Slides II Seminário Subtexto - Galpão, BH, Minas, 2011.
1. II Seminário
Subtexto em
Diálogo:
Teatro para
Infância e
Juventude
Taís Ferreira
taisferreirars@yahoo.com.br
http://historiadoteatroufpel.blogspot.com/
Belo Horizonte/MG
Setembro de 2011
2. Aprende-se a ser espectador?
• A pedagogia do teatro e a recepção teatral podem
caminhar juntas?
• A escola nos ensina a sermos espectadores?
• A aula de teatro ensina a ser espectador de teatro?
• É preciso aprender algo para ser espectador?
• Onde, então, aprende-se a ser espectador?
• Que espaços-tempos e artefatos são esses que
contemporaneamente crianças e jovens usufruem e nos
quais constituem suas identidades, suas subjetividades
e seu repertório de “espectar”?
3. A propósito: o que é um espectador?
• Por que falar da parte “menos importante”, “menos
tangível”, “menos discutida”, “menos conhecida”, “menos
glamourosa” (não há cobertura da mídia, nem fotos,
nem livros de história, nem críticas sobre espectadores,
ainda que se reconheça o crítico como “espectador
privilegiado”), ou seja, da parte minorada do todo que é
o acontecimento teatral? E, por conseguinte: qual a
pertinência de refletir acerca de ser espectador nos
processos de ensino-aprendizagem teatral?
5. Pensa-se o espectador quando se pensa teatro?
• Há espaço para o espectador neste lugar tão repleto de
ideias, ideais e materiais como o teatro? Independente
de quais e de como são as propostas cênicas, estudar,
conhecer e, ousaria dizer, fazer teatro implica considerar
a existência do espectador para além daquele que
observa e espera?
6. Modos de endereçamento do teatro infantil
• Quem é o espectador presumido do teatro para
crianças?
• Levam-se em conta as diversas formas de se vivenciar a
infância?
• Considera-se a infância enquanto uma fase da vida
culturalmente construída (não natural) e múltipla?
• O teatro para crianças pensa as crianças e as infâncias
no plural?
8. Múltiplas mediações
• Quais são os diversos atravessamentos que constituem
as crianças como espectadores na contemporaneidade?
• Que experiências com linguagens audiovisuais, cênicas
e espetaculares estão presentes na vida das crianças
hoje?
• Conteúdos, temáticas e estéticas propostas na produção
cultural para crianças e jovens respondem ao horizonte
de expectativas deste público?
11. Ferramentas e alfabetização nas linguagens cênicas?
• Fazer teatro, experienciar a prática criativa na linguagem
é imprescindível para a apreensão dos códigos e
convenções do campo das artes. No entanto, sabe-se
que há lacunas enormes na formação de crianças e
jovens em relação as suas possibilidades como
espectadores de teatro. Se, até então, defendi que nos
constituímos espectadores também em nossa relação
com diversas outras linguagens e artefatos, que
construímos um repertório anterior que nos possibilita
construir leituras e sentidos, cumpre notar que para ser
espectador de teatro também é necessário que se
adquira um repertório de experiências em teatro: como
praticante e como apreciador, contextualizando.
12. Tópicos abordados (de modo breve e esparso):
• Como compreendo o espectador (co-autor)
• Que lugar este ocupa no acontecimento teatral
contemporaneamente
• Como se constituem as identidades de espectadores
• Como as mediações atravessam os processos de
recepção
• Quais os modos de endereçamento do teatro para
crianças e como este mostra e compreende as infâncias
• Como a aula de teatro pode propiciar ferramentas para a
constituição do espectador jovem/criança.
13. Fotografias de apresentações de espetáculos de rua da
Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais, de Porto Alegre/RS.
Gracias pela atenção!