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Independência
do Brasil
CAP. 18 – PÁG. 212
2º ano História Prof.ª. Marília Pimentel
Quantos significados tem a
palavra independência para um
país?
Podemos falar em independência
econômica e independência política
como coisas diferentes?
Quando o Brasil conquistou sua soberania política no dia 07 de
setembro de 1822, conquistou também sua independência econômica?
Será que hoje podemos nos considerar verdadeiramente independentes?
Independência!
Transformações que estimularam crises no sistema colonial na América
 O pivô da crise do sistema colonial foi o
processo de industrialização iniciado na
Inglaterra, desmontando a lógica da
política mercantilista.
 A expansão do capitalismo industrial, cujas
exigências, como o livre mercado e a
necessidade de mercado consumidor, iam
contra as características da ordem colonial;
 O desenvolvimento das colônias, que
gerava conflitos entre a elite colonial e a
metrópole.
Sociedade colonial
Colonizadores : comerciantes de produtos importados/tráfico
negreiro; e os que ocupavam os altos cargos da administração
colonial – representavam, mais diretamente, os interesses do
governo português e sua política colonial.
Colonos: senhores de engenho, fazendeiros de algodão/minas
de ouro/diamante, traficantes de escravos – constituíam parte
dos grupos dominantes da colônia e se sentiam prejudicados
pelas normas e pelo controle exercido pela metrópole.
Colonizados: escravos africanos, indígenas, brancos livres e pobres
– correspondiam a mais de 80% da população colonial,
constituindo o grupo socialmente mais oprimido.
 Para concentrar a mão de obra da
colônia apenas na agricultura de
exportação e na mineração, obrigando à
importação, por meio do comércio
metropolitano, de todos os produtos
manufaturados usados pelos colonos.
Mas por que a metrópole
portuguesa impedia o
desenvolvimento econômico da
colônia, proibindo por exemplo, a
instalação de industrias no Brasil.
REBELIÕES COLONIAIS
• Nativistas – objetivo: modificar
aspectos da política na colônia,
mas sem a determinação de
separar a região rebelada. Entre
as revoltas nativistas mais
importantes estão: Revolta de
Beckman (1684), da Guerra dos
Mascates (1710) e da Revolta de
Vila Rica1720).
• Separatistas ou
Emancipacionistas – objetivo:
romper com a dominação por
parte da metrópole e estabelecer
a independência política das
regiões rebeladas. Exemplos:
Conjuração Baiana (1798) e a
Revolução Pernambucana (1817).
• Causas: esgotamento do ouro, crise econômica,
exploração abusiva de Portugal )impostos, derrama,
proibição de produção de manufaturas na colônia –
Alvará de D. Maria I ).
• Penetração de ideais iluministas.
• Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim
José da Silva Xavier – o “Tiradentes”.
• Objetivos: proclamação da República, fim do pacto
colonial, estímulo ao desenvolvimento de
manufaturas, criação de uma universidade, bandeira
com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade
ainda que tardia).
• Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis.
• Líderes presos e degredados para a África.
• Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo).
Conjuração Mineira (1789)
• O que foi :
- Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a
Conjuração Baiana foi uma revolta social de caráter popular
ocorrida na Bahia em 1798. Teve uma importante influência dos
ideais da Revolução Francesa. Além de ser emancipacionista,
defendeu importantes mudanças sociais e políticas na
sociedade.
• Causas:
- Insatisfação popular com o elevado preço cobrado
pelos produtos essenciais e alimentos. Além disso, reclamavam
da carência de determinados alimentos.
- Forte insatisfação com o domínio de Portugal sobre o
Brasil. O ideal de independência estava presente em vários
setores da sociedade baiana.
Praça da Piedade em Salvador
Você sabia?
- A Conjuração Baiana é
também chamada de
Revolta dos Alfaiates, pois
muitos destes profissionais
participaram do
movimento.
Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
• Objetivos :
- Defendiam a emancipação política
do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com
Portugal;
- Defendiam a implantação da
República;
- Liberdade comercial no mercado
interno e também com o exterior;
- Liberdade e igualdade entre as
pessoas. Portanto eram favoráveis à abolição dos
privilégios sociais e também da escravidão;
- Aumento de salários para os
soldados.
Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
• Líderes :
- Um dos principais líderes foi o
médico, político e filósofo baiano Cipriano
Barata.
- Outra importante liderança, que
atuou muito na divulgação das ideias do
movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das
Virgens.
- Os alfaiates Manuel Faustino dos
Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
• Quem participou:
- O movimento contou com a
participação de pessoas pobres, letrados,
padres, pequenos comerciantes, escravos e ex-
escravos.
Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
• A Revolta :
- A revolta estava
marcada, porém um dos
integrantes do movimento, o
ferreiro José da Veiga, delatou o
movimento para o governador,
relatando o dia e a hora em que
aconteceria.
- O governo baiano
organizou as forças militares
para debelar o movimento antes
que a revolta ocorresse. Vários
revoltosos foram presos. Muitos
foram expulsos do Brasil, porém
quatro foram executados na
Praça da Piedade em Salvador.
Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
... depois do que lhes serão separadas as cabeças e os corpos, pelo levante projeto,
pelos ditos réus, chefes, a fim de reduzirem o continente do Brasil a um Governo
Democrático.
Atividade nº 4
1. Pág. 214 (1 a 3);
2. Pág. 218 (1 a 3);
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ANTECEDENTES
 No final do séc. XIX, vários países europeus estavam sob a
dominação de Napoleão Bonaparte, Imperador da França.
 Napoleão, percebendo que não conseguiria dominar a
Inglaterra pela força militar, impôs o Bloqueio
Continental.
 Portugal tinha uma relação importante com o mercado
inglês e, por isso, não poderia aderir ao bloqueio.
 A corte portuguesa foge para o Brasil, sob a proteção da
marinha inglesa.
 D. João adotou diversas medidas que ajudaram no
desenvolvimento do Brasil.
 O iluminismo influenciou as revoltas que ocorreram no
país, principalmente nas de caráter separatistas.
D. JOÃO IV NO BRASIL
 Napoleão invade península ibérica (1807);
 1808 - D. João e a família real fogem para o
Brasil (RJ)
D. JOÃO IV
CARLOTA
JOAQUINA
ATITUDES DE D. JOÃO:
 Abertura dos portos às nações amigas
(encerrou o exclusivo comercial;
 1810 – tratados de comércio com a Inglaterra:
taxas de importação:
Portugal – 16%
Inglaterra – 15%
Outros países – 24%
 Permissão para a produção de manufaturas
(revogação do Alvará de D. Maria I – 1763 –
frustrado pela concorrência inglesa);
 Academia militar;
 Banco do Brasil;
 Imprensa Régia.
D. JOÃO IV NO BRASIL
A elevação a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves deu ao Rio de Janeiro o
mesmo status administrativo de Lisboa.
 A partir de 1815: colônia passou a ser sede administrativa e residência da
família real.
Nada disso caracterizou uma
independência por parte da América
portuguesa. Laços com a metrópole
permaneciam e a autonomia estava
ameaçada pelos objetivos das Cortes
lisboetas.
Revolução Pernambucana (1817)
• O que foi:
- A Revolução
Pernambucana foi um movimento
social (revolta) de caráter
emancipacionista ocorrido em
Pernambuco no ano de 1817.
- É considerado um dos
mais importantes movimentos de
caráter revolucionário do período
colonial brasileiro.
Revolução Pernambucana (1817)
Causas:
- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte
portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era
com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a
partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que
criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista.
Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”,
ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo,
principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana.
A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de
açúcar, principal produto da região;
- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que
atingiu a região em 1816.
Revolução Pernambucana (1817)
Objetivo:
- O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal
a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam
implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.
Como foi a revolta:
- Ao saber da organização da revolta, o governador de
Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram
e prenderam o governador.
- Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos
implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o
governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o
salário de militares.
- Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias
do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém,
sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
Revolução Pernambucana (1817)
Repressão do governo e fim da revolta
- Preocupado com a possibilidade de
ampliação da revolta para outras
províncias, D. João VI organizou uma
forte repressão militar contra os
rebeldes de Pernambuco.
- As tropas oficiais cercaram Recife. Os
embates duraram 75 dias, resultando na
derrota dos revoltosos.
- Os líderes foram presos e condenados à
morte.
Retorno da corte a Portugal
• Após a expulsão dos franceses e, na
sequência, a Revolução Liberal do
Porto, as Cortes de Portugal
(compostas por 205 deputados),
passaram a exigir o retorno de D.
João VI.
• Em abril de 1821, com receio de
perder a Coroa, D. João VI retornou
para Portugal.
• Seu filho D. Pedro ficou no Brasil
como príncipe-regente.
Retorno da corte a Portugal
Conclusão
- O Período Joanino foi uma época de avanços no Brasil,
principalmente nas áreas de educação, cultura e administração
pública. Por outro lado, o Brasil sofreu forte influência e
interferência da Inglaterra na área econômica.
- Vale destacar também que muitas medidas tomadas, por D. João
VI no Brasil, criou condições para o surgimento do processo de
Independência do Brasil.
Curiosidades:
- Junto com a família real portuguesa e sua corte chegaram ao
Brasil, em janeiro de 1808, cerca de quinze mil portugueses. Eram
na maioria funcionários públicos, militares, marinheiros, amigos e
prestadores de serviços da corte.
- A fuga da família real foi feita numa noite e as pressas (sem
planejamento). De acordo com historiadores, as pessoas pegaram
tudo o que podiam e levaram para as embarcações rapidamente.
Governo Joanino e a Independência do Brasil
• Com o retorno de D. João VI (fim do governo joanino), as
Cortes de Portugal pretendiam recolonizar o Brasil, porém D.
Pedro I e seus partidários brasileiros emancipacionistas não
desejam mais o domínio português.
• Foi então que se formou o Partido Brasileiro, grupo
composto basicamente por integrantes da elite, que
pressionaram D. Pedro I a lutar pela Independência do
Brasil. Fato que ocorreu em 7 de setembro de 1822.
• Podemos dizer que as mudanças modernizadoras
patrocinadas por D. João VI no Brasil favoreceram o
desenvolvimento de um forte sentimento de identidade
nacional no Brasil, além de desarticular as estruturas
coloniais estabelecidas pela metrópole desde o início da
colonização.
• Estes dois elementos foram de fundamental importância no
processo de independência do Brasil.
RUPTURA: o resultado das pressões portuguesas
Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de
setembro de 1822. A partir desta data o Brasil
deixou de ser uma colônia de Portugal. A
proclamação foi feita por D. Pedro I as margens
do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite
política brasileira em conquistar a autonomia
política;
- Desgaste do sistema de controle
econômico, com restrições e altos impostos,
exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em
recolonizar o Brasil.
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa
Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de
janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou
que ficaria no Brasil.
Medidas Pré-independência
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de
preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de
entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a
população, que estavam exaltados em várias regiões.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma
carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato
para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta
situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do
riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Pós independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de
1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma
indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste,
ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias
à independência do Brasil. Estas manifestações foram
duramente reprimidas pelas tropas imperiais.
Atividade nº 5
1. Pág. 221 (1 a 5);
2. Pág. 223 (1 a 3);
3. Pág. 225 – Enem 2010
(questão 1).
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2ºBIM.
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Independência do brasil

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Independência do brasil

  • 1. Independência do Brasil CAP. 18 – PÁG. 212 2º ano História Prof.ª. Marília Pimentel
  • 2. Quantos significados tem a palavra independência para um país? Podemos falar em independência econômica e independência política como coisas diferentes? Quando o Brasil conquistou sua soberania política no dia 07 de setembro de 1822, conquistou também sua independência econômica? Será que hoje podemos nos considerar verdadeiramente independentes? Independência!
  • 3. Transformações que estimularam crises no sistema colonial na América  O pivô da crise do sistema colonial foi o processo de industrialização iniciado na Inglaterra, desmontando a lógica da política mercantilista.  A expansão do capitalismo industrial, cujas exigências, como o livre mercado e a necessidade de mercado consumidor, iam contra as características da ordem colonial;  O desenvolvimento das colônias, que gerava conflitos entre a elite colonial e a metrópole.
  • 4. Sociedade colonial Colonizadores : comerciantes de produtos importados/tráfico negreiro; e os que ocupavam os altos cargos da administração colonial – representavam, mais diretamente, os interesses do governo português e sua política colonial. Colonos: senhores de engenho, fazendeiros de algodão/minas de ouro/diamante, traficantes de escravos – constituíam parte dos grupos dominantes da colônia e se sentiam prejudicados pelas normas e pelo controle exercido pela metrópole. Colonizados: escravos africanos, indígenas, brancos livres e pobres – correspondiam a mais de 80% da população colonial, constituindo o grupo socialmente mais oprimido.
  • 5.  Para concentrar a mão de obra da colônia apenas na agricultura de exportação e na mineração, obrigando à importação, por meio do comércio metropolitano, de todos os produtos manufaturados usados pelos colonos. Mas por que a metrópole portuguesa impedia o desenvolvimento econômico da colônia, proibindo por exemplo, a instalação de industrias no Brasil.
  • 6. REBELIÕES COLONIAIS • Nativistas – objetivo: modificar aspectos da política na colônia, mas sem a determinação de separar a região rebelada. Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman (1684), da Guerra dos Mascates (1710) e da Revolta de Vila Rica1720). • Separatistas ou Emancipacionistas – objetivo: romper com a dominação por parte da metrópole e estabelecer a independência política das regiões rebeladas. Exemplos: Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).
  • 7. • Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração abusiva de Portugal )impostos, derrama, proibição de produção de manufaturas na colônia – Alvará de D. Maria I ). • Penetração de ideais iluministas. • Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim José da Silva Xavier – o “Tiradentes”. • Objetivos: proclamação da República, fim do pacto colonial, estímulo ao desenvolvimento de manufaturas, criação de uma universidade, bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia). • Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis. • Líderes presos e degredados para a África. • Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo). Conjuração Mineira (1789)
  • 8. • O que foi : - Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a Conjuração Baiana foi uma revolta social de caráter popular ocorrida na Bahia em 1798. Teve uma importante influência dos ideais da Revolução Francesa. Além de ser emancipacionista, defendeu importantes mudanças sociais e políticas na sociedade. • Causas: - Insatisfação popular com o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais e alimentos. Além disso, reclamavam da carência de determinados alimentos. - Forte insatisfação com o domínio de Portugal sobre o Brasil. O ideal de independência estava presente em vários setores da sociedade baiana. Praça da Piedade em Salvador Você sabia? - A Conjuração Baiana é também chamada de Revolta dos Alfaiates, pois muitos destes profissionais participaram do movimento. Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
  • 9. • Objetivos : - Defendiam a emancipação política do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com Portugal; - Defendiam a implantação da República; - Liberdade comercial no mercado interno e também com o exterior; - Liberdade e igualdade entre as pessoas. Portanto eram favoráveis à abolição dos privilégios sociais e também da escravidão; - Aumento de salários para os soldados. Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
  • 10. • Líderes : - Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata. - Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das Virgens. - Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento. • Quem participou: - O movimento contou com a participação de pessoas pobres, letrados, padres, pequenos comerciantes, escravos e ex- escravos. Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798)
  • 11. • A Revolta : - A revolta estava marcada, porém um dos integrantes do movimento, o ferreiro José da Veiga, delatou o movimento para o governador, relatando o dia e a hora em que aconteceria. - O governo baiano organizou as forças militares para debelar o movimento antes que a revolta ocorresse. Vários revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do Brasil, porém quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador. Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates - Revolta dos Búzios (1798) ... depois do que lhes serão separadas as cabeças e os corpos, pelo levante projeto, pelos ditos réus, chefes, a fim de reduzirem o continente do Brasil a um Governo Democrático.
  • 12. Atividade nº 4 1. Pág. 214 (1 a 3); 2. Pág. 218 (1 a 3); C O M P R E E N D E N D O 2ºBIM.
  • 13.
  • 14. ANTECEDENTES  No final do séc. XIX, vários países europeus estavam sob a dominação de Napoleão Bonaparte, Imperador da França.  Napoleão, percebendo que não conseguiria dominar a Inglaterra pela força militar, impôs o Bloqueio Continental.  Portugal tinha uma relação importante com o mercado inglês e, por isso, não poderia aderir ao bloqueio.  A corte portuguesa foge para o Brasil, sob a proteção da marinha inglesa.  D. João adotou diversas medidas que ajudaram no desenvolvimento do Brasil.  O iluminismo influenciou as revoltas que ocorreram no país, principalmente nas de caráter separatistas.
  • 15.
  • 16.
  • 17. D. JOÃO IV NO BRASIL  Napoleão invade península ibérica (1807);  1808 - D. João e a família real fogem para o Brasil (RJ) D. JOÃO IV CARLOTA JOAQUINA
  • 18. ATITUDES DE D. JOÃO:  Abertura dos portos às nações amigas (encerrou o exclusivo comercial;  1810 – tratados de comércio com a Inglaterra: taxas de importação: Portugal – 16% Inglaterra – 15% Outros países – 24%  Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1763 – frustrado pela concorrência inglesa);  Academia militar;  Banco do Brasil;  Imprensa Régia.
  • 19. D. JOÃO IV NO BRASIL A elevação a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves deu ao Rio de Janeiro o mesmo status administrativo de Lisboa.  A partir de 1815: colônia passou a ser sede administrativa e residência da família real. Nada disso caracterizou uma independência por parte da América portuguesa. Laços com a metrópole permaneciam e a autonomia estava ameaçada pelos objetivos das Cortes lisboetas.
  • 20. Revolução Pernambucana (1817) • O que foi: - A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. - É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.
  • 21. Revolução Pernambucana (1817) Causas: - Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos; - Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil; - Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons; - Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região; - Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.
  • 22. Revolução Pernambucana (1817) Objetivo: - O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição. Como foi a revolta: - Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador. - Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares. - Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
  • 23. Revolução Pernambucana (1817) Repressão do governo e fim da revolta - Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D. João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. - As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. - Os líderes foram presos e condenados à morte.
  • 24. Retorno da corte a Portugal • Após a expulsão dos franceses e, na sequência, a Revolução Liberal do Porto, as Cortes de Portugal (compostas por 205 deputados), passaram a exigir o retorno de D. João VI. • Em abril de 1821, com receio de perder a Coroa, D. João VI retornou para Portugal. • Seu filho D. Pedro ficou no Brasil como príncipe-regente.
  • 25. Retorno da corte a Portugal Conclusão - O Período Joanino foi uma época de avanços no Brasil, principalmente nas áreas de educação, cultura e administração pública. Por outro lado, o Brasil sofreu forte influência e interferência da Inglaterra na área econômica. - Vale destacar também que muitas medidas tomadas, por D. João VI no Brasil, criou condições para o surgimento do processo de Independência do Brasil. Curiosidades: - Junto com a família real portuguesa e sua corte chegaram ao Brasil, em janeiro de 1808, cerca de quinze mil portugueses. Eram na maioria funcionários públicos, militares, marinheiros, amigos e prestadores de serviços da corte. - A fuga da família real foi feita numa noite e as pressas (sem planejamento). De acordo com historiadores, as pessoas pegaram tudo o que podiam e levaram para as embarcações rapidamente.
  • 26. Governo Joanino e a Independência do Brasil • Com o retorno de D. João VI (fim do governo joanino), as Cortes de Portugal pretendiam recolonizar o Brasil, porém D. Pedro I e seus partidários brasileiros emancipacionistas não desejam mais o domínio português. • Foi então que se formou o Partido Brasileiro, grupo composto basicamente por integrantes da elite, que pressionaram D. Pedro I a lutar pela Independência do Brasil. Fato que ocorreu em 7 de setembro de 1822. • Podemos dizer que as mudanças modernizadoras patrocinadas por D. João VI no Brasil favoreceram o desenvolvimento de um forte sentimento de identidade nacional no Brasil, além de desarticular as estruturas coloniais estabelecidas pela metrópole desde o início da colonização. • Estes dois elementos foram de fundamental importância no processo de independência do Brasil.
  • 27. RUPTURA: o resultado das pressões portuguesas
  • 28. Independência do Brasil A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo. Causas: - Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política; - Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil; - Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.
  • 29. Dia do Fico - D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil. Medidas Pré-independência Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência: - Organização a Marinha de Guerra - Convocou uma Assembleia Constituinte; - Determinou o retornou das tropas portuguesas; - Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro. - Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.
  • 30. A Proclamação da Independência Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!” Pós independência - D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822; - Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas; - Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.
  • 31. Atividade nº 5 1. Pág. 221 (1 a 5); 2. Pág. 223 (1 a 3); 3. Pág. 225 – Enem 2010 (questão 1). C O M P R E E N D E N D O 2ºBIM. FILME