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O TÓRAX DA CRIANÇA
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Sara Elisa Koefender
Acadêmica Interna - Medicina UFSM
CONTEÚDO
 OPACIDADE PULMONAR ANORMAL
 VOLUME PULMONAR ANORMAL
 CAVIDADES PULMONARES
 DOENÇA PULMONAR DO NEONATO
 ESPESSAMENTO E DERRAME PLEURAL
 MASSAS PULMONARES
 MASSAS MEDIASTINAIS
 MASSAS NA PAREDE TORÁCICA
 CARDIOPATIAS
OPACIDADE PULMONAR ANORMAL
 Classificadas da mesma forma que nos adultos:
 Distribuição central ou para-hilar
 Localização predominante periférica ou basal
 Padrões mistos
Focal ou difusa
Unilateral ou bilateral
PADRÕES ALVEOLARES: CONSOLIDAÇÃO
 Alvéolo substituido por substância (líquido)
 Consolidação focal  exsudatos por pneumonia
bacteriana
 Localização mais periférica do que central
 Pode envolver todo lobo
 Pouca perda de volume
CONSOLIDAÇÃO
PADRÕES ALVEOLARES - ATELECTASIA
 Doença brônquica: infeções virais do trato
respiratório, doença reativa das VA e asma.
 Pode simular consolidação bacteriana
Como diferenciar?
Há perda de volume, desvio de fissuras ou
mediastino
Formato retificado/linear da opacidade
ATELECTASIA
PADRÕES ALVEOLARES: MÚLTIPLAS
OPACIDADES PULMONARES SEGMENTARES
 Enchimento dos alvéolos com exsudatos, edema
ou sangue
 Múltiplos infiltrados alveolares bilaterais  infecção
bacteriana (estafilococos) ou micose
 Infecções oportunistas em imunocomprometidos
 Pneumonia por aspiração
 Pneumonites
MÚLTIPLAS OPACIDADES
PADRÕES PERIBRÔNQUICOS E INTERSTICIAIS:
PARA-HILARSES
 Inflamação peribrônquica e edema associado à
bronquite
OPACIDADES PERIBRÔNQUICAS PARA-HILARES
 Opacidade de tecido mole nebuloso, mal definido e
bilateral na região hilar.
 Aspecto “desordenado” das margens cardíacas
OPACIDADES PERIBRÔNQUICAS PARA-HILARES
Comum adenopatia hilar bilateral e atelectasia
OPACIDADES PERIBRÔNQUICAS PARA-HILARES
PADRÕES PERIBRÔNQUICOS E INTERSTICIAIS:
OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES E
RETICULONODULARES
 Doenças intersticiais
 Causa mais comum: infecção viral ou por
Mycoplasma
 Infecções bacterianas não costumam ter esse
aspecto, exceto neonato
 Infecções por fungos (histoplasmose e
coccidioidomicose)
 Edema pulmonar: cardiogênico, IRA
(glomerulonefrite)
OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU
RETICULONODULARES
OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU
RETICULONODULARES
 Linfangiectasia pulmonar: raro, desenvolvimento
embrionário anormal ou obstrução
OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU
RETICULONODULARES
 DPI que predomina em lobos inferiores
 Leucemia, linfoma, metástases linfáticas
 Pneumonite por Mycoplasma: padrão intersticial
confinado a um lobo
OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU
RETICULONODULARES
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 < 5mm, distribuição aleatória
 Disseminação hematogênica da TB ou histoplasmose
VOLUME PULMONAR ANORMAL
 Como avaliar:
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 Grau de radiotransparência
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pulmão.
Lembrar das dificuldades técnicas  inspiração
incompleta
VOLUME PULMONAR ANORMAL: AGENESIA OU
HIPOPLASIA PULMONAR
 Hipoplasia pulmonar congênita hipoplasia ou
ausência da artéria pulmonar
Tamanho da trama reduzido no Rx
 Tetralogia de Fallot: pulmão E hipoplásico
 Agenesia é raro
 Hipoplasia bilateral: compressão dos pulmões
durante desenvolvimento fetal
 Causa mais comum de compressão intratorácica
fetal:
Hérnia diafragmática congênita
HIPOPLASIA PULMONAR
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA
 Compressão extratorácica fetal: oligodrâmnio,
líquido amniótico anormal
 Síndrome de Potter: agenesia real bilateral, doença
cística renal congênita ou uropatia obstrutiva 
pulmões hipoplásicos
 Síndrome de Swyer-James: pulmão hipoplásico
adquirido após bronquiolite obliterante grave 
obstrução bronquiolar, bronquiectasia e destruição
alveolar distal
VOLUME PULMONAR ANORMAL: AGENESIA OU
HIPOPLASIA PULMONAR
PULMÃO DE SWYER-JAMES
ATRESIA DA VEIA PULMONAR UNILATERAL
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL:
OBSTRUÇÃO DAS PEQUENAS VIAS RESPIRATÓRIAS
o Enfisema obstrutivo  resultado de bronquite viral
e bronquiolite ou asma.
o Bronquiolite aguda em lactentes  retenção de ar
e insuflação excessiva
o Lactentes com fibrose cística: podem apresentar
aspecto idêntico ao da bronquiolíte
FIBROSE CÍSTICA
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL:
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS
Menos comum que a periférica
Corpo estranho intraraqueal,
neoplasias, granulomas e
estenoses da traqueia
Condições RARAS
 Compressão extrínseca sobre a traqueia:
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL:
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS
Cistos
Neoplasias
Adenopatias
Anormalidades vasculares congênitas
 Arco aórtico à direita: anel vascular obstrutivo
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL:
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS
ESOFAGOGRAFIA BARITADA: S INVERTIDO
ALÇA PULMONAR: COMPRESSÃO POSTERIOR
DA TRAQUEIA
Artéria pulmonar esquerda origina-se na artéria pulmonar direita, passa
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ANORMALIDADES ASSIMÉTRICAS NA AERAÇÃO
 Enfisema obstrutivo unilateral: tamanho reduzido
dos vasos pulmonares por compressão e espasmo
arterial reflexo (pela hipóxia).
 Causas: corpo estranho brônquico, tampão mucoso,
enfisema lobar congênito, atresia/estenose brônquica,
TB, anomalias vasculares, massas mediastinais.
 Hiperinsuflação compensatória: vasos pulmonares
normais ou aumentados.
 Pulmão que muda menos de volume entre a
inspiração e expiração é o anormal.
CORPO ESTRANHO BRÔNQUICO À DIREITA
ENFISEMA LOBAR CONGÊNITO
 Mais comum: LSE, LMD ou LSD 
subdesenvolvimento da cartilagem brônquica
segmentar
 No RN: lobo pode estar opaco
 Após  hiperinsuflação
ENFISEMA LOBAR CONGÊNITO
ENFISEMA LOBAR ADQUIRIDO
 Lesão brônquica associada a condições
inflamatórias ou DBP
LESÕES ENDOBRÔNQUICAS
 Corpo estranho ou tampão mucoso
 Massas endobrônquicas, granulomas TB
PNEUMOTORAX NO RN  PODE SIMULAR
ENFISEMA OBSTRUTIVO
CAVIDADES: ABSCESSOS
 Complicação de PNM bacteriana
 Parede espessa e irregular, nível HA
 TC: útil para diferenciar abscesso X empiema loculado
no espaço pleural
ABSCESSO
CAVIDADES: PNEUMATOCELES
 Paredes finas
 Ocorrem em infecções  PNM estafilocócica
 Decorrentes da obstrução bronquiolar  retenção
de ar e ruptura alveolar
 Podem causar efeito expansivo se se tornam
grandes
 Ruptura Pneumotórax ou pneumomediastino
 Cistos pulmonares congênitos: paredes finas, mais
em lobos inferiores, assintomáticos.
 Malformação adenomatóide cística: lesão
congênita, tecido pulmonar anormal, com tecido
adenomatoso displásico
 Primeiros dias de vida: contém líquido, aparência
sólida
 Ar substitui líquido: cistos radiotransparentes
 Diagnóstico diferencial com hérnia diafragmática
congênita
DOENÇA PULMONAR DO NEONATO: DOENÇA
DA MEMBRANA HIALINA
 Uma das causas mais comuns de angústia
respiratória no RN
 Imaturidade pulmonar
 Falta do surfactante  responsável pela redução
da tensão superficial dos alvéolos.
 Alvéolos colapsados
Hipóxia
Acidose
Perfusão
reduzida
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA: ACHADOS
RADIOGRÁFICOS
 Pulmões de pequeno volume
 Padrão finamente granulado
 Aerobroncograma
MEMBRANA HIALINA X PNM NEONATAL
DISPLASIA BRONCOPULMONAR
 Consequência do uso continuado de VPP e alta
concentração de O2
 Lesão do parênquima pulmonar
 Fase edematosa e fase bolhosa
 Fatores predisponentes: sepse, muito baixo peso,
prematuridade
 DBP estágio avançado: pulmões excessivamente
aerados com bolhas de tamanhos variados
 TC: opacidades reticulares, retenção de ar,
distorção da arquitetura
DISPLASIA BRONCOPULMONAR: ESTÁGIO
AVANÇADO
ASPECTO
BOLHOSO
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN
 Doença do pulmão úmido
 Comum nos RN nascidos de parto cesáreo
 Achados radiográficos mínimos ou nebulosidade
difusa/retículos.
ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO
 Obstrução dos pequenos bronquíolos periféricos
 Áreas desigualmente distribuídas de atelectasia
subsegmentar com áreas alternadas de distenção
excessiva.
 Complicações: pneumotórax/pneumomediastino
ESPESSAMENTO E DERRAMES PLEURAIS
DERRAME PLEURAL UNILATERAL
 Pneumonia  geralmente transudato
 Empiema: caracteristicamente loculado, septações
internas facilmente verificadas pelo US
DERRAME PLEURAL
 BILATERAL: Mais comum em pacientes
nefropatas, portadores de linfoma ou
neuroblastoma. ICC, colagenoses, sobrecarga
hídrica
 HEMOTÓRAX: traumatismo
 QUILOTÓRAX: Causa mais comum de derrame
pleural no RN. Unilaterais, mais à direita.
 Resolução após toracocentese
QUILOTÓRAX
MASSAS PULMONARES
Pseudomassa  Pneumonia esférica
GRANULOMAS PÓS-INFLAMATÓRIOS
 Massas verdadeiras mais comuns, causadas por
TB ou micoses.
CISTOS BRONCOGÊNICOS
 No parênquima pulmonar ou no mediastino
 Localização subcarinal é muito comum
SEQUESTRO PULMONAR
 Massa de tecido pulmonar, sem conexão com
árvore brônquica: extralobares (pleura própria) ou
intralobares
 Massa triangular ou ovalada nas porções medial e
basal de um pulmão, mais à esquerda
NÓDULOS MÚLTIPLOS
Metástase pulmonar = neoplasia maligna mais
comum na infância
 TU de Willms
 Sarcoma de Ewing
 Osteossarcoma
 Rabdomiossarcoma
Outros: granulomas, granulomatose de Wegener,
abscessos.
PNM estafilocócica: pode ter múltiplas lesões
cavitárias.
PNM ESTAFILOCÓCICA: MÚLTIPLOS NÓDULOS
CAVITÁRIOS
MASSAS MEDIASTINAIS E HILARES
 Timo: seu aspecto normal é variável  muito proeminente ao nascimento,
visível até 2 anos, pode permanecer em crianças maiores.
MASSAS MEDIASTINAIS
 Timo grande: quase sempre é uma glândula normal
no lactente
 Leucemia e linfoma podem infiltrar o timo
 Melhor exame para definir se o timo está normal: RM
NEONATO COM PNEUMOTÓRAX: TIMO PODE SER
COMPRIMIDO E ELEVADO PELO AR LIVRE 
PSEUDOMASSA
MASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORES
 Maioria neoplásica: teratoma, dermoide, tu de
células germinativas malignos, tumores da tireoide,
hemangiomas,
 Higromas cístico (malformação de origem linfática
que se origina no pescoço e é localmente invasivo,
estendendo-se para o mediastino)  Fazer US
TERATOMA MEDIASTINAL:
LINFANGIOMA PERICÁRDICO
MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO
 Linfonodos, vias respiratórias, esôfago, coração e
grandes vasos.
 Linfadenopatia maciça  Considerar linfoma ou
leucemia
MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO
 Adenopatia hilar unilateral  TB primária,
infecções por micoplasma, fungos, pneumonia
bacteriana. Incomum em infecções virais
MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO
 Cisto broncogênico
 Estruturas vasculares aumentadas: aneurismas
aóritcos são raros na infância, cardiopatias
MASSAS NO MEDIASTINO POSTERIOR
 Origem principalmente neurogênica
 Neuroblastoma-ganglioneuroma
MASSAS NO MEDIASTINO POSTERIOR
 Origem provavelmente congênita
 Não é possível diferencia radiologicamente
neuroblastoma de ganglioneuroma (benigno).
 RM para avaliar a magnitude e extensão intra-
espinhal
MASSAS NA PAREDE TORÁCICA
 Origem na cartilagem ou ossos
 Sarcoma de Ewing e tumor de Askin  processos
malignos mais comuns que envolvem a parede
torácica em crianças
 TC!
 Condrossarcoma = raro na infância
 Lesões metastáticas nas costelas: lactentes com
neuroblastoma
Grandes massas de tecido mole
extrapleural, destruição da
costela e derrame pleural
ipsilateral
SARCOMA DE EWING: DESTRUIÇÃO NA
COSTELA POSTERIOR
MASSAS NA PAREDE TORÁCICA
 Linfoma e leucemia  também ocorre
acometimento da parede
 Massas benignas: osteocondromas, hamartoma
mesenquimal (raro, lactentes < 1 ano, elementos
sólidos de cartilagem em proliferação, ossos e
fibroblastos).  podem causar erosão de costelas
INFECÇÃO INTRATORÁCICA (EMPIEMA) PODE SE
ESTENDER ENVOLVENDO A PAREDE TORÁCICA
(ESTAFILOCOCO E FUSOBACTERIUM)
CARDIOPATIA CONGÊNITA
 Vascularidade pulmonar
 Aumentada (congestionados
 Reduzida
 Normal
VASCULARIDADE AUMENTADA
 Congestão ativa: fluxo sanguíneo na vasculatura
pulmonar aumenta  derivações E-D, com fluxo
preferencial para a vasculatura de menor pressão
(comunicação interventricular)
 Congestão passiva: elevação da pressão venosa
pulmonar  obstrução ou disfunção do coração
esquerdo. Extravasamento de líquido  margens
dos vasos menos definidas.
VASCULARIDADE REDUZIDA
 Fluxo sanguíneo reduzido
 Obstrução no trato de saída do VD e derivações E-
D associadas.
ARTÉRIA PULMONAR AUMENTADA
 Fluxo sanguíneo aumentado, dilatação pós-
estenótica por estenose da valva pulmonar
AORTA
 Tamanho, posição, contorno
 Aorta pequena: hipoplasia, CIA, CIV
 Aumento aórtico: dilatação pós-estenótica devido à
estenose da valva aórtica ou por fluxo sanguíneo
aumentado na insuficiência v. aórtica, PCA, PTA,
ou tetralogia de Fallot grave.
Coarctação da aorta:
Dilatação pré-estenótica e
pós estenótica: sinal do
número 3.
ARCO AÓRTICO À DIREITA
 Pode também estar associado à cardiopatia
 PTA ou Tetralogia de Fallot
CARDIOMEGALIA
 Importante indicador de doença cardíaca em
crianças
 Estimativa subjetiva em crianças
 Cardiomegalia generalizada com aspecto globular
 líquido pericárdico? Fazer US
DERRAME PERICÁRDICO: ASSOCIADOS A
INFECÇÕES VIRAIS OU FEBRE REUMÁTICA
A. Silhueta cardíaca aumentada
com aspecto globular e
arredondado
B. A US é o melhor método para
identificar um derrame
pericárdico
CARDIOPATIAS
 Outras causas de cardiomegalia: IR, secreção
inapropriada de ADH, grandes fístulas
arteriovenosas, anemias crônicas (doença
falciforme e talassemia) e hipertireoidismo
CARDIOPATIA ACIANÓTICA COM
VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA
 CIV: anormalidade cardíaca congênita mais comum
após valva aórtica bicúspide
 Em geral assintomáticos
 Aumento da artéria pulmonar
 Cardiomegalia mais à E
 Aorta pequena
CIA – VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA
 Ostium secundum (no forame oval)
 Raramente com sintomas na lactância ou início da
infância
 Aumento AD, aorta pequena
 Congestão da região retroesternal causada pelo
aumento do VD
PCA – VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA
 É uma complicação da hipóxia no prematuro
 Canal arterial conecta a AP e a aorta
 Volumes aumentados nos pulmões e coração E
 Dilatação do AE, VE e AP
 Aorta proximal aumentada
 Facilmente diagnosticada pelo US ou angiografia.
CARDOPATIA CIANÓTICA COM VASCULARIDADE
PULMONAR AUMENTADA
 Mistura de sangue oxigenado com desoxigenado
 Transposição completa dos grandes vasos:
mais comum  posições da aorta e AP estão
invertidas
 Comunicações permitem sobrevivência
 Cardiomegalia nos primeiros dias de vida
 Congestão vascular pulmonar ativa e passiva
TRANSPOSIÇÃO DOS GRANDES VASOS
A. Transposição D, coração aumentado e apresenta formato oval.
Mediastino superior estreito e vascularidade pulmonar
aumentada.
B. Angiocardiografia na projeção lateral mostra a aorta (seta)
originada anteriormente a partir do VD
TRANSPOSIÇÃO CORRIGIDA DOS GRANDES
VASOS (TRANSPOSIÇÃO L)
 Inversão ventricular acompanha a inversão de AP e
aorta  correção funcional
 Assintomáticos
 Com outros defeitos cardíacos coexistentes 
prognóstico desfavorável.
Aorta transposta originada do
VD invertido à esquerda causa
proeminência característica ao
longo d margem cardíaca
superior
VENTRÍCULO DIREITO COM DUPLA SAÍDA
 Aorta originada no VD junto com AP
RETORNO VENOSO PULMONAR ANÔMALO
TOTAL (RVPAT TIPO 1 E 2)
 Veias pulmonares esvaziam no AD
 Comunicação com lado E do coração é obrigatória
para sobrevida  CIA ou forame oval prévio
RVAPT TIPO 3
 Pequeno calibre veia comum  aumento
resistência ao fluxo pulmonar  obstrução venosa
pulmonar
Edema intersticial, vasos
pulmonares finos, ingurgitamento
vascular passivo. Coração não
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PERSISTÊNCIA DO TRONCO ARTERIAL
 Tronco arterial primitivo não se divide normalmente
em aorta e AP
 Rx: cardiomegalia e congestão vascular pulmonar
ativa
PERSISTÊNCIA DO TRONCO ARTERIAL
VASCULARIDADE PULMONAR REDUZIDA –
TETRALOGIA DE FALLOT
 Causa mais comum de cardiopatia congênita
cianótica
CIV alta
Estenose
pulmonar
Hipertrofia
VD
Aorta que
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CIV
TETRALOGIA DE FALLOT
Desloamento para
cima do ápice
cardíaco causado pela
HVD e a sombra da
artéria pulmonar
côncava são
característicos.
ANOMALIA DE EBSTEIN
 Tricúspide aumentada e mal formada 
atrialização de grande parte do VD
VASCULARIDADE PULMONAR NORMAL
 Anormalidades valvares e de grandes vasos
 Estenose congênita: acomete mais v. aórtica e
pulmonar
 Hipertrofia ventricular
COARCTAÇÃO AÓRTICA
MIOCARDIOPATIA
Infecções baterianas ou virais,
doenças auto-imunes, lesões tóxicas,
doenças neuromusculares
hereditárias
FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA
 Miocárdio do VE: quantidade aumentada de tecido
elástico e fibroso, aumento de VE e AE
POSIÇÕES CARDÍACAS ANORMAIS
 Dextrocardia de Imagem em Espelho: tipo mais
comum  situs inversus
 Dextroversão: rotação para a direita da posição
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  • 1. O TÓRAX DA CRIANÇA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Sara Elisa Koefender Acadêmica Interna - Medicina UFSM
  • 2. CONTEÚDO  OPACIDADE PULMONAR ANORMAL  VOLUME PULMONAR ANORMAL  CAVIDADES PULMONARES  DOENÇA PULMONAR DO NEONATO  ESPESSAMENTO E DERRAME PLEURAL  MASSAS PULMONARES  MASSAS MEDIASTINAIS  MASSAS NA PAREDE TORÁCICA  CARDIOPATIAS
  • 3. OPACIDADE PULMONAR ANORMAL  Classificadas da mesma forma que nos adultos:  Distribuição central ou para-hilar  Localização predominante periférica ou basal  Padrões mistos Focal ou difusa Unilateral ou bilateral
  • 4. PADRÕES ALVEOLARES: CONSOLIDAÇÃO  Alvéolo substituido por substância (líquido)  Consolidação focal  exsudatos por pneumonia bacteriana  Localização mais periférica do que central  Pode envolver todo lobo  Pouca perda de volume
  • 5.
  • 7. PADRÕES ALVEOLARES - ATELECTASIA  Doença brônquica: infeções virais do trato respiratório, doença reativa das VA e asma.  Pode simular consolidação bacteriana Como diferenciar? Há perda de volume, desvio de fissuras ou mediastino Formato retificado/linear da opacidade
  • 9. PADRÕES ALVEOLARES: MÚLTIPLAS OPACIDADES PULMONARES SEGMENTARES  Enchimento dos alvéolos com exsudatos, edema ou sangue  Múltiplos infiltrados alveolares bilaterais  infecção bacteriana (estafilococos) ou micose  Infecções oportunistas em imunocomprometidos  Pneumonia por aspiração  Pneumonites
  • 11. PADRÕES PERIBRÔNQUICOS E INTERSTICIAIS: PARA-HILARSES  Inflamação peribrônquica e edema associado à bronquite
  • 12. OPACIDADES PERIBRÔNQUICAS PARA-HILARES  Opacidade de tecido mole nebuloso, mal definido e bilateral na região hilar.  Aspecto “desordenado” das margens cardíacas
  • 13. OPACIDADES PERIBRÔNQUICAS PARA-HILARES Comum adenopatia hilar bilateral e atelectasia
  • 15. PADRÕES PERIBRÔNQUICOS E INTERSTICIAIS: OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES E RETICULONODULARES  Doenças intersticiais  Causa mais comum: infecção viral ou por Mycoplasma  Infecções bacterianas não costumam ter esse aspecto, exceto neonato  Infecções por fungos (histoplasmose e coccidioidomicose)  Edema pulmonar: cardiogênico, IRA (glomerulonefrite)
  • 16. OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU RETICULONODULARES
  • 17. OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU RETICULONODULARES
  • 18.  Linfangiectasia pulmonar: raro, desenvolvimento embrionário anormal ou obstrução OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU RETICULONODULARES
  • 19.  DPI que predomina em lobos inferiores  Leucemia, linfoma, metástases linfáticas  Pneumonite por Mycoplasma: padrão intersticial confinado a um lobo OPACIDADES NEBULOSAS, RETICULARES OU RETICULONODULARES Esclerose tuberosa Colagenoses Pneumonite intersticial primária
  • 20. PADRÕES PERIBRÔNQUICOS E INTERSTICIAIS: NÓDULOS MILIARES  < 5mm, distribuição aleatória  Disseminação hematogênica da TB ou histoplasmose
  • 21.
  • 22. VOLUME PULMONAR ANORMAL  Como avaliar:  Tamanho relativo de um pulmão ou hemitórax  Grau de radiotransparência  Vascularidade pulmonar ou fluxo sanguíneo para o pulmão. Lembrar das dificuldades técnicas  inspiração incompleta
  • 23. VOLUME PULMONAR ANORMAL: AGENESIA OU HIPOPLASIA PULMONAR  Hipoplasia pulmonar congênita hipoplasia ou ausência da artéria pulmonar Tamanho da trama reduzido no Rx  Tetralogia de Fallot: pulmão E hipoplásico  Agenesia é raro  Hipoplasia bilateral: compressão dos pulmões durante desenvolvimento fetal  Causa mais comum de compressão intratorácica fetal: Hérnia diafragmática congênita
  • 26.  Compressão extratorácica fetal: oligodrâmnio, líquido amniótico anormal  Síndrome de Potter: agenesia real bilateral, doença cística renal congênita ou uropatia obstrutiva  pulmões hipoplásicos  Síndrome de Swyer-James: pulmão hipoplásico adquirido após bronquiolite obliterante grave  obstrução bronquiolar, bronquiectasia e destruição alveolar distal VOLUME PULMONAR ANORMAL: AGENESIA OU HIPOPLASIA PULMONAR
  • 28. ATRESIA DA VEIA PULMONAR UNILATERAL
  • 29. HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL: OBSTRUÇÃO DAS PEQUENAS VIAS RESPIRATÓRIAS o Enfisema obstrutivo  resultado de bronquite viral e bronquiolite ou asma. o Bronquiolite aguda em lactentes  retenção de ar e insuflação excessiva o Lactentes com fibrose cística: podem apresentar aspecto idêntico ao da bronquiolíte
  • 31. HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL: OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS Menos comum que a periférica Corpo estranho intraraqueal, neoplasias, granulomas e estenoses da traqueia Condições RARAS
  • 32.  Compressão extrínseca sobre a traqueia: HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL: OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS Cistos Neoplasias Adenopatias Anormalidades vasculares congênitas
  • 33.  Arco aórtico à direita: anel vascular obstrutivo HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR BILATERAL: OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS CENTRAIS
  • 35. ALÇA PULMONAR: COMPRESSÃO POSTERIOR DA TRAQUEIA Artéria pulmonar esquerda origina-se na artéria pulmonar direita, passa entre a traqueia e o esôfago
  • 36. ANORMALIDADES ASSIMÉTRICAS NA AERAÇÃO  Enfisema obstrutivo unilateral: tamanho reduzido dos vasos pulmonares por compressão e espasmo arterial reflexo (pela hipóxia).  Causas: corpo estranho brônquico, tampão mucoso, enfisema lobar congênito, atresia/estenose brônquica, TB, anomalias vasculares, massas mediastinais.  Hiperinsuflação compensatória: vasos pulmonares normais ou aumentados.  Pulmão que muda menos de volume entre a inspiração e expiração é o anormal.
  • 38. ENFISEMA LOBAR CONGÊNITO  Mais comum: LSE, LMD ou LSD  subdesenvolvimento da cartilagem brônquica segmentar  No RN: lobo pode estar opaco  Após  hiperinsuflação
  • 40. ENFISEMA LOBAR ADQUIRIDO  Lesão brônquica associada a condições inflamatórias ou DBP
  • 41. LESÕES ENDOBRÔNQUICAS  Corpo estranho ou tampão mucoso  Massas endobrônquicas, granulomas TB
  • 42. PNEUMOTORAX NO RN  PODE SIMULAR ENFISEMA OBSTRUTIVO
  • 43. CAVIDADES: ABSCESSOS  Complicação de PNM bacteriana  Parede espessa e irregular, nível HA  TC: útil para diferenciar abscesso X empiema loculado no espaço pleural
  • 45. CAVIDADES: PNEUMATOCELES  Paredes finas  Ocorrem em infecções  PNM estafilocócica  Decorrentes da obstrução bronquiolar  retenção de ar e ruptura alveolar  Podem causar efeito expansivo se se tornam grandes  Ruptura Pneumotórax ou pneumomediastino
  • 46.
  • 47.  Cistos pulmonares congênitos: paredes finas, mais em lobos inferiores, assintomáticos.  Malformação adenomatóide cística: lesão congênita, tecido pulmonar anormal, com tecido adenomatoso displásico  Primeiros dias de vida: contém líquido, aparência sólida  Ar substitui líquido: cistos radiotransparentes  Diagnóstico diferencial com hérnia diafragmática congênita
  • 48.
  • 49. DOENÇA PULMONAR DO NEONATO: DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA  Uma das causas mais comuns de angústia respiratória no RN  Imaturidade pulmonar  Falta do surfactante  responsável pela redução da tensão superficial dos alvéolos.  Alvéolos colapsados Hipóxia Acidose Perfusão reduzida
  • 50. DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA: ACHADOS RADIOGRÁFICOS  Pulmões de pequeno volume  Padrão finamente granulado  Aerobroncograma
  • 51. MEMBRANA HIALINA X PNM NEONATAL
  • 52. DISPLASIA BRONCOPULMONAR  Consequência do uso continuado de VPP e alta concentração de O2  Lesão do parênquima pulmonar  Fase edematosa e fase bolhosa  Fatores predisponentes: sepse, muito baixo peso, prematuridade  DBP estágio avançado: pulmões excessivamente aerados com bolhas de tamanhos variados  TC: opacidades reticulares, retenção de ar, distorção da arquitetura
  • 54. TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN  Doença do pulmão úmido  Comum nos RN nascidos de parto cesáreo  Achados radiográficos mínimos ou nebulosidade difusa/retículos.
  • 55. ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO  Obstrução dos pequenos bronquíolos periféricos  Áreas desigualmente distribuídas de atelectasia subsegmentar com áreas alternadas de distenção excessiva.  Complicações: pneumotórax/pneumomediastino
  • 57. DERRAME PLEURAL UNILATERAL  Pneumonia  geralmente transudato  Empiema: caracteristicamente loculado, septações internas facilmente verificadas pelo US
  • 58. DERRAME PLEURAL  BILATERAL: Mais comum em pacientes nefropatas, portadores de linfoma ou neuroblastoma. ICC, colagenoses, sobrecarga hídrica  HEMOTÓRAX: traumatismo  QUILOTÓRAX: Causa mais comum de derrame pleural no RN. Unilaterais, mais à direita.  Resolução após toracocentese
  • 60. MASSAS PULMONARES Pseudomassa  Pneumonia esférica
  • 61. GRANULOMAS PÓS-INFLAMATÓRIOS  Massas verdadeiras mais comuns, causadas por TB ou micoses.
  • 62. CISTOS BRONCOGÊNICOS  No parênquima pulmonar ou no mediastino  Localização subcarinal é muito comum
  • 63. SEQUESTRO PULMONAR  Massa de tecido pulmonar, sem conexão com árvore brônquica: extralobares (pleura própria) ou intralobares  Massa triangular ou ovalada nas porções medial e basal de um pulmão, mais à esquerda
  • 64. NÓDULOS MÚLTIPLOS Metástase pulmonar = neoplasia maligna mais comum na infância  TU de Willms  Sarcoma de Ewing  Osteossarcoma  Rabdomiossarcoma Outros: granulomas, granulomatose de Wegener, abscessos. PNM estafilocócica: pode ter múltiplas lesões cavitárias.
  • 65. PNM ESTAFILOCÓCICA: MÚLTIPLOS NÓDULOS CAVITÁRIOS
  • 66. MASSAS MEDIASTINAIS E HILARES  Timo: seu aspecto normal é variável  muito proeminente ao nascimento, visível até 2 anos, pode permanecer em crianças maiores.
  • 67. MASSAS MEDIASTINAIS  Timo grande: quase sempre é uma glândula normal no lactente  Leucemia e linfoma podem infiltrar o timo  Melhor exame para definir se o timo está normal: RM
  • 68. NEONATO COM PNEUMOTÓRAX: TIMO PODE SER COMPRIMIDO E ELEVADO PELO AR LIVRE  PSEUDOMASSA
  • 69. MASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORES  Maioria neoplásica: teratoma, dermoide, tu de células germinativas malignos, tumores da tireoide, hemangiomas,  Higromas cístico (malformação de origem linfática que se origina no pescoço e é localmente invasivo, estendendo-se para o mediastino)  Fazer US
  • 72. MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO  Linfonodos, vias respiratórias, esôfago, coração e grandes vasos.  Linfadenopatia maciça  Considerar linfoma ou leucemia
  • 73. MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO  Adenopatia hilar unilateral  TB primária, infecções por micoplasma, fungos, pneumonia bacteriana. Incomum em infecções virais
  • 74. MASSAS NO MEDIASTINO MÉDIO  Cisto broncogênico  Estruturas vasculares aumentadas: aneurismas aóritcos são raros na infância, cardiopatias
  • 75. MASSAS NO MEDIASTINO POSTERIOR  Origem principalmente neurogênica  Neuroblastoma-ganglioneuroma
  • 76. MASSAS NO MEDIASTINO POSTERIOR  Origem provavelmente congênita  Não é possível diferencia radiologicamente neuroblastoma de ganglioneuroma (benigno).  RM para avaliar a magnitude e extensão intra- espinhal
  • 77. MASSAS NA PAREDE TORÁCICA  Origem na cartilagem ou ossos  Sarcoma de Ewing e tumor de Askin  processos malignos mais comuns que envolvem a parede torácica em crianças  TC!  Condrossarcoma = raro na infância  Lesões metastáticas nas costelas: lactentes com neuroblastoma Grandes massas de tecido mole extrapleural, destruição da costela e derrame pleural ipsilateral
  • 78. SARCOMA DE EWING: DESTRUIÇÃO NA COSTELA POSTERIOR
  • 79. MASSAS NA PAREDE TORÁCICA  Linfoma e leucemia  também ocorre acometimento da parede  Massas benignas: osteocondromas, hamartoma mesenquimal (raro, lactentes < 1 ano, elementos sólidos de cartilagem em proliferação, ossos e fibroblastos).  podem causar erosão de costelas
  • 80. INFECÇÃO INTRATORÁCICA (EMPIEMA) PODE SE ESTENDER ENVOLVENDO A PAREDE TORÁCICA (ESTAFILOCOCO E FUSOBACTERIUM)
  • 81. CARDIOPATIA CONGÊNITA  Vascularidade pulmonar  Aumentada (congestionados  Reduzida  Normal
  • 82. VASCULARIDADE AUMENTADA  Congestão ativa: fluxo sanguíneo na vasculatura pulmonar aumenta  derivações E-D, com fluxo preferencial para a vasculatura de menor pressão (comunicação interventricular)  Congestão passiva: elevação da pressão venosa pulmonar  obstrução ou disfunção do coração esquerdo. Extravasamento de líquido  margens dos vasos menos definidas.
  • 83. VASCULARIDADE REDUZIDA  Fluxo sanguíneo reduzido  Obstrução no trato de saída do VD e derivações E- D associadas.
  • 84. ARTÉRIA PULMONAR AUMENTADA  Fluxo sanguíneo aumentado, dilatação pós- estenótica por estenose da valva pulmonar
  • 85. AORTA  Tamanho, posição, contorno  Aorta pequena: hipoplasia, CIA, CIV  Aumento aórtico: dilatação pós-estenótica devido à estenose da valva aórtica ou por fluxo sanguíneo aumentado na insuficiência v. aórtica, PCA, PTA, ou tetralogia de Fallot grave. Coarctação da aorta: Dilatação pré-estenótica e pós estenótica: sinal do número 3.
  • 86. ARCO AÓRTICO À DIREITA  Pode também estar associado à cardiopatia  PTA ou Tetralogia de Fallot CARDIOMEGALIA  Importante indicador de doença cardíaca em crianças  Estimativa subjetiva em crianças  Cardiomegalia generalizada com aspecto globular  líquido pericárdico? Fazer US
  • 87. DERRAME PERICÁRDICO: ASSOCIADOS A INFECÇÕES VIRAIS OU FEBRE REUMÁTICA A. Silhueta cardíaca aumentada com aspecto globular e arredondado B. A US é o melhor método para identificar um derrame pericárdico
  • 88. CARDIOPATIAS  Outras causas de cardiomegalia: IR, secreção inapropriada de ADH, grandes fístulas arteriovenosas, anemias crônicas (doença falciforme e talassemia) e hipertireoidismo
  • 89. CARDIOPATIA ACIANÓTICA COM VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA  CIV: anormalidade cardíaca congênita mais comum após valva aórtica bicúspide  Em geral assintomáticos  Aumento da artéria pulmonar  Cardiomegalia mais à E  Aorta pequena
  • 90. CIA – VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA  Ostium secundum (no forame oval)  Raramente com sintomas na lactância ou início da infância  Aumento AD, aorta pequena  Congestão da região retroesternal causada pelo aumento do VD
  • 91. PCA – VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA  É uma complicação da hipóxia no prematuro  Canal arterial conecta a AP e a aorta  Volumes aumentados nos pulmões e coração E  Dilatação do AE, VE e AP  Aorta proximal aumentada  Facilmente diagnosticada pelo US ou angiografia.
  • 92. CARDOPATIA CIANÓTICA COM VASCULARIDADE PULMONAR AUMENTADA  Mistura de sangue oxigenado com desoxigenado  Transposição completa dos grandes vasos: mais comum  posições da aorta e AP estão invertidas  Comunicações permitem sobrevivência  Cardiomegalia nos primeiros dias de vida  Congestão vascular pulmonar ativa e passiva
  • 93. TRANSPOSIÇÃO DOS GRANDES VASOS A. Transposição D, coração aumentado e apresenta formato oval. Mediastino superior estreito e vascularidade pulmonar aumentada. B. Angiocardiografia na projeção lateral mostra a aorta (seta) originada anteriormente a partir do VD
  • 94. TRANSPOSIÇÃO CORRIGIDA DOS GRANDES VASOS (TRANSPOSIÇÃO L)  Inversão ventricular acompanha a inversão de AP e aorta  correção funcional  Assintomáticos  Com outros defeitos cardíacos coexistentes  prognóstico desfavorável. Aorta transposta originada do VD invertido à esquerda causa proeminência característica ao longo d margem cardíaca superior
  • 95. VENTRÍCULO DIREITO COM DUPLA SAÍDA  Aorta originada no VD junto com AP
  • 96. RETORNO VENOSO PULMONAR ANÔMALO TOTAL (RVPAT TIPO 1 E 2)  Veias pulmonares esvaziam no AD  Comunicação com lado E do coração é obrigatória para sobrevida  CIA ou forame oval prévio
  • 97. RVAPT TIPO 3  Pequeno calibre veia comum  aumento resistência ao fluxo pulmonar  obstrução venosa pulmonar Edema intersticial, vasos pulmonares finos, ingurgitamento vascular passivo. Coração não aumenta
  • 98. PERSISTÊNCIA DO TRONCO ARTERIAL  Tronco arterial primitivo não se divide normalmente em aorta e AP  Rx: cardiomegalia e congestão vascular pulmonar ativa
  • 100. VASCULARIDADE PULMONAR REDUZIDA – TETRALOGIA DE FALLOT  Causa mais comum de cardiopatia congênita cianótica CIV alta Estenose pulmonar Hipertrofia VD Aorta que sobrepuja CIV
  • 101. TETRALOGIA DE FALLOT Desloamento para cima do ápice cardíaco causado pela HVD e a sombra da artéria pulmonar côncava são característicos.
  • 102. ANOMALIA DE EBSTEIN  Tricúspide aumentada e mal formada  atrialização de grande parte do VD
  • 103. VASCULARIDADE PULMONAR NORMAL  Anormalidades valvares e de grandes vasos  Estenose congênita: acomete mais v. aórtica e pulmonar  Hipertrofia ventricular
  • 105. MIOCARDIOPATIA Infecções baterianas ou virais, doenças auto-imunes, lesões tóxicas, doenças neuromusculares hereditárias
  • 106. FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA  Miocárdio do VE: quantidade aumentada de tecido elástico e fibroso, aumento de VE e AE
  • 107. POSIÇÕES CARDÍACAS ANORMAIS  Dextrocardia de Imagem em Espelho: tipo mais comum  situs inversus  Dextroversão: rotação para a direita da posição cardíaca, é frequente a cardiopatia cianótica congênita, situs inversus ou situs solitus