1. SAÚDE DA MULHER
ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS: DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
A REDE DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Anna Laura Folkas Santana
Débora Souza Lima
Elaine Cristina Paz da Silva Amorim Lima
Gabrielly Costa Moreira
Hemily Kamila Santos de Lima
Maria Eduarda Pacífico Oliveira Segundo Silva
Marcos Vinicius Ferreira Saurim
Miriã de Freitas Mattos
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE
ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
• Concepções mais restritas
• Saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde
-Papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação,
educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares
• Década de 50
-Combate à desnutrição e de planejamento familiar
• Década de 70
-Enfoque na equidade, que foi tema na Conferência do Ano
Internacional da Mulher (1975) e do Plano da Década da Mulher
(1976 – 1985). Autonomia politica e econômica
3. • Na década de 80
-Auge do movimento feminista brasileiro
-Severas criticas
-1984 (PAISM)
-“Ações Básicas de Assistência Integral à Saúde da Mulher”
• Em 2003
-Área Técnica de Saúde da Mulher identifi ca a necessidade
de articular com outras áreas técnicas
• No ano de 2004
28 de maio de 2004
Diretrizes para a humanização e a qualidade do atendimento
• Já em 2011
-Ministério da Saúde, em parceria com diversos setores da
sociedade 2 º impressão da politica
4. - POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL
À SAÚDE DA MULHER
PNAISM
Foi elaborada em 2004
Teve como base o Programa de Atenção Integral de Saúde da
Mulher - PAISM, elaborado, em 1983.
Planejamento da vida
sexual e reprodutiva
Pré- Natal
Parto e
Puerpério
Prevenção e detecção
precoce do câncer de colo
uterino e mama
Violência
Sexual
5. SAÚDE DA MULHER
Atua para promover a atenção integral à saúde das mulheres em
todos os ciclos de vida, tendo em vista as questões de gênero, de
orientação sexual, de raça/etnia e os determinantes e
condicionantes sociais que impactam na saúde e na vida das
mulheres. Preconizando a assistência humanizada e qualificada em
todos os níveis de atenção, realizando ações focadas na
organização do acesso aos serviços de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde.
6. A POLITICA DE ATENÇÃO A MULHER DEVE ATINGIR:
As mulheres em todas as fases do ciclo de vida
Deverá estende-se a todo os diferentes níveis de atenção a saúde
O atendimento deverá respeitar todos os grupos sociais sem
qualquer imposição de valores e crenças sociais.
O atendimento de forma humanizada, que reforcem a atenção a
saúde como direito.
A execução no setor da saúde será realizada de acordo com as
diferentes realidades regionais.
7. ❑ Instituída pelo Ministério da Saúde, por meio da
Portaria de nº 1.459, de 24 de junho de 2011.
❑ Estratégia do Ministério da Saúde fornecida pelo
SUS: oferece atendimento de qualidade, seguro e
humanizado para as mulheres.
❑ Serviços desde o planejamento familiar, pré
natal, parto, 28 dias pós parto até os 2 primeiros
anos de vida da criança.
❑ Busca estruturar e organizar a atenção a saúde
materno infantil no Brasil
REDE CEGONHA
8. ➢ Pré Natal: prevenção e detecção, desenvolvimento
seguro, tratamento e orientações.
➢ Parto e nascimento: Quantidade e qualidade, atenção
baseada em evidências científicas.
➢ Pós parto e atenção integral à saúde da criança:
Aleitamento e alimentação, prevenção e tratamento
de doenças (AIDS, HIV, Hepatite, entre outras),
planejamento familiar, acompanhamento e
orientações sobre os métodos contraceptivos.
➢ Sistema logístico: Transporte seguro - SAMU
Cegonha devidamente equipada
COMPONENTES DA REDE CEGONHA
9. CADERNETA DA GESTANTE
→ Direitos da gestante antes e após o parto;
→ Cartão de consultas;
→ Exames e vacinas com espaço para
anotações;
→ Dicas para uma gravidez saudável;
→ Sinais de alerta;
→ Como tirar a certidão de nascimento;
→ Orientações sobre a gestação e o
desenvolvimento do bebê;
10. CALENDÁRIO VACINAL - Gestantes
● Recomendadas: dTpa (tríplice bacteriana), dT (dupla adulto) - 20º semana
gestacional
Hepatite B e Influenza.
● Recomendadas em situações especiais: Hepatite A, Hepatite A e B,
Pneumocócicas, Meningocócicas conjugadas, Meningocócica B e Febre
Amarela.
CONTRAINDICADAS NA GESTAÇÃO:
Tríplice viral
HPV Podem ser tomadas durante o puerpério e amamentação
Varicela
Dengue - Contraindicada em mulheres soronegativas; que estejam
amamentando e imunodeprimidas
11. CALENDÁRIO VACINAL - Mulheres
❑ A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
recomendam a vacinação de meninas e mulheres de
9 a 45 anos de idade e, a critério médico, fora dessa
faixa etária.
❑ HPV4 (vacina tetravalente contra o HPV) – previne o
papiloma vírus humano que causa cânceres e
verrugas genitais. Meninas de 9 a 14 anos (duas
doses com intervalo de 6 meses).
❑ De 20 a 59 anos: Hepatite B; Febre amarela; Dupla
adulto (dT) – necessita reforço a cada 10 anos;
Tríplice viral – verificar a situação vacinal anterior;
se nunca vacinado, receber 2 doses (20 a 29 anos)
ou 1 dose (30 a 49 anos).
12. EXAMES ESPECÍFICOS
Dentro da Portaria nº 569, a mulher possui o direito
de realizar durante o pré natal os seguintes exames
laboratoriais:
● ABO - Rh - na primeira consulta
● VDRL - um exame na primeira consulta e outro na
30º semana gestacional e no parto
● Urina tipo I - um exame na primeira consulta e
outro na 30º semana gestacional
● HB/Ht - na primeira consulta
● Testagem anti - HIV - um exame na primeira
consulta, em municípios com população >50 mil
habitantes.
13. EXAMES ESPECÍFICOS
● Mamografia - neoplasia de mama
- 50 e 69 anos: agendar em UBS sem necessidade de consulta
- <50 anos: Consultas, suspeita p/ indicação do exame para investigação
● Papanicolau - neoplasia de colo de útero
- 25 a 64 anos: agendar na UBS com a necessidade de consulta
- Repetir a cada 3 anos, se os últimos 2 exames encontrarem-se dentro da
normalidade
O Serviço de Atendimento Especializado às Vítimas De Violência Sexual, garante,
além de acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, com médico,
profissionais de enfermagem, psicologia e assistente social, conta também com
coleta de exames laboratoriais, sendo eles, HIV e hepatites B e C, entre outros. A
vítima da violência contará com métodos contraceptivos e medicações para
prevenção de IST’s.
14. OUTUBRO ROSA
❑ Prevenção e diagnóstico precoce do
câncer de mama e câncer de colo de
útero.
❑ Celebrado anualmente desde os anos
90.
❑ Autoexame, acompanhamento
profissional, exames preventivos.
15. PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM
MULHERES
PROBLEMAS
CARDIOVASCULARES
NEOPLASIAS DOENÇAS DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
DOENÇAS
ENDÓCRINAS
APARELHO
DIGESTIVO
CAUSA
EXTERNA
TRANSTORNOS
MENTAIS
APARELHO
GENITURINÁRIO
DOENÇAS
INFECCIOSAS
SISTEMA
NERVOSO
16. VIOLÊNCIA DOMESTICA E
SEXUAL
• Cenário Brasileiro
• Lei Maria da Penha
• Impacto durante a pandemia
• Dificuldades encontradas
• Qual a posição do enfermeiro diante desses casos?
17. ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA
MULHER EM SANTOS
➢ Ambulatório de
avaliação endometrial
➢ Infato-Puberal
➢ Adolescente
➢ Sexualidade e
Obesidade
➢ Mastologia
➢ Cirurgia oncológica
➢ Colposcopia
➢ Patologia cervical
➢ Cirurgia plástica
➢ Cirurgia pélvica
➢ Planejamento familiar
INSTITUTO DA MULHER E GESTANTE
Avenida Conselheiro Nébias, 239
Encruzilhada – Santos
3222-1359 3223-1133
18. UNIDADE DE SAÚDE
DO MARAPÉ
UNIDADE DE SAÚDE
CAMPO GRANDE
UNIDADE DE SAÚDE
AREIA BRANCA
CENTRO DE SAÚDE
MARTINS FONTES
UNIDADE DE SAÚDE
NOVA CINTRA
UNIDADE DE SAUDE
CENTRO VELHO
19. Em parceria com as seguintes secretarias:
• Secretarias estaduais de Justiça e Cidadania
(SJC)
• Secretaria do Desenvolvimento Social (Seds)
• Secretaria do Desenvolvimento Regional
(SDR)
• Secretaria do Desenvolvimento Econômico
(SDE)
• Secretaria do direitos das Pessoas com
Deficiência e Fundo Social (FUSSP)
CASA DA MULHER
Lei com punição a casos de descriminação contra mulheres nos serviços públicos
20. ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE
MULHERES ENCARCERADAS
O direito a saúde pela população
privada de liberdade é garantido pela
Constituição Federal de 1988, pela Lei
8.080/1990 que regula o SUS e pela Lei
7210/1984, Lei de Execução Penal.
PNAISP – Política Nacional de Atenção
Integral às Pessoas Privadas de
Liberdade no Sistema Prisional,
instituída pela portaria nº 1, de janeiro
de 2014.
21. Dados do Departamento
Penitenciário Nacional (DEPEN)
mostram que o Brasil apresenta
a quarta maior população
carcerária feminina do mundo,
atrás apenas dos Estados
Unidos, da China e da Rússia.
22. PNAMPE - Política Nacional de
Atenção às Mulheres em
Situação de Privação de
Liberdade e Egressas do
Sistema Prisional, publicada
por meio da Portaria
Interministerial nº 210/2014.
23. ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE
MULHERES ENCARCERADAS
• Prioridade no atendimento;
• Acolhimento;
• Orientações médicas;
• Acesso as planejamento familiar;
• Prevenção e controle de doenças crônicas;
• Atendimento Psicológico;
• Atendimento social.
24. As equipes de saúde prisional e da Atenção Básica têm o desafio
de garantir a assistência às gestantes que estão privadas de
liberdade, lembrando que as mulheres estão em condição de
privação de liberdade e não de atenção qualificada, de acordo com
suas necessidades.
25. Garantir a permanência do filho com a
mãe e, com isso, a possibilidade de
amamentação é necessário a partir do
entendimento de que amamentar é
muito mais do que nutrir a criança. O
desenvolvimento saudável pode ser
prejudicado caso a criança seja
afastada da mãe e tenha a
amamentação impedida. Por outro
lado, manter o filho encarcerado pode
representar uma experiência danosa,
expondo-o a riscos.
26. REFERÊNCIAS
https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf
https://aps.saude.gov.br/ape/cegonha#:~:text=%C3%89%20uma%20estrat%C3%A9gia%20do%20Min
ist%C3%A9rio,ao%20crescimento%20e%20desenvolvimento%20saud%C3%A1veis.
Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação. Disponível em https://www.saude.gov.br/saude-de-a-
z/vacinacao/calendario-vacinacao (acesso em 20/03/2020).
Família SBIm – Calendário do Adolescente. Disponível em https://familia.sbim.org.br/seu-
calendario/adolescente (acesso em 20/03/2020).
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf
https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/9140-conheca-os-direitos-das-mulheres-no-
sistema-unico-de-saude-
sus#:~:text=Entre%20os%20servi%C3%A7os%20oferecidos%20pelo,c%C3%A2ncer%20do%20colo
%20do%20%C3%BAtero).
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2000/prt0569_01_06_2000_rep.html
http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/
https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-prevencao-e-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama/
27. REFERÊNCIAS
/https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/cresce-n-de-mulheres-vitimas-de-homicidio-no-
brasil-dados-de-feminicidio-sao-subnotificados.ghtml
MARIA Estela L.; MARINHO Lilian F. B.; Saude da mulher no Brasil: Subsidios para as politicas
publicas. Disponivel em<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/is_digital/is_0303/pdfs/IS23(3)079.pdf >;
Acesso em 11 de abr de 2022.
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/arquivo/assuntos/saude-
integral-da-mulher
http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/
http://www.lex.com.br/legis_25232895_PORTARIA_INTERMINISTERIAL_N_2
10_DE_16_DE_JANEIRO_DE_2014.asp
https://www.gov.br/depen/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/mulheres-e-grupos-
especificos/mulheres-e-promocao-das-diversidades
Araújo, Moziane Mendonça de et al. Assistência à saúde de mulheres encarceradas: análise com
base na Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Escola Anna Nery [online]. 2020, v. 24, n. 3
[Acessado 18 Abril 2022] , e20190303. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-
0303>. Epub 09 Abr 2020. ISSN 2177-9465. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0303.