O documento descreve a origem e expansão do Islã na Península Arábica e em outras regiões durante a Idade Média. O Islã surgiu na Arábia no século VII sob a liderança do profeta Maomé e rapidamente se espalhou por conquistas militares, estabelecendo um império que abrangia a Pérsia, norte da África e Península Ibérica. Após a morte de Maomé, o mundo islâmico foi governado por califas e dividiu-se em ramos sunitas
2. Na península arábica, durante a
Idade Média, surgiria uma das
principais religiões do mundo
atual e a religião que mais cresce
na atualidade, o Islamismo.
Na época Medieval os árabes,
unificados em torno da religião
muçulmana, formaram uma
formidável força militar e
expansionista e contribuíram
para o declínio do império
Bizantino e também tomaram
territórios da Europa feudal.
A cultura árabe-islâmica, então,
expandiu-se por diferentes
locais, como Oriente Médio,
norte da África e península
ibérica.
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3. É denominado de mundo islâmico,
ou mundo muçulmano, o conjunto de
países que tem como principal religião
o islamismo.
Atualmente, sabe-se que 1,6 bilhões de
pessoas, ou seja, um quinto da
população mundial, é seguidora dos
princípios islâmicos.
Grande parte do mundo islâmico
localiza-se no Oriente Médio e na
África; mas mesmo em países da
Europa, do Oriente e, até mesmo das
Américas, encontram-se seguidores
dessa religião e cultura.
Mundo islâmico
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4. AS RELIGIÕES DO MUNDO
A DISTRIBUIÇÃO DE PRINCIPAIS RELIGIÕES DO MUNDO DE HOJE.
Cristianismo.
Islã.
Judaísmo.
Hinduísmo.
Budismo.
Religiões chinesas.
Religiões tribais.
Não religioso.
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5. É comum, nos dias de hoje, ouvir-se falar
em árabes e islamismo, ou em
muçulmanos, como se essas palavras
fossem sinônimos. Na verdade, elas têm
significados diferentes, embora estejam
diretamente relacionadas entre si.
É preciso, portanto, compreender melhor
esse relacionamento para desfazer a
confusão e entender com mais clareza
alguns fatos da atualidade, como os
frequentes atentados
terroristas cometidos em nome da religião
islâmica - apesar de os preceitos do
islamismo, como o de várias outras
religiões, serem essencialmente pacifistas.
Islâmicos, muçulmanos e árabes
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6. O Islamismo surgiu na Península
Arábica, no séc. VII, sendo o seu
criador Mohamed, Maomé.
A Península Arábica possui 5/6 da
sua área total desértica, com clima
seco e quente, ponteada por
pequenos oásis.
Os árabes são de origem semita.
Primitivamente, viviam em tribos
patriarcais, sem uma unidade
política; ao todo eram 300 tribos
divididas entre beduínos, nômades
e citadinos urbanos e sedentários.
Origem do Islamismo
Capítulo 12 – pág. 150
7. Até meados do século VII, esse povo não
se organizava em um Estado centralizado,
mas se dividia em dezenas de tribos
independentes.
Cada uma delas, era composta por clãs
(grandes famílias) unidos em torno de um
líder (o sheik), escolhido por seus
membros.
Cada tribo tinha o seu próprio deus e o
seu próprio código de ética.
Para os árabes, a tribo vinha em primeiro
lugar: qualquer ameaça a qualquer um de
seus integrantes eram considerada uma
ameaça coletiva.
Arábia – Pré-Islâmica
Capítulo 12 – pág. 150
8. Capítulo 12 – pág. 150
Períodos da história Islâmica
A história
árabe pode
ser dividida
em dois
períodos:
Pré-islâmico:
•período anterior ao
islamismo.
Islâmico:
•período posterior
ao islamismo.
9. Capítulo 12 – pág. 150
Arábia – Pré -Islâmica
Eram sedentárias e viviam do
comércio e da agricultura. As duas
principais cidades árabes eram Meca
e Yatrib, ou Medina, localizadas na
faixa costeira do Mar Vermelho e sul
da Península Arábica.
Nômades ou seminômades, habitavam em
tendas, vagando pelo deserto à procura de
oásis onde pudessem alimentar e fornecer
água para seus animais. Eram agressivos,
vivendo em constantes conflitos uns com os
outros. Além do pastoreio, também
realizavam ataques e saques a outras tribos e
caravanas.
ÁRABES DO LITORAL ÁRABES DO DESERTO
10. Capítulo 12 – pág. 150
Arábia – Pré-Islâmica
Antes do Islã, os povos
árabes eram politeístas,
adoravam vários deuses e
deusas, e acreditavam em
espíritos e em gênios, os
djins.
Cada elemento da
natureza, clã, tribo,
elementos naturais como o
sol e a luz estavam sob a
proteção de uma divindade
específica.
Imagem:Autordesconhecido,disponibilizadoporSibiriachka./Allatemumcamelo.O
baixo-relevodacidadedeTaif,ArábiaSaudita,porvoltade100dC/DomínioPúblico.
11. Capítulo 12 – pág. 150
Meca
No final do século VI, a cidade de Meca
se tornou a mais importante delas.
Era controlada pela tribo dos coraixitas,
que desenvolveram um rico comércio.
Além disso, Meca era também um
centro de peregrinação religiosa, pois
ali se encontrava a Caaba, o mais
importante dos templos árabes.
Esse templo, em formato de cubo, na
época, abrigava os ídolos(365 deuses)
das várias tribos.
Na Caaba, estava a pedra negra,
símbolo máximo da fé islâmica, que,
segundo a tradição, foi trazida à terra
pelo arcanjo Gabriel.
12. Capítulo 12 – pág. 150
Arábia Islâmica
Um dos membros da tribo dos
coraixitas, Maomé, entra em
contato com judeus e cristãos.
Maomé começa a pregar a crença
monoteísta, o que fez com que ele
fosse expulso de Meca; é a Hégira,
ou fuga.
Ele passa a morar em Yatreb
(Medina), em 622, onde é bem
recebido e seus ensinamentos são
aceitos.
Em 630, Maomé lidera um exército
e conquista Meca, convertendo a
Caaba em centro religioso de
adoração a Alá.
Imagem: Yahyâ ibn Mahmûd al-Wâsitî / Caravana dos
peregrinos em Ramleh (31 Maqamat), 1236-1237 d.C,
Departamento de Manuscritos Orientais – Biblioteca
Nacional da França / Domínio Público.
13. O encontro de Maomé com o Arcanjo Gabriel
• O Alcorão relata o encontro onde o profeta, estando em um transe
profundo, recitou os versos que seriam a base do islamismo.
Capítulo 12 – pág. 150
14. Dessa forma surgiram as primeiras palavras
divinas na língua árabe (que se tornou uma
língua sagrada, assim como o latim para os
católicos ou o hebraico para os judeus):
Capítulo 12 – pág. 150
“RecitaemnomedoteuSenhorquecriou;
Criouohomemdeumcoágulo.
RecitaqueteuSenhoréGenerosíssimo,
Queensinouatravésdocálamo,
Ensinouaohomemoqueestenãosabia!”
15. Capítulo 12 – pág. 150
Atividade nº 1 : Mundo islâmico
Pág. 152
(1 ao 7)
4º BIMESTRE
16. Capítulo 12 – pág. 150
A fé Islâmica
O monoteísmo (Alá)
Por mais de três anos,
Maomé relutou em
defender a crença no
Deus único, pois sabia
que as tribos não
aceitariam um poder
que fosse maior e que
pudesse agir além de
suas próprias
condutas religiosas e
éticas.
17. Capítulo 12 – pág. 150
A fé Islâmica
“Submissão”
Dessa forma surgiu, segundo a
tradição, uma nova religião que se
chamou Islã (ou islamismo), que em
português significa “submissão”.
O seguidor do Islã se
chama muslin (ou muçulmano), “fiel,
crente”.
Maomé passou a ser considerado o
“selo dos profetas”, ou seja, o que veio
depois de todos os profetas judeus e
cristãos (Cristo é visto como um
profeta pelos muçulmanos), para
finalizar a revelação divina.
18. Capítulo 12 – pág. 150
A fé Islâmica
Princípios básicos (Cinco pilares):
Crer em Alá, deus único, e em Maomé
(profeta);
Fazer cinco orações diárias voltado
para Meca;
Ser generoso, dando auxílio aos
pobres;
Cumprir o Jejum religioso durante o
mês do Jejum (Ramadã);
Ir em peregrinação à Meca pelo
menos uma vez na vida.
19. Capítulo 12 – pág. 150
Alcorão: o livro sagrado
o livro sagrado é o Corão, ou “Al Corão”, e o
profeta do islamismo é Maomé, ou
Mohamed;
Al Corão, “a leitura”, ou “a palavra”.
É o livro sagrado dos muçulmanos junto com
a Suna.
No Corão estão os principais ensinamentos e
revelações feitas a Maomé por Alá;
Os ensinamentos do Corão são de ordem
religiosa e, também, social, formando a
sharia, a lei.
Muitos elementos do Antigo e Novo
Testamento fazem parte do Corão. Imagem: Autor desconhecido, disponobilizado por DrFO.Jr.Tn /
Um manuscrito do Alcorão que contém parte de Sura III no script
da Andaluzia. Hégira século 5 - 11 º século dC / Domínio Público.
20. Capítulo 12 – pág. 150
A Sharia (lei)
Um objetivo crucial do fundamentalismo
islâmico, definido pelo ocidente é a tomada de
controle do Estado por forma a implementar o
sistema islamista, ou seja, que abrigue e
coordene todos os aspectos sociais de uma
sociedade através da sharia islâmica (É o nome
que se dá ao código de leis do islamismo.
Em várias sociedades islâmicas, ao contrário da
maioria das sociedades ocidentais dos nossos
tempos, não há separação entre a religião e o
direito, todas as leis sendo religiosas e baseadas
ou nas escrituras sagradas ou nas opiniões de
líderes religiosos).
21. Capítulo 12 – pág. 150
A divisão do Islamismo
Após a morte de Maomé, em 632, a religião sofreu divisões. As mais destacadas são:
Sunitas:
• Para eles, o sucessor de Maomé deveria ser o califa, exemplo em virtudes morais, com honra,
respeito, trabalho, mas que deveria ser muito humilde ao reconhecer suas falhas em ações.
Devem ser fiéis ao Corão e também ao Suna.
• Os sunitas representam a facção “liberal” do islã.
Xiitas:
• para eles, o chefe do estado islâmico deveria ser descendente legítimo de Maomé, o imã.
• O imã (ou imame) é inspirado diretamente por Alá, sua palavra é inquestionável.
• Aceitam apenas o Corão.
• São encontrados principalmente no Irã e Iêmen.
22. Capítulo 12 – pág. 150
A divisão do Islamismo
Além dos sunitas e xiitas, há outros grupos religiosos islâmicos. O terceiro grupo mais
numeroso é o dos kharijitas, ou ibaditas:
kharijitas: esse grupo
prega que qualquer
homem, independente de
suas origens familiares,
pode ser um líder dentro
da comunidade islâmica.
O que os ibaditas pregam
é completamente
contrário ao que os
sunitas e xiitas
consideram como padrão.
A maioria dos ibaditas
vivem em Omã. Imagem: Baba66, NNW. / Islã por pais. Mapa do mundo das áreas de maioria muçulmana. / GNU Free
Documentation License.
Islã por país:
Sunitas
Xiitas
Ibadis
23. Capítulo 12 – pág. 150
Expansão árabe
O estado muçulmano era teocrático, ou seja, um estado religioso. Graças às jihads
(guerras religiosas), o islamismo se expandiu por várias regiões do planeta.
Os califas sucederam Maomé, passando a ocupar seu posto no controle religioso, político
e militar do mundo árabe.
A expansão do islã obedeceu as seguintes etapas:
1ª.
etapa
2ª.
etapa
3ª.
etapa
1ª etapa: de 632 a 661 – os sucessores de Maomé, os califas, conquistaram a Pérsia, a
Síria, a Palestina e o Egito.
2ª etapa: de 661 a 750) – os califas Omíadas dominaram a política, transferindo a
capital para Damasco, na Síria.
- O poder passou a ser hereditário; os califas passaram a agir como monarcas
absolutistas.
- Nesse período, foram conquistados territórios na China, norte da África, e quase toda
a Península Ibérica, na Europa.
3ª etapa: de 750 a 1258 – surgem as dinastias abássidas, de origem persa. Bagdá passa a
ser a capital política e cultural do mundo islâmico.
25. Capítulo 12 – pág. 150
Expansãoárabe
O califa passou a ter poderes
religiosos, deixando a
administração para o vizir.
Os califas promoveram também um
avanço significativo pela Europa e
sul da Península Itálica.
Córdoba (Espanha) e Cairo (Egito)
se tornam estados independentes.
A rivalidade entre os califados e a
resistência dos povos dominados
freou a expansão islâmica.
Imagem:CarlHaag(1820–1915)/HassanBenMoosa,umbedoweedaTriboHowareen.Aquarela,37
x26cm,1915,Christie's,LotFinder:entry4044359(sale9556,lot339)/DomínioPúblico.
26. Capítulo 12 – pág. 150
Diversificaçãoeconômicaetolerância
O Comércio era uma das principais
atividades exercidas pelos
muçulmanos, principalmente nas
cidades.
Foram eles que criaram meios
jurídicos relacionados ao comércio
como os cheques, letras de câmbio,
recibos e bancos.
Dominavam o comércio com várias
partes do mundo, dominando as
rotas marítimas e terrestres.
Imagem:NasreddineDinet(1861–1929)/Cavalieràméhari,porvoltade1887,
coleçãoprivada/DomínioPúblico.
27. Capítulo 12 – pág. 150
Diversificaçãoeconômicaetolerância
Caravanas atravessavam o
deserto continuamente.
Obras de irrigação, fertilização
e uma variada produção
agrícola garantiram o
desenvolvimento de
mercadorias e produtos como:
trigo, algodão, arroz, cana-de-
açúcar, entre outros.
Desenvolveram a pecuária na
criação de cavalos, bois,
carneiros e camelos.
Imagem: Léon Belly (1827-1877) / Pelerins allant à la Mecque, 1861, Pintura Orientalista / Domínio Público.
28. Capítulo 12 – pág. 150
DeclíniodoImpério
O Império islâmico enfrentou crises
internas desde o século VIII, devido
principalmente à rivalidade entre os
Califas, o que levou ao
desmembramento do império,
formando-se estados muçulmanos
independentes.
Fatores externos, como a reação dos
povos conquistados, também
ajudaram para a desagregação do
império.
Porém, o Oriente Médio e o norte da
África são até nossos dias
predominantemente muçulmanos.
29. Capítulo 12 – pág. 150
Atividade nº 2 : Mundo islâmico
1 . Pág. 154
(1 a 3);
2. Pág. 157
(1 a 3).
4º BIMESTRE
30. Capítulo 12 – pág. 150
CulturaÁrabe–difusãodedescobertaseconhecimentos
A busca pelo conhecimento é uma premissa da religião
islâmica; daí, terem desenvolvido várias e importantes
invenções e descobertas nas mais diversas áreas do
conhecimento:
QUÍMICA: álcool, açúcar, o nitrato de prata, o carbonato
de sódio e novas fórmulas para a produção de vidro e
esmaltes cerâmicos.
Medicina: cirurgias e as causas de algumas moléstias
como o sarampo.
Matemática: a utilização do zero e dos algarismos
arábicos, a álgebra, etc..
Filosofia: a tradução das obras de Aristóteles e Platão.
Física: a ótica, com o desenvolvimento de lentes.
Astronomia: o astrolábio e outros instrumentos de
medição e orientação espacial.
31. Capítulo 12 – pág. 150
CulturaÁrabe–difusãodedescobertaseconhecimentos
O mundo Ocidental recebeu forte
influência da cultura muçulmana:
A literatura árabe possui clássicos
como “As mil e uma noites”.
A música árabe é bem
característica, assim como a
dança.
Perfumes, cosméticos e outros
elementos culturais também
foram fortemente influenciados
pela cultura islâmica.
Imagem:MaxfieldParrish(1870–1966)/AliBaba,1909,ArabianNights/Domínio
Público.
32. Capítulo 12 – pág. 150
CulturaÁrabe–difusãodedescobertaseconhecimentos
A culinária muçulmana é
extremamente diversificada, pois
engloba diversos povos.
Tâmaras, trigo, arroz, grão-de-bico,
queijos, iogurtes, favas, pepino,
berinjela, carnes (bovina, caprina,
de aves), lentilhas, hortelã, salsa,
figos, tâmaras, romãs.
A carne de porco é proibida.
Pratos típicos: tabule, esfirra,
quibe, cuscuz.
O café foi difundido pelos árabes.
Imagem: Unai Guerra / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 2.0
Genérica.
33. Capítulo 12 – pág. 150
CulturaÁrabe–difusãodedescobertaseconhecimentos
Os árabes desenvolveram uma arte
riquíssima. As restrições da
representação da figura humana
colaboraram para o desenvolvimento
de formas artísticas como:
os arabescos;
o mosaico;
a caligrafia;
a tapeçaria;
a pintura; e
a literatura.
Imagem: Bakkouz / GNU Free Documentation License.
34. Capítulo 12 – pág. 150
CulturaÁrabe–difusãodedescobertaseconhecimentos
A Arquitetura árabe deixou marcas
profundas no mundo ocidental.
Palácios na Espanha são célebres
por sua beleza. Construções e
técnicas como:
mesquitas, com seus minaretes;
os jardins murados;
os pisos ornamentados com
mosaicos;
as treliças de janelas;
os azulejos.
35. Capítulo 12 – pág. 150
AherançaislâmicanoBrasil
A presença muçulmana na Península Ibérica,
Portugal e Espanha deixou uma herança
significativa para a cultura brasileira:
na língua, palavras como: álcool, açúcar,
alicate, alface, almoxarife, xerife, Recife,
arrecife, etc.;
o açúcar e o álcool e toda a tecnologia para a
sua produção durante o período colonial;
o comércio itinerante, atualmente os
chamados prestamistas;
comidas como o cuscuz e temperos e
especiarias;
a azulejaria e o mosaico nas construções;
os cobogós.
36. Capítulo 12 – pág. 150
Omundoislâmicohoje
A maioria das críticas ao mundo muçulmano
relaciona-se à sua limitada representação
democrática, com uma significativa repressão
aos direitos do que se afastam das regras
impostas pelas sociedades islâmicas.
Atualmente, 23% da população mundial é de
origem muçulmana.
Estimativas atuais concluem que o número de
muçulmanos no mundo é de cerca de 1,6
bilhão.
São maioria em 49 países, com
aproximadamente 60 línguas e vêm de diversas
origens étnicas.
O árabe é a língua oficial, inclusive litúrgica.