O documento resume as principais revoltas nativistas e pré-independência no Brasil colonial, assim como as características da colônia no século XVII e XVIII. As revoltas nativistas não tinham âmbito nacional e não contestavam totalmente a relação metrópole-colônia, buscando diminuir a exploração portuguesa. As revoltas pré-independência, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, já visavam a independência do Brasil. A Revolução Pernambucana de 1817, embora
2. MANIFESTAÇÕES CONTRAA
METRÓPOLE – Período Joanino
Características da colônia brasileira no século XVII e XVIII:
Pacto Colonial desde 1751 - Exploração
Metrópole comprava mais barato
Vendia mais caro
Coroa portuguesa decidia e deliberava sobre a colonização
1642 Concelho Ultramarino – rigidez de controle fiscal
3. REVOLTAS NATIVISTAS
Características:
Não possuíam sentimento de separação em relação a metrópole;
Não tinha âmbito nacional;
Não contestavam, na sua totalidade, a relação metrópole-Colônia, ou
seja, o Pacto colonial;
OBS: Relacionar as REVOLTAS NATIVISTAS com o Congresso da
Filadélfia 1774 – Objetivavam diminuir a exploração.
4. TRATADO DE METHUEN
Também conhecido como Tratado de Panos e Vinhos.
Acordo comercial assinado entre Portugal e Grã-Bretanha em 27 de
dezembro de 1703. Este acordo vigorou entre 1703 e 1836.
De acordo com o tratado, Portugal abriu sua economia à importação
dos produtos britânicos (geralmente produtos manufaturados caros).
Em contrapartida, os britânicos fizeram o mesmo, porém aos vinhos
portugueses.
Resultado prejuízos de monta incalculáveis a Portugal.
5. A independência do Brasil inicia-se como processo em 1641 e só se findou em 1831.
REVOLTAS NATIVISTAS
Aclamação de Amador Bueno 1641 S.P.
OBS: Fim da União Ibérica – comercio entre Brasil, “português” e Argentina, “espanhola”.
Guerra dos Emboabas 1708 M.G – Luta entre os nativos das minas e os paulistas
Revolta de Beckman 1684 M.A – Maranhão colonização terceirizada. Falta da mão de
obra, Manuel e Tomaz Beckman reivindicam de Portugal soluções, um é morto outro exilado.
Revolta dos Mascates 1710 P.E – Pernambuco - Olinda Recife
Agricultura Comércio
Decadente Ascensional
Portugal da ganho a Recife, por questões econômicas.
Revolta de Felipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica – 1720 – Minerador
que lutava contra as casas de fundição
6. REVOLTAS PRÉ-INDEPENDÊNCIA OU
REVOLTAS EMANCIPACIONAISTAS
Inconfidência Mineira ou Segunda Revolta de Vila Rica – 1789 M.G
Possui relação com a derrama.
Revolta relacionada a elite dentre os conspiradores estão: José
Joaquim Maia, José Alvares Maciel, José Inácio de Alvarenga Peixoto,
Tomaz Antônio Gonzaga, Francisco de Paula Freire de Andrade,
Claudio Manuel da Costa, Joaquim Silvério dos Rei “traidor” se
Joaquim da Silva Xavier – “Tiradentes”.
7. Os conspiradores pretendiam:
Estabelecer a capital em São João Del Rei;
Criar uma Universidade em Vila Rica;
Acabar com o monopólio da exploração de diamantes;
Estabelecer serviço militar obrigatório;
A questão da escravatura gerou fortes debates, porém não era uma das
bases da nova república
Tiradentes é o único a ser morto – 21 de abril de 1792.
8. Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates 1798 B.A – único que saiu
do papel e foi para a pratica. Não se manteve em virtude do radicalismo.
Apoio da maçonaria
Buscava:
Proclamar a República
Igualdade Jurídica
Liberdade de Comércio
Fim da Escravidão
Liberdade Religiosa e participação política da população
9. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA – único
movimento que chegou a prática
A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de
caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817.
É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter
revolucionário do período colonial brasileiro.
10. Causas:
Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa
no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a
grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a
partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam
duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista.
Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”,
ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
11. Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo,
principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana.
A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de
açúcar, principal produto da região;
Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a
região em 1816.
12. Objetivo:
O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a
conquista da independência do Brasil em relação a Portugal.
Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma
Constituição.
13. Como foi a revolta:
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco
ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e
prenderam o governador.
Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um
governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo
provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o
salário de militares.
Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e
nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem
apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
14. Repressão do governo e fim da revolta:
Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras
províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os
rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife.
Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos.
Os líderes foram presos e condenados em sua maioria a morte.
Bibliografia Indicada:
- A Revolução Pernambucana de 1817
Autor: Andrade, Manuel Correia de
Editora: Ática
Tema: História do Brasil Colonial
15. Em suma os movimentos pré-independência ocorreram quando a
Europa declinava o Antigo Regime, eclodiram em locais
economicamente e politicamente importantes;
Gradativamente foi um mais intenso que o outro
16. PERÍODO JOANINO REGÊNCIA DE D.
PEDRO I
Causas da vinda da família real portuguesa para o Brasil:
Bloqueio Continental
Fuga por temer Napoleão
Economia portuguesa dependente da Inglaterra
17. Primeiras ações:
Montam residência no Rio de Janeiro
Confisco (PR) Prédio Regente
Abertura dos portos as nações amigas 1808
Tratado de Paz e Amizade 1810
Tratado de Livre Navegação 1810
18. Realizações de D. João:
Criação do Banco do Brasil;
Fundação da academia militar;
Fundação do hospital militar;
Criação da Fábrica da Pólvora;
Criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
Criação da Academia Imperial de Belas Artes;
Criação da Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro;
19. Criação da Biblioteca Real;
Criação dos Correios;
Criação do Museu Real;
Criação da Escola Real de ciências, artes e ofícios;
Criação da Impressão Régia;
Inauguração do Teatro Real de São João;
Criação de fábricas de tecido;
Pavimentação das ruas cariocas;
Reforma dos portos;
...
20. 1815 Reino Unido de Algarves a Portugal – Congresso de Viena
1821 D. João VI para Portugal – Revolução do Porto ou Revolta
Liberal do Porto.
O grupo mercantil lusitano expulsa os ingleses e D. João é obrigado a
voltar para Portugal, e assumir uma monarquia constitucional.
Antes de voltar a Portugal anexa o Uruguai ao Brasil chamando-a de
Província Cisplatina.
Deixa como regente no Brasil Pedro I
21. Regência de D. Pedro I – 1821 à 1822
Ministério dos Andradas – José Bonifácio faz muitas realizações
Elevam Pedro I a defensor perpétuo do Brasil
Montou uma assembleia constituinte;
Lei do cumpra-se;
Expulsão de tropas portuguesas do Brasil;
Impedimento, proibição de nomeação de funcionários públicos
portugueses;
09 de janeiro de 1822 – dia do fico
07 de setembro de 1822