S
chapéus
PortraitofaMan,1433.JanVanEyck
PortraitofaManwithBlueChapron,1430.JanVanEyck
A C E S S Ó R I O S
chapéus
“No fim do século XIII, as mulheres começaram a
usar uma touca ou crespine. Primeiro, esse
acessório era usado junto a uma barbette (uma
faixa de tecido usada horizontalmente ao redor
das têmporas) e uma tira de tecido, pois usar
uma touca apenas era considerado chocante e
imoral. No entanto, no século XIV, as atitudes
mudaram e passou a ser permitido usar apenas a
crespine. As mulheres também usavam um tipo
de véu feito de uma peça de linho semicircular e
dobrado para emoldurar o rosto.”
(COSGRAVE, 2012, pg.113)
PernetteDuGuillet,1550.Desconhecido.
IluminuradoCodexManesse,séc.1340
A C E S S Ó R I O S
chapéus
Durante o final do século XIV e início do
XV, um acessório acolchoado se tornou
popular. Tratava-se de um rolo acolchoado
usado sobre a touca e que mantinha o
cabelo enrolado acima das orelhas em
pequenos cachos. Em 1410, surgiram o
chapéu pontudo ou bicorne - feito de
arame sobre o qual se enrolava um véu
leve - e um chapéu em formato de coração.
Os acessórios de cabeça
atingiram novas alturas.
Conhecido como hennin , chapéu
cônico com um véu que pendia
desde a ponta era popular na
França e sua altura era
determinada pela posição social
que a mulher usava. Evidências
sugerem que, em 1428, o hennin
chegou a ter 120 cm de altura. A
criação mais extravagante da
época foi o chamado chapéu
borboleta, que era feito com uma
estrutura de arame e uma touca
ou rede mantinha os cabelos no
lugar.
Retrato de Marina Portinari, 1470-72.
Hams Memling
Retrato de Isabel de Portugal,1450
Rogier van der Weyden
(Adorno Coração)
Autor desconhecido.
(0Adorno Borboleta)
Autor desconhecido.
(0Adorno Borboleta)
A C E S S Ó R I O S
perfume/tintura
“No século XV unguentos hidratantes feitos à base de
ingredientes naturais eram usados. Entre os ingredientes se
encontram cera de abelha, mel e óleo de semente de sésamo.
Para perfumar a pele usavam perfumes extraídos de flores, mas
também há indícios de perfumes feitos a base de vinagre.
As mulheres ricas seguiam a moda dos cabelos claros tingindo-
os de amarelo bem dourado. Para conseguir a cor, a tintura de
cabelo era feita a partir de uma mistura de açafrão, sementes de
cominho, celandine (uma planta da família das papoulas) e óleo.
Perucas e apliques também eram populares.”
(Diario de Biologia, Dra. Karlla Patricia, 2017)
A C E S S Ó R I O S
maquiagem
“No ‘século XV, marcado pelo final a Idade média, as mulheres
ricas e poderosas passaram a utilizar maquiagens elaboradas e
pesadas, seguindo a moda lançada pela rainha Elizabeth I. Ela,
pesava na maquiagem para esconder suas rugas e sinais de
envelhecimento. Usava um creme conhecido como Ceruse
Veneziano, que era feito a partir de vinagre e pó de chumbo
branco no rosto e nas mãos, também para reforçar o ideal pálido
de beleza da época. A aquisição de uma tez pálida era tão
desejada, que algumas mulheres ricas chegavam a cortar-se
para perder sangue e alcançar a desejada aparência pálida. O
visual foi completado com um tipo de rouge caro feito de um
inseto chamado cochonilha para manchar as bochechas e os
lábios.”
(Diario de Biologia, Dra. Karlla Patricia, 2017)
A C E S S Ó R I O S
joias
“As jóias do início da Idade Média foram
consideradas grosseiras em comparação com
os estilos bizantinos, embora alguns
exemplos de joias irlandesas sejam
extraordinários. Posteriormente, essa arte
tornou-se mais elaborada. O ouro era o
material trabalhado com maior frequência,
sendo usado em pulseiras, colares e anéis.”
(COSGRAVE, 2012, pg.108)
Broche de Manto, Inglaterra.
Século XIII
Coroa Inglesa do Século XIV. Pertencia ou a Ana da
Boemia ou Rei Edward III
Detalhe em recorte da obra Virgem numa Igreja. Jan van
Eyck, 1438-1440
Nas cabeças dos nobres aparecem as
coroas. Mais leves e menos solenes eram o
diadema e a grinalda, esta última também
usada por burgueses ricos. O cabelo das
mulheres era trançado e entrelaçado por
tressoirs (fitas ricamente decoradas em
ouro e pedras preciosas). Os pesados
colares do início do período medieval
foram substituídos por correntes leves ou
cordões que sustentavam pedantifs e
também por broches, tendo os mais ricos
um camafeu ao centro.
Os senhores medievais também usaram
cintos com fivelas e uma ponta caída ao
longo do corpo, que podia ser decorado
com esmalte, pedras preciosas ou pérolas
e mantos cujo capuz era ajustado em
torno da cabeça por fivelas e cordões
finamente trabalhados em ouro e gemas.
ACESSÓRIOS
joiaseornamentos
Anunciação.
Jan van Eyck, 1434-36
ACESSÓRIOS
joiaseornamentos
No século XIV, novas modas aparecem na
joalheria, originárias, mais uma vez, de
Paris. A técnica do esmalte en ronde bosse
introduziu motivos naturalísticos (animais,
pássaros, flores e árvores) e românticos
(Dama de Branco, Donzela e o Unicórnio e
figuras de damas nobres) na joalheria,
principalmente nos broches. No século
XV, com o desenvolvimento da lapidação
de gemas, as jóias passam a ser decoradas
com pedras preciosas em justaposição ou
pedras singulares, sendo o metal apenas
uma moldura. A moldura favorita para
uma pedra singular era a rosa esmaltada,
no centro da qual ficava a pedra. O
bracelete reaparece em 1390, usado como
amuleto do amor e o colar passa a ser
utilizado ou bem junto ao pescoço de uma
dama ou solto nos ombros. Os homens
também passam a usar colares, sendo que
para estes estava associado ao prestígio
de pertencer a uma das ordens da
cavalaria.
Colar do século XIV,
pertencia a Rainha
Isabel de Aragão.
A U D I O V I S U A L
figurino
Saint Germain - Castlevania (Netflix, 2019)
Castlevania é uma animação baseada no jogo homônimo
desenvolvido pela Konami. A história se passar seguindo
o enredo e o universo criado pelo conto de Drácula (Vlad
Tepes), ou seja, é ambientada na Europa do século XV,
mais especificamente Romênia.
Apesar de algumas falhas em figurino, este personagem
demonstra o uso de vestuário da época, como jaquette,
jóias simples (como ouro bruto), várias camadas de roupa
pela sua posição nobre, chapéu e cabelos compridos, bem
como a presença de cintos de couro em sua cota.
O figurino peca pelas calças que não seriam chausses e
pela adição do lenço.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=vtFcCSIdx1Q
A U D I O V I S U A L
figurino
Coração de Cavaleiro (2001)
O filme é ambientado no século XIV, e o figurino traz
alguns elementos relevantes acerca do vestuário da
época. A simplicidade na vestimenta da classe
camponesa, com simples uso de couro e roupas
remendadas, bem como as cores em profusão no
vestuário dos nobres.
A aparição de surcot, cyclas e jaquettes, bem como peças
com mangas compridas, mostram alguns detalhes que são
interessantes de se notar. Entretanto há falhas no
figurino, que muito provavel são escolhas feitas pela
produção, como paleta de cores e simplicidade excessiva.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=jamZyBva_LE
https://www.youtube.com/watch?v=yygNdTxoHus&t=
A U D I O V I S U A L
figurino
Romeu e Julieta (1968)
Baseado na clássica obra teatral de Shakespeare, o filme é
uma obra prima do diretor italiano Franco Zeffireli. A
lenda é acontecida na cidade de Verona, na Itália no ano
de 1303.
As chausses como também as jaquettes amarradas por
cintos ou cordões na linha da cintura e os chapéus são
notórias durante todo o filme. Os cortes de cabelo médios
estilo pajem e loiros também são comumente
representados
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=Cp-BUn0Asjc
A U D I O V I S U A L
figurino
Reina Santa (1947)
Este filme tem como base a vida de Santa Isabel de
Portugal, origem Aragonesa, cujo casamento com o rei
Dionísio I de Portugal a transformou em rainha consorte.
Os adornos de cabeça presentes durante a produção são
bem característicos da época. Bicornes com a presença de
véu. Os houppelandes presentes na cena também
demonstram elementos do figurino que são verossímeis.
Vídeo:
A U D I O V I S U A L
figurino
Santa Joana (1957)
Transposição da peça teatral Saint Joan de George
Bernard Shaw, , onde a jovem guerreira de 19 anos torna-
se guerreira para defender a França do ataque Inglês.
Durante diversas cenas podemos notar a presença dos
adornos de cabeça, principalmente dos bicornes ou
“chifres”, assim como peças como jaquettes, surcots,
chemises e detalhes em fios de metal no vestuário, em
especial da nobreza.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=DQPH7PEkq4M
A U D I O V I S U A L
figurino
Joana d'Arc de Luc Besson (1999)
A garota conhecida como Joana, recebe uma instrução de
Deus para liderar as tropas francesas para defender suas
terras dos ingleses.
Entre uma cena e outra consegue-se ver a presença de
vários acessórios de cabeça como os adornos
conhecidos por borboleta e coração. Pode-se ver
também as têmporas raspadas, algo muito característico
da época.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=6qB7Gwjf5aQ
B I B L I O G R A F I A
● COSGRAVE, Bronwyn. História da Indumentária e da Moda: da antiguidade aos dias atuais.
Barcelona: Itinerário Editorial Ltda, 2012. 256p.
● DIÁRIO DE BIOLOGIA. Ser pálida era chique: cremes com chumbo, batons de insetos. Veja como
as mulheres se maquiavam e pintavam os cabelos na antiguidade. Karlla Patrícia. Disponível em:
https://diariodebiologia.com/2017/09/rituais-de-beleza-idade-media/. Acesso em: 11 mar. 2020.
● HISOUR. HISTÓRIA DA MODA EUROPÉIA 1300-1400. Unknown. Disponível em:
https://www.hisour.com/pt/european-fashion-history-1300-1400-32346/. Acesso em: 11 mar.
2020.
● KÖHLER, Carl. História do Vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 564 p.
● LEVENTON, Melissa. História Ilustrada do Vestuário: um estudo da indumentária, do egito antigo
ao final do século XIX. São Paulo: Publifolha, 2009. 352 p.
● LIPOVETSKY, Gilles. Império do Efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. Cap. 1. A
moda e o Ocidente: o momento aristocrático. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
● NERY, Marie Louise. A Evolução da Indumentária: Subsídios para criação de figurinos. Rio de
Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. 304p.
● WEBSITE, Portogente. Joalheria na Idade Média. 2006. Disponível em:
https://portogente.com.br/artigos/6293-joalheria-na-idade-media. Acesso em: 11 mar. 2020.
● WIKIPEDIA. Codpiece. 2020. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Codpiece. Acesso em: 11
mar. 2020

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Vestuário masculino medieval

  • 1. P E S Q U I S A H I S T Ó R I C A VESTUÁRIO MASCULINO E ACESSÓRIOS DOS SÉCULOS XIII, XIV E XV Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Artes Bacharelado em Moda História da Moda Moderna Liliane Carvalho Equipe: Eduarda Pasqualetto Kamile Berger Matheus Veiga Nicolas Santos Nunes Rayssa Scherer
  • 2. A Idade Média Mapa da Europa no séc. XIII O século XIII testemunhou o afastamento da organização social do feudalismo e a emergência de uma classe média ou burguesia. As guildas de artesãos e trabalhadores foram criadas e atuavam regulando preços e salários e, com o passar do tempo, garantiam que todos os artesãos fossem especialmente treinados. Em muitos lugares, um artesão somente podia praticar seu ofício se fosse membro da guilda correspondente. Muitas delas estavam relacionadas à indústria têxtil. [...] (COSGRAVE, 2012, pg.98)
  • 3. A Inglaterra e a França passaram a maior parte da época medieval em guerra. Em consequência da Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453), o império inglês - que tinha reclamado [...] encolheu [...]. A França tornou-se tremendamente poderosa. Seu governo era centralizado, a monarquia era forte o suficiente para ser considerada a mais independente da Europa e sua reputação como a capital mundial da moda teve início. A Itália, por sua vez, ainda estava dividida em cidades- estados independentes, que se tornavam mais fortes à medida que enriqueciam. Durante o século XV, a família Médici transformou Florença em um centro mundial para as artes e a educação, impelindo uma nova era e o espírito do otimismo.” (COSGRAVE, 2012, pg.98)
  • 4. “A ordem mais elevada a que um nobre poderia chegar era a dignidade de cavaleiro, o que exigia longos anos de árdua preparação. Aos dez anos, o jovem passaria a viver na corte do senhor feudal ou príncipe, atuando durante quatro anos como pajem, desempenhando tarefas domésticas[...]. Depois escudeiro, e aos 21 poderia ser armado como cavaleiro. Imagem bastante romantizada do homem medieval.” (COSGRAVE, 2012, pg.100-102) o homem medieval L'adoubement du chevalier, le serment sur les Evangelis. Miniature, XIV siecle. Paris, Bibli. Nat
  • 5. “Túnicas sobrepostas - a primeira sobre o corpo até os calcanhares, a segunda mais curta, com mangas largas em pontas enriquecida com faixas bordadas - eram completadas por uma capa semicircular de tecido pesado, podendo ser fechada na frente com um broche[...]. Os soldados das cortes dos francos imitavam o estilo bizantino.” (NERY, 2003, pg. 64-65) momento românico Ilustrações do livro A Evolução da Indumentária: Subsídios para criação de figurino. (NERY, 2003, pgs 66-68)
  • 6. “No fim do século XV, o excesso era moda, começando pelo recorte das beiras de todas as roupas, da cabeça aos pés, pelo uso de muitos guizos pendurados nos cintos e boldriés pelas saias dos houpellandes e pelas mangas tão compridas que se arrastavam pelo chão, contrastando com túnicas supercurtas, os cotê-hardies, de mangas abotoadas na frente, acompanhadas de meiões justos cortados em tecido com o formato das pernas.” (NERY, 203, pg.72) momento gótico
  • 7. Coroação da Virgem, 1434-35. Giotto OsJuízesJustos,1430-32.H.eJ.VanEyck
  • 8. V E S T U Á R I O “A classe a profissão determinavam as roupas usadas pelos homens medievais. Durante os séculos XIII e XIV, o vestuário masculino contava com a apenas algumas peças básicas: uma túnica de mangas compridas com bainha pouco abaixo do joelho, sob uma veste frouxa, de mangas compridas, que podia ser usada com cinto. Sobre ela, um surcot sem mangas que descia solto sobre o corpo. Esse traje tinha aberturas nas laterais e uma fenda na frente. A cyclas era outro tipo de veste, que também era usada sobre a túnica. (COSGRAVE, 2012, pg.104) Maciejowski Bible, 1250.
  • 9. Maciejowski Bible, 1250. Codex Manesse,1340. Para Hawking, esta mulher usa um vestido rosa sem mangas sobre um kirtle verde, com um véu de linho e luvas brancas. Codex Manesse, 1305–40.
  • 10. Havia outras peças de vestuário conhecidas: a garnache, uma veste de formas amplas, com fendas e costuras laterais do ombro até o quadril; V E S T U Á R I O o hérigault também era um estilo de capa curta; e mantos longos confeccionados em um pedaço de tecido semicircular também eram populares.
  • 11. V E S T U Á R I O “Em um contexto pós peste bubônica as pessoas começaram a vestir-se de modo extravagante, a riqueza e o consumo exagerado de tecidos era característico deste período. A Jaquette, túnica ajustada com cinto ou cordão na cintura, decorada nos decotes ou punho com peles. A Beca, Justa no ombro, mangas amplas e compridas, solta e longa. Usada com um cinto na cintura, era considerada uma peça funcional. A Barbette passou a ser usada pelos homens da corte.”
  • 12. Em geral, os homens usavam as roupas mais curtas: um gibão e calças justas, assim como uma cotê-hardie, peça do vestuário para ser usada ao ar livre que possuía bordados e uma gola baixa e que se alargava a partir dos quadris ou da cintura. No século XV, a cotê-hardie era tão curta que mal alcançava o comprimento de uma sobrecasaca. A houppelande era outra peça da moda, usada por homens e mulheres, que data de cerca de 1400. Essa túnica longa e folgada tinha um cinto e ombros ajustados, gola alta e ampla e mangas largas.” (COSGRAVE, 2012, pgs 104-106) V E S T U Á R I O O jovem Ricardo II da Inglaterra, ajoelhado, usa um Houppelande de brocado de seda com o emblema de sua libré. São João Batista usa suas roupas iconográficas, mas os reis ingleses Edward o Confessor e Edmund o Mártir em vestidos reais contemporâneos. O Díptico de Wilton 1395-99
  • 13. “A lã era o tecido mais importante da Idade Média. No século XV, na Inglaterra, foram desenvolvidos teares específicos para tecer lã. Havia diversas variações de tecido de lã, incluindo chamalote, um tecido fino, produzido na França. O jérsei era produzido na Itália e o linho também era produzido e usado em diversas gramaturas, do pesado ao diáfano. Tecer a seda se tornou popular na Europa e, em consequência, o preço do tecido baixou consideravelmente. A seda fosca pesada foi usada para confeccionar mantos caros e o forro feito em veludo e cetim. A nobreza usava roupa de lã fina e leve, linho de Reims e seda importada.[...] Os camponeses, por sua vez, usavam roupas feitas de fibras rústicas, como linho rústico e tecido grosso e lã de Lindsey. Todas as classes usavam pele, embora a posição social determinasse que tipo de pele cada indivíduo poderia usar. Arminho e zibelina eram usados pelos ricos, enquanto os camponeses usavam pele de ovelha, texugo e raposa.” (COSGRAVE, 2012, pg.106-108) T E C I D O S
  • 14. C A B E L O S Os cabelos eram curtos, ao estilo pajem, ou compridos e encaracolados podendo ter uma franja. Cabelos loiros eram populares, e, ao final do século , o cabelo na altura dos ombros tornou-se moda. Não se usava barba. Se usassem, eram pontudas acompanhadas de um pequeno bigode. Retrato de um Homem Jovem, 1525. Parmigianino
  • 15. A C E S S Ó R I O S calçados “Um tipo de sapato de ponta fina, a poulaine, foi introduzido no período medieval e inaugurou um dos estilos que existe até hoje. No início os calçados de ponta fina eram considerados um símbolo de condição social. Dessa forma, as pontas aumentaram até um tamanho pouco natural, medindo, em alguns casos, até 45 cm. Uma lei inglesa promulgada em 1363 atribuiu os comprimentos das pontas a classes específicas: a plebe podia usar sapatos com pontas de 15 cm; a ponta do sapato de um fidalgo podia medir até 37,5 cm e à nobreza era permitido calçar sapatos com pontas extremamente longas - que alcançavam até 60 cm.” (COSGRAVE, 2012, pg.108”
  • 16. A C E S S Ó R I O S meias e codpiece “Esse período presenciou um grande aperfeiçoamento dos trajes para as pernas, chamados les chausses. Até então as meias sempre tinham sido usadas separadamente, mas agora passaram a ser ligadas à parte superior do traje, o que resultou na criação de calças que cobriam não apenas as pernas mas também a parte inferior do traje.” (KÖHLER, 2001, pgs.183-186) “Codpiece é uma aba ou bolsa de cobertura que se prende à parte frontal da virilha das calças masculinas , envolvendo a área genital . Pode ser mantido fechado por laços, botões, dobras ou outros métodos.” Essa cobertura cobria a lacuna deixada pelas chausses na área pélvica. The Lovers, 1470. Portrait of Emperor Charles V, 1532. Jacob Seisenegger
  • 17. Retrato de Antonio Navagero, 1565 óleo sobre tela, Giovanni Battista Moroni
  • 18. Justice of the Emperor Otto: The Execution of the Innocent Count, 1470-75. Dirk Bouts
  • 19. A C E S S Ó R I O S chapéus “Vários estilos de chapéus surgiram, incluindo o barrete frígio de ponta fina, assim como um modelo primitivo de boina. Chapéus de abas largas eram conhecidos e costumavam ser usados pelos homens sobre um capuz, durante viagens.” (COSGRAVE, 2012, pg.113)
  • 20. A C E S S Ó R I O S chapéus PortraitofaMan,1433.JanVanEyck PortraitofaManwithBlueChapron,1430.JanVanEyck
  • 21. A C E S S Ó R I O S chapéus “No fim do século XIII, as mulheres começaram a usar uma touca ou crespine. Primeiro, esse acessório era usado junto a uma barbette (uma faixa de tecido usada horizontalmente ao redor das têmporas) e uma tira de tecido, pois usar uma touca apenas era considerado chocante e imoral. No entanto, no século XIV, as atitudes mudaram e passou a ser permitido usar apenas a crespine. As mulheres também usavam um tipo de véu feito de uma peça de linho semicircular e dobrado para emoldurar o rosto.” (COSGRAVE, 2012, pg.113) PernetteDuGuillet,1550.Desconhecido. IluminuradoCodexManesse,séc.1340
  • 22. A C E S S Ó R I O S chapéus Durante o final do século XIV e início do XV, um acessório acolchoado se tornou popular. Tratava-se de um rolo acolchoado usado sobre a touca e que mantinha o cabelo enrolado acima das orelhas em pequenos cachos. Em 1410, surgiram o chapéu pontudo ou bicorne - feito de arame sobre o qual se enrolava um véu leve - e um chapéu em formato de coração. Os acessórios de cabeça atingiram novas alturas. Conhecido como hennin , chapéu cônico com um véu que pendia desde a ponta era popular na França e sua altura era determinada pela posição social que a mulher usava. Evidências sugerem que, em 1428, o hennin chegou a ter 120 cm de altura. A criação mais extravagante da época foi o chamado chapéu borboleta, que era feito com uma estrutura de arame e uma touca ou rede mantinha os cabelos no lugar. Retrato de Marina Portinari, 1470-72. Hams Memling
  • 23. Retrato de Isabel de Portugal,1450 Rogier van der Weyden (Adorno Coração) Autor desconhecido. (0Adorno Borboleta) Autor desconhecido. (0Adorno Borboleta)
  • 24. A C E S S Ó R I O S perfume/tintura “No século XV unguentos hidratantes feitos à base de ingredientes naturais eram usados. Entre os ingredientes se encontram cera de abelha, mel e óleo de semente de sésamo. Para perfumar a pele usavam perfumes extraídos de flores, mas também há indícios de perfumes feitos a base de vinagre. As mulheres ricas seguiam a moda dos cabelos claros tingindo- os de amarelo bem dourado. Para conseguir a cor, a tintura de cabelo era feita a partir de uma mistura de açafrão, sementes de cominho, celandine (uma planta da família das papoulas) e óleo. Perucas e apliques também eram populares.” (Diario de Biologia, Dra. Karlla Patricia, 2017) A C E S S Ó R I O S maquiagem “No ‘século XV, marcado pelo final a Idade média, as mulheres ricas e poderosas passaram a utilizar maquiagens elaboradas e pesadas, seguindo a moda lançada pela rainha Elizabeth I. Ela, pesava na maquiagem para esconder suas rugas e sinais de envelhecimento. Usava um creme conhecido como Ceruse Veneziano, que era feito a partir de vinagre e pó de chumbo branco no rosto e nas mãos, também para reforçar o ideal pálido de beleza da época. A aquisição de uma tez pálida era tão desejada, que algumas mulheres ricas chegavam a cortar-se para perder sangue e alcançar a desejada aparência pálida. O visual foi completado com um tipo de rouge caro feito de um inseto chamado cochonilha para manchar as bochechas e os lábios.” (Diario de Biologia, Dra. Karlla Patricia, 2017)
  • 25. A C E S S Ó R I O S joias “As jóias do início da Idade Média foram consideradas grosseiras em comparação com os estilos bizantinos, embora alguns exemplos de joias irlandesas sejam extraordinários. Posteriormente, essa arte tornou-se mais elaborada. O ouro era o material trabalhado com maior frequência, sendo usado em pulseiras, colares e anéis.” (COSGRAVE, 2012, pg.108) Broche de Manto, Inglaterra. Século XIII Coroa Inglesa do Século XIV. Pertencia ou a Ana da Boemia ou Rei Edward III Detalhe em recorte da obra Virgem numa Igreja. Jan van Eyck, 1438-1440
  • 26. Nas cabeças dos nobres aparecem as coroas. Mais leves e menos solenes eram o diadema e a grinalda, esta última também usada por burgueses ricos. O cabelo das mulheres era trançado e entrelaçado por tressoirs (fitas ricamente decoradas em ouro e pedras preciosas). Os pesados colares do início do período medieval foram substituídos por correntes leves ou cordões que sustentavam pedantifs e também por broches, tendo os mais ricos um camafeu ao centro. Os senhores medievais também usaram cintos com fivelas e uma ponta caída ao longo do corpo, que podia ser decorado com esmalte, pedras preciosas ou pérolas e mantos cujo capuz era ajustado em torno da cabeça por fivelas e cordões finamente trabalhados em ouro e gemas. ACESSÓRIOS joiaseornamentos Anunciação. Jan van Eyck, 1434-36
  • 27. ACESSÓRIOS joiaseornamentos No século XIV, novas modas aparecem na joalheria, originárias, mais uma vez, de Paris. A técnica do esmalte en ronde bosse introduziu motivos naturalísticos (animais, pássaros, flores e árvores) e românticos (Dama de Branco, Donzela e o Unicórnio e figuras de damas nobres) na joalheria, principalmente nos broches. No século XV, com o desenvolvimento da lapidação de gemas, as jóias passam a ser decoradas com pedras preciosas em justaposição ou pedras singulares, sendo o metal apenas uma moldura. A moldura favorita para uma pedra singular era a rosa esmaltada, no centro da qual ficava a pedra. O bracelete reaparece em 1390, usado como amuleto do amor e o colar passa a ser utilizado ou bem junto ao pescoço de uma dama ou solto nos ombros. Os homens também passam a usar colares, sendo que para estes estava associado ao prestígio de pertencer a uma das ordens da cavalaria. Colar do século XIV, pertencia a Rainha Isabel de Aragão.
  • 28. A U D I O V I S U A L figurino Saint Germain - Castlevania (Netflix, 2019) Castlevania é uma animação baseada no jogo homônimo desenvolvido pela Konami. A história se passar seguindo o enredo e o universo criado pelo conto de Drácula (Vlad Tepes), ou seja, é ambientada na Europa do século XV, mais especificamente Romênia. Apesar de algumas falhas em figurino, este personagem demonstra o uso de vestuário da época, como jaquette, jóias simples (como ouro bruto), várias camadas de roupa pela sua posição nobre, chapéu e cabelos compridos, bem como a presença de cintos de couro em sua cota. O figurino peca pelas calças que não seriam chausses e pela adição do lenço. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=vtFcCSIdx1Q
  • 29. A U D I O V I S U A L figurino Coração de Cavaleiro (2001) O filme é ambientado no século XIV, e o figurino traz alguns elementos relevantes acerca do vestuário da época. A simplicidade na vestimenta da classe camponesa, com simples uso de couro e roupas remendadas, bem como as cores em profusão no vestuário dos nobres. A aparição de surcot, cyclas e jaquettes, bem como peças com mangas compridas, mostram alguns detalhes que são interessantes de se notar. Entretanto há falhas no figurino, que muito provavel são escolhas feitas pela produção, como paleta de cores e simplicidade excessiva. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jamZyBva_LE https://www.youtube.com/watch?v=yygNdTxoHus&t=
  • 30. A U D I O V I S U A L figurino Romeu e Julieta (1968) Baseado na clássica obra teatral de Shakespeare, o filme é uma obra prima do diretor italiano Franco Zeffireli. A lenda é acontecida na cidade de Verona, na Itália no ano de 1303. As chausses como também as jaquettes amarradas por cintos ou cordões na linha da cintura e os chapéus são notórias durante todo o filme. Os cortes de cabelo médios estilo pajem e loiros também são comumente representados Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Cp-BUn0Asjc
  • 31. A U D I O V I S U A L figurino Reina Santa (1947) Este filme tem como base a vida de Santa Isabel de Portugal, origem Aragonesa, cujo casamento com o rei Dionísio I de Portugal a transformou em rainha consorte. Os adornos de cabeça presentes durante a produção são bem característicos da época. Bicornes com a presença de véu. Os houppelandes presentes na cena também demonstram elementos do figurino que são verossímeis. Vídeo:
  • 32. A U D I O V I S U A L figurino Santa Joana (1957) Transposição da peça teatral Saint Joan de George Bernard Shaw, , onde a jovem guerreira de 19 anos torna- se guerreira para defender a França do ataque Inglês. Durante diversas cenas podemos notar a presença dos adornos de cabeça, principalmente dos bicornes ou “chifres”, assim como peças como jaquettes, surcots, chemises e detalhes em fios de metal no vestuário, em especial da nobreza. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DQPH7PEkq4M
  • 33. A U D I O V I S U A L figurino Joana d'Arc de Luc Besson (1999) A garota conhecida como Joana, recebe uma instrução de Deus para liderar as tropas francesas para defender suas terras dos ingleses. Entre uma cena e outra consegue-se ver a presença de vários acessórios de cabeça como os adornos conhecidos por borboleta e coração. Pode-se ver também as têmporas raspadas, algo muito característico da época. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6qB7Gwjf5aQ
  • 34. B I B L I O G R A F I A ● COSGRAVE, Bronwyn. História da Indumentária e da Moda: da antiguidade aos dias atuais. Barcelona: Itinerário Editorial Ltda, 2012. 256p. ● DIÁRIO DE BIOLOGIA. Ser pálida era chique: cremes com chumbo, batons de insetos. Veja como as mulheres se maquiavam e pintavam os cabelos na antiguidade. Karlla Patrícia. Disponível em: https://diariodebiologia.com/2017/09/rituais-de-beleza-idade-media/. Acesso em: 11 mar. 2020. ● HISOUR. HISTÓRIA DA MODA EUROPÉIA 1300-1400. Unknown. Disponível em: https://www.hisour.com/pt/european-fashion-history-1300-1400-32346/. Acesso em: 11 mar. 2020. ● KÖHLER, Carl. História do Vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 564 p. ● LEVENTON, Melissa. História Ilustrada do Vestuário: um estudo da indumentária, do egito antigo ao final do século XIX. São Paulo: Publifolha, 2009. 352 p. ● LIPOVETSKY, Gilles. Império do Efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. Cap. 1. A moda e o Ocidente: o momento aristocrático. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ● NERY, Marie Louise. A Evolução da Indumentária: Subsídios para criação de figurinos. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. 304p. ● WEBSITE, Portogente. Joalheria na Idade Média. 2006. Disponível em: https://portogente.com.br/artigos/6293-joalheria-na-idade-media. Acesso em: 11 mar. 2020. ● WIKIPEDIA. Codpiece. 2020. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Codpiece. Acesso em: 11 mar. 2020