1. O documento descreve a proclamação da República no Brasil em 1889 e os principais acontecimentos políticos durante a República Velha, período de domínio das oligarquias cafeeiras (1894-1930). 2. Destaca os governos de Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e Prudente de Morais, que estabeleceram as bases do novo regime republicano. 3. A política do "café com leite" manteve o domínio de São Paulo e Minas Gerais sobre o cenário político nacional por me
2. • A Proclamação da República foi resultado de uma série de fatos
e atendeu aos anseios de grupos socioeconômicos em ascensão,
destacando-se os cafeicultores, os militares e os profissionais
liberais.
A República da Espada (1889-1894
Avenida Paulista em 1910 e em 1935, sob o efeito da
economia cafeeira
Mal. Deodoro
3. 1.1. As primeiras providências tomadas pelo novo
governo:
• Instituição do federalismo;
• Separação entre Igreja e Estado;
1. Governo Provisório do Marechal Deodoro da
Fonseca (1889-1890)
Aristides Lobo, Eduardo Wandenkolk, Quintino Bocaiuva, Demétrio
Ribeiro, Benjamin Constant, Deodoro e Rui Barbosa
4. • Promulgação da lei de naturalização etc.
Família de
aristocratas
do café
5. 1.2. Rui Barbosa e a Crise do Encilhamento:
• Objetivando promover o desenvolvimento econômico, o governo permitiu a emissão
desenfreada de papel-moeda sem “lastro-ouro”;
Agitação em frente a bolsa de valores no Rio
de Janeiro
Charge de Angelo Agostini sobre o Encilhamento publicada na
Revista Ilustrada em 1890 / FBN, RIO DE JANEIRO
A especulação financeira e as “empresas-
fantasmas”;
A violenta espiral inflacionária foi a principal
consequência.
6. 1.3. Constituição de 1891-
Principais características:
• Instituiu a república
federativa
presidencialista como
forma de governo;
• Tripartição dos poderes
(independentes entre si);
• Voto aberto a todos os
homens maiores de 21
anos, exceto analfabetos,
soldados, padres e
mendigos;
Assembleia Constituinte de 1890
7. • Venceu “indiretamente” o paulista Prudente de Morais;
• Manteve a postura autoritária que marcou o período provisório,
fechando o Congresso em 3 de novembro de 1891 e decretando
o “Estado de Sítio”;
2. Governo Constitucional de Deodoro da Fonseca
(1891)
Congresso
Nacional
Prudente de Morais
8. • Em resposta, o contra-almirante Custódio de Melo
organizou uma revolta exigindo a renúncia de
Deodoro da Fonseca, que não resistiu.
Encouraçado Riachuelo
Wandenkolk
Custódio de Melo
9. • Reabriu o Congresso e
impulsionou a
industrialização, adotando
medidas protecionistas;
congelou preços dos
alimentos e aluguéis;
• Reinterpretando o Artigo 42
da Constituição, concluiu o
mandato de Deodoro,
governando até 1894;
• Responsável por consolidar a
República.
3. Governo Floriano Peixoto (1891-94)
10. • O “marechal de Ferro” enfrentou duas revoltas
contra seu governo: a Revolta da Armada (1893) e
a Revolta Federalista (1893-95)
Encouraçado Aquidabã
Rio de Janeiro no final do séc. XIX
11. • No Rio Grande do Sul, Floriano Peixoto apoiou o
Partido Republicano Riograndense (pica-paus),
liderado por Júlio de Castilhos, contra os
federalistas (maragatos) liderados por Silveira
Martins.
Júlio de Castilhos
Silveira Martins
13. Período em que a aristocracia cafeeira de
São Paulo (estado mais rico e
desenvolvido) e a pecuarista de Minas
Gerais (estado mais populoso) dominaram
o cenário político nacional.
Embarque de café no Porto de Santos, no final do
séc. XIX
14. 1. Governo Prudente de
Morais (1894–1898)
1.1. A Guerra de Canudos
(Sertão da Bahia, 1896–1897)
• O polêmico Antônio Conselheiro:
de Quixeramobim ao sertão da Bahia;
Casa em que se afirma ter vivido
Antônio Conselheiro (e Fausto Nilo) Quixeramobim-CE
15. • O beato pregava contra a República, o latifúndio e a
miséria dos sertanejos, tornando-se uma ameaça ao
Estado, à Igreja e aos grandes proprietários rurais;
16. O Conselheiro saiu peregrinando pelo sertão
arregimentando seguidores, construindo e
reformando igrejas e cemitérios.
17. • A vida na comunidade
de Belo Monte,
às margens do
riacho
Vaza-Barris;
“O sertão vai virar mar e o
mar vai virar sertão.”
(Profecia do
Conselheiro)
18. • “Haverá quatro fogos: os três primeiros
serão nossos. O quarto a Deus pertence.”
(Profecia de Conselheiro)
Soldados conselheiristas
19. • As quatro expedições enviadas para destruir a
comunidade de Belo Monte: a 4ª contou com
9.000 homens fortemente armados;
Coronel Moreira César,
o famoso “corta-cabeças”
23. “Canudos não se rendeu. Exemplo único em
toda a história, resistiu até o esgotamento
completo. Expugnado palmo a palmo, na
precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao
entardecer, quando caíram os seus últimos
defensores. Eram quatro apenas: um velho,
dois homens feitos e uma criança, na frente
dos quais rugiam raivosamente 5 mil
soldados.”
Assim descreveu Euclides da Cunha o final
dessa tragédia.
24. 2. Governo Campos Sales
(1898–1902)
• 2.1. O Funding-Loan: acordo
financeiro com credores ingleses
visando promover o combate à
inflação e o crescimento econômico
do país.
Campos Sales e
Joaquim
Murtinho em
viagem à
25. • As bases do Funding-Loan:
1898 1901 1911
Pagamento dos juros do novo empréstimo
Período de
carência Reinício do
pagamento
de toda a
dívida com
mais treze
anos para
sua quitação.
As rendas da Alfândega do RJ e o
controle da Ferrovia Central do
Brasil e da Cia. de Água do RJ
foram as garantias exigidas
pela Casa Rothschild, além de
medidas austeras para a
estabilização econômica.
26. A saída encontrada por
Campos Sales para honrar
o acordo junto aos nossos
credores ingleses foi
aumentar os impostos e
cortar gastos públicos,
promovendo,
inclusive, o desemprego,
reduzindo o crédito
bancário,
acarretando uma violenta
recessão econômica. No
entanto, nossos governos
atuais não seguem
caminhos diferentes,
como mostra o gráfico
abaixo, de 2001.
27. 2.2. Política dos Governadores: visava assegurar a
estabilidade política impedindo a oposição de
chegar ao poder através de uma troca de favores
entre o governo federal e os governos estaduais.
28. • A importância da “Comissão de Verificação dos
Poderes”;
• A “degola” assegurava a vitória do governo.
29. 2.3. A política do “café com leite” (PRP + PRM)
Palácio do catete: daqui as aristocracias cafeeiras
de São Paulo e de Minas Gerais ditaram os
rumos da política brasileira por mais de 30 anos.
33. O coronelismo e seus mecanismos de sustentação:
• O “voto de cabresto” (curral eleitoral);
• O clientelismo (troca de favores);
* Obs: O voto “aberto” permitia aos grandes proprietários rurais
pressionar os eleitores
34.
35.
36. Competência de área 3 - Compreender a produção e o
papel histórico das instituições sociais, políticas e
econômicas, associando-as aos diferentes grupos,
conflitos e movimentos sociais.
E agora... ENEM!
H11 - Identificar registros de práticas de grupos sociais no
tempo e no espaço.
37.
38.
39. 3. Governo Rodrigues Alves
(1902–1906)
3.1. Junto ao prefeito Pereira Passos,
modernizou a cidade do Rio de Janeiro;
• o “bota-abaixo” e a reação popular;
Cortiço no RJ,
início do
séc. XIX
40. A modernização teve um custo
elevadíssimo para os setores
“excluídos” da sociedade carioca.
Sendo praticamente expulsos
do centro, foram obrigados a
ocupar os morros;
41.
42. 3.2. A Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904)
• Em meio aos trabalhos de remodelação da
cidade, o médico Osvaldo Cruz lançou uma
campanha contra a varíola, a febre amarela e a
peste bubônica;
Osvaldo Cruz enfrenta a população do Rio de Janeiro
43. A imposição da vacinação
obrigatória provocou a ira
da população. Apesar do
Estado de Sítio decretado
por Rodrigues Alves, o
governo teve que ceder e
a vacina tornou-se
45. 3.3. O Ciclo da Borracha na Amazônia
• Atraiu o interesse de grandes companhias
internacionais e milhares de migrantes,
sobretudo do Nordeste;
• Chegou a representar cerca de 40% de todas
as exportações brasileiras;
Pélas de borracha aguardando embarque
46. • A borracha proporcionou o desenvolvimento
socioeconômico e estrutural de Manaus;
47. Palácio Rio Negro Alfândega
Correios e Coluna da Hora
Bonde elétrico
48. 3.4. A Questão do Acre
• Nordestinos
invadiram o território
que pertencia à
Bolívia;
• O espanhol Luiz
Galvez de Arias
proclamou a
República
Independente do
Acre;
49. • Sem condições de enfrentar os brasileiros
financiados pelos seringalistas, os bolivianos
aceitaram o Tratado de Petrópolis, proposto pelo
Barão do Rio Branco, em 1903.
50. 3.3. O Convênio de Taubaté (1906)
• Os governos de SP, RJ e MG selaram acordo por
uma “política de valorização do café”
51. • Principais resoluções do Acordo:
Foi fixado o preço da saca de
café (equilíbrio entre oferta e
procura);
Os estados produtores
comprometeram-se a comprar
os excedentes e estocá-los para
vendê-los na época da
entressafra;
Os cafeicultores, por sua vez,
comprometiam-se a reduzir a
produção visando evitar novas
crises;
Estoque de café
de uma supersafra
52. Importante! Para tanto, os estados contraíram
vultosos empréstimos junto a bancos estrangeiros
e a população era quem arcava com o prejuízo.
Palacete de D. Leopoldina, local de
assinatura do Convênio de Taubaté
53. 4. Governo Afonso Pena
(1906–1909)
• Lema: “Governar é povoar” –
incentivo à imigração;
• Atenção especial às Forças
Armadas;
Encouraçado São Paulo
Navio que
trouxe os
primeiros
imigrante
s
japoneses
para o Brasil
54. • A participação brasileira na Conferência
Internacional pela Paz, em Haia (1907)
Palácio da Paz, Haia
Rui Barbosa,
a Águia de
Haia
55. • A sucessão presidencial: Afonso Pena rompe
com o PRP e indica um mineiro;
• O senador Pinheiro Machado responde lançando
o Marechal Hermes da Fonseca;
Pinheiro Machado
Hermes da
Fonseca
56. • Com a morte de Afonso Pena (junho, 1909),
o vice, Nilo Peçanha, assume;
• Rui Barbosa e a Campanha Civilista.
Nilo Peçanha Rui Barbosa em campanha eleitoral
57. 5. Governo Hermes da Fonseca
(1910–1914)
• A “Política das Salvações”:
visava substituir as antigas
oligarquias e fortalecer o poder
central;
O Salvacionismo chocou-se com os
interesses de Pinheiro Machado,
provocando reações com a Sedição de
Juazeiro, no Ceará.
58. 5.1. Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910)
• O recrutamento obrigatório, os baixos soldos e
sobretudo a manutenção de um rigoroso código
disciplinar, açoites e humilhações, foram as
causas;
• João Cândido, o “Almirante Negro”, destacou-
se na liderança;
Encouraçado Minas Gerais
59. Rio Antigo. Ao fundo pode-se ver a Ilha das Cobras
Marinheiros sendo
conduzidos à prisão
na Ilha das Cobras
Leitura do Decreto
de Anistia
60. • Em 1969, quando de sua morte, a Assembleia
Legislativa do RS tentou prestar homenagem a
João Cândido, sendo impedida pelo governo
militar (ditatorial).
João Cândido saindo da
cadeia
João Cândido,
velho e
injustiçado
* Apesar da promessa, Hermes da Fonseca não
perdoou os revoltosos;
61. Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como navegante negro
Tinha dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
O Mestre-Sala dos Mares – João Bosco e Aldir Blanc
62. 5.2. Guerra do Contestado (Sul do país, 1912–1916)
• Região disputada por Santa Catarina e Paraná e
antigo palco de disputas das elites por terras,
marcada também por intenso fanatismo
religioso.
63. • A liderança messiânica do beato José Maria,
conhecido como milagreiro;
• A extensão da região que passou a receber
grande número de camponeses (caboclos) antes
do conflito assustava as autoridades;
Caboclos vigiados após a rendição
dos revoltosos do Contestado
64. • As companhias americanas: Brazil Railway
Company e Southern Lumber and Colonization
Company: a primeira encarregada de construir
a ferrovia São Paulo – Rio Grande do Sul
Locomotiva que conduzia ferramentas e
operários para a construção da ferrovia
65. A Brazil Railway Company, que recebeu do
governo 8km de cada lado da ferrovia, iniciou a
desapropriação das terras ocupadas até então
por posseiros.
66. • E a segunda, que recebeu imensas extensões
de terras para explorara a madeira, expulsando
os posseiros da região;
• Além disso, os próprios trabalhadores
contratados por essas empresas acabaram
somando-se aos “caboclos” da região.
67. Em virtude dos intensos conflitos contra os posseiros, as
companhias estrangeiras possuíam sua própria força
armada.
68. • A Guerra dos “Pelados” contra os “Peludos”;
• O “monge” José Maria defendia uma “Monarquia
Celeste”, na qual não se pagavam impostos, não
havia moedas nem comércio, levando o governo
catarinense à decisão de destruí-la;
69.
70. • Em Irani, o governo do Paraná combateu
intensamente os membros da comunidade,
levando à morte de José Maria;
71. • Em 1916, o ministro da Guerra enviou para a
região o general Setembrino de Carvalho munido
de um numeroso exército e de artilharia pesada,
sufocando o movimento;
72. • A Guerra do Contestado deixou um saldo de 20
mil mortos, atestando que o governo mais uma
vez lutou em defesa dos interesses das elites.
• O conflito começou no governo de Hermes da
Fonseca e se estendeu até o governo de
Venceslau Brás.
Últimos focos de resistência do povo do
Contestado
73. 5.3. Sedição de Juazeiro (Ceará, 1914)
• Um breve histórico do Padre Cícero Romão
Batista, nascido no Crato, em 1844;
• O episódio da Beata Maria de
Araújo;
74. • O Pacto dos Coronéis: visava manter a família
Accioly no poder em resposta à Política das
Salvações de Hermes da Fonseca;
• A intervenção de Franco Rabelo (1912-1914);
Nogueira
Accioly
Franco
Rabelo
75. • Os erros de Franco Rabelo: romper com
Pinheiro Machado (PRC) e destituir Padre Cícero
da Prefeitura de Juazeiro do Norte;
76. • Rabelo mandou invadir Juazeiro do Norte e
derrotar a resistência organizada por Padre
Cícero e Floro Bartolomeu;
Jagunços defendem Juazeiro do
Norte dentro do famoso “Círculo
da Mãe de Deus”
Floro Bartolomeu e
Padre Cícero
77. • Ao vencer as tropas rabelistas, os sertanejos
comandados por Floro Bartolomeu rumam para
a capital e, após vários combates, levam Franco
Rabelo a renunciar;
78. • Após a vitória, a oligarquia “acciolysta” retoma
o poder no Ceará, demonstrando que a “Política
Salavcionista” de Hermes da Fonseca não
obteve êxito em nosso Estado.
Comendador
Nogueira Accioly
Floro
Bartolom
eu
Padre Cícero
79. 6. Governo Venceslau
Brás (1914–1918)
• O Pacto de Ouro Fino restabeleceu
a aliança do “café com leite”;
O Menino da Porteira
80. • A participação do Brasil na Primeira Guerra
Mundial (1914–1918)
Cruzador Bahia em
missão de
patrulha pelo
Atlântico Sul
81. • O surto industrial: favorecido pela interrupção das
comunicações marítimas e pelo desabastecimento
em virtude de os países beligerantes estarem
direcionados ao esforço de guerra;
.A industrialização permitiu a ascensão de novos
setores sociais, como a burguesia industrial, as
classes médias e o proletariado.
82. • O movimento operário anarco-sindicalista
inspirado na Revolução Russa e nas conquistas
que o proletariado vinha obtendo na Europa;
Braz, um dos primeiros bairros operários, em
São Paulo, reduto de anarquistas europeus.
83. • A situação do proletariado brasileiro no início
do século XX
Note-se a presença de crianças trabalhando
84. As fábricas eram insalubres, escuras, inseguras
e a legislação trabalhista inexistia na época.
Fábrica de tecidos, em Sorocaba, início do século XX
85. • A Greve Geral de 1917: sua importância para o
movimento operário e a reação do governo a
serviço dos interesses da burguesia industrial.
Enterro do sapateiro Antônio Martinez, cujo
assassinato tornou-se o estopim da
greve geral de 1917.
86. Cerca de 10 mil pessoas acompanharam o cortejo
fúnebre de Antônio Martinez.
87. 6.1. O Cangaço
“Moço, até hoje o Nordeste só deu três grandes
homens: Lampião, na valentia; Padre Cícero, na
oração; e Delmiro Gouveia, no trabalho.”
Depoimento de um homem do sertão de Alagoas, extraído da revista
História, Editora Três.
88. • Fenômeno típico do sertão nordestino assolado
por secas periódicas, pelo latifúndio e pelo
descaso a que são submetidos os caboclos;
89. • Analogia entre
jagunço e cangaceiro:
um serve ao coronel,
o outro o desafia;
X
Antônio Silvino
90. • Dispostos a sobreviver a qualquer desafio,
atacavam e saqueavam fazendas e vilarejos,
matavam, torturavam e humilhavam a quem
resistisse ou tentasse enfrentá-los; espalhavam o
terror pelo sertão;
X
Policiais, a quem os
cangaceiros chamavam
“macacos”
O bando de Virgulino Ferreira,
o “Rei do Cangaço”
91. • Lampião simbolizava, ao mesmo tempo, a
resistência à opressão e a violência desmedida;
• Admirado pelos humildes e temido pelos
coronéis;
Virgulino Ferreira
da Silva Lampião e Maria Bonita
92. Um dos fotógrafos que, com autorização de
Lampião, acompanharam seu bando.
93. • Em 29 de julho de 1938, Lampião e parte de seu
bando, vítimas de uma emboscada, foram
trucidados por tropas policiais;
Foram mortos:
(1) Lampião,
(2) Maria Bonita,
(3) Elétrico,
(4) Mergulhão,
(5) Luís Pedro,
(6) Enedina,
(7) Alecrim,
(8) Moeda,
(9) Macela,
(10) Quinta-Feira e
(11) Colchete.
94. • O cangaço lutou contra o coronelismo; no
entanto, não havia o devido esclarecimento por
parte dos cangaceiros para conscientizar o povo
de seus objetivos e fazê-lo apoiar o movimento,
por isso foi extinto nos anos
1940.
Corisco tentou
dar
continuidade
ao cangaço
após a morte
de Lampião
Corisco e Dadá
Angicos-SE, hoje Poço Redondo