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ENFISEMA PULMONAR
Moraes, L.C.A.N.1; Santos, M.J.1; Marques, M.A.M..1; Souza, M.E.F.S.1; Júnior, M.P.B. 1; Pessoa, I.R.2.
1Acadêmicas de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes Maceió/AL
2Docente – Centro Universitário Tiradentes – Maceió/AL
INTRODUÇÃO
Enfisema Pulmonar é uma doença crônica irreversível, caracterizada por
obstrução brônquica e distensão alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões,
destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos alvéolos (Ministério da
Saúde, 2003).
Segundo o Ministério da Saúde, de janeiro a novembro de 2011, o SUS
registrou 86.980 internações por bronquite, enfisema pulmonar e outros tipos de
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de pessoas com 60 anos ou mais,
28% dos casos concentrados nos idosos a partir de 80 anos. De acordo com
dados do DATASUS (2012), no País ocorrem cerca de 40 mil mortes a cada ano,
a cada hora três brasileiros morrem em decorrência da (DPOC), popularmente
conhecida como bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar.
MÉTODOS
Esse estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde foram realizadas
pesquisas em livros do acervo da biblioteca do Centro Universitário Tiradentes
(UNIT), sendo também utilizadas informações a partir do banco de dados
SCIELO, DATASUS e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O principal distúrbio funcional do enfisema é a perda da retração elástica
dos pulmões, que resulta na redução do fluxo aéreo expiratório e aprisionamento
gasoso, responsáveis pela hiperinsuflação pulmonar (GENTIL, 2012). É
classificado em três subtipos principais: enfisema centroacinar, enfisema acinar e
enfisema panlobular.
O enfisema centroacinar está fortemente associado ao tabagismo e à
bronquite crônica, com predomínio no sexo masculino, ocorrendo a destruição
dos bronquíolos terminais. Segundo a Organização Mundial de Saúde OMS,
(2012), o tabagismo esta relacionado com 85% da mortes por enfisema
pulmonar e bronquite. Isso porque a fumaça inalada causa inflamação e a
obstrução dos brônquios e/ou a destruição dos alvéolos (enfisema pulmonar).
Geralmente é uma doença insidiosa, de acordo com Smeltzer (2014), sua
forma progressiva são: tosse não produtiva e progressiva, porém, nos casos de
associação com bronquite crônica ou infecção a tosse é produtiva, dispnéia aos
esforços, cifose torácica, tórax em barril, devido a retenção de ar, achatando o
diafragma, cianose e baqueteamento digital. É importante a detecção precoce dos
sinais e sintomas, a partir da anamnese, exame físico e exames complementares,
como o raio X, TC do tórax e resultados de testes de função pulmonar. O
tratamento frequentemente inclui broncodilatadores, corticosteroides sistêmico,
oxigênio suplementar e possivelmente fisioterapia respiratória.
REFERÊNCIAS
COMITÊ INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS (2011) - Classificação internacional para a
prática de enfermagem (CIPE/ICN): versão 2.0 2ª ed. São Paulo, SP: Algol Editora.
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Tradução Antonio Francisco Dieb Paulo,...et al.
Ver e atual. RJ: Ed. Guanabara koogan 2014.
GENTIL, Camila Alexandre. A Importância Do Diagnóstico De Enfisema Pulmonar Por Tc
Através Do Pós Processamento De Imagens. [online]. 2012. Disponível em:
http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/13122012Artigo%20Camila%20Gentil.pdf
BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. PAE,
2003. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad4.pdf
DATASUS. Departamento de Informática do SUS. [online]. 2012. Disponível em:
http://datasus.saude.gov.br/nucleos-regionais/alagoas/noticias-alagoas/565-bronquite-cronica-
causa-40-mil-mortes-a-cada-ano-revela-dados-do-datasus
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo possibilitou a importância ao propor a SAE para essa patologia,
identificamos os principais diagnósticos decorrente da função respiratória, tendo as
principais intervenções de enfermagem relacionada com padrão respiratório alterado
e à variação irregular do rítmo cardíaco.
O processo de enfermagem durante exame físico contribui de forma elementar
para que o paciente possa ter o diagnóstico amplo e a equipe de enfermagem inicie as
ações para controlar os riscos e prevenir complicações, de acordo com sua resposta e
evolução. Sendo nosso objetivo cuidar e garantir um tratamento adequado
contribuindo com aumento da qualidade de vida dos pacientes.
OBJETIVOS
Informar aos estudantes de enfermagem, os conceitos atuais sobre enfisema
pulmonar, associado a importância da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) com utilização do plano de cuidados que irá favorecer a
evolução terapêutica do paciente.
O enfisema pulmonar não tem cura, portanto as medidas de tratamento têm
por finalidades o alívio dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes,
o papel do enfermeiro consiste na elaboração de um plano de cuidados, como a
seguir:
DIAGNÓSTICOS INTERVENÇÕES RESULTADOS
vias aéreas
superiores
comprometida
-Ensinar técnica de respiração ou tosse
-Realizar limpeza das vias aéreas
-Administrar medicação, nebulizador
conforme prescrição médica
-Incentivar a ingestão de líquidos
-Manter cabeceira elevada
-Observar sinal de infecção
Vias aéreas
superiores
melhorada
Dispnéia atual
-Determinar rítmo de dispnéia
-Administrar oxigenioterapia conforme
prescrição
-Proporcionar ambiente sem poeira e
poluição
-Verificar frequência respiratória
Dispnéia em nível
esperado
Arritmia moderada
-Monitorar sinal vital
-Auscultar frequência cardíaca
-Monitorar efeitos adversos à medicação
-Observar sinais de cianose
Arritmia ausente
Educação e apoio
ao paciente
comprometido
-Fornecer conhecimento do processo
patológico
-Dar continuidade ao regime medicamentoso
conforme prescrição médica
-Educar padrão alimentar ou de ingestão de
líquidos
-Manter horário de sono adequado
-Otimizar a expectativa de vida
Educação e apoio
ao paciente
efetivo

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  • 1. ENFISEMA PULMONAR Moraes, L.C.A.N.1; Santos, M.J.1; Marques, M.A.M..1; Souza, M.E.F.S.1; Júnior, M.P.B. 1; Pessoa, I.R.2. 1Acadêmicas de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes Maceió/AL 2Docente – Centro Universitário Tiradentes – Maceió/AL INTRODUÇÃO Enfisema Pulmonar é uma doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e distensão alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões, destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos alvéolos (Ministério da Saúde, 2003). Segundo o Ministério da Saúde, de janeiro a novembro de 2011, o SUS registrou 86.980 internações por bronquite, enfisema pulmonar e outros tipos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de pessoas com 60 anos ou mais, 28% dos casos concentrados nos idosos a partir de 80 anos. De acordo com dados do DATASUS (2012), no País ocorrem cerca de 40 mil mortes a cada ano, a cada hora três brasileiros morrem em decorrência da (DPOC), popularmente conhecida como bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar. MÉTODOS Esse estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde foram realizadas pesquisas em livros do acervo da biblioteca do Centro Universitário Tiradentes (UNIT), sendo também utilizadas informações a partir do banco de dados SCIELO, DATASUS e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). RESULTADOS E DISCUSSÕES O principal distúrbio funcional do enfisema é a perda da retração elástica dos pulmões, que resulta na redução do fluxo aéreo expiratório e aprisionamento gasoso, responsáveis pela hiperinsuflação pulmonar (GENTIL, 2012). É classificado em três subtipos principais: enfisema centroacinar, enfisema acinar e enfisema panlobular. O enfisema centroacinar está fortemente associado ao tabagismo e à bronquite crônica, com predomínio no sexo masculino, ocorrendo a destruição dos bronquíolos terminais. Segundo a Organização Mundial de Saúde OMS, (2012), o tabagismo esta relacionado com 85% da mortes por enfisema pulmonar e bronquite. Isso porque a fumaça inalada causa inflamação e a obstrução dos brônquios e/ou a destruição dos alvéolos (enfisema pulmonar). Geralmente é uma doença insidiosa, de acordo com Smeltzer (2014), sua forma progressiva são: tosse não produtiva e progressiva, porém, nos casos de associação com bronquite crônica ou infecção a tosse é produtiva, dispnéia aos esforços, cifose torácica, tórax em barril, devido a retenção de ar, achatando o diafragma, cianose e baqueteamento digital. É importante a detecção precoce dos sinais e sintomas, a partir da anamnese, exame físico e exames complementares, como o raio X, TC do tórax e resultados de testes de função pulmonar. O tratamento frequentemente inclui broncodilatadores, corticosteroides sistêmico, oxigênio suplementar e possivelmente fisioterapia respiratória. REFERÊNCIAS COMITÊ INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS (2011) - Classificação internacional para a prática de enfermagem (CIPE/ICN): versão 2.0 2ª ed. São Paulo, SP: Algol Editora. NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Tradução Antonio Francisco Dieb Paulo,...et al. Ver e atual. RJ: Ed. Guanabara koogan 2014. GENTIL, Camila Alexandre. A Importância Do Diagnóstico De Enfisema Pulmonar Por Tc Através Do Pós Processamento De Imagens. [online]. 2012. Disponível em: http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/13122012Artigo%20Camila%20Gentil.pdf BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. PAE, 2003. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad4.pdf DATASUS. Departamento de Informática do SUS. [online]. 2012. 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OBJETIVOS Informar aos estudantes de enfermagem, os conceitos atuais sobre enfisema pulmonar, associado a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) com utilização do plano de cuidados que irá favorecer a evolução terapêutica do paciente. O enfisema pulmonar não tem cura, portanto as medidas de tratamento têm por finalidades o alívio dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes, o papel do enfermeiro consiste na elaboração de um plano de cuidados, como a seguir: DIAGNÓSTICOS INTERVENÇÕES RESULTADOS vias aéreas superiores comprometida -Ensinar técnica de respiração ou tosse -Realizar limpeza das vias aéreas -Administrar medicação, nebulizador conforme prescrição médica -Incentivar a ingestão de líquidos -Manter cabeceira elevada -Observar sinal de infecção Vias aéreas superiores melhorada Dispnéia atual -Determinar rítmo de dispnéia -Administrar oxigenioterapia conforme prescrição -Proporcionar ambiente sem poeira e poluição -Verificar frequência respiratória Dispnéia em nível esperado Arritmia moderada -Monitorar sinal vital -Auscultar frequência cardíaca -Monitorar efeitos adversos à medicação -Observar sinais de cianose Arritmia ausente Educação e apoio ao paciente comprometido -Fornecer conhecimento do processo patológico -Dar continuidade ao regime medicamentoso conforme prescrição médica -Educar padrão alimentar ou de ingestão de líquidos -Manter horário de sono adequado -Otimizar a expectativa de vida Educação e apoio ao paciente efetivo