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ENFERMAGEM
 POLÍTICAS PROGRAMAS E SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Luzienne Cristine Alves Nascimento Moraes
CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE
SAÚDE DA MULHER NO BRASIL

Uma conquista importante foi a instituição do
planejamento familiar pela Constituição de 1988, com
plenas garantias por parte do Estado para que as
pessoas decidissem se queriam ou não ter filhos, que
foi regulamentado pela Lei de Planejamento Familiar
em 1996.
Ministério da Saúde em 1984, formulou um
programa que, muito mais que programa, era uma
política que reorientava toda a atenção à saúde das
mulheres: o Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher, conhecido como PAISM.
SAÚDE DA MULHER
Ao longo da década de 90, o Ministério da Saúde,
rompeu com a ideia de uma política única, um programa
único para atender às complexas situações de saúde das
mulheres e passou a fracionar a saúde das mulheres em
distintos programas.
O Programa de Saúde da Mulher tem por
objetivo promover a assistência integral à saúde da
mulher, com vistas à redução da morbimortalidade
deste grupo populacional.
Normatiza, organiza e monitora, juntamente
com os Distritos Sanitários, as ações de atenção à
saúde da mulher em todos os níveis de complexidade
na Rede Municipal.
Aspectos de Riscos
ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
SEXUAL
prevenir e tratar os agravos resultantes da violência
sexual contra mulheres, crianças e adolescentes; prevenir a
violência doméstica e, em especial, a violência de gênero,
proporcionar atendimento integral às vítimas de violência
sexual;

evitar

a

revitimização;

realizar

prevenção

e

profilaxia do HIV e de outras infecções de transmissão
sexual; realizar a interrupção legal da gravidez, quando esta
decorrer da violência sexual; incentivar a denúncia das
agressões sexuais e favorecer a coleta de provas para
diminuir a impunidade dos agressores sexuais.
ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

Nos casos em que haja referência explícita ou suspeita de
abuso sexual, o profissional está obrigado a notificar o conselho
tutelar, de acordo com a lei federal 8069-90, ou a Vara da
Infância e Juventude, sendo relevante a presença de outro
profissional durante a consulta.
Recomenda-se a discussão dos casos em equipe
multidisciplinar, de forma a avaliar a conduta, bem como o
momento mais adequado para a notificação.
O profissional de saúde deve aproveitar as oportunidades
de contato com adolescentes e suas famílias para promover a
reflexão e a divulgação de informações sobre temas relacionados
à sexualidade e à saúde reprodutiva.
A orientação deve incidir sobre todos os métodos, com
ênfase na dupla proteção (uso de preservativos), sem juízo de
valor.
ASSISTÊNCIA À PRÉ-CONCEPÇÃO

A Assistência à pré-concepção tem como objetivo orientar e
assistir as mulheres/ casal que queiram engravidar, com o intuito de
identificar os fatores de risco ou doenças que interferem na
evolução saudável de uma futura gestação.
A equipe de saúde deverá, ao assistir as mulheres/casais,
prevenir, detectar e tratar fatores que possam interferir na
fertilidade e na concepção.
CAPTAÇÃO E VINCULAÇÃO NO PRÉ-NATAL

Toda mulher da área de
abrangência do Centro de Saúde, com
história de atraso menstrual superior
a 7 (sete) dias, deverá ser acolhida
pela Equipe de Saúde da Família e
encaminhada
para
consulta
de
acolhimento com enfermeiro(a) ou
médico(a)
para
diagnóstico
da
gestação e solicitação do Teste de
Gravidez
(BHCG
sérico),
preferencialmente, no mesmo dia.
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL

A Equipe de Saúde da Família deve acompanhar a gestante nas
consultas individuais, nos grupos de educação em saúde, e em visita
domiciliar para garantir a realização do pré-natal. Além de realizar busca
ativa em caso de gestantes faltosas ou dificuldade de acesso ao serviço de
saúde.
ASSISTÊNCIA AO CLIMATÉRIO

Os(as) profissionais de saúde têm um papel primordial junto
às mulheres que vivenciam este período, prestando atenção primária
à

saúde,

em

nível

individual

ou

grupal;

compartilhando

conhecimentos com as mulheres e familiares sobre as mudanças e
cuidados necessários; propiciando oportunidades para que estas
expressem seus sentimentos, medos e dúvidas; desenvolvendo ações
de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças;
trabalhando as questões de gênero e fortalecendo os potenciais e
capacidades das mulheres para enfrentar as dificuldades vividas
nesta etapa de transição da vida (ZAMPIERI, 2005).
RASTREAMENTO E DETECÇÃO PRECOCE DO
CÂNCER DE MAMA

Os(as) profissionais de saúde
devem atuar na promoção dos fatores
evitáveis do câncer de mama, por meio de
programas de educação em saúde, como
também, na detecção precoce através
do rastreamento mamográfico e do
exame clínico de mama.
RASTREAMENTO E CONTROLE DO CÂNCER
DE COLO DE ÚTERO
•Para um efetivo rastreamento é necessário o que os(as) profissionais do Centro de
Saúde:
Estabeleçam a cobertura do exame colpocitológico, por meio do planejamento local do
CS;
• Identifiquem a população feminina na área descrita da Equipe da Estratégia da Saúde
da Família;
• Identifiquem as mulheres do grupo de risco (mulheres com vida sexual ativa em
qualquer idade e, em especial, mulheres com idade entre 25 e 59 anos);
• Sensibilizem a população e, sobretudo, as mulheres para a necessidade da realização
do exame;
• Estimulem a captação das mulheres pelo ACS e o encaminhamento ao Centro de Saúde
para exame;
• Estabeleçam a livre demanda ou agendamento prévio para coleta e entrega do
resultado;
• Realizem orientações prévias, preferencialmente por escrito, para a coleta adequada
do exame;
• Façam a busca ativa e seguimento das mulheres com alterações que necessitam de
tratamentos e encaminhamentos para especialidades.
HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE: PRINCÍPIOS
PARA UMA POLÍTICA DE ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
A
humanização
da
atenção em saúde é um
processo contínuo e demanda
reflexão permanente sobre os
atos,
condutas
e
comportamentos
de
cada
pessoa envolvida na relação.
É
preciso
maior
conhecimento de si, para
melhor compreender o outro
com suas especificidades e
para
poder
ajudar
sem
procurar
impor
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Acesso da população às ações e aos serviços de saúde
– definição da estrutura e organização da rede assistencial,
incluindo a formalização dos sistemas de referência e contrareferência que possibilitem a continuidade das ações, a melhoria do
grau de resolutividade dos problemas e o acompanhamento da
clientela pelos profissionais de saúde da rede integrada;
– captação precoce e busca ativa das usuárias;
– disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de
acordo com os critérios de evidência científica e segurança da
usuária;
– capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos
serviços envolvidos nas ações de saúde para uso da tecnologia
adequada, acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas à
usuária e à comunidade;
– disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
Definição da estrutura e organização da rede
assistencial, incluindo a formalização dos sistemas de
referência e contra-referência que possibilitem a
continuidade das ações, a melhoria do grau de
resolutividade dos problemas e o acompanhamento da
clientela pelos profissionais de saúde da rede integrada;
Captação precoce e busca ativa das usuárias; e
disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado,
de acordo com os critérios de evidência científica e
segurança da usuária;
Análise de indicadores que permitam aos gestores
monitorar o andamento das ações, o impacto sobre os
problemas tratados e a redefinição de estratégias ou
ações que se fizerem necessárias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Programa Saúde da
Mulher. Protocolo de atenção integral a saúde da mulher.
Florianópolis. - - Tubarão : Ed. Copiart, 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da mulher : um diálogo
aberto e participativo. Secretaria de Gestão Estratégica e
Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa e
ao Controle Social. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2010.
50 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

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Saude da mulher1

  • 1. ENFERMAGEM  POLÍTICAS PROGRAMAS E SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Luzienne Cristine Alves Nascimento Moraes
  • 2. CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER NO BRASIL Uma conquista importante foi a instituição do planejamento familiar pela Constituição de 1988, com plenas garantias por parte do Estado para que as pessoas decidissem se queriam ou não ter filhos, que foi regulamentado pela Lei de Planejamento Familiar em 1996.
  • 3. Ministério da Saúde em 1984, formulou um programa que, muito mais que programa, era uma política que reorientava toda a atenção à saúde das mulheres: o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, conhecido como PAISM.
  • 5. Ao longo da década de 90, o Ministério da Saúde, rompeu com a ideia de uma política única, um programa único para atender às complexas situações de saúde das mulheres e passou a fracionar a saúde das mulheres em distintos programas.
  • 6. O Programa de Saúde da Mulher tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional. Normatiza, organiza e monitora, juntamente com os Distritos Sanitários, as ações de atenção à saúde da mulher em todos os níveis de complexidade na Rede Municipal.
  • 8. ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL prevenir e tratar os agravos resultantes da violência sexual contra mulheres, crianças e adolescentes; prevenir a violência doméstica e, em especial, a violência de gênero, proporcionar atendimento integral às vítimas de violência sexual; evitar a revitimização; realizar prevenção e profilaxia do HIV e de outras infecções de transmissão sexual; realizar a interrupção legal da gravidez, quando esta decorrer da violência sexual; incentivar a denúncia das agressões sexuais e favorecer a coleta de provas para diminuir a impunidade dos agressores sexuais.
  • 9. ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Nos casos em que haja referência explícita ou suspeita de abuso sexual, o profissional está obrigado a notificar o conselho tutelar, de acordo com a lei federal 8069-90, ou a Vara da Infância e Juventude, sendo relevante a presença de outro profissional durante a consulta. Recomenda-se a discussão dos casos em equipe multidisciplinar, de forma a avaliar a conduta, bem como o momento mais adequado para a notificação. O profissional de saúde deve aproveitar as oportunidades de contato com adolescentes e suas famílias para promover a reflexão e a divulgação de informações sobre temas relacionados à sexualidade e à saúde reprodutiva. A orientação deve incidir sobre todos os métodos, com ênfase na dupla proteção (uso de preservativos), sem juízo de valor.
  • 10.
  • 11. ASSISTÊNCIA À PRÉ-CONCEPÇÃO A Assistência à pré-concepção tem como objetivo orientar e assistir as mulheres/ casal que queiram engravidar, com o intuito de identificar os fatores de risco ou doenças que interferem na evolução saudável de uma futura gestação. A equipe de saúde deverá, ao assistir as mulheres/casais, prevenir, detectar e tratar fatores que possam interferir na fertilidade e na concepção.
  • 12. CAPTAÇÃO E VINCULAÇÃO NO PRÉ-NATAL Toda mulher da área de abrangência do Centro de Saúde, com história de atraso menstrual superior a 7 (sete) dias, deverá ser acolhida pela Equipe de Saúde da Família e encaminhada para consulta de acolhimento com enfermeiro(a) ou médico(a) para diagnóstico da gestação e solicitação do Teste de Gravidez (BHCG sérico), preferencialmente, no mesmo dia.
  • 13. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL A Equipe de Saúde da Família deve acompanhar a gestante nas consultas individuais, nos grupos de educação em saúde, e em visita domiciliar para garantir a realização do pré-natal. Além de realizar busca ativa em caso de gestantes faltosas ou dificuldade de acesso ao serviço de saúde.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. ASSISTÊNCIA AO CLIMATÉRIO Os(as) profissionais de saúde têm um papel primordial junto às mulheres que vivenciam este período, prestando atenção primária à saúde, em nível individual ou grupal; compartilhando conhecimentos com as mulheres e familiares sobre as mudanças e cuidados necessários; propiciando oportunidades para que estas expressem seus sentimentos, medos e dúvidas; desenvolvendo ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças; trabalhando as questões de gênero e fortalecendo os potenciais e capacidades das mulheres para enfrentar as dificuldades vividas nesta etapa de transição da vida (ZAMPIERI, 2005).
  • 18. RASTREAMENTO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA Os(as) profissionais de saúde devem atuar na promoção dos fatores evitáveis do câncer de mama, por meio de programas de educação em saúde, como também, na detecção precoce através do rastreamento mamográfico e do exame clínico de mama.
  • 19. RASTREAMENTO E CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO •Para um efetivo rastreamento é necessário o que os(as) profissionais do Centro de Saúde: Estabeleçam a cobertura do exame colpocitológico, por meio do planejamento local do CS; • Identifiquem a população feminina na área descrita da Equipe da Estratégia da Saúde da Família; • Identifiquem as mulheres do grupo de risco (mulheres com vida sexual ativa em qualquer idade e, em especial, mulheres com idade entre 25 e 59 anos); • Sensibilizem a população e, sobretudo, as mulheres para a necessidade da realização do exame; • Estimulem a captação das mulheres pelo ACS e o encaminhamento ao Centro de Saúde para exame; • Estabeleçam a livre demanda ou agendamento prévio para coleta e entrega do resultado; • Realizem orientações prévias, preferencialmente por escrito, para a coleta adequada do exame; • Façam a busca ativa e seguimento das mulheres com alterações que necessitam de tratamentos e encaminhamentos para especialidades.
  • 20.
  • 21. HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE: PRINCÍPIOS PARA UMA POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER A humanização da atenção em saúde é um processo contínuo e demanda reflexão permanente sobre os atos, condutas e comportamentos de cada pessoa envolvida na relação. É preciso maior conhecimento de si, para melhor compreender o outro com suas especificidades e para poder ajudar sem procurar impor valores, opiniões ou decisões.
  • 22. Acesso da população às ações e aos serviços de saúde – definição da estrutura e organização da rede assistencial, incluindo a formalização dos sistemas de referência e contrareferência que possibilitem a continuidade das ações, a melhoria do grau de resolutividade dos problemas e o acompanhamento da clientela pelos profissionais de saúde da rede integrada; – captação precoce e busca ativa das usuárias; – disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de acordo com os critérios de evidência científica e segurança da usuária; – capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços envolvidos nas ações de saúde para uso da tecnologia adequada, acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas à usuária e à comunidade; – disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
  • 23. Definição da estrutura e organização da rede assistencial, incluindo a formalização dos sistemas de referência e contra-referência que possibilitem a continuidade das ações, a melhoria do grau de resolutividade dos problemas e o acompanhamento da clientela pelos profissionais de saúde da rede integrada; Captação precoce e busca ativa das usuárias; e disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de acordo com os critérios de evidência científica e segurança da usuária; Análise de indicadores que permitam aos gestores monitorar o andamento das ações, o impacto sobre os problemas tratados e a redefinição de estratégias ou ações que se fizerem necessárias.
  • 24.
  • 25.
  • 26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Programa Saúde da Mulher. Protocolo de atenção integral a saúde da mulher. Florianópolis. - - Tubarão : Ed. Copiart, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da mulher : um diálogo aberto e participativo. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. 50 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

Notas do Editor

  1. A Atenção à Vida Sexual e Reprodutiva tem como base a Constituição Brasileira de 1988 e a Lei do Planejamento Familiar de 1996, além do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
  2. controle clínico de saúde, planejamento familiar, atendimento clínico e ginecológico. Com a valorização da autonomia aumenta a importância das práticas de educação em saúde como possibilidade de dotar as mulheres de mais conhecimento e capacidade crítica. Mas os processos sociais e institucionais não são simples e lineares. Esse programa trazia muitas inovações para as mulheres, pois estava centrado no conceito da integralidade, ou seja, as mulheres passaram a ser contempladas em todas as faixas etárias, em todos os ciclos de vida, em todos os seus papéis na sociedade e, naturalmente, em todos os seus problemas e necessidades de saúde.
  3. • Controle de câncer de mama e do colo de útero, realizando o diagnóstico precoce com vistas a seu tratamento oportuno, evitando complicações e mortes decorrentes. • Redução das mortalidades materna e infantil – desta, com ênfase nas mortes por pneumonias e diarréias. • Investimento em programas de saúde voltados a pessoas idosas – hoje em dia cada vez mais numerosas, especialmente as mulheres. • Promoção da saúde, com ênfase em hábitos saudáveis como alimentação nutritiva e atividade física. • Fortalecimento da atenção básica, com garantias de que a Estratégia Saúde da Família esteja ao alcance de todos.
  4. proporcionar atendimento integral às vítimas de violência sexual; evitar a revitimização; realizar prevenção e profi laxia do HIV e de outras infecções de transmissão sexual; realizar a interrupção legal da gravidez, quando esta decorrer da violência sexual; incentivar a denúncia das agressões sexuais e favorecer a coleta de provas para diminuir a impunidade dos agressores sexuais. Em caso de vítimas que sofreram violência nas últimas 72 horas, os(as) profi ssionais de saúde devem encaminhá-las conforme o Protocolo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
  5. Nos casos em que haja referência explícita ou suspeita de abuso sexual, o profi ssional está obrigado a notifi car o conselho tutelar, de acordo com a lei federal 8069-90, ou a Vara da Infância e Juventude, como determina o ECA, sendo relevante a presença de outro profi ssional durante a consulta. Recomenda-se a discussão dos casos em equipe multidisciplinar, de forma a avaliar a conduta, bem como o momento mais adequado para a notifi cação. 8. O profi ssional de saúde deve aproveitar as oportunidades de contato com adolescentes e suas famílias para promover a refl exão e a divulgação de informações sobre temas relacionados à sexualidade e à saúde reprodutiva. 9. A orientação deve incidir sobre todos os métodos, com ênfase na dupla proteção (uso de preservativos), sem juízo de valor.
  6. 1.2.1 Orientações e condutas específi cas na assistência pré-concepcional • Orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso rotineiro de bebidas alcoólicas e outras drogas lícitas ou ilícitas e verifi cação da necessidade de assistência especializada. • Orientação sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis como vírus da Imunodefi ciência Humana (HIV/Aids), sífi lis, gonorréia, clamídia e outras infecções como toxoplasmose, hepatite B, vírus da Inclusão Citomegálica (JIMENEZ, KRAJDEN, UHLIG, 2005).