- A chegada da família real portuguesa no Brasil em 1808 trouxe grandes mudanças na colônia, incluindo a abertura dos portos, o início da industrialização e maior planejamento das províncias.
- Sob o domínio de D. João VI, o Brasil passou de colônia a Reino Unido a Portugal e Algarves, com o Rio de Janeiro como nova capital do império luso-brasileiro.
- A vinda de artistas, cientistas e outros profissionais europeus influenciou a cultura bras
2. D. João e seu reino americano
• O principal motivo da tranferência da família
real (corte portuguesa) para o Brasil;
Príncipe regente dom João (1804)
3. • Desejo de Napoleão, de fechar os portos de
Portugal ao comércio da Inglaterra;
• Necessidade da aliança britânica para Portugal,
que era fundamental para o acesso e
comunicação aos domínios ultramarinos, ao
mercado, e a defesa militar de Portugal;
4. Embarque da família real portuguesa no cais de Belém, em 29 de novembro de 1807.
5. • Assinatura do tratado de Tilsit (atual Sovetsk,
Rússia), que dava a Napoleão Bonaparte,
condições para intervir na Península Ibérica, e
assim, dominar a Espanha e Portugal;
6. • Assinatura do tratado de Fontainebleau, com as
permissões e ajudas necessárias as tropas
francesas atravessarem a Espanha rumo ao
reino português;
• Saída da família real de Portugal no dia 29 de
Novembro de 1807, e a entrada do general
Jean-Andoche Junot a Lisboa, dia 30 de
Novembro, às 9 horas da manhã.
7. Resumo da viagem mais louca da história
do Brasil Colonial.
• A família real portuguesa, a sua corte de nobres e
mais servos e demais empregados domésticos e
inclusive uma biblioteca com mais de 60 000 livros,
radicaram-se no Brasil, entre 1808 e 1821. (15 000
pessoas).
• A capital do Reino de Portugal agora se estabelecia
na cidade do Rio de Janeiro, "inversão metropolitana".
Pela primeira e única vez na história uma colônia
passava a sediar uma corte europeia.
8. • Dispensam em alto, devido uma forte tempestade.
• As embarcações chegaram à costa da Bahia a 18 de
janeiro de 1808 e, no dia 22, os habitantes
de Salvador já puderam avistar os navios da esquadra.
• A comitiva real só desembarcou às cinco horas da tarde
do dia 24, em uma grande solenidade.
• Em Salvador foi assinado o Decreto de Abertura dos
Portos às Nações Amigas.
9. Recepção dos colonos à família real
• A esquadra partiu de Salvador rumo ao Rio de Janeiro, onde
chegou no dia 8 de março de 1808, desembarcando no cais
do Largo do Paço (atual Praça XV de Novembro).
10. • declarou-se guerra à França, e foi ocupada a Guiana
Francesa em 1809.
• Em abril de 1808, o Príncipe Regente decretou a
suspensão do alvará de 1785, que proibia a criação de
indústrias no Brasil.
• A medida permitiu a instalação, em 1811, de duas
fábricas de ferro, em São Paulo e em Minas Gerais.
• Assinatura dos Tratados de 1810: o Tratado de Aliança
e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação.
11. Chegada e estadía da família real na Bahía
• A parada com caráter quase que obrigatório na
Bahia e a relação histórica com a região.
Legenda: Chegada de D. João VI a Salvador/Óleo sobre tela
Cândido Portinari/ 1952/Coleção Banco BBM S/A
Disponível em: http://www.museuhistoriconacional.com.br/mh-2008-001.htm
12. • A impolgação da corte portuguesa na
vinda para o Brasil
• A impressão inicial após o primeiro
contato.
13. D. João VI e D. Carlota Joaquina/Retrato de Manuel Dias
de Oliveira, o Brasiliense ou o Romano. Óleo sobre tela,
século XX. Acervo do Museu Histórico Nacional
14. • A relação de Portugal com o império
britânico e como os ingleses beneficiaram o
Brasil.
• A ação do príncipe Dom João em abrir
os portos e ampliar a capacidade comercial
do Brasil.
15. • A relação comercial e cultural que
Portugal mantinha com a África que gerou
a "Africanização" do Brasil.
16. Chegada da Família Real de Portugal ao Rio de Janeiro
em 7 de março de 1808/Óleo sobre tela. Geoff Hunt -
RSMA/1999 - 69 X 92 cm/Coleção Particular
A CHEGADA DE D. JOAO NO RIO DE JANEIRO
17. • Preocupação do Conde dos Arcos, o vice-rei do Brasil, D.
Marcos de Noronha e Brito, com possíveis invasões
inglesas no Brasil;
• Tentativa de preparação da cidade de São Sebastião do
Rio de Janeiro para recepcionar a corte e ser a casa da
monarquia de Portugal
• Construção da Casa da Câmara e da Cadeia e da Fazenda
Real;
• Decreto da Lei das Aposentadorias, sendo o confisco de
residências para a nobreza;
18. • Chegada do príncipe regente, dia 7 de Março de 1808 ao
Rio de Janeiro (novo descobrimento), e seu desembarque
dia 8, às 4 horas da tarde;
19. • Criação do Registro Geral das Mercês e da Nobre
Corporação dos Reis de Armas;
• Instauração da Ordem da Espada e a criação dos títulos
de grã-cruz, comendador e cavaleiro;
• Criação da pasta dos negócios estrangeiros e de guerra,
sobre a responsabilidade de D. Rodrigo de Sousa
Coutinho e de João Rodrigues de Sá Meneses;
• Escolha de Fernando José de Portugal, para cuidar dos
assuntos internos da colônia;
20. • Abertura de novas estradas, diminuindo o isolamento
entre províncias, mapeamento de regiões distantes, e
criação de companhias marítimas, trazendo a nova era da
navegação a vapor;
• Modernização do ensino no Brasil com as primeiras
escolas de ensino superior;
• Criação do 1° jornal impresso publicado no Brasil, a
Gazeta do Rio de Janeiro, criada em Setembro de 1808,
que, entretanto, só publicava noticias favoráveis ao
governo;
21. • Vinda da missão artística francesa, com a ideia de
espalhar e disseminar o bom gosto musical e artístico na
colônia;
• Influência francesa nas roupas, arquitetura e nos hábitos
de consumo da sociedade do Rio de Janeiro;
• Elevação do Brasil a condição de Reino Unido a Portugal e
Algarves, sendo o Rio de Janeiro, a sede oficial da coroa;
22. • Fim do monopólio português sobre o Brasil, início da
revolução industrial em terras brasileiras, com o fim de
velhas proibições da metrópole;
• Pacto Colonial enfraquecido com a chegada e as
modificações promovidas por D. João VI;
23. • Fim da guerra em 1810, saída de D. João VI do Brasil, em
26 de Abril de 1821.
24. • Com a noticia da vinda da família para o Brasil já era
uma grande mudança.
• Com a chegada da família real para o Brasil, surgiu
varias mudanças na colônia, como um maior
planejamento das províncias, aculturação dos
povos, melhoramento da economia, com a abertura
dos portos o Brasil passou a importar e exportar,
principalmente para Inglaterra, sua principal aliada.
As mudanças e o Reino no Brasil
25. • Nas província começou um grande crescimento da
população, e o surgimento de favelas, fazendo uma
divisão de classe, vai a ver uma grande “mistura de
povos”, com a grande concentração de Africanos e
também com os Português que veio junto com a
corte.
• Trouxe também novas ideologias, novas melhorias na
estrutura física das províncias, fez-se grande obras
publicas para os momentos festivo.
26. • Trouxe músicos, pintores, escultores, e junto com
alguns das províncias fizeram um novo momento
da cultura daquela época.
• José Maurício, Marcos Antônio Portugal, artista
como, Montigny, irmãos Taunay, Depret, Marc e
Zéphérin Ferrez, onde gravaram a primeira
moeda brasileira e etc, esses Francês eram
chamando de “bonapartistas desempregados”,
pelo fato deles ter vindo da França de Napoleão.
27. • O aumento da população, nos centros urbano com
a criação de fabrica.
• Fábrica de ferro em Ipanema (1811), fabrica de
ferro Patriota (1811), etc.
• A construção de ferrovia.
• A criação da impressa régia e Gazeta do Rio de
Janeiro.
• Arquivo central.
• Obra publicas, iluminação.
Estrutura e economia
34. As mudanças e Reino no Brasil
• Com a vinda e a chegada da Princesa D. Leopoldina
para casar com o príncipe herdeiro D. Pedro, vinheram
também botânicos, geografo, médicos, etc, onde fizeram
estudo, artigos cientifico. Tornando o Brasil conhecido no
mundo todo e até mudado os costume da população.
• As conquista da Guiana Francesa e a Banda Oriental
(atual Uruguai).
• Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
37. • A derrota dos revoltosos em Pernambuco foi
comemorada pela realeza como um sinal de
abertura para tempos mais calmos e estáveis.
• Os festejos que se esticaram até a Bahia.
ACLAMAÇÃO E CASAMENTO: BODAS NA CORTE
38. • No dia 11 de fevereiro comemorava-se “o glorioso
ato da aclamação do senhor dom sexto, nosso
Augusto Soberano, e modelo dos monarcas do
universo”.
39. • Esperava-se com ansiedade a noite de 13 de maio de
1818, quando seria encenado o Himeneu – drama
alegórico em que quatro atos que tecia elogios à
monarquia lusitana.
• O casamento foi celebrado no dia do aniversário de d.
João e sem a presença do príncipe noivo. No dia 13 de
junho o grupo chegava a Florença, só para aguadar a
vinda da esquadra lusa que conduziria ao Brasil a noiva
comprometida.