período regencial; cenário político; regência trina provisória; regência trina permanente; Guerra dos farrapos; Revolução Farroupilha; surpresa de porongos; Revolta dos Malês; sabinada; Balaiada;
2. CAP.20
PÁG.238
Transição até a maioridade de D. Pedro II.
Instabilidade política (agitações internas).
O Período Regencial corresponde ao período da
História, em que o Brasil foi governado por
Regentes.
REGENTES–são governantes que substituem o rei
ou Imperador se forem menores de idade, caso de
doenças ou outro impedimento.
Obs: O Período Regencial encerra o Primeiro Reinado
PERÍODO REGENCIAL
3. PERÍODO REGENCIAL
• Em 7 de Abril de 1831 –D. Pedro I, abdicou o trono brasileiro em favor
de seu filho, D. Pedro II, que contava com apenas cinco anos de idade.
• A Constituição de 1824, determinava que em caso de vacância ( trono
vago ), o Brasil deveria ser governado por TRÊS REGENTES eleitos pela
Assembleia –daí o termo Regência Trina.
• Porque os Regentes seriam eleitos pela Assembleia ( deputados e
Senadores ).
CAP.20
PÁG.238
O que estabelecia a Constituição do Brasil em caso de Vacância do
trono e na impossibilidade do novo Imperador Governar?
Por quê esse período ficou conhecido como “uma experiência
Republicana”?
4. CENÁRIO POLÍTICO
CAP.20
PÁG.238
• Restauradores ou Caramurus:
• Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas ligados ao
antigo governo de D. Pedro I.
• Contrários a qualquer reforma política (conservadores).
• Absolutistas.
• Objetivo: volta de D. Pedro I.
• Liberais Moderados ou Chimangos:
• Proprietários rurais especialmente do Sudeste.
• Monarquistas e escravistas.
• Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).
• Principal força política que controlava o governo na época.
5. CENÁRIO POLÍTICO
CAP.20
PÁG.238
• Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas:
• Proprietários rurais de regiões periféricas sem
influência do RJ, classe média urbana e setores do
exército.
• Fim da monarquia e proclamação da República.
• Federalismo (grande autonomia provincial).
• Alguns pregavam ideais democráticos inspirados
na Revolução Francesa.
• Foco de revoltas.
6. RESUMINDO
CAP.20
PÁG.238
GRUPO OBJETIVOS SETORES FIGURAS
Restauradores/
Caramurus
Volta de Pedro I;
Absolutismo.
Comerciantes portugueses,
militares de alta patente e
altos funcionários
José Bonifácio
Liberais exaltados
Jurujubas
Farroupilhas
Centralização do poder;
Autonomia administrativa das
Províncias;
Sistema federalista.
Profissionais liberais,
pequenos comerciantes,
funcionários e militares
modestos
Cipriano Barata, Borges da
Fonseca, Miguel Frias, Rangel
de Vasconcelos e Augusto
May
Liberais moderados
Chimangos
Unidade territorial;
Monarquia;
Escravidão e ordem social;
Aumento do poder das
Províncias.
Grandes proprietários
rurais (SP, RJ, MG e
Nordeste)
Diogo Antônio Feijó, Evaristo
da Veiga e Bernardo Pereira
de Vasconcelos.
7. AS REGÊNCIAS QUE GOVERNARAM O IMPÉRIO
CAP.20
PÁG.238
(abr/jul 1831) (1831 – 1834) • Regência Una do Padre
Feijó (1835 – 1837);
• Regência Una de Araújo
Lima (1837 – 1840).
8. REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (abril/julho
1831):início do avanço liberal.
CAP.20
PÁG.238
Por que em Abril, mês da Abdicação, os
parlamentares ( deputados ) estavam em recesso
( férias), então formou-se um governo provisório.
POR QUE ESSA REGENCIA FOI PROVISÓRIA?
MEDIDAS TOMADAS:
Readmitiu o ministério brasileiro, deposto
por D. Pedro I.
Concedeu anistia ( perdão ) a preso
políticos.
Expulsou os estrangeiros do exército
brasileiro.
Suspendeu durante esse período o Poder
Moderador.
Proibição de criar novos impostos.
Proibição de dissolver a Câmara de
Deputados.
Eleição de uma Regência Permanente.
9. REGÊNCIA TRINA PERMANENTE (1831 - 1834):
CAP.20
PÁG.238
REGENTES ELEITOS: Brigadeiro Francisco Lima e
Silva, João Bráulio Muniz (Norte) e José da Costa
Carvalho (sul).
Criação da Guarda Nacional (ago/1831 – Padre
Diogo Feijó).
Redução do exército e da Marinha.
Comando: “coronéis” (patente vendida ou
eleita entre os chamados “cidadãos ativos” –
eleitores).
Defesa de interesses pessoais dos grandes
fazendeiros.
Típico Coronel
10. CAP.20
PÁG.238
Padre Diogo Antônio Feijó –homem forte do Período Regencial
foi nomeado Ministro da Justiça;
em 1831 criou a Guarda Nacional,
composta por ricos proprietários
rurais;
Objetivo: manter a ordem e defender
o governo, pois o Exército não
inspirava mais confiança aos
poderosos.
11. CAP.20
PÁG.238O ATO ADICIONAL DE 1834
• No ano de 1834, procurando atenuar as disputas políticas entre exaltados e moderados,
foi elaborado o Ato Adicional, que estabelecia algumas alterações na Constituição de
1824.
• A seguir, as emendas à Constituição de 1824:
- a substituição da Regência Trina pela Una;
- a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, substituindo os Conselhos Provinciais
e garantindo uma maior descentralização administrativa;
- a extinção do Conselho de Estado, que assessorava o imperador no exercício do poder
Moderador;
- criação do Município Neutro do Rio de Janeiro, sede da administração central;
12. CAP.20
PÁG.238REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ - 1835-1837
• Era Liberal–a favor da autonomia provincial (liberdade
para as províncias elegerem seu próprio governo).
• Apesar de Liberal –era autoritário .
• Enfrentou duas revoltas:
Cabanagem –Pará
Farroupilha-Rio Grande do Sul
• Incapaz de manter a ordem e sem apoio da
Assembleia para governar renunciou ao cargo após
dois anos de governo.
13. CAP.20
PÁG.238REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA –1837-1840
• Era representante dos CONSERVADORES
• Anulou todas as reformas dos Liberais
• Formou um no novo Ministério –“MINISTÉRIO DAS CAPACIDADES”
• Enfrentou mais duas revoltas:
SABINADA –Bahia
BALAIADA -Maranhão
• 1840 –decreta a LEI INTERPRETATIVA DO ATO ADICIONAL–foi uma nova reforma na
Constituição que modificava o ATO ADICIONAL de 1824.
• Essa lei buscava a centralização como forma de enfrentar os levantes
provinciais que ameaçavam a ordem estabelecida, limitando os poderes das
Assembleias Legislativas Provinciais.
• Acabou com a autonomia provincial –isto é, com a liberdade das províncias elegerem
seus governantes,
14. CAP.20
PÁG.238ANTECIPAÇÃO DA MAIORIDADE
• De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua
maioridade quando completasse 18 anos de idade;
• Foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da
Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II,
mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o
governo do Brasil;
• O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da
maioridade do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de
idade, mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos
liberais, que por sua vez foram às ruas fazer manifestações e
recebendo o apoio do povo.
• E, com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II
foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início
ao Segundo Reinado (1840 – 1889).
15. ATIVIDADE Nº 3: PERÍODO REGENCIAL
CAP.20
PÁG.238
1.COMPREENDENDO:
PÁG. 240 ( 1 AO 2);
2. COMPREENDENDO:
PÁG. 243 (1 AO 6).
4º BIMESTRE
16. CAP.20
PÁG.244REVOLTAS PROVINCIAIS
• Vários movimentos revolucionários explodiam pelo Brasil
e ameaçavam a unidade brasileira ( a união territorial do Brasil). )
CABANAGEM -
PARÁ
SABINADA -
BAHIA
FARROUPILHA –
RIO GRANDE
DO SUL
MALÊS - BAHIA
BALAIADA -
MARANHÃO
17. CAP.20
PÁG.244REVOLTAS PROVINCIAIS
•O agravamento da
situação econômica e o
anseio das camadas
popular e média por
uma maior participação
política vão gerar
revoltas em vários
pontos do país, sempre
esmagadas com rigor
pelas forças governistas.
Imagem: André Koehne / public domain
18. CAP.20
PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO-PARÁ
• No início do Período Regencial, a
situação da população pobre do Grão-
Pará era péssima. Mestiços e índios
viviam na miséria total.
• Sem trabalho e sem condições
adequadas de vida, os cabanos sofriam
em suas pobres cabanas às margens
dos rios.
• Esta situação provocou o sentimento
de abandono com relação ao governo
central e, ao mesmo tempo, muita
revolta.
A Cabanagem explodiu no Pará,
região frouxamente ligada ao Rio
de Janeiro. A estrutura social
não tinha aí estabilidade de
outras províncias, nem havia
uma classe de proprietários
rurais bem estabelecida. Era um
mundo de índios, trabalhadores,
escravos ou independentes, e de
uma minoria branca, formada por
comerciantes portugueses e uns
poucos ingleses e franceses.
Boris Fausto
Um dos mais importantes movimentos sociais
ocorridos na história do Brasil, marcado pelo
controle do poder político pelas camadas populares.
19. CAP.20
PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO-PARÁ
• Ampla participação popular (índios, negros, mestiços,
escravos ou livres, porém, todos sem posses).
• Luta contra desigualdades.
• Sem programa político definido.
• Chegaram a tomar o poder mas foram traídos
(Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo
Angelim).
• Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais
severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da
população total da Província).
20. CAP.20
PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO PARÁ
• Contando com o apoio inclusive de tropas de
mercenários europeus, o governo central brasileiro
usou toda a força para reprimir a revolta, que
ganhava cada vez mais poder.
Após cinco anos de sangrentos combates, o
governo regencial conseguiu reprimir a revolta.
• Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou
mortos em combates.
• A revolta terminou sem que os cabanos
conseguissem atingir seus objetivos.
21. CAP.20
PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO PARÁ
• As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe
da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do Fumo,
Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo,
Maria da Bunda, etc.
22. CAP.20
PÁG.244
REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS
FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul
• A mais elitista e longa de todas as revoltas.
• Principais lideranças (estancieiros): Bento
Gonçalves (maior líder), Davi Canabarro,
Giuseppe Garibaldi.
• Causas:
• Altos impostos sobre o charque gaúcho;
• Baixos impostos de importação sobre o
charque platino (ARG e URU);
• Nomeação do Presidente de Província
(governador) pelo Rio de Janeiro,
contrário aos interesses gaúchos.
23. CAP.20
PÁG.244
REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS
FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul
• Proclamação da República do Piratini, ou República Rio-Grandense (RS, a partir de 1835) e
da República Juliana (SC, de jul-nov de 1839).
Bandeira dos farrapos
Bandeira da República Juliana
Garibaldi
24. CAP.20
PÁG.244
REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS
FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul
• Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos
econômicos para manter a guerra (elite provincial).
• Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo
central, bem como áreas de colonização germânica ou
ligadas ao comércio com a capital.
Brasão de Porto Alegre: o termo
“leal e valorosa” refere-se ao
apoio prestado pela cidade ao
governo central (RJ).
25. CAP.20
PÁG.244
REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS
FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul
• Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Ponche
Verde”
• Anistia dos envolvidos gaúchos;
• Incorporação dos farrapos no exército nacional;
• Permissão para escolher o Presidente de Província;
• Devolução de terras confiscadas na guerra;
• Proteção ao charque gaúcho da concorrência
externa;
• Libertação dos escravos envolvidos (?);
• “Surpresa de Porongos” (traição aos negros –
14/11/1844)
26. CAP.20
PÁG.244“SURPRESA DE PORONGOS”
• Os dias 13 e 14 de novembro marcam o dia de homenagem aos Lanceiros Negros, valente tropa farroupilha
formada por escravos, dizimada pelo exército do imperador Pedro II no chamado Massacre de Porongos.
• A chacina foi resultado de um traiçoeiro acordo entre um chefe dos farrapos (David Canabarro) e o
comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.
• Os farroupilhas prometiam dar liberdade aos escravos que batalhassem a seu favor. Ao final de 1844, já há 9
anos em conflito, a província desgastada, a guerra parecia perdida.
• Com o intuito de dar um fim ao conflito, David Canabarro teria mandado, na madrugada de 14 de novembro,
tirar todas as armas dos escravos.
• Afirmam as entidades que, numa carta de Caxias destinada ao coronel Francisco Pedro de Abreu, foram dadas
as ordens para o genocídio: "No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente
branca da Província ou índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro".
27. CAP.20
PÁG.244“SURPRESA DE PORONGOS”
Assim, por volta das 2 horas da manhã, as tropas imperiais de Abreu, conhecido como Moringue,
entraram nos campos de Porongos, hoje município de Pinheiro Machado.
O Corpo de Lanceiros Negros, desarmado, desprotegido, foi dizimado. "Era a Surpresa de Porongos,
que há décadas vem sendo discutida pelo movimento negro e agora passa a ser reescrita", diz o
texto das entidades.
Numerosos Lanceiros foram mortos. Mais de 300 farrapos (principalmente brancos), além de 35
oficiais foram presos. Vinte negros sobreviveram e foram mandados para o Rio de Janeiro, onde
provavelmente voltaram a ser escravos.
As entidades informam que os Lanceiros assassinados foram de 600 a 700. Outras versões falam de
100.
O único entrave para as tratativas de conciliação não mais existia. Ou seja, as duas facções da
camada dominante mais tarde acabaram entrando em acordo e a massa, de negros e brancos
pobres, que combateu bravamente, doando seu sangue com generosidade, foi traída e descartada.
28. CAP.20
PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR
• Revolta de negros escravos islâmicos
(alfabetizados que liam o Alcorão). No
mínimo 100 negros foram
massacrados.
29. CAP.20
PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR
• A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade
de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de
1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros
islâmicos;
• Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e
seguidores do Islamismo;
• Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do Catolicismo e com a
preconceito contra os negros.
• Portanto, tinham como objetivo principal a libertação dos
escravos.
• Queriam também acabar com o Catolicismo, o confisco dos bens
dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.
30. CAP.20
PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR
• Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador.
Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta.
• Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na
região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram.
• No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200
integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram
julgados pelos tribunais.
• Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros revoltosos
foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados
para a África).
• O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis
proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite, bem como
a prática de suas cerimônias religiosas.
31. CAP.20
PÁG.244SABINADA (1837 – 1838): BAHIA
• Francisco Sabino Barroso (líder).
• Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento
forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata).
• Objetivo: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II.
• Adesão da classe média urbana.
• Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.
Bandeira da República
Bahiense, proclamada
durante a rebelião.
32. CAP.20
PÁG.244BALAIADA (1838 – 1841) : MARANHÃO
• Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme
Bento: principais líderes.
• Causas: pobreza generalizada: concorrência com algodão dos EUA, privilégios de
latifundiários e comerciantes portugueses.
• Vinganças pessoais (sem projeto político).
• Desunião entre participantes.
Manipulados e traídos pelos
liberais locais (“bem-te-vis”).
Reprimidos por Luís Alves de
Lima e Silva (futuro Duque de
Caxias).
33. CAP.20
PÁG.244BALAIADA (1838 – 1841) : MARANHÃO
• O governo maranhense organizou suas forças militares e passou a combater
fortemente os balaios.
• Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores
pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos
conflitos.
• O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como
governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta;
• após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes,
entregou-se às tropas oficiais;
• em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se
render, aproveitando a anistia concedida pelo governo;
• em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da
revolta.
34. CAP.20
PÁG.244
Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho
Cabanagem Pará 1835-
1840
Negros, índios
e mestiços
A miséria e a
ganância das
oligarquias
locais
Acabar com a
escravi-
dão e
distribuir
terras
Repressão
violenta e
prisão dos
sobrevi-
ventes
Farroupilha Rio Grande
do
Sul
1835-
1845
Produtores
rurais
Concorrência do
Charque do
Prata, pelos
baixos preços
da importação
Autono-mia
provincial e
acabar com
os impostos
Acordo de
Paz, anistia
dos revoltosos
e imposto
para charque
do Prata
Revolta dos
Malês
Bahia 1835 Escravos
africanos
Escravidão dos
africanos
Matar os
brancos e
conseguir
liberdade
Morte e
prisão dos
revoltosos
35. CAP.20
PÁG.244
Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho
Sabinada Bahia 1837-
1838
Parte da
camada média
e do exército,
fazendeiros e
escravos
Centralização
do governo,
manutenção
da autonomia
República na
Bahia até a
maioridade
Repressão
violenta, prisão e
degredo dos
condenados
Balaiada Maranhão 183818
41
Pobres,
vaqueiros,
sertanejos e
escravos
negros
Crise pelo
declínio da
exporta-ção
de algodão;
pobreza da
popula-ção
Lutar contra
a miséria, a
escravidão e
os maus-
tratos
Repressão
violenta, morte
de cerca de 12
mil revoltosos
36. ATIVIDADE Nº 4: PERÍODO REGENCIAL
CAP.20
PÁG.238
1.COMPREENDENDO:
PÁG. 249 ( 1 AO 2);
2. DE OLHO NA
UNIVERSIDADE:
PÁG. 250 (1-FATEC).
4º BIMESTRE