3. A tela "Independência ou Morte" também conhecida
como "O Grito do Ipiranga― do pintor brasileiro Pedro
Américo.
4. Nesta foto tirada no Museu Paulista, aonde o quadro de Pedro
Américo está exposto, dá para se ter uma noção exata das dimensões
do quadro "O Grito do Ipiranga―.
5.
6. 21 de novembro de 1806 Napoleão decreta o
Bloqueio Continental, que fecha os portos dos
países europeus ao comércio inglês.
7. 11 de agosto Portugal é intimado pela França a cortar relações com a
Inglaterra.
25 de setembro Portugal é forçado a aderir ao Bloqueio Continental.
20 de outubro Carta régia ordena o fechamento dos portos
portugueses aos navios ingleses.
22 de outubro Convenção secreta entre Portugal e Inglaterra trata da
transferência da monarquia portuguesa para o Brasil e da ocupação
da ilha da Madeira por tropas inglesas. Nesta convenção, a Inglaterra
compromete-se a escoltar a família real em caso de viagem ao Brasil.
27 de outubro Espanha e França assinam o Tratado de
Fontainebleau, que prevê a partilha de Portugal entre os dois países.
24 de novembro O Conselho de Estado português, presidido pelo
Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil.
26 de novembro Por meio de um decreto, D. João informa ao povo os
motivos de sua partida com a família real para o Brasil.
27 de novembro O Príncipe Regente D. João e a Corte
embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias
depois, em 29 de novembro.
29 de novembro A frota portuguesa parte para o Brasil e Lisboa é
ocupada por tropas francesas.
10. 1808
9 de janeiro As naus portuguesas cruzam a linha do Equador. D. João é o primeiro
governante europeu no hemisfério sul.
22 de janeiro A frota portuguesa chega a Salvador, na Bahia.
23 de janeiro Desembarque da família real e do Príncipe Regente D. João em
Salvador, na Bahia.
11. 24 de fevereiro D. João parte com sua esquadra para o Rio
de Janeiro.
7 de março D. João e a Corte chegam ao Rio de Janeiro.
Parte da família real é alojada no convento dos frades
carmelitas. Rodrigo de Sousa Coutinho, conde de Linhares,
é nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
12. Período Joanino (Período que D. João ficou no
Brasil) (1808 – 1821)
* D. João VI, rei do Reino Português, e a corte de
Lisboa são transferidos para o Brasil – Rio de Janeiro.
Com a chegada da Corte ao Brasil muitas medidas de
melhoria foram tomadas, como:
* Reforma Urbana, Criação de um Paço Imperial e
Reforma do Porto;
*Fundação de um Jardim Botânico e criação de Escolas
de Medicina (Salvador e Rio de Janeiro);
* Trouxeram uma
Missão Artística Francesa, representavam a arte e
retratavam a vida na colônia, um dos principais artistas
foi Jean Baptiste Debret;
* Criação da Academia Real de Belas Artes e
do Teatro Real de São João;
* Estímulo à produção de Café nos arredores do Rio de
Janeiro e Criação do Banco Nacional.
14. Principais transformações ocorridas no Brasil
No Rio de Janeiro:
• Novas ruas foram abertas;
• Ruas antigas foram alargadas;
• Construíram chafarizes para o abastecimento de
água;
• Construção de pontes e calçadas;
• Abriram-se estradas;
• Foi instalada iluminação pública;
• Foi feito o saneamento da cidade;
• Diversas melhorias na área da
saúde, arquitetura, artes e costumes.
15.
16.
17.
18. Além dessas, outras medidas políticas e
econômicas foram tomadas nos anos do Período Joanino
algumas das quais serviram para apressar o processo
de Independência do Brasil:
* Abertura dos Portos Brasileiros (em 1808) e conseqüente
Fim do Pacto Colonial – que significava o comércio exclusivo
com a Metrópole da Colônia. A partir desse fato começa a
Independência Econômica em relação à Portugal.
* Elevação do Brasil à condição de Reino Unido ao Império
Português (em 1816) fazendo com que deixe de ser colônia.
Isso ocorreu por causa do Congresso de Viena (contra
Napoleão), em que para participar do congresso a coroa
não podia estar refugiada na colônia.
19. 28 de janeiro D.
João assina a carta
régia que abre os
portos
brasileiros ao
comércio com
nações aliadas.
22. Em 26 de março de 1816 aporta no Rio de Janeiro um grupo de
artistas franceses, liderados por Joachim Lebreton (1760 1819),
secretário
recém-destituído
do
Institut
de
France.1 Acompanham-no o pintor histórico Debret (1768 1848), o paisagista Nicolas Taunay (1755 - 1830) e seu irmão, o
escultor Auguste Marie Taunay (1768 - 1824), o arquiteto
Grandjean de Montigny (1776 - 1850) e o gravador de medalhas
Charles-Simon Pradier (1783 - 1847). O objetivo é fundar a
primeira Academia de Arte no Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves.
23. Jean-Baptiste Debret foi
um importante artista
plástico (pintor e
desenhista) francês.
Nasceu em 18 de abril de
1768, em Paris, e faleceu
na mesma cidade em 28
de junho de 1848. Debret
integrou a Missão
Artística Francesa que
chegou ao Brasil em 26
de março de 1816. Suas
obras formam um
importante acervo para o
estudo da história e
cultura brasileira da
primeira metade do
século XIX.
24.
25.
26.
27. O Congresso de Viena foi uma conferência entre as potência vencedoras da batalha contra o
Império de Napoleão, que ocorreu entre 1 de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815. Os objetivos
desses países eram redesenhar o mapa político europeu, reestabelecer a ordem na França e
equilibrar suas forças, no sentido de garantir a paz na Europa.
Foi assegurado que a França deveria pagar uma indenização de guerra (700 milhões) e formar um
novo governo conservador, dominado pelo clero e pela nobreza, além do mais, a França
continuaria com os mesmos limites terriroriais da época de Napoleão Bonaparte. A Alemanha e a
Itália tiveram que ceder parte de seus territórios para a Prússia e Áustria. As conseqüências do
Congresso de Viena foram: vantagens políticas aos países dominantes, redefinição das fronteiras
políticas européias e relativa paz no contexto da época.
31. Realizado na Europa entre 1814 e 1815, oCongresso de Viena foi
responsável pela reorganização geopolítica do continente e deveria
refletir o Princípio da Legitimidade.
Reunido a partir do outono de 1814, teve como principal objetivo
promover a reorganização territorial da Europa, após a derrota de
Napoleão.
Os líderes do Congresso de Viena foram: Áustria, Rússia, Prússia e
Inglaterra. Obs.: Portugal não podia participar pois era uma coroa
refugiada na colônia;
Objetivos:
refazer o mapa europeu;
recolocar no trono os reis depostos por Napoleão Bonaparte, ou seja,
voltar o absolutismo;
recolonizar as nações americanas.
Medidas:
Restaura o absolutismo real: exceto em Portugal, onde o rei foi
deposto;
Cria uma força armada para manter a paz ( Santa Aliança);
O Brasil é elevado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves:
pois assim, Portugal poderia participar do congresso;
Obriga D. João a devolver a Guiana.
38. A 24 de Agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford (general inglês
nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram
concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações
liberais), o Sinédrio fez despoletar (deu início), no Porto, à Revolução Liberal.
Rapidamente, a revolução se estendeu a Lisboa e ao resto do país. Os ingleses
foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo
provisório (Junta Provisional de Governo do Reino) que, de imediato, tomou
medidas para resolver os problemas do reino.
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de
1820 são:
Ø Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal
Ø Realização de eleições com o objetivo de escolher deputados às Cortes
Constituintes, para elaborar uma Constituição (documento que contem as
Leis fundamentais de um país).
D. João VI, com medo de ser afastado do trono pelas Cortes, voltou a Portugal
em 1821 e em 1822 jurou (aceitou) a Constituição Portuguesa. Desta forma,
Portugal passou de uma monarquia absoluta para uma monarquia liberal (ou
constitucional).
39.
40. Só restou ao rei nomear Dom Pedro regente em seu nome e partiu para Lisboa em 25 de
abril de 1821, após uma permanência de treze anos no Brasil, do qual levou saudades.
Os navios com o rei e sua comitiva entraram no porto de Lisboa em 3 de julho. Sua volta
fora orquestrada de modo a não dar a entender que o rei se sentira coagido, mas de fato já
se havia instaurado um novo ambiente político
42. História da Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de
1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia
de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as
margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite política brasileira em
conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições
e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.
43. Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as
determinações feitas
pela Coroa Portuguesa
que exigia seu retorno
para Portugal. Em 9 de
janeiro de 1822, D.
Pedro negou ao
chamado e afirmou que
ficaria no Brasil.
46. D. Maria I de Portugal;
Lisboa, 17 de dezembro de 1734
— Rio de Janeiro, 20 de Março de
1816.
Rainha de Portugal de 24 de
fevereiro de 1777 a 20 de março
de 1816, sucedendo ao seu pai, ElRei José I.
Cônjuge: Pedro III de Portugal
Filhos: João VI de
Portugal, José, Príncipe do
Brasil, Maria Ana Vitória Josefa de
Bragança
Filiação: José I de
Portugal, Mariana Vitória de
Bourbon
47. D. Pedro III de
Portugal, Infante de
Portugal, Senhor do
Infantado, Grão-Prior do
Crato, Duque de
Beja, posteriormente Príncipe
consorte do Brasil e Rei de
Portugal de jure uxoris, foi o
quarto filho do rei D. João V e
da rainha D. Maria Ana.
Nascimento: 5 de julho de
1717, Portugal
Falecimento: 25 de maio de
1786
Cônjuge: Maria I de Portugal
Filhos: João VI de
Portugal, José, Príncipe do
Brasil, Maria Ana Vitória
Josefa de Bragança
49. Dom João VI de
Portugal, cognominado O
Clemente, foi rei do Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves de
1816 a 1822, de facto, e desde
1822 até 1825, de jure.
Desde 1825 foi rei de Portugal
até sua morte, em 1826.
Nascimento: 13 de maio de
1767, Lisboa, Portugal
Falecimento: 10 de março de
1826, Lisboa, Portugal
Cônjuge: Carlota Joaquina de
Bourbon
Filiação:
Pedro III de Portugal,
Maria I de Portugal
50. Dona Carlota Joaquina Teresa
Caetana de Bourbon e Bourbon
Infanta de Espanha por
nascimento, e Infanta consorte
de Portugal
Nascimento:
25 de abril de 1775, Palácio Real
de Aranjuez, Espanha
Falecimento: 7 de janeiro de
1830, Palácio Real de Queluz,
Queluz, Portugal
Cônjuge: João VI de Portugal
Filhos: Pedro I do Brasil, Miguel
I de Portugal,
Filiação: Maria Luísa de
Parma, Carlos IV de Espanha
52. Como imperador do Brasil:
7 de setembro de 1822 até 7 de abril de 1831
Como rei de Portugal:
10 de março de 1826 até28 de maio de 1826
1ª Esposa Maria Leopoldina de Áustria
2ª Esposa Amélia de Leuchtenberg
Antecessor D. João VI
Herdeiro D. Pedro II (Brasil)
D. Maria II (Portugal)
Libertador
O Rei-Soldado
O Rei-ImperadorVida
Nascimento12 de outubro de 1798Queluz, Portugal
Morte24 de
setembro de 1834 (35 anos)Queluz, Portugal
Sepultamento Capela Imperial, São Paulo
55. Carolina Josefa Leopoldina
Francisca Fernanda de HabsburgoLorena
Reinado1822–11 de
dezembro de 1826
Consorte Pedro I do Brasil
Casa Real Casa de Habsburgo
Dinastia Habsburgo-Lorena
Nascimento22 de
janeiro de 1797Viena, Áustria
Morte11 de
dezembro de 1826 (29 anos)Rio de
Janeiro, Brasil
Sepultamento Capela Imperial, São
Paulo