SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
Brasil colonial: 1750-1801
Diminuição da produção aurífera, crise do sistema
colonial e revoltas contra o poder lusitano
Prof. Cristiano
Pissolato
Declínio da produção aurífera
• O apogeu da economia
aurífera ocorreu de
1733 a 1748.
• Mesmo assim, grande
parte da população da
região de Minas Gerais,
continuava vivendo na
pobreza.
Igreja de São Francisco de Assis construída a partir de
1774 em São João del Rei/MG. Foi tombada pelo IPHAN –
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Na visão do governo português, a pobreza na
região dava-se devido ao:
• Contrabando.
• Aos métodos poucos adequados de extração do
ouro.
Na visão dos colonos, a pobreza na região
resultava da:
• Opressão do governo colonial – cobrança de
tributos excessivos aos mineradores.
• Na segunda metade do século XVIII a produção de
ouro caiu drasticamente.
• O governo português acreditava que a queda da
captação devia-se principalmente ao contrabando.
Santo Antônio utilizado
para o contrabando de
ouro e diamantes durante
o ciclo do ouro em Minas
Gerais. As peças eram
destinadas a outras
capitanias e até mesmo à
Portugal.
Deste contrabando
utilizando santos de pau
oco, temos a expressão
“santinho de pau oco”.
Opressão da metrópole na região
mineradora
• Em 1750 o governo português decidiu que a soma
final do quinto da região mineradora de Minas
deveria atingir 100 arrobas anuais.
• Os mineradores não “conseguiam” pagar os
impostos e as dívidas foram acumulando-se.
Arroba: unidade de massa equivalente
a 14,6kg, atualmente corresponde a
15kg.
• Em 1765 foi decretada a derrama – assim não
pouparam a população.
• Vários mineradores empobrecidos acabaram
perdendo seus bens.
Derrama: cobrança forçada de
impostos, afim de recolher o estipulado
em uma determinada região. Em Minas
Gerais toda a população sofria com a
derrama, não somente os mineradores.
Para onde foi tanto ouro?
• Depois da Restauração portuguesa em 1640, o
Reino de Portugal estava em crise econômica e
buscou ajuda financeira e proteção política junto
a Inglaterra.
• Muito ouro brasileiro serviu como pagamento do
déficit na economia portuguesa relacionados
muitas vezes a tratados comerciais desastrosos
como o Tratado de Methuen de 1703.
Crise do sistema colonial lusitano
• Desde o início do
século XVIII a situação
financeira de Portugal
é calamitosa.
• Em 1750 assumiu um
novo rei em Portugal,
D. José I que procurou
realizar algumas
reformas – este rei é
considerado um
déspota esclarecido.
D. José I nasceu em Lisboa no ano de 1714
filho do rei D. João V que veio a falecer em 1750.
Nomeou secretário de Estado, Marquês de
Pombal que diante de um país em crise
econômica procurou dinamizar áreas como a
economia e a educação.
O rei D. José I faleceu em 1777 assumindo o
trono português sua filha mais velha, D. Maria I
a primeira mulher a ocupar tal cargo em
Portugal.
• Para coordenar essas reformas o rei
nomeou como secretário de Estado,
Sebastião José de Carvalho e Melo, o
Marquês de Pombal.
Secretário de
Estado do Reino:
cargo que
equivale ao de
primeiro-ministro
em Portugal.
Sebastião José de Carvalho
e Melo, Marquês de Pombal,
nasceu em Lisboa em 1699.
Foi nomeado embaixador na
Grã-Bretanha e do Sacro
Império Romano Germânico.
Com a subida ao poder do
rei D. José I em 1750, foi
nomeado no mesmo ano para
o posto de secretário de
Estado, acumulando cada vez
mais poder.
Com a morte de D. José I em
1777 também é removido de
seu cargo. Faleceu em 1782.
Medidas tomadas pelo Marquês de Pombal:
• Criou diversas companhias de comércio, que
passaram a monopolizar o comércio de alguns
produtos, favorecendo os grandes comerciantes.
• Criou o Erário Régio para administração das contas
públicas, cobranças fiscais.
• Unificou os tribunais – criou o a Real Mesa
Censória, para fiscalizar e caso necessário censurar
livros e publicações que eram contra o governo.
No Brasil criou-se a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a
Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, estas companhias
detiveram o monopólio do comércio por vinte anos e foram acusadas de vender
produtos de má qualidade por preços abusivos e comprar produtos nas capitanias
por preços muito baixos.
• Reforma no ensino superior e secundário com a
criação do Real Colégio dos Nobres voltado a
formação inicial dos jovens da aristocracia
portuguesa.
• Expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias
ultramarinas em 1760.
• Reorganizou o exército e a marinha portuguesa.
Com a expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias o patrimônio da Companhia
de Jesus e o setor educacional onde os jesuítas tinham grande influência passou ao
controle direto do governo português.
O mundo no século XVIII
• Na Inglaterra estava ocorrendo a Revolução
Industrial.
• O pensamento liberal – iluminismo, crítica ao
Antigo Regime.
• Despotismo esclarecido – onde governantes
(reis) realizaram reformas em várias áreas, mas
não abriram mão de seu poder absoluto.
• Independência das Treze Colônias (1776) –
formando os Estados Unidos.
• Revolução Francesa em 1789 – tirando do poder
os monarcas absolutos na França.
Revoltas contra o poder lusitano
• Inconfidência Mineira ou
Conjuração Mineira (1789)
• Inconfidência Fluminense
(1794)
• Inconfidência Baiana (1798)
• Conspiração dos Suaçunas
(1801)
Inconfidência: crime
de lesa-majestade,
isto é a falta de
fidelidade do súdito à
Coroa.
Conjuração: o mesmo
que conspiração –
caracterizado pela
tentativa de uma
pessoa ou um grupo
de pessoas conspirar
contra o rei ou contra
o Estado, com o
objetivo de tomar o
poder.
Inconfidência Mineira (1789)
• A situação em Minas Gerais agravou-se na segunda
metade do século XVIII com a queda da produção
de ouro.
Vila Rica (Ouro Preto), obra do artista francês Arnaud Julien Pallière (1820).
• Em 1788 a dívida da região de Minas Gerais em
impostos chegava a 596 arrobas.
• Nessa situação podia ocorrer a qualquer momento
uma nova derrama.
São João del Rei Rio de Janeiro
Vila Rica (atual
Ouro Preto)
Diamantina
O movimento
• Mesmo com toda censura chegavam a colônia
alguns exemplares de livros defendendo as ideias
iluministas.
• Jovens mineiros que estudavam na Europa
tornavam-se adeptos das ideias de liberdade
econômica e política.
• Os Autos de Devassa
elaborado depois das
prisões e com os
depoimentos dos presos
argumenta que os
inconfidentes mineiros
tinham planos, porém
ocorria algumas
divergências entre eles.
Autos de Devassa: conjunto do
processo produzido entre 1789 a 1792
por uma comissão que foi designada
para investigar os crimes que teriam
sido cometidos pelos inconfidentes
em Minas Gerais.
Coleção que contém na integra os
autos de devassa da Inconfidência
Mineira de 1789, sendo um total de
dez volumes.
Ideias dos inconfidentes mineiros
• Independência da capitania e
proclamação de uma república –
alguns poucos apoiavam uma
monarquia.
• Criação de uma universidade em
Vila Rica (atual Ouro Preto).
• A capital do novo país seria São
João del Rei.
• Incentivo a manufaturas de ferro.
• Casais com muitos filhos
receberiam pensões.
Bandeira dos
inconfidentes mineiros,
tendo o lema em latim
“Libertas Quae Sera
Tamen” traduzido para
o português “Liberdade
ainda que tardia”.
Foi adotada como
bandeira do estado de
Minas Gerais,
oficialmente pela lei
aprovada em 1963.
• O fim da escravidão não foi contemplada, devido
ao receio de desarticular toda a produção.
Garimpeiros, obra da artista modernista brasileira Tarsila do
Amaral (1938).
Quando o movimento deveria iniciar-se?
• O movimento deveria se
desencadear quando o
governador decretasse a
derrama, obtendo apoio da
população.
A senha “dia do batizado”
entre os inconfidentes
mineiros significava o dia que o
movimento tinha que iniciar,
ou seja no dia da derrama.
Luís António Furtado de Castro do Rio de
Mendonça e Faro, 6º visconde de Barbacena
(1754-1830), foi governador da Capitania de
Minas Gerais de 1788 até 1797. Muitos
defendiam que o governador teria de ser
morto, enquanto outros pensavam em apenas
expulsá-lo.
A cidade de Barbacena/MG homenageia em
o governador do período colonial.
Rumores chegam ao governador
• O governado decretou de
imediato a suspensão da
derrama em 14 de março
de 1789.
• Com a suspensão da derrama – muitos
mineradores ficaram apreensivos porque
fatalmente o governador cobraria os impostos
devidos diretamente aos mineradores.
Quatro escudos – 6.400 réis, moeda de 1785 em ouro com a
efígie da rainha D. Maria I e de seu esposo D. Pedro III.
• Sentindo-se sem saída
Joaquim Silvério dos Reis
coronel de cavalaria e
grande minerador que
devia grandes somas à
Coroa, acabou no dia 15 de
março denunciando o
movimento ao governador
com o objetivo de ter suas
dívidas perdoadas.
Joaquim Silvério dos Reis
obteve o perdão de suas
dívidas junto a Fazenda Real. Primeira página da carta-denúncia de Joaquim
Silvério dos Reis entregue ao Visconde de Barbacena
governador da capitania de Minas Gerais.
• As prisões começaram a ser efetuadas.
• Dois tribunais foram instalados um no Rio de
Janeiro e outro em Minas Gerais.
Os 24 inconfidentes mineiros que foram presos e levados a julgamento.
Cinco religiosos. Carlos Corrêa de Toledo e Melo, Luís Vieira da Silva, José da Silva
Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e José de Oliveira Lopes.
Oito militares. Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Domingos de Abreu
Vieira, Luís Vaz de Toledo Pisa, Francisco Antônio de Oliveira Lopes,
Francisco de Paula Freire de Andrada, Vicente Vieira da Mota, José
Aires Gomes, José Resende Costa (pai).
Quatro
advogados.
Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de
Alvarenga Peixoto e José Álvares Maciel.
Outros (sete) José de Resende Costa (filho), Salvador de Carvalho do Amaral
Gurgel (médico prático), Domingos Vidal de Barbosa Lage (médico),
João da Costa Rodrigues (hospedeiro), Antônio de Oliveira Lopes
(agrimensor), João Dias da Mota (fazendeiro) e Vitoriano Gonçalves
Veloso (alfaiate).
Prisão de
Tiradentes, obra de
Antônio Diogo da
Silva Parreiras (1914).
Jornada dos Mártires,
obra de Antônio Diogo
da Silva Parreiras.
Quando inconfidentes
foram levados para o
Rio de Janeiro.
• Ao final de três anos de interrogatórios, foram
condenados 11 inconfidentes à morte na forca e
os demais a degredo perpétuo.
Casa da Câmara
e Cadeia de Vila
Rica (hoje abriga
o Museu da
Inconfidência),
construído na
década de 1780 já
no fase de
declínio da
produção de ouro,
prédio de
arquitetura
colonial barroca.
• A rainha de Portugal Maria I
modificou a sentença, onde
apenas Tiradentes seria
enforcado e esquartejado.
• Os demais passaram a ser
degredados perpetuamente
ou por um prazo de dez
anos.
• Os padres foram enviados a
Portugal. D. Maria I primeira rainha portuguesa, governando de 1777
a 1816. Casou-se em 1760 com seu tio, D. Pedro III que assim
tornou-se rei-consorte mantendo a Dinastia de Bragança no
poder em Portugal. Mentalmente instável foi obrigada em
1792 a aceitar que seu filho D. João assumisse como regente
os assuntos de governo. Faleceu em 1816 no Rio de Janeiro.
Joaquim José da Silva Xavier, nasceu em 1746 na
Fazenda do Pombal, propriedade de seu pai no
situada na vila de São João del Rei. Sua mãe faleceu
quando ele tinha nove anos, seu pai também
faleceu quando tinha onze anos, ficando aos
cuidados de seu tio-padrinho que era cirurgião-
dentista prático.
Do tio obteve a instrução para ser dentista prático,
assim surge o Tiradentes. Viveu também do
comércio ambulante.
Em 1775 alista-se chegado ao posto de alferes
(equivalente atualmente a segundo-tenente)
servindo no Rio de Janeiro e na Capitania de Minas
Gerais. Morreu solteiro aos 42 anos de idade,
deixando como descendente uma filha.
A leitura da sentença dos
inconfidentes, obra de
Leopoldino Faria (1911).
A Resposta de Tiradentes ao
Desembargador Rocha no ato da
comutação da pena aos seus
companheiros depois da Missa, obra de
Leopoldino Faria.
• Em 21 de abril de 1792 na cidade do Rio de
Janeiro foi executada a pena de morte de
Tiradentes.
Martírio de
Tiradentes, obra
de Francisco
Aurélio de
Figueiredo e
Melo (1893).
Tiradentes
esquartejado,
obra de Pedro
Américo (1893).
Homenagens a Tiradentes
Praça Tiradentes localizada no centro da
cidade do Rio de Janeiro, local do
enforcamento de Tiradentes. Ao centro da
praça tem-se uma estátua equestre de D.
Pedro I de 1862, ele era neto de D. Maria I.
Tiradentes pronto para ser
enforcado, estátua localizada
na Praça Tiradentes em Belo
Horizonte/MG.
Moeda de cinco centavos, lançada em
1998 a segunda geração de moedas do real
com homenagem a Tiradentes,. Um
triangulo representando a bandeira
inconfidente e uma pomba representando a
paz e liberdade.
Durante o período imperial no
Brasil Tiradentes era considerado
um traidor a ordem estabelecida,
com a Proclamação da República
torna-se herói nacional sendo
instituído um feriado nacional (21
de abril).
A Medalha da Inconfidência, a mais alta
comenda entregue pelo governo do estado
de Minas Gerais, foi criada em 1952 durante
o governo de Juscelino Kubitschek.
Inconfidência Fluminense (1794)
• No Rio de Janeiro a Sociedade
Literária criada em 1785 propunha
discutir temas filosóficos, como
ideias liberais, governo republicano
e sobre a independência dos
Estados Unidos.
• Em 1794 vários membros da
Sociedade Literária foram presos e
interrogados.
• Em 1797 todos foram soltos.
Principais nomes da
Sociedade Literária:
poeta e advogado Silva
Alvarenga, Mariano
José Pereira da Fonseca
(advogado), Jacinto
José da Silva (médico),
Gervásio Ferreira
(cirurgião). A Sociedade
também recebia a visita
de pessoas que não
faziam parte do grupo,
mas estavam
interessadas nos
assuntos debatidos.
Inconfidência Baiana (1798)
• Em 1798 explodiu uma
revolta contra a dominação
portuguesa em
Salvador/BA.
• Se diferenciou no sentido
em que pobres, brancos,
mestiços e negros
promoveram o movimento.
• No final do século XVIII, a cidade de Salvador era
uma capital empobrecida com em torno de 60
mil habitantes.
• Os poucos ricos e letrados que participaram da
inconfidência, logo se afastaram a medida que o
movimento tomou uma abrangência popular.
• Parte da elite passou a formar uma sociedade
secreta (Cavaleiros da Luz).
Um grupo da elite insatisfeita com a situação
reuniu-se na sociedade secreta Cavaleiros da Luz
onde debatia-se as ideias de Jean-Jacques
Rousseau e a ação de grupos populares na
Revolução Francesa (1789).
• Sem apoio da elite e como a maioria dos
participantes eram alfaiates, sapateiros,
pedreiros e soldados, camada mais pobre da
sociedade – a revolta também ficou conhecida
como Revolta dos Alfaiates.
• Indicado como um dos principais líderes o
soldado Luís Gonzaga das Virgens e Veiga.
Ideias defendidas pelos revoltosos da
Inconfidência Baiana:
• Fim da dominação portuguesa no Brasil.
• A proclamação de uma república democrática.
• Abolição da escravidão.
• Abertura dos portos brasileiros, a todas as nações.
• Melhorar as condições de vida da população.
Estavam inspirados nos ideais de liberdade, igualdade e
fraternidade da Revolução Francesa (1789).
• Alguns revoltosos baianos escreviam panfletos
que eram colocados nas portas das igrejas e nos
muros pela cidade.
• Muitos chamavam a população a lutar pela
igualdade e liberdade.
Um dos panfletos dizia: “Está para chegar o tempo
feliz da nossa liberdade. O tempo em que todos
seremos irmãos. O tempo que todos seremos iguais.”
• Acusado pelas autoridades de ser o autor dos
panfletos o soldado Luís Gonzaga das Virgens e
Veiga foi preso juntamente com outros líderes.
• Várias outras prisões foram efetuadas – da elite
insatisfeita reunida na Sociedade dos Cavaleiros
da Luz todos foram absolvidos.
• Em 1799 quatro líderes foram enforcados e
esquartejados onde hoje localiza-se a Praça da
Piedade em Salvador/BA.
Líderes da Inconfidência Baiana (1798)
Luís Gonzaga das Virgens e Veiga
(soldado)
Lucas Dantas (soldado)
João de Deus (alfaiate)
Manuel Faustino (alfaiate)
Foram enforcados e
esquartejados em Salvador.
Sá Couto Degredado para a África.
José Raimundo Barata de Almeida Degredado três anos para
a ilha de Fernando de
Noronha.
Cipriano Barata Absolvido
Os escravos envolvidos receberam açoites e seus donos foram
obrigados a vende-los para outras capitanias.
Degredo: pena
que propunha a
exilar/expulsar o
indivíduo para
outra região, não
podendo retornar
a um determinado
local por um prazo
ou de forma
definitiva.
Praça da Piedade em Salvador/BA, bustos
dos líderes da Revolta dos Alfaiates
enforcados em 1799. João de Deus do
Nascimento (esquerda) e Luiz Gonzaga das
Virgens e Veiga (direita).
Ainda na praça os bustos de
Manuel Faustino dos Santos
Lira (esquerda) e Lucas Dantas
do Amorim Torres (direita)
Conspiração dos Suaçunas (1801)
• Em 1801 na Capitania de
Pernambuco ocorreu um
movimento de rebeldia –
para muitos foi uma tentativa
de proclamar a
independência, para outros
não passou de ideias sem
ação.
• Naquele momento a economia pernambucana
vivia um período de recuperação – preço do
açúcar voltava a subir.
A Sugar Mill,
obra de Henry
Koster (1816) –
um engenho
pernambucano.
• Ideais de liberalismo
econômico e de liberdade
política vindas da Europa
levaram a formação em 1798
de uma sociedade secreta,
de inspiração maçônica com
o nome de Areópago de
Itambé.
Areópago: reunião de sábios,
letrados, políticos, etc. Dava-se
este nome ao antigo tribunal
ateniense onde julgava-se os
crimes mais graves.
A maçonaria é uma organização semi-secreta
difundida em todo o mundo. Adota com
princípios a fraternidade e filantropia entre
seus membros (mulheres não podem
participar). Possui rituais e símbolos e seus
participantes devem acreditar na existência de
um ser supremo sendo vetada a entrada de
ateus. O símbolo maçônico apresenta o
compasso, um esquadro e a letra G – referindo-
se ao Grande Arquiteto do Universo.
• Denunciado o movimento em 1801, várias
pessoas foram presas - no final dos processos
ninguém foi condenado.
Membros do Areópago de Itambé
Os irmãos Francisco de Paula,
Luís Francisco e José Francisco de
Paula Cavalcanti de Albuquerque.
Francisco de Paula Cavalcanti e
Albuquerque era sócio proprietário
do engenho Suaçuna, nome pela
qual ficou conhecida a revolta.
Antônio Félix Velho Cardoso Padre
José Pereira Tinoco Padre
Antônio de Albuquerque
Montenegro
Padre
João Ribeiro Pessoa Padre
O movimento foi
denunciado pelo
comerciante José
da Fonseca Silva e
Sampaio, que
também era
capitão do
regimento de
milícia dos nobres.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Governos militares
Governos militaresGovernos militares
Governos militaresRodrigo Luiz
 
Brasil Colônia Módulo I
Brasil Colônia    Módulo IBrasil Colônia    Módulo I
Brasil Colônia Módulo ILucio Oliveira
 
Atividades mesopotâmia iii
Atividades mesopotâmia iiiAtividades mesopotâmia iii
Atividades mesopotâmia iiiDoug Caesar
 
Revoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXRevoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXdmflores21
 
L ista de exercicios 8º ano abdamides
L ista de exercicios 8º ano abdamidesL ista de exercicios 8º ano abdamides
L ista de exercicios 8º ano abdamidesAbdamides Carvalho
 
Prova 2 ano de historia 3 bimestre r russa, 1 e 2 guerra
Prova 2 ano de historia 3 bimestre  r russa, 1 e 2 guerraProva 2 ano de historia 3 bimestre  r russa, 1 e 2 guerra
Prova 2 ano de historia 3 bimestre r russa, 1 e 2 guerraAtividades Diversas Cláudia
 
Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.
 Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial. Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.
Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.Luis Silva
 
Revolução de 1930 slide
Revolução de 1930 slideRevolução de 1930 slide
Revolução de 1930 slideIsabel Aguiar
 
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docx
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docxExercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docx
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docxRAFAELASCARI1
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialpatriciacaralo
 

Mais procurados (20)

2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
 
Neocolonialismo texto 8 2012
Neocolonialismo texto 8 2012Neocolonialismo texto 8 2012
Neocolonialismo texto 8 2012
 
Questoes segunda guerra mundial
Questoes segunda guerra mundialQuestoes segunda guerra mundial
Questoes segunda guerra mundial
 
Governos militares
Governos militaresGovernos militares
Governos militares
 
Brasil Colônia Módulo I
Brasil Colônia    Módulo IBrasil Colônia    Módulo I
Brasil Colônia Módulo I
 
Avaliação Revolução Industrial
Avaliação Revolução IndustrialAvaliação Revolução Industrial
Avaliação Revolução Industrial
 
Atividades mesopotâmia iii
Atividades mesopotâmia iiiAtividades mesopotâmia iii
Atividades mesopotâmia iii
 
Revoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIXRevoluções Liberais Séc XIX
Revoluções Liberais Séc XIX
 
AVALIAÇÃO 6º ANO - Roma Antiga
AVALIAÇÃO 6º ANO - Roma AntigaAVALIAÇÃO 6º ANO - Roma Antiga
AVALIAÇÃO 6º ANO - Roma Antiga
 
L ista de exercicios 8º ano abdamides
L ista de exercicios 8º ano abdamidesL ista de exercicios 8º ano abdamides
L ista de exercicios 8º ano abdamides
 
Atividade de História - 7º ano
Atividade de História - 7º anoAtividade de História - 7º ano
Atividade de História - 7º ano
 
Atividades primeira republica
Atividades primeira republicaAtividades primeira republica
Atividades primeira republica
 
Prova 2 ano de historia 3 bimestre r russa, 1 e 2 guerra
Prova 2 ano de historia 3 bimestre  r russa, 1 e 2 guerraProva 2 ano de historia 3 bimestre  r russa, 1 e 2 guerra
Prova 2 ano de historia 3 bimestre r russa, 1 e 2 guerra
 
Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.
 Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial. Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.
Neocolonialismo e Primeira Guerra Mundial.
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
Atividade governo jk
Atividade governo jkAtividade governo jk
Atividade governo jk
 
Revolução de 1930 slide
Revolução de 1930 slideRevolução de 1930 slide
Revolução de 1930 slide
 
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docx
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docxExercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docx
Exercício GABARITO para 9ª ano República Velha 1889 - 1930.docx
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Brasil: Do II Reinado à República Velha.
Brasil: Do II Reinado à República Velha.Brasil: Do II Reinado à República Velha.
Brasil: Do II Reinado à República Velha.
 

Destaque

170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anoscristianoperinpissolato
 
Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonialChromus Master
 
Crise do Sistema Colonial
Crise do Sistema ColonialCrise do Sistema Colonial
Crise do Sistema Colonialeiprofessor
 
Aula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasilAula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasilProfª Bruna Morrana
 
Administração colonial (Brasil)
Administração colonial (Brasil)Administração colonial (Brasil)
Administração colonial (Brasil)araujombarbara
 
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterracristianoperinpissolato
 
8279.0.atividade historia
8279.0.atividade historia8279.0.atividade historia
8279.0.atividade historiaamo_jesus
 
Tiradentes o mito do herói nacional
Tiradentes o mito do herói nacionalTiradentes o mito do herói nacional
Tiradentes o mito do herói nacionalAlex Cabral Rabelo
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandescristianoperinpissolato
 
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaExpansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaDanii Lopes
 
Expedicoes colonizadoras
Expedicoes colonizadorasExpedicoes colonizadoras
Expedicoes colonizadorasLilian Larroca
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...cristianoperinpissolato
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofescristianoperinpissolato
 
Expedicoes Colonizadoras
Expedicoes ColonizadorasExpedicoes Colonizadoras
Expedicoes ColonizadorasLilian Larroca
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasilcristianoperinpissolato
 
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015João Medeiros
 
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedadehomago
 
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonialcristianoperinpissolato
 

Destaque (20)

170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
 
Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonial
 
Crise do Sistema Colonial
Crise do Sistema ColonialCrise do Sistema Colonial
Crise do Sistema Colonial
 
Aula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasilAula sobre independência do brasil
Aula sobre independência do brasil
 
Administração colonial (Brasil)
Administração colonial (Brasil)Administração colonial (Brasil)
Administração colonial (Brasil)
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
168 ab expansão maritíma espanha frança holanda inglaterra
 
8279.0.atividade historia
8279.0.atividade historia8279.0.atividade historia
8279.0.atividade historia
 
Tiradentes o mito do herói nacional
Tiradentes o mito do herói nacionalTiradentes o mito do herói nacional
Tiradentes o mito do herói nacional
 
A crise do sistema colonial e a independência
A crise do sistema colonial e a independênciaA crise do sistema colonial e a independência
A crise do sistema colonial e a independência
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
 
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalinaExpansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
Expansão territorial do brasil, mineração e era pombalina
 
Expedicoes colonizadoras
Expedicoes colonizadorasExpedicoes colonizadoras
Expedicoes colonizadoras
 
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
173 abcde brasil colonial 1640 1711 restauração portuguesa, expulsão dos hola...
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
 
Expedicoes Colonizadoras
Expedicoes ColonizadorasExpedicoes Colonizadoras
Expedicoes Colonizadoras
 
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
167 a expansão maritima portuguesa e descobrimento do brasil
 
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
 
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
 
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
 

Semelhante a 175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do sistema colonial e revolta contra portugal

2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroaDaniel Alves Bronstrup
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptBetoFonseca8
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de HistoriaEllen Laureto
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialJoão Medeiros
 
Revoltas Nativistas e Emancipacionistas
Revoltas Nativistas e EmancipacionistasRevoltas Nativistas e Emancipacionistas
Revoltas Nativistas e EmancipacionistasValéria Shoujofan
 
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasMovimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasClara Mendes
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasilIsabel Aguiar
 
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptxCrise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptxAlex Fonte
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015Rafael Noronha
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasildinicmax
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILIsabel Aguiar
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 cDaniel Alves Bronstrup
 
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfAula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfGerson Coppes
 
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestreResumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestreMarcos Schwartz
 
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaGustavo Cuin
 

Semelhante a 175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do sistema colonial e revolta contra portugal (20)

3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização 3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização
 
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
14. 7 HISTÓRIA - 8 ano
 
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
 
Brasil surge um país
Brasil   surge um paísBrasil   surge um país
Brasil surge um país
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
 
Revisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptxRevisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptx
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de Historia
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema Colonial
 
Revoltas Nativistas e Emancipacionistas
Revoltas Nativistas e EmancipacionistasRevoltas Nativistas e Emancipacionistas
Revoltas Nativistas e Emancipacionistas
 
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasMovimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
 
mix
mixmix
mix
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptxCrise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasil
 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASILEMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 2 c
 
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfAula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
 
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestreResumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
 
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
 

Mais de cristianoperinpissolato

161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismocristianoperinpissolato
 
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismocristianoperinpissolato
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismocristianoperinpissolato
 
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igrejacristianoperinpissolato
 
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismocristianoperinpissolato
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais françacristianoperinpissolato
 
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterracristianoperinpissolato
 
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugalcristianoperinpissolato
 
153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeuscristianoperinpissolato
 
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio incacristianoperinpissolato
 
151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maiascristianoperinpissolato
 
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio astecacristianoperinpissolato
 
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civilcristianoperinpissolato
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artescristianoperinpissolato
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão gregacristianoperinpissolato
 

Mais de cristianoperinpissolato (17)

161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
 
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
160 abc reforma e contrarreforma calvinismo
 
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
159 ab reforma e contrarreforma luteranismo
 
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
158 a reforma e contrareforma o poder da igreja
 
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
157 abcde caracteristicas absolutismo e mercantilismo
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança
 
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
155 abc formação dos estados nacionais inglaterra
 
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
154 ab reconquista e formação de espanha e portugal
 
153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus
 
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
152 abc america terra de grandes civilizações imperio inca
 
151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias151 ab grandes civilizações da america maias
151 ab grandes civilizações da america maias
 
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
150 a grande civilizaçoes da america imperio asteca
 
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
105 grecia antiga conflitos contra gregos e civil
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
 
103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião
 
102 grecia antiga atenas e esparta
102 grecia antiga atenas e esparta102 grecia antiga atenas e esparta
102 grecia antiga atenas e esparta
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 

175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do sistema colonial e revolta contra portugal

  • 1. Brasil colonial: 1750-1801 Diminuição da produção aurífera, crise do sistema colonial e revoltas contra o poder lusitano Prof. Cristiano Pissolato
  • 2. Declínio da produção aurífera • O apogeu da economia aurífera ocorreu de 1733 a 1748. • Mesmo assim, grande parte da população da região de Minas Gerais, continuava vivendo na pobreza. Igreja de São Francisco de Assis construída a partir de 1774 em São João del Rei/MG. Foi tombada pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
  • 3. Na visão do governo português, a pobreza na região dava-se devido ao: • Contrabando. • Aos métodos poucos adequados de extração do ouro. Na visão dos colonos, a pobreza na região resultava da: • Opressão do governo colonial – cobrança de tributos excessivos aos mineradores.
  • 4. • Na segunda metade do século XVIII a produção de ouro caiu drasticamente. • O governo português acreditava que a queda da captação devia-se principalmente ao contrabando. Santo Antônio utilizado para o contrabando de ouro e diamantes durante o ciclo do ouro em Minas Gerais. As peças eram destinadas a outras capitanias e até mesmo à Portugal. Deste contrabando utilizando santos de pau oco, temos a expressão “santinho de pau oco”.
  • 5. Opressão da metrópole na região mineradora • Em 1750 o governo português decidiu que a soma final do quinto da região mineradora de Minas deveria atingir 100 arrobas anuais. • Os mineradores não “conseguiam” pagar os impostos e as dívidas foram acumulando-se. Arroba: unidade de massa equivalente a 14,6kg, atualmente corresponde a 15kg.
  • 6. • Em 1765 foi decretada a derrama – assim não pouparam a população. • Vários mineradores empobrecidos acabaram perdendo seus bens. Derrama: cobrança forçada de impostos, afim de recolher o estipulado em uma determinada região. Em Minas Gerais toda a população sofria com a derrama, não somente os mineradores.
  • 7. Para onde foi tanto ouro? • Depois da Restauração portuguesa em 1640, o Reino de Portugal estava em crise econômica e buscou ajuda financeira e proteção política junto a Inglaterra. • Muito ouro brasileiro serviu como pagamento do déficit na economia portuguesa relacionados muitas vezes a tratados comerciais desastrosos como o Tratado de Methuen de 1703.
  • 8. Crise do sistema colonial lusitano • Desde o início do século XVIII a situação financeira de Portugal é calamitosa. • Em 1750 assumiu um novo rei em Portugal, D. José I que procurou realizar algumas reformas – este rei é considerado um déspota esclarecido. D. José I nasceu em Lisboa no ano de 1714 filho do rei D. João V que veio a falecer em 1750. Nomeou secretário de Estado, Marquês de Pombal que diante de um país em crise econômica procurou dinamizar áreas como a economia e a educação. O rei D. José I faleceu em 1777 assumindo o trono português sua filha mais velha, D. Maria I a primeira mulher a ocupar tal cargo em Portugal.
  • 9. • Para coordenar essas reformas o rei nomeou como secretário de Estado, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Secretário de Estado do Reino: cargo que equivale ao de primeiro-ministro em Portugal. Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, nasceu em Lisboa em 1699. Foi nomeado embaixador na Grã-Bretanha e do Sacro Império Romano Germânico. Com a subida ao poder do rei D. José I em 1750, foi nomeado no mesmo ano para o posto de secretário de Estado, acumulando cada vez mais poder. Com a morte de D. José I em 1777 também é removido de seu cargo. Faleceu em 1782.
  • 10. Medidas tomadas pelo Marquês de Pombal: • Criou diversas companhias de comércio, que passaram a monopolizar o comércio de alguns produtos, favorecendo os grandes comerciantes. • Criou o Erário Régio para administração das contas públicas, cobranças fiscais. • Unificou os tribunais – criou o a Real Mesa Censória, para fiscalizar e caso necessário censurar livros e publicações que eram contra o governo. No Brasil criou-se a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, estas companhias detiveram o monopólio do comércio por vinte anos e foram acusadas de vender produtos de má qualidade por preços abusivos e comprar produtos nas capitanias por preços muito baixos.
  • 11. • Reforma no ensino superior e secundário com a criação do Real Colégio dos Nobres voltado a formação inicial dos jovens da aristocracia portuguesa. • Expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias ultramarinas em 1760. • Reorganizou o exército e a marinha portuguesa. Com a expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias o patrimônio da Companhia de Jesus e o setor educacional onde os jesuítas tinham grande influência passou ao controle direto do governo português.
  • 12. O mundo no século XVIII • Na Inglaterra estava ocorrendo a Revolução Industrial. • O pensamento liberal – iluminismo, crítica ao Antigo Regime. • Despotismo esclarecido – onde governantes (reis) realizaram reformas em várias áreas, mas não abriram mão de seu poder absoluto. • Independência das Treze Colônias (1776) – formando os Estados Unidos. • Revolução Francesa em 1789 – tirando do poder os monarcas absolutos na França.
  • 13. Revoltas contra o poder lusitano • Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (1789) • Inconfidência Fluminense (1794) • Inconfidência Baiana (1798) • Conspiração dos Suaçunas (1801) Inconfidência: crime de lesa-majestade, isto é a falta de fidelidade do súdito à Coroa. Conjuração: o mesmo que conspiração – caracterizado pela tentativa de uma pessoa ou um grupo de pessoas conspirar contra o rei ou contra o Estado, com o objetivo de tomar o poder.
  • 14. Inconfidência Mineira (1789) • A situação em Minas Gerais agravou-se na segunda metade do século XVIII com a queda da produção de ouro. Vila Rica (Ouro Preto), obra do artista francês Arnaud Julien Pallière (1820).
  • 15. • Em 1788 a dívida da região de Minas Gerais em impostos chegava a 596 arrobas. • Nessa situação podia ocorrer a qualquer momento uma nova derrama. São João del Rei Rio de Janeiro Vila Rica (atual Ouro Preto) Diamantina
  • 16. O movimento • Mesmo com toda censura chegavam a colônia alguns exemplares de livros defendendo as ideias iluministas. • Jovens mineiros que estudavam na Europa tornavam-se adeptos das ideias de liberdade econômica e política.
  • 17. • Os Autos de Devassa elaborado depois das prisões e com os depoimentos dos presos argumenta que os inconfidentes mineiros tinham planos, porém ocorria algumas divergências entre eles. Autos de Devassa: conjunto do processo produzido entre 1789 a 1792 por uma comissão que foi designada para investigar os crimes que teriam sido cometidos pelos inconfidentes em Minas Gerais. Coleção que contém na integra os autos de devassa da Inconfidência Mineira de 1789, sendo um total de dez volumes.
  • 18. Ideias dos inconfidentes mineiros • Independência da capitania e proclamação de uma república – alguns poucos apoiavam uma monarquia. • Criação de uma universidade em Vila Rica (atual Ouro Preto). • A capital do novo país seria São João del Rei. • Incentivo a manufaturas de ferro. • Casais com muitos filhos receberiam pensões. Bandeira dos inconfidentes mineiros, tendo o lema em latim “Libertas Quae Sera Tamen” traduzido para o português “Liberdade ainda que tardia”. Foi adotada como bandeira do estado de Minas Gerais, oficialmente pela lei aprovada em 1963.
  • 19. • O fim da escravidão não foi contemplada, devido ao receio de desarticular toda a produção. Garimpeiros, obra da artista modernista brasileira Tarsila do Amaral (1938).
  • 20. Quando o movimento deveria iniciar-se? • O movimento deveria se desencadear quando o governador decretasse a derrama, obtendo apoio da população. A senha “dia do batizado” entre os inconfidentes mineiros significava o dia que o movimento tinha que iniciar, ou seja no dia da derrama. Luís António Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, 6º visconde de Barbacena (1754-1830), foi governador da Capitania de Minas Gerais de 1788 até 1797. Muitos defendiam que o governador teria de ser morto, enquanto outros pensavam em apenas expulsá-lo. A cidade de Barbacena/MG homenageia em o governador do período colonial.
  • 21. Rumores chegam ao governador • O governado decretou de imediato a suspensão da derrama em 14 de março de 1789.
  • 22. • Com a suspensão da derrama – muitos mineradores ficaram apreensivos porque fatalmente o governador cobraria os impostos devidos diretamente aos mineradores. Quatro escudos – 6.400 réis, moeda de 1785 em ouro com a efígie da rainha D. Maria I e de seu esposo D. Pedro III.
  • 23. • Sentindo-se sem saída Joaquim Silvério dos Reis coronel de cavalaria e grande minerador que devia grandes somas à Coroa, acabou no dia 15 de março denunciando o movimento ao governador com o objetivo de ter suas dívidas perdoadas. Joaquim Silvério dos Reis obteve o perdão de suas dívidas junto a Fazenda Real. Primeira página da carta-denúncia de Joaquim Silvério dos Reis entregue ao Visconde de Barbacena governador da capitania de Minas Gerais.
  • 24. • As prisões começaram a ser efetuadas. • Dois tribunais foram instalados um no Rio de Janeiro e outro em Minas Gerais. Os 24 inconfidentes mineiros que foram presos e levados a julgamento. Cinco religiosos. Carlos Corrêa de Toledo e Melo, Luís Vieira da Silva, José da Silva Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e José de Oliveira Lopes. Oito militares. Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Domingos de Abreu Vieira, Luís Vaz de Toledo Pisa, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Francisco de Paula Freire de Andrada, Vicente Vieira da Mota, José Aires Gomes, José Resende Costa (pai). Quatro advogados. Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e José Álvares Maciel. Outros (sete) José de Resende Costa (filho), Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel (médico prático), Domingos Vidal de Barbosa Lage (médico), João da Costa Rodrigues (hospedeiro), Antônio de Oliveira Lopes (agrimensor), João Dias da Mota (fazendeiro) e Vitoriano Gonçalves Veloso (alfaiate).
  • 25. Prisão de Tiradentes, obra de Antônio Diogo da Silva Parreiras (1914). Jornada dos Mártires, obra de Antônio Diogo da Silva Parreiras. Quando inconfidentes foram levados para o Rio de Janeiro.
  • 26. • Ao final de três anos de interrogatórios, foram condenados 11 inconfidentes à morte na forca e os demais a degredo perpétuo. Casa da Câmara e Cadeia de Vila Rica (hoje abriga o Museu da Inconfidência), construído na década de 1780 já no fase de declínio da produção de ouro, prédio de arquitetura colonial barroca.
  • 27. • A rainha de Portugal Maria I modificou a sentença, onde apenas Tiradentes seria enforcado e esquartejado. • Os demais passaram a ser degredados perpetuamente ou por um prazo de dez anos. • Os padres foram enviados a Portugal. D. Maria I primeira rainha portuguesa, governando de 1777 a 1816. Casou-se em 1760 com seu tio, D. Pedro III que assim tornou-se rei-consorte mantendo a Dinastia de Bragança no poder em Portugal. Mentalmente instável foi obrigada em 1792 a aceitar que seu filho D. João assumisse como regente os assuntos de governo. Faleceu em 1816 no Rio de Janeiro.
  • 28. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, propriedade de seu pai no situada na vila de São João del Rei. Sua mãe faleceu quando ele tinha nove anos, seu pai também faleceu quando tinha onze anos, ficando aos cuidados de seu tio-padrinho que era cirurgião- dentista prático. Do tio obteve a instrução para ser dentista prático, assim surge o Tiradentes. Viveu também do comércio ambulante. Em 1775 alista-se chegado ao posto de alferes (equivalente atualmente a segundo-tenente) servindo no Rio de Janeiro e na Capitania de Minas Gerais. Morreu solteiro aos 42 anos de idade, deixando como descendente uma filha.
  • 29. A leitura da sentença dos inconfidentes, obra de Leopoldino Faria (1911). A Resposta de Tiradentes ao Desembargador Rocha no ato da comutação da pena aos seus companheiros depois da Missa, obra de Leopoldino Faria.
  • 30. • Em 21 de abril de 1792 na cidade do Rio de Janeiro foi executada a pena de morte de Tiradentes. Martírio de Tiradentes, obra de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1893). Tiradentes esquartejado, obra de Pedro Américo (1893).
  • 31. Homenagens a Tiradentes Praça Tiradentes localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, local do enforcamento de Tiradentes. Ao centro da praça tem-se uma estátua equestre de D. Pedro I de 1862, ele era neto de D. Maria I. Tiradentes pronto para ser enforcado, estátua localizada na Praça Tiradentes em Belo Horizonte/MG.
  • 32. Moeda de cinco centavos, lançada em 1998 a segunda geração de moedas do real com homenagem a Tiradentes,. Um triangulo representando a bandeira inconfidente e uma pomba representando a paz e liberdade. Durante o período imperial no Brasil Tiradentes era considerado um traidor a ordem estabelecida, com a Proclamação da República torna-se herói nacional sendo instituído um feriado nacional (21 de abril). A Medalha da Inconfidência, a mais alta comenda entregue pelo governo do estado de Minas Gerais, foi criada em 1952 durante o governo de Juscelino Kubitschek.
  • 33. Inconfidência Fluminense (1794) • No Rio de Janeiro a Sociedade Literária criada em 1785 propunha discutir temas filosóficos, como ideias liberais, governo republicano e sobre a independência dos Estados Unidos. • Em 1794 vários membros da Sociedade Literária foram presos e interrogados. • Em 1797 todos foram soltos. Principais nomes da Sociedade Literária: poeta e advogado Silva Alvarenga, Mariano José Pereira da Fonseca (advogado), Jacinto José da Silva (médico), Gervásio Ferreira (cirurgião). A Sociedade também recebia a visita de pessoas que não faziam parte do grupo, mas estavam interessadas nos assuntos debatidos.
  • 34. Inconfidência Baiana (1798) • Em 1798 explodiu uma revolta contra a dominação portuguesa em Salvador/BA. • Se diferenciou no sentido em que pobres, brancos, mestiços e negros promoveram o movimento.
  • 35. • No final do século XVIII, a cidade de Salvador era uma capital empobrecida com em torno de 60 mil habitantes. • Os poucos ricos e letrados que participaram da inconfidência, logo se afastaram a medida que o movimento tomou uma abrangência popular. • Parte da elite passou a formar uma sociedade secreta (Cavaleiros da Luz). Um grupo da elite insatisfeita com a situação reuniu-se na sociedade secreta Cavaleiros da Luz onde debatia-se as ideias de Jean-Jacques Rousseau e a ação de grupos populares na Revolução Francesa (1789).
  • 36. • Sem apoio da elite e como a maioria dos participantes eram alfaiates, sapateiros, pedreiros e soldados, camada mais pobre da sociedade – a revolta também ficou conhecida como Revolta dos Alfaiates. • Indicado como um dos principais líderes o soldado Luís Gonzaga das Virgens e Veiga.
  • 37. Ideias defendidas pelos revoltosos da Inconfidência Baiana: • Fim da dominação portuguesa no Brasil. • A proclamação de uma república democrática. • Abolição da escravidão. • Abertura dos portos brasileiros, a todas as nações. • Melhorar as condições de vida da população. Estavam inspirados nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa (1789).
  • 38. • Alguns revoltosos baianos escreviam panfletos que eram colocados nas portas das igrejas e nos muros pela cidade. • Muitos chamavam a população a lutar pela igualdade e liberdade. Um dos panfletos dizia: “Está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade. O tempo em que todos seremos irmãos. O tempo que todos seremos iguais.”
  • 39. • Acusado pelas autoridades de ser o autor dos panfletos o soldado Luís Gonzaga das Virgens e Veiga foi preso juntamente com outros líderes. • Várias outras prisões foram efetuadas – da elite insatisfeita reunida na Sociedade dos Cavaleiros da Luz todos foram absolvidos.
  • 40. • Em 1799 quatro líderes foram enforcados e esquartejados onde hoje localiza-se a Praça da Piedade em Salvador/BA. Líderes da Inconfidência Baiana (1798) Luís Gonzaga das Virgens e Veiga (soldado) Lucas Dantas (soldado) João de Deus (alfaiate) Manuel Faustino (alfaiate) Foram enforcados e esquartejados em Salvador. Sá Couto Degredado para a África. José Raimundo Barata de Almeida Degredado três anos para a ilha de Fernando de Noronha. Cipriano Barata Absolvido Os escravos envolvidos receberam açoites e seus donos foram obrigados a vende-los para outras capitanias. Degredo: pena que propunha a exilar/expulsar o indivíduo para outra região, não podendo retornar a um determinado local por um prazo ou de forma definitiva.
  • 41. Praça da Piedade em Salvador/BA, bustos dos líderes da Revolta dos Alfaiates enforcados em 1799. João de Deus do Nascimento (esquerda) e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga (direita).
  • 42. Ainda na praça os bustos de Manuel Faustino dos Santos Lira (esquerda) e Lucas Dantas do Amorim Torres (direita)
  • 43. Conspiração dos Suaçunas (1801) • Em 1801 na Capitania de Pernambuco ocorreu um movimento de rebeldia – para muitos foi uma tentativa de proclamar a independência, para outros não passou de ideias sem ação.
  • 44. • Naquele momento a economia pernambucana vivia um período de recuperação – preço do açúcar voltava a subir. A Sugar Mill, obra de Henry Koster (1816) – um engenho pernambucano.
  • 45. • Ideais de liberalismo econômico e de liberdade política vindas da Europa levaram a formação em 1798 de uma sociedade secreta, de inspiração maçônica com o nome de Areópago de Itambé. Areópago: reunião de sábios, letrados, políticos, etc. Dava-se este nome ao antigo tribunal ateniense onde julgava-se os crimes mais graves. A maçonaria é uma organização semi-secreta difundida em todo o mundo. Adota com princípios a fraternidade e filantropia entre seus membros (mulheres não podem participar). Possui rituais e símbolos e seus participantes devem acreditar na existência de um ser supremo sendo vetada a entrada de ateus. O símbolo maçônico apresenta o compasso, um esquadro e a letra G – referindo- se ao Grande Arquiteto do Universo.
  • 46. • Denunciado o movimento em 1801, várias pessoas foram presas - no final dos processos ninguém foi condenado. Membros do Areópago de Itambé Os irmãos Francisco de Paula, Luís Francisco e José Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque. Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque era sócio proprietário do engenho Suaçuna, nome pela qual ficou conhecida a revolta. Antônio Félix Velho Cardoso Padre José Pereira Tinoco Padre Antônio de Albuquerque Montenegro Padre João Ribeiro Pessoa Padre O movimento foi denunciado pelo comerciante José da Fonseca Silva e Sampaio, que também era capitão do regimento de milícia dos nobres.