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TCAR DE PULMÃO

DOENÇAS CARACTERIZADAS
PRINCIPALMENTE POR CISTOS E
ENFISEMA




     Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE
POR CISTOS E ENFISEMA

   Histiocitose de células de Langerhans pulmonar

   Linfangioleiomiomatose

   Enfisema
DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE
POR CISTOS E ENFISEMA

   Histiocitose de células de Langerhans pulmonar

   Linfangioleiomiomatose

   Enfisema
HCL
   Conceito/ outras denominações
   Etiologia
   Células de Langerhans
   Órgão envolvidos
   Envolvimento pulmonar
   Estágios
   Achados clínicos
   RX / TCAR
   Lesões nodulares x Lesões císticas
   Evolução patológica / radiológica
   Alteração de função pulmonar
   AP/ positividade para s-100 e CD1a
   Tratamento
   Diagnóstico diferencial
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
            Conceito / etiologia
 Grupo de doenças;



   Também referidas como histiocitose X ou
    granuloma eosinofílico;

   Etiologia desconhecida (hipóteses: infecções virais,
    exposição a antígeno, mutação somática...);
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
           Células de Langerhans (normalmente)

   Células de Langerhans exclusivamente dispersas
    entre células bronquiolares e peribronquiolares;

   Processam e transportam Ag para os tecidos
    linfonodais regionais  ativação de células –T
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR (HCL)
Na HCL:

   Provavelmente resposta imune incontrolada
    (proliferação clonal) a um estímulo antigênico não
    identificável;

   Recrutamento celular;

   Ausência de atipia, ausência de células de
    Langerhans em lesões tardias;
Proliferação




PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
                                        anormal de
                                        células não-
                                        malignas
                                        monoclonais
                                        de
                                        Langerhans



                                        Subtipo de
                                        célula
                                        dendrítica
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
                Órgão envolvidos



   Acúmulo de células de Langerhans envolve um ou
    mais sistemas do corpo;

   Osso, pulmão, hipófise, membranas mucosas e
    pele, linfonodos e fígado;
Ossos

50 a 80% lesões de
pele

LN




Fígado (aumento
das transaminases)
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
              Envolvimento pulmonar

   Envolvimento pulmonar é comum e pode ser uma
    anormalidade isolada;

   Estudo: 40% com envolvimento pulmonar e 28% só
    com envolvimento pulmonar;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Envolvimento pulmonar isolado  melhor
    prognóstico (regride espontaneamente em 25% e
    estabiliza em 50%; em 25% progressiva destruição
    pulmonar cística);

   Minoria: morte por insuficiência respiratória e/ou
    hipertensão pulmonar;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
                       Estágios

   Iniciais: granulomas com grande número de células
    de langerhans e eosinófilos o que resulta na
    destruição do tecido pulmonar;

   Lesões estritamente peribronquiolares  HCL uma
    forma de bronquiolite celular;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Tardios: granulomas substituídos por fibrose e
    formação de cistos pulmonares;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
   Lesões peribronquiolares;

   Possível associação com vasculite pulmonar que
    acarreta hipertensão pulmonar, em estágios tardios
    (80%);

   Hipertrofia da média e fibrose da íntima e
    subíntimaobliteração arterial;

   Achados também ocorreram em regiões não
    afetadas pelas células de Langerhans;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Hipertensão pulmonar mais grave, não é um
    simples resultado da hipóxia crônica;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
                Achados clínicos:

   Incomum;

   Mais de 90% são fumantes;

   Adultos de meia-idade;

   Tosse e dispnéia; pneumotórax em 20%;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


               Achados radiográficos:

   Padrões nodulares/ reticulares/ reticulonodulares;

   Bilaterais, em zonas médias e superiores;

   Relativa preservação de ângulos costofrênicos;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR



   Cistos: diâmetro <10mm;

   Parede varia desde fina à vários mm de espessura;

   Cistos podem ter formas bizarras (fusão de cistos
    ou brônquios ectasiados);
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR



   Grandes cistos ou bolhas também são vistos em
    mais de metade dos casos (alguns maiores que
    20mm);

   Maioria: pequenos nódulos também estão
    presentes;

   Nódulos >1cm também podem ser vistos (mas
    menos comuns)
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Nódulos irregulares (principalmente se há cistos e
    reticulação ao redor);

   Nódulos centrolobulares (tendência dos
    granulomas se formarem ao redor dos
    bronquíolos);

   TCAR: direcionar biópsia  nódulos
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Nódulos maiores que 1cm podem ter centro
    radiotransparente  pequenas cavidades (podem
    representar luz bronquiolar dilatada com
    granulomas peribronquiolares;

   25% com nódulos cavitados;

   Nódulos cavitados  lesões císticas;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Muitos pacientes com cistos ou nódulos 
    parênquima adjacente normal;

   Pequena porcentagem  opacidades reticulares
    (fibrose intralobular);
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
           Lesões nodulares x lesões císticas

   Estudos iniciais: lesões nodulares 2x mais
    frequentes;

   Mas acompanhamento: lesões císticas 2x mais
    frequentes que nodulares;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Nódulos e cistos de paredes espessadas regridem
    com o tempo;

   Cistos de paredes finas e o enfisema progridem;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
   Evolução patológica e radiológica previsíveis:

                      Nódulos
                   centrolobulares




                      cavitação




                   Cistos de paredes
                      espessadas


                 Cistos de paredes finas
Espaços aéreos
císticos de paredes
finas; alguns cistos
irregulares;
Homem, 37
anos




HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Homem, 44




PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
                                        anos,
                                        tabagista,
                                        dispnéia;



                                        LS:
                                        numerosos
                                        cistos
                                        iiregulares
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Pequenas




PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
                                        opacidades
                                        lineares e
                                        perfusão em
                                        mosaico
                                        decorrente de
                                        aprisionamen-
                                        to aéreo
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   Envolvimento de bronquíolos distais precocemente
     padrão obstrutivo (volume pulmonar normal ou
    aumentado apesar na natureza fibrosante da
    doença);

   Perfusão em mosaico, aprisionamento aéreo
    podem ser vistos;
HCL
   Conceito/ outras denominações
   Etiologia
   Células de Langerhans
   Órgão envolvidos
   Envolvimento pulmonar
   Estágios
   Achados clínicos
   RX / TCAR
   Lesões nodulares x Lesões císticas
   Evolução patológica / radiológica
   Alteração de função pulmonar
   AP/ positividade para s-100 e CD1a
   Tratamento
   Diagnóstico diferencial
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
                  Função pulmonar



   Testes de função pulmonar pode revelar um padrão
    obstrutivo, restritivo ou misto. A diminuição da
    capacidade de difusão de monóxido de carbono
    está presente em até 90% dos pacientes.
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR


   O diagnóstico pode ser facilmente feito com TC de
    alta resolução, mostrando tanto nódulos mal
    definidos e cistos em um fumante pesado;

   Acurácia diminui com apenas um dos achados;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
           Anatomopatológico
HCL
   Na maioria desses casos, o diagnóstico é
    confirmado por biópsia pulmonar;

   Positividade para S-100 e cD1a;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
                        Tratamento

   Cessação do tabagismo  estabilização dos
    sintomas (maioria);

   Corticosteroides;

   Transplante pulmonar: uma opção quando rápida
    deterioração da função pulmonar, mas necessidade
    de parar com tabagismo devido à recorrência;
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial - nódulos


           Nódulos                Nódulos septais,
        centrolobulares          periobronquiovas-
                                culares e subpleurais




           HCL
                                     Sarcoidose
                                       Silicose
                                      Linfangite
                                    carcinomatosa
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial – cistos

                                    Faveolamento - FPI
       2/3 superiores do
             pulmão
          difusamente


                                    Bases pulmonares e
                                    regiões subpleurais
               HCL



                                       Rodeados por
                                   parênquima ANORMAL
                                    e achados de fibrose
FAVEOLAMENTO
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial – mulheres- cistos
                                 Acomentimento
                               difuso incluindo os
                                terços inferiores
                                do pulmão – raro
                                    nódulos




                               Linfangioleiomiomatose
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial

                      Áreas focais pequenas
                      de destruição pulmonar
                       sem paredes visíveis
                         (em alguns pouco
                             visíveis)




                          Enfisema centrolobular
ENFISEMA CENTROLOBULAR
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial

                  Nódulos subpleurais,
                    centrolobulares,
                  espessamento septal,
                      vidro-fosco




                           PIL
PIL
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
   Diagnóstico diferencial


                     Pneumonia por P.
                         jeroveci




                    Diferencia pela clínica
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
   Diagnóstico diferencial


                      Bronquiectasia
                          cística




                     Imagens contíguas
DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE
POR CISTOS E ENFISEMA

   Histiocitose de células de Langerhans pulmonar

   Linfangioleiomiomatose

   Enfisema
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
 Conceito / Epidemiologia
 Fisiopatologia
 Fases
 Sintomas
 RX / TCAR
 Achados que podem estar associados
 Comprometimento retroperitoneal
 Associado à esclerose tuberosa
 Função pulmonar
 Anatomopatológico / HMB-45
 Tratamento
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE

       Conceito/ Epidemiologia/ Fisiopatologia
 Doença multissistêmica rara;


   Mulheres em idade fértil, raramente pós-
    menopausa;

   Proliferação progressiva de células musculares
    lisas de aspecto imaturo no parênquima pulmonar
    e ao longo dos vasos linfáticos axiais do tórax e
    abdome;

   Característica: destruição cística do parênquima;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
               Fases: precoce e tardia
   Precoce:

Proliferação de células nos bronquíolos terminais e
  alvéolos;

Células de LAM  liberam mataloproteinases 
 efeito destrutivo;

Enfisema acinar proximal;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE

   Espaços dilatados semelhantes a enfisema

   Pneumócitos do tipo II hiperplásicos e macrófagos;

Tardia

   Posteriormente, infiltrado celular regride 
    dilatação de espaços alveolares + hiperplasia de
    músculo liso e deposição difusa de colágeno;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                Quadro clínico

   Dispnéia

   Tosse (pode ter raias de sangue ou hemoptise –
    cerca de 40% dos pacientes)

   Pneumotórax (mais de 80%);
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                 RX/ TCAR
 RX: Reticular, miliar, reticulonodular e
  faveolamento; pneumotórax (>50%/ >80%);

   TCAR: numerosos cistos de paredes finas
    rodeados por parênquima relativamente normal
    (alguns com reticulação e vidro-fosco);

       2mm a 5cm de diâmetro;
       Paredes finas
       irregularidade é incomum;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
   Área de vidro-fosco incomum mas provavelmente
    por hemorragia pulmonar;

   Variações: não há aspecto patognomônico mas na
    maioria dos casos diagnóstico específico por TCAR
    é possível 
         cistos pulmonares difusos em mulher em
    idade fértil;

Pneumotórax associado;
Mulher, 30 anos




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         Parênquima entre
                         os espaços císticos
                         é normal;



                         Cistos
                         arredondados,
                         geralmente;



                         Parede de até
                         2mm.
Mesma paciente do




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         slide anterior.
Esclerose tuberosa e




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         linfangioleiomiomatose
Mulher, 58 anos




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         TC convencional
                         com colimação de
                         10mm do LSD
                         (aspecto
                         semelhante ao
                         enfisema)
Mulher, 58 anos




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         TCAR da mesma
                         paciente;

                         Espaços aéreos
                         císticos com
                         paredes bem
                         definidas
LAM




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         Cistos associados
                         a pneumotórax
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
        Achados associados que podem ocorrer

   LN hilares, mediastinais e extra-torácicos;

   Dilatação dos linfáticos pulmonares e do ducto
    torácico;

   Derrame pleural quiloso (60%);

   Ascite

   Hipertensão pulmonar;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
              Alterações retroperitoniais

   Angiolipomas renais (>57%, bilaterais) tendência a
    sangramento retroperitoneal;

   Linfonodopatia retroperitoneal também é frequente;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
 Conceito / Epidemiologia
 Fisiopatologia
 Fases
 Sintomas
 RX / TCAR
 Achados que podem estar associados
 Comprometimento retroperitoneal
 Associado à esclerose tuberosa
 Função pulmonar
 Anatomopatológico / HMB-45
 Tratamento
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
               Esclerose tuberosa



   Alterações clínicas, radiológicas e patológicas
    podem ser observadas em cerca de 1% dos
    pacientes com esclerose tuberosa;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         Linfangioleiomiomatose
                         em mulher de 35 anos
                         com esclerose tuberosa;

                         Cistos com paredes mais
                         finas e forma mais
                         regular que HCL



                         Anormalidades
                         associadas a adenoma
                         sebáceo.
Linfangioleiomiomatose




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         em mulher de 35 anos
                         com esclerose tuberosa;

                         Cistos com paredes mais
                         finas e forma mais regular
                         que HCL
Linfangioleiomioma




LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                         tose em mulher de
                         35 anos com
                         esclerose tuberosa;

                         Cistos com paredes
                         mais finas e forma
                         mais regular que
                         HCL
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
           Alteração de função pulmonar
 Diminuição da capacidade de difusão de monóxido
  de carbono;

   Hipoxemia;

   Obstrutivo;

   Restritivo;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
               Anatomopatológico
 Cistos rodeados por células fusiformes anormais;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
   Células musculares lisas fenotipicamente
    heterogêneas  80% coram positivamente para
    receptores de progesterona;

   Células de LAM reagem com HMB-45.
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
                     Tratamento
 Tem sido relatada melhora clínica com
  progesterona e tamoxifeno, ablação da função
  ovariana após administração de análogos do LH,
  radioterapia, ooferectomia;

   Maioria morre de 5 a 10 anos após o início dos
    sintomas;

   Listada como indicação de transplante
    pulmonar(mas tem sido relatada recorrências);
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
   Presença de pequenos cistos do espaço aéreo de
    paredes finas e distribuídos por ambos pulmões de
    uma mulher jovem é altamente sugestivo de LAM,
    entretanto o diagnóstico definitivo requer biópsia à
    céu aberto;



   Marcação imuno-histoquímica com HMB-45 é
    positiva em pacientes com LAM, aumentando a
    utilidade da biópsia transbrônquica para este
    diagnóstico;
LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Diagnóstico diferencial
           Nódulos
      Cistos irregulares
                                               Sem nódulos
      2/3 superiores do
                                              Cistos regulares
           pulmão
                                                   Difuso
       Poupa ângulos
        costofrênicos




                                                      LAM
             HLC


                     Entretanto em alguns pacientes
                     os achados podem ser idênticos
                            nas duas doenças
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
   Webb, Müller, Naidich; TC de alta resolução de pulmão; 3° ed;
    cap 7.

   Danny L. Leatherwood, Darel E. Heitkamp, Robert E. Emerson;
    Pulmonary Langerhans Cell Histiocytosis; RadioGraphics; 2007;
    27, 265-268.

   Gerald F. Abbott, Melissa L., Aletta Ann Frazier, Teri J.
    Franks,Robert D. Pugatch and Jeffrey R. Galvin;
    Lymphangioleiomyomatosis: Radiologic-Pathologic Correlation;
    RadioGraphics; May 2005 ,25, 803-828.

   Esther Pallisa, Pilar Sanz, Antonio Roman;
    Lymphangioleiomyomatosis: Pulmonary and Abdominal Findings
    with Pathologic Correlation; RadioGraphics; October 2002; 22,
    S185-S198.
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Doenças Pulmonares Císticas e Enfisema

  • 1. TCAR DE PULMÃO DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE POR CISTOS E ENFISEMA Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
  • 3. DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE POR CISTOS E ENFISEMA  Histiocitose de células de Langerhans pulmonar  Linfangioleiomiomatose  Enfisema
  • 4. DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE POR CISTOS E ENFISEMA  Histiocitose de células de Langerhans pulmonar  Linfangioleiomiomatose  Enfisema
  • 5. HCL  Conceito/ outras denominações  Etiologia  Células de Langerhans  Órgão envolvidos  Envolvimento pulmonar  Estágios  Achados clínicos  RX / TCAR  Lesões nodulares x Lesões císticas  Evolução patológica / radiológica  Alteração de função pulmonar  AP/ positividade para s-100 e CD1a  Tratamento  Diagnóstico diferencial
  • 6. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS Conceito / etiologia  Grupo de doenças;  Também referidas como histiocitose X ou granuloma eosinofílico;  Etiologia desconhecida (hipóteses: infecções virais, exposição a antígeno, mutação somática...);
  • 7. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Células de Langerhans (normalmente)  Células de Langerhans exclusivamente dispersas entre células bronquiolares e peribronquiolares;  Processam e transportam Ag para os tecidos linfonodais regionais  ativação de células –T
  • 8. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR (HCL) Na HCL:  Provavelmente resposta imune incontrolada (proliferação clonal) a um estímulo antigênico não identificável;  Recrutamento celular;  Ausência de atipia, ausência de células de Langerhans em lesões tardias;
  • 9. Proliferação PULMONAR HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS anormal de células não- malignas monoclonais de Langerhans Subtipo de célula dendrítica
  • 10. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS Órgão envolvidos  Acúmulo de células de Langerhans envolve um ou mais sistemas do corpo;  Osso, pulmão, hipófise, membranas mucosas e pele, linfonodos e fígado;
  • 11. Ossos 50 a 80% lesões de pele LN Fígado (aumento das transaminases)
  • 12. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Envolvimento pulmonar  Envolvimento pulmonar é comum e pode ser uma anormalidade isolada;  Estudo: 40% com envolvimento pulmonar e 28% só com envolvimento pulmonar;
  • 13. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Envolvimento pulmonar isolado  melhor prognóstico (regride espontaneamente em 25% e estabiliza em 50%; em 25% progressiva destruição pulmonar cística);  Minoria: morte por insuficiência respiratória e/ou hipertensão pulmonar;
  • 14.
  • 15. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Estágios  Iniciais: granulomas com grande número de células de langerhans e eosinófilos o que resulta na destruição do tecido pulmonar;  Lesões estritamente peribronquiolares  HCL uma forma de bronquiolite celular;
  • 16. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Tardios: granulomas substituídos por fibrose e formação de cistos pulmonares;
  • 17. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Lesões peribronquiolares;  Possível associação com vasculite pulmonar que acarreta hipertensão pulmonar, em estágios tardios (80%);  Hipertrofia da média e fibrose da íntima e subíntimaobliteração arterial;  Achados também ocorreram em regiões não afetadas pelas células de Langerhans;
  • 18. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Hipertensão pulmonar mais grave, não é um simples resultado da hipóxia crônica;
  • 19. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Achados clínicos:  Incomum;  Mais de 90% são fumantes;  Adultos de meia-idade;  Tosse e dispnéia; pneumotórax em 20%;
  • 20. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Achados radiográficos:  Padrões nodulares/ reticulares/ reticulonodulares;  Bilaterais, em zonas médias e superiores;  Relativa preservação de ângulos costofrênicos;
  • 21. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Cistos: diâmetro <10mm;  Parede varia desde fina à vários mm de espessura;  Cistos podem ter formas bizarras (fusão de cistos ou brônquios ectasiados);
  • 22. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Grandes cistos ou bolhas também são vistos em mais de metade dos casos (alguns maiores que 20mm);  Maioria: pequenos nódulos também estão presentes;  Nódulos >1cm também podem ser vistos (mas menos comuns)
  • 23. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Nódulos irregulares (principalmente se há cistos e reticulação ao redor);  Nódulos centrolobulares (tendência dos granulomas se formarem ao redor dos bronquíolos);  TCAR: direcionar biópsia  nódulos
  • 24. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Nódulos maiores que 1cm podem ter centro radiotransparente  pequenas cavidades (podem representar luz bronquiolar dilatada com granulomas peribronquiolares;  25% com nódulos cavitados;  Nódulos cavitados  lesões císticas;
  • 25. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Muitos pacientes com cistos ou nódulos  parênquima adjacente normal;  Pequena porcentagem  opacidades reticulares (fibrose intralobular);
  • 26. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Lesões nodulares x lesões císticas  Estudos iniciais: lesões nodulares 2x mais frequentes;  Mas acompanhamento: lesões císticas 2x mais frequentes que nodulares;
  • 27. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Nódulos e cistos de paredes espessadas regridem com o tempo;  Cistos de paredes finas e o enfisema progridem;
  • 28. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Evolução patológica e radiológica previsíveis: Nódulos centrolobulares cavitação Cistos de paredes espessadas Cistos de paredes finas
  • 29.
  • 30.
  • 31. Espaços aéreos císticos de paredes finas; alguns cistos irregulares;
  • 32. Homem, 37 anos HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 33. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 34. Homem, 44 PULMONAR HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS anos, tabagista, dispnéia; LS: numerosos cistos iiregulares
  • 35. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 36. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 37. Pequenas PULMONAR HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS opacidades lineares e perfusão em mosaico decorrente de aprisionamen- to aéreo
  • 38. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 39. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR
  • 40. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Envolvimento de bronquíolos distais precocemente  padrão obstrutivo (volume pulmonar normal ou aumentado apesar na natureza fibrosante da doença);  Perfusão em mosaico, aprisionamento aéreo podem ser vistos;
  • 41. HCL  Conceito/ outras denominações  Etiologia  Células de Langerhans  Órgão envolvidos  Envolvimento pulmonar  Estágios  Achados clínicos  RX / TCAR  Lesões nodulares x Lesões císticas  Evolução patológica / radiológica  Alteração de função pulmonar  AP/ positividade para s-100 e CD1a  Tratamento  Diagnóstico diferencial
  • 42. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Função pulmonar  Testes de função pulmonar pode revelar um padrão obstrutivo, restritivo ou misto. A diminuição da capacidade de difusão de monóxido de carbono está presente em até 90% dos pacientes.
  • 43. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  O diagnóstico pode ser facilmente feito com TC de alta resolução, mostrando tanto nódulos mal definidos e cistos em um fumante pesado;  Acurácia diminui com apenas um dos achados;
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Anatomopatológico
  • 49. HCL  Na maioria desses casos, o diagnóstico é confirmado por biópsia pulmonar;  Positividade para S-100 e cD1a;
  • 50. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Tratamento  Cessação do tabagismo  estabilização dos sintomas (maioria);  Corticosteroides;  Transplante pulmonar: uma opção quando rápida deterioração da função pulmonar, mas necessidade de parar com tabagismo devido à recorrência;
  • 51. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Diagnóstico diferencial - nódulos Nódulos Nódulos septais, centrolobulares periobronquiovas- culares e subpleurais HCL Sarcoidose Silicose Linfangite carcinomatosa
  • 52.
  • 53. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Diagnóstico diferencial – cistos Faveolamento - FPI 2/3 superiores do pulmão difusamente Bases pulmonares e regiões subpleurais HCL Rodeados por parênquima ANORMAL e achados de fibrose
  • 55. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Diagnóstico diferencial – mulheres- cistos Acomentimento difuso incluindo os terços inferiores do pulmão – raro nódulos Linfangioleiomiomatose
  • 56. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Diagnóstico diferencial Áreas focais pequenas de destruição pulmonar sem paredes visíveis (em alguns pouco visíveis) Enfisema centrolobular
  • 58. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR Diagnóstico diferencial Nódulos subpleurais, centrolobulares, espessamento septal, vidro-fosco PIL
  • 59. PIL
  • 60. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Diagnóstico diferencial Pneumonia por P. jeroveci Diferencia pela clínica
  • 61. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS PULMONAR  Diagnóstico diferencial Bronquiectasia cística Imagens contíguas
  • 62. DOENÇAS CARACTERIZADAS PRINCIPALMENTE POR CISTOS E ENFISEMA  Histiocitose de células de Langerhans pulmonar  Linfangioleiomiomatose  Enfisema
  • 63. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Conceito / Epidemiologia  Fisiopatologia  Fases  Sintomas  RX / TCAR  Achados que podem estar associados  Comprometimento retroperitoneal  Associado à esclerose tuberosa  Função pulmonar  Anatomopatológico / HMB-45  Tratamento
  • 64. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Conceito/ Epidemiologia/ Fisiopatologia  Doença multissistêmica rara;  Mulheres em idade fértil, raramente pós- menopausa;  Proliferação progressiva de células musculares lisas de aspecto imaturo no parênquima pulmonar e ao longo dos vasos linfáticos axiais do tórax e abdome;  Característica: destruição cística do parênquima;
  • 66. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Fases: precoce e tardia  Precoce: Proliferação de células nos bronquíolos terminais e alvéolos; Células de LAM  liberam mataloproteinases  efeito destrutivo; Enfisema acinar proximal;
  • 67. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Espaços dilatados semelhantes a enfisema  Pneumócitos do tipo II hiperplásicos e macrófagos; Tardia  Posteriormente, infiltrado celular regride  dilatação de espaços alveolares + hiperplasia de músculo liso e deposição difusa de colágeno;
  • 68. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Quadro clínico  Dispnéia  Tosse (pode ter raias de sangue ou hemoptise – cerca de 40% dos pacientes)  Pneumotórax (mais de 80%);
  • 69. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE RX/ TCAR  RX: Reticular, miliar, reticulonodular e faveolamento; pneumotórax (>50%/ >80%);  TCAR: numerosos cistos de paredes finas rodeados por parênquima relativamente normal (alguns com reticulação e vidro-fosco); 2mm a 5cm de diâmetro; Paredes finas irregularidade é incomum;
  • 70. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Área de vidro-fosco incomum mas provavelmente por hemorragia pulmonar;  Variações: não há aspecto patognomônico mas na maioria dos casos diagnóstico específico por TCAR é possível  cistos pulmonares difusos em mulher em idade fértil; Pneumotórax associado;
  • 71.
  • 72. Mulher, 30 anos LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Parênquima entre os espaços císticos é normal; Cistos arredondados, geralmente; Parede de até 2mm.
  • 75. Mulher, 58 anos LINFANGIOLEIOMIOMATOSE TC convencional com colimação de 10mm do LSD (aspecto semelhante ao enfisema)
  • 76. Mulher, 58 anos LINFANGIOLEIOMIOMATOSE TCAR da mesma paciente; Espaços aéreos císticos com paredes bem definidas
  • 77. LAM LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Cistos associados a pneumotórax
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  • 86. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Achados associados que podem ocorrer  LN hilares, mediastinais e extra-torácicos;  Dilatação dos linfáticos pulmonares e do ducto torácico;  Derrame pleural quiloso (60%);  Ascite  Hipertensão pulmonar;
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  • 90. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Alterações retroperitoniais  Angiolipomas renais (>57%, bilaterais) tendência a sangramento retroperitoneal;  Linfonodopatia retroperitoneal também é frequente;
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  • 92. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Conceito / Epidemiologia  Fisiopatologia  Fases  Sintomas  RX / TCAR  Achados que podem estar associados  Comprometimento retroperitoneal  Associado à esclerose tuberosa  Função pulmonar  Anatomopatológico / HMB-45  Tratamento
  • 93. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Esclerose tuberosa  Alterações clínicas, radiológicas e patológicas podem ser observadas em cerca de 1% dos pacientes com esclerose tuberosa;
  • 94. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Linfangioleiomiomatose em mulher de 35 anos com esclerose tuberosa; Cistos com paredes mais finas e forma mais regular que HCL Anormalidades associadas a adenoma sebáceo.
  • 95. Linfangioleiomiomatose LINFANGIOLEIOMIOMATOSE em mulher de 35 anos com esclerose tuberosa; Cistos com paredes mais finas e forma mais regular que HCL
  • 96. Linfangioleiomioma LINFANGIOLEIOMIOMATOSE tose em mulher de 35 anos com esclerose tuberosa; Cistos com paredes mais finas e forma mais regular que HCL
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  • 104. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Alteração de função pulmonar  Diminuição da capacidade de difusão de monóxido de carbono;  Hipoxemia;  Obstrutivo;  Restritivo;
  • 105. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Anatomopatológico  Cistos rodeados por células fusiformes anormais;
  • 106. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Células musculares lisas fenotipicamente heterogêneas  80% coram positivamente para receptores de progesterona;  Células de LAM reagem com HMB-45.
  • 109. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Tratamento  Tem sido relatada melhora clínica com progesterona e tamoxifeno, ablação da função ovariana após administração de análogos do LH, radioterapia, ooferectomia;  Maioria morre de 5 a 10 anos após o início dos sintomas;  Listada como indicação de transplante pulmonar(mas tem sido relatada recorrências);
  • 110. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE  Presença de pequenos cistos do espaço aéreo de paredes finas e distribuídos por ambos pulmões de uma mulher jovem é altamente sugestivo de LAM, entretanto o diagnóstico definitivo requer biópsia à céu aberto;  Marcação imuno-histoquímica com HMB-45 é positiva em pacientes com LAM, aumentando a utilidade da biópsia transbrônquica para este diagnóstico;
  • 111. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE Diagnóstico diferencial Nódulos Cistos irregulares Sem nódulos 2/3 superiores do Cistos regulares pulmão Difuso Poupa ângulos costofrênicos LAM HLC Entretanto em alguns pacientes os achados podem ser idênticos nas duas doenças
  • 112. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Webb, Müller, Naidich; TC de alta resolução de pulmão; 3° ed; cap 7.  Danny L. Leatherwood, Darel E. Heitkamp, Robert E. Emerson; Pulmonary Langerhans Cell Histiocytosis; RadioGraphics; 2007; 27, 265-268.  Gerald F. Abbott, Melissa L., Aletta Ann Frazier, Teri J. Franks,Robert D. Pugatch and Jeffrey R. Galvin; Lymphangioleiomyomatosis: Radiologic-Pathologic Correlation; RadioGraphics; May 2005 ,25, 803-828.  Esther Pallisa, Pilar Sanz, Antonio Roman; Lymphangioleiomyomatosis: Pulmonary and Abdominal Findings with Pathologic Correlation; RadioGraphics; October 2002; 22, S185-S198.  ,