5. HCL
Conceito/ outras denominações
Etiologia
Células de Langerhans
Órgão envolvidos
Envolvimento pulmonar
Estágios
Achados clínicos
RX / TCAR
Lesões nodulares x Lesões císticas
Evolução patológica / radiológica
Alteração de função pulmonar
AP/ positividade para s-100 e CD1a
Tratamento
Diagnóstico diferencial
6. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
Conceito / etiologia
Grupo de doenças;
Também referidas como histiocitose X ou
granuloma eosinofílico;
Etiologia desconhecida (hipóteses: infecções virais,
exposição a antígeno, mutação somática...);
7. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Células de Langerhans (normalmente)
Células de Langerhans exclusivamente dispersas
entre células bronquiolares e peribronquiolares;
Processam e transportam Ag para os tecidos
linfonodais regionais ativação de células –T
8. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR (HCL)
Na HCL:
Provavelmente resposta imune incontrolada
(proliferação clonal) a um estímulo antigênico não
identificável;
Recrutamento celular;
Ausência de atipia, ausência de células de
Langerhans em lesões tardias;
10. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
Órgão envolvidos
Acúmulo de células de Langerhans envolve um ou
mais sistemas do corpo;
Osso, pulmão, hipófise, membranas mucosas e
pele, linfonodos e fígado;
11. Ossos
50 a 80% lesões de
pele
LN
Fígado (aumento
das transaminases)
12. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Envolvimento pulmonar
Envolvimento pulmonar é comum e pode ser uma
anormalidade isolada;
Estudo: 40% com envolvimento pulmonar e 28% só
com envolvimento pulmonar;
13. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Envolvimento pulmonar isolado melhor
prognóstico (regride espontaneamente em 25% e
estabiliza em 50%; em 25% progressiva destruição
pulmonar cística);
Minoria: morte por insuficiência respiratória e/ou
hipertensão pulmonar;
14.
15. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Estágios
Iniciais: granulomas com grande número de células
de langerhans e eosinófilos o que resulta na
destruição do tecido pulmonar;
Lesões estritamente peribronquiolares HCL uma
forma de bronquiolite celular;
16. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Tardios: granulomas substituídos por fibrose e
formação de cistos pulmonares;
17. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Lesões peribronquiolares;
Possível associação com vasculite pulmonar que
acarreta hipertensão pulmonar, em estágios tardios
(80%);
Hipertrofia da média e fibrose da íntima e
subíntimaobliteração arterial;
Achados também ocorreram em regiões não
afetadas pelas células de Langerhans;
18. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Hipertensão pulmonar mais grave, não é um
simples resultado da hipóxia crônica;
19. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Achados clínicos:
Incomum;
Mais de 90% são fumantes;
Adultos de meia-idade;
Tosse e dispnéia; pneumotórax em 20%;
20. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Achados radiográficos:
Padrões nodulares/ reticulares/ reticulonodulares;
Bilaterais, em zonas médias e superiores;
Relativa preservação de ângulos costofrênicos;
21. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Cistos: diâmetro <10mm;
Parede varia desde fina à vários mm de espessura;
Cistos podem ter formas bizarras (fusão de cistos
ou brônquios ectasiados);
22. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Grandes cistos ou bolhas também são vistos em
mais de metade dos casos (alguns maiores que
20mm);
Maioria: pequenos nódulos também estão
presentes;
Nódulos >1cm também podem ser vistos (mas
menos comuns)
23. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Nódulos irregulares (principalmente se há cistos e
reticulação ao redor);
Nódulos centrolobulares (tendência dos
granulomas se formarem ao redor dos
bronquíolos);
TCAR: direcionar biópsia nódulos
24. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Nódulos maiores que 1cm podem ter centro
radiotransparente pequenas cavidades (podem
representar luz bronquiolar dilatada com
granulomas peribronquiolares;
25% com nódulos cavitados;
Nódulos cavitados lesões císticas;
25. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Muitos pacientes com cistos ou nódulos
parênquima adjacente normal;
Pequena porcentagem opacidades reticulares
(fibrose intralobular);
26. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Lesões nodulares x lesões císticas
Estudos iniciais: lesões nodulares 2x mais
frequentes;
Mas acompanhamento: lesões císticas 2x mais
frequentes que nodulares;
27. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Nódulos e cistos de paredes espessadas regridem
com o tempo;
Cistos de paredes finas e o enfisema progridem;
28. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Evolução patológica e radiológica previsíveis:
Nódulos
centrolobulares
cavitação
Cistos de paredes
espessadas
Cistos de paredes finas
40. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Envolvimento de bronquíolos distais precocemente
padrão obstrutivo (volume pulmonar normal ou
aumentado apesar na natureza fibrosante da
doença);
Perfusão em mosaico, aprisionamento aéreo
podem ser vistos;
41. HCL
Conceito/ outras denominações
Etiologia
Células de Langerhans
Órgão envolvidos
Envolvimento pulmonar
Estágios
Achados clínicos
RX / TCAR
Lesões nodulares x Lesões císticas
Evolução patológica / radiológica
Alteração de função pulmonar
AP/ positividade para s-100 e CD1a
Tratamento
Diagnóstico diferencial
42. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Função pulmonar
Testes de função pulmonar pode revelar um padrão
obstrutivo, restritivo ou misto. A diminuição da
capacidade de difusão de monóxido de carbono
está presente em até 90% dos pacientes.
43. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
O diagnóstico pode ser facilmente feito com TC de
alta resolução, mostrando tanto nódulos mal
definidos e cistos em um fumante pesado;
Acurácia diminui com apenas um dos achados;
49. HCL
Na maioria desses casos, o diagnóstico é
confirmado por biópsia pulmonar;
Positividade para S-100 e cD1a;
50. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Tratamento
Cessação do tabagismo estabilização dos
sintomas (maioria);
Corticosteroides;
Transplante pulmonar: uma opção quando rápida
deterioração da função pulmonar, mas necessidade
de parar com tabagismo devido à recorrência;
51. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial - nódulos
Nódulos Nódulos septais,
centrolobulares periobronquiovas-
culares e subpleurais
HCL
Sarcoidose
Silicose
Linfangite
carcinomatosa
52.
53. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial – cistos
Faveolamento - FPI
2/3 superiores do
pulmão
difusamente
Bases pulmonares e
regiões subpleurais
HCL
Rodeados por
parênquima ANORMAL
e achados de fibrose
55. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial – mulheres- cistos
Acomentimento
difuso incluindo os
terços inferiores
do pulmão – raro
nódulos
Linfangioleiomiomatose
56. HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
PULMONAR
Diagnóstico diferencial
Áreas focais pequenas
de destruição pulmonar
sem paredes visíveis
(em alguns pouco
visíveis)
Enfisema centrolobular
63. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Conceito / Epidemiologia
Fisiopatologia
Fases
Sintomas
RX / TCAR
Achados que podem estar associados
Comprometimento retroperitoneal
Associado à esclerose tuberosa
Função pulmonar
Anatomopatológico / HMB-45
Tratamento
64. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Conceito/ Epidemiologia/ Fisiopatologia
Doença multissistêmica rara;
Mulheres em idade fértil, raramente pós-
menopausa;
Proliferação progressiva de células musculares
lisas de aspecto imaturo no parênquima pulmonar
e ao longo dos vasos linfáticos axiais do tórax e
abdome;
Característica: destruição cística do parênquima;
66. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Fases: precoce e tardia
Precoce:
Proliferação de células nos bronquíolos terminais e
alvéolos;
Células de LAM liberam mataloproteinases
efeito destrutivo;
Enfisema acinar proximal;
67. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Espaços dilatados semelhantes a enfisema
Pneumócitos do tipo II hiperplásicos e macrófagos;
Tardia
Posteriormente, infiltrado celular regride
dilatação de espaços alveolares + hiperplasia de
músculo liso e deposição difusa de colágeno;
68. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Quadro clínico
Dispnéia
Tosse (pode ter raias de sangue ou hemoptise –
cerca de 40% dos pacientes)
Pneumotórax (mais de 80%);
69. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
RX/ TCAR
RX: Reticular, miliar, reticulonodular e
faveolamento; pneumotórax (>50%/ >80%);
TCAR: numerosos cistos de paredes finas
rodeados por parênquima relativamente normal
(alguns com reticulação e vidro-fosco);
2mm a 5cm de diâmetro;
Paredes finas
irregularidade é incomum;
70. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Área de vidro-fosco incomum mas provavelmente
por hemorragia pulmonar;
Variações: não há aspecto patognomônico mas na
maioria dos casos diagnóstico específico por TCAR
é possível
cistos pulmonares difusos em mulher em
idade fértil;
Pneumotórax associado;
86. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Achados associados que podem ocorrer
LN hilares, mediastinais e extra-torácicos;
Dilatação dos linfáticos pulmonares e do ducto
torácico;
Derrame pleural quiloso (60%);
Ascite
Hipertensão pulmonar;
87.
88.
89.
90. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Alterações retroperitoniais
Angiolipomas renais (>57%, bilaterais) tendência a
sangramento retroperitoneal;
Linfonodopatia retroperitoneal também é frequente;
91.
92. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Conceito / Epidemiologia
Fisiopatologia
Fases
Sintomas
RX / TCAR
Achados que podem estar associados
Comprometimento retroperitoneal
Associado à esclerose tuberosa
Função pulmonar
Anatomopatológico / HMB-45
Tratamento
93. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Esclerose tuberosa
Alterações clínicas, radiológicas e patológicas
podem ser observadas em cerca de 1% dos
pacientes com esclerose tuberosa;
94. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Linfangioleiomiomatose
em mulher de 35 anos
com esclerose tuberosa;
Cistos com paredes mais
finas e forma mais
regular que HCL
Anormalidades
associadas a adenoma
sebáceo.
104. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Alteração de função pulmonar
Diminuição da capacidade de difusão de monóxido
de carbono;
Hipoxemia;
Obstrutivo;
Restritivo;
105. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Anatomopatológico
Cistos rodeados por células fusiformes anormais;
106. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Células musculares lisas fenotipicamente
heterogêneas 80% coram positivamente para
receptores de progesterona;
Células de LAM reagem com HMB-45.
109. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Tratamento
Tem sido relatada melhora clínica com
progesterona e tamoxifeno, ablação da função
ovariana após administração de análogos do LH,
radioterapia, ooferectomia;
Maioria morre de 5 a 10 anos após o início dos
sintomas;
Listada como indicação de transplante
pulmonar(mas tem sido relatada recorrências);
110. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Presença de pequenos cistos do espaço aéreo de
paredes finas e distribuídos por ambos pulmões de
uma mulher jovem é altamente sugestivo de LAM,
entretanto o diagnóstico definitivo requer biópsia à
céu aberto;
Marcação imuno-histoquímica com HMB-45 é
positiva em pacientes com LAM, aumentando a
utilidade da biópsia transbrônquica para este
diagnóstico;
111. LINFANGIOLEIOMIOMATOSE
Diagnóstico diferencial
Nódulos
Cistos irregulares
Sem nódulos
2/3 superiores do
Cistos regulares
pulmão
Difuso
Poupa ângulos
costofrênicos
LAM
HLC
Entretanto em alguns pacientes
os achados podem ser idênticos
nas duas doenças
112. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Webb, Müller, Naidich; TC de alta resolução de pulmão; 3° ed;
cap 7.
Danny L. Leatherwood, Darel E. Heitkamp, Robert E. Emerson;
Pulmonary Langerhans Cell Histiocytosis; RadioGraphics; 2007;
27, 265-268.
Gerald F. Abbott, Melissa L., Aletta Ann Frazier, Teri J.
Franks,Robert D. Pugatch and Jeffrey R. Galvin;
Lymphangioleiomyomatosis: Radiologic-Pathologic Correlation;
RadioGraphics; May 2005 ,25, 803-828.
Esther Pallisa, Pilar Sanz, Antonio Roman;
Lymphangioleiomyomatosis: Pulmonary and Abdominal Findings
with Pathologic Correlation; RadioGraphics; October 2002; 22,
S185-S198.
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