SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
ANTIBIÓTICOS
Agentes antibacterianos
• Conceito de Antibióticos:
– É uma substância que tem a capacidade de interagir com
microorganismos unicelulares unicelulares ou
pluricelulares que causam infecções no organismo.
Agentes antibacterianos
Agentes antibacterianos
• Bacteriostático X Bactericida:
– Bactericida mata a bactéria; causa lise da bactéria. A lise
bacteriana pode liberar substâncias que causam efeitos
indesejáveis no organismo humano.
– Bacteriostático inibe a reprodução da bactéria.
– Obs.: Nunca se deve associar um bactericida com um
bacteriostático, pois o bactericida terá sua ação diminuída. Dessa
forma, você estará deixando de matar a bactéria para apenas
diminuir o crescimento dela.
• Resistência natural e adquirida:
– Resistência natural ocorre independente de o indivíduo usar ou
não o antibacteriano; a bactéria não vai responder.
– Resistência adquirida ocorre quando o tratamento é interrompido
antes do tempo necessário; assim, ficam cepas resistentes.
Agentes antibacterianos
• Principais classes de agentes antibacterianos
incluem:
– Penicilinas
– Aminoglicosídios
– Cefalosporinas
– Tetraciclinas
– Macrolídios
– Fluoroquinolonas
– Sulfonamidas
– Cloranfenicol
PENICILINAS
PENICILINAS
• Mecanismo de ação:
– As penicilinas geralmente possuem ação bactericida. As
penicilinas penetram na bactéria e, quando ela está se
multiplicando, inibem a síntese da parede celular
bacteriana, levando a lise (destruição) da bactéria.
PENICILINAS
• As penicilinas podem ser classificadas:
– PENICILINAS SENSÍVEIS À PENICILINASE
– PENICILINAS QUE RESISTEM À PENICILINASE
– PENICILINAS DE ESPECTRO AUMENTADO
PENICILINAS
• Penicilinas sensíveis à penicilinase:
– Obs.: Sais sódicos ou potássicos são usados com a penicilina G cristalina para
neutralizar a acidez; eles não alteram a função dela.
– A procaína é um anestésico local, mas o indivíduo ainda sente dor. A dor é
provocada pela ação irritante do fármaco e pela distensão muscular. Pode-se
colocar um pouco de lidocaína também para diminuir a dor.
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES
Benzilpenicilina ou Penicilina
G benzatina (Benzetacil®)
IM Faringoamigdalite
estreptocócica, sífilis, etc.
Penicilina G cristalina (K+ ou
Na+)
IM e IV Erisipela, pneumonia,
faringite, sífilis, etc.
Penicilina G procaína IM Pneumonia , sífilis, faringite,
etc.
Penicilina V (Pen-ve-oral®) VO Faringite estreptocócica,
erispela, etc.
PENICILINAS
• Penicilinas resistentes à penicilinase:
FÁRMACCO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO /
POSOLOGIA
ALGUMAS INDICAÇÕES
Oxacilina (Staficilin-N®) IV e IM
Meticilina
Dicloxacilina
PENICILINAS
• Penicilinas de espectro aumentado:
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES
Ampicilina (Binotal®)
+ Sulbactam (Unasyn®)
VO, IV e IM Otite, faringite, IU,
meningite, etc.
Amoxicilina (Amoxil®,
Hiconcil®, Novocilin®)
+ Clavulanato (Clavulin®)
VO, IV e IM Antibiótico mais usado em
pediatria. Primeira escolha
na otite média aguda. Útil
nas faringites, sinusites,
pneumonias, infecção
urinária, dentre outras.
PENICILINAS
• Penicilinas de espectro aumentado:
– São encontradas sozinhas ou já associadas ao sulbactam e ao
ácido clavulônico, que são ácidos beta-lactâmicos, porém sem
efeito antibacteriano. Servem para a penicilinase se ligar a eles e
não destruir a ampicilina ou a amoxicilina. Se a ampicilina ou a
amoxicilina forem administradas sozinhas, elas serão inativadas,
não terão os efeitos desejados. Só precisa associar quando a
bactéria for produtora de penicilinase.
PENICILINAS
• Principais efeitos Indesejáveis:
– Reações de hipersensibilidade (alérgicas)
• Erupções cutâneas
• Febre
• Choque anafilático agudo
– Distúrbios gastrointestinais (penicilinas de amplo espectro)
• Dica: Geralmente os nomes das penicilinas
possui a terminação CILINA.
PENICILINAS
• ALGUNS CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS:
• As penicilinas não cristalinas devem ser aplicadas c/
agulhas mais calibrosas: 30x8 ou 30x9;
• As penicilinas cristalinas devem ser diluídas em 50 a 100
mL de soro, p/ diminuir risco de flebite;
• Antes de serem adm verificar se o paciente já tomou e
apresenta processo alérgico;
• Estimular a hidratação, devido a eliminação renal;
• Observar os efeitos tóxicos.
CEFALOSPORINAS
CEFALOSPORINAS
– Cefalosporinas é um grupo de antibióticos beta-
lactâmicos produzidos por fungos do gênero
Cephalosporium; daí vem o nome do grupo.
– As cefalosporinas naturais têm menor atividade
antibacteriana. Começaram a inserir radicais para formar
cefalosporinas semi-sintéticas, que são usadas
atualmente.
• Mecanismo de ação:
– Bactericida: semelhante às penicilinas
CEFALOSPORINAS
• Classificação das cefalosporinas:
– Cefalosporinas de 1ª geração
– Cefalosporinas de 2ª geração
– Cefalosporinas de 3ª geração
– Cefalosporinas de 4ª geração
CEFALOSPORINAS
• Cefalosporinas de 1ª geração:
– Podem ser utilizadas como terapia alternativa em pacientes
alérgicos a penicilina.
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES
Cefazolina (Kefazol®) IM, IV
Cefalotina (Keflin®) IV
Cefalexina (Keflex®) VO IU, infecções de pele
(furunculose), infecções das
vias aéreas, etc.
CEFALOSPORINAS
• Cefalosporinas de 2ª geração:
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES
Cefuroxima (Zinacef®) VO, IV
Cefoxitina (Mefoxin®) IM, IV
Cefaclor (Ceclor®) VO IU, infecções de pele,
infecções de vias aéreas, etc.
CEFALOSPORINAS
• Cefalosporinas de 3ª geração:
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES
Cefotaxima (Claforan®) IM, IV
Ceftriaxona (Rocefin®) IM, IV Pneumonia, meningite, IU,
etc.
Ceftazidima (Fortaz®) IM, IV
CEFALOSPORINAS
• Cefalosporinas de 4ª geração:
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES
Cefepima (Maxcef®) IM, IV
Cefpiroma (Cefrom®) IM, IV
CEFALOSPORINAS
• Interações com as cefalosporinas:
• Álcool
CEFALOSPORINAS
• Reações adversas:
– Diarréia
– Reações alégicas
– Nefrotoxicidade
– Urticárias
CEFALOSPORINAS
• Dica: Geralmente os nomes das cefalosporinas
iniciam-se com CEF.
MACROLÍDIOS
MACROLÍDIOS
• Em 1952, a eritromicina foi isolada do Streptomices
erythreus.
• Os macrolídios têm boa tolerabilidade, boa
absorção oral e atividade contra microrganismos
resistentes a outras drogas. Não causam tantos
efeitos adversos nem causam irritação do trato
gastrintestinal.
MACROLÍDIOS
• Mecanismo de ação:
– São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a
reprodução das bactérias, inibindo a síntese protéica no
ribossoma bacteriano.
• Fármacos:
– Eritromicina
– Azitromicina
– Claritromicina
MACROLÍDIOS
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES
Eritromicina (Eritrex®) VO, IV
Azitromicina (Zitromax®,
Astro®)
VO, IV Amidalite, faringite, sinusite,
otite, infecções da pele,
urogenitais etc.
Claritromicina (Klaricid®) VO, IV
MACROLÍDIOS
• Efeitos indesejáveis e contra-indicações:
• Náuseas, diarréia, dor abdominal
• Cefaléia e tonturas (pouco freqüente)
• Interação com antiácidos, diminuindo seus níveis em até
24%
• Evitar exposições à luz solar (uso de protetor)
MACROLÍDIOS
• Dica: Geralmente os nomes dos macrolídeos
possuem a terminação TROMICINA.
TETRACICLINAS
TETRACICLINAS
• Classificação: São classificadas pela ação.
– Ação curta: Oxitetraciclina e Tetraciclina
– Ação intermediária: Demeclociclina
– Ação longa: Doxiciclina e Minociclina
TETRACICLINAS
FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES
Tetraciclina (Tetrex®) VO Cólera, sífilis, uretrite, acne,
etc.Doxiciclina (Vibramicina®) VO
TETRACICLINAS
• Mecanismo de ação:
– São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a reprodução das
bactérias, inibindo a síntese protéica no ribossoma bacteriano.
• Contra-indicação:
– Possuem tendência a se depositar em dentes e ossos em
crescimento, podendo retardar o crescimento ósseo. Por
isso, são contra-indicadas em gestantes, lactantes e
crianças com até 8 anos de idade. Os dentes ficam cinza
ou marrom, mais frágeis, mais susceptíveis a cáries, pois
ocorrem alterações no esmalte e na resistência
TETRACICLINAS
• Efeitos indesejáveis das tetraciclinas:
– Distúrbios do trato gastrintestinal: náusea, vômito e diarréia. Ocorrem
principalmente com a administração por via oral, por causa da ação irritante.
Para prevenir, deve-se administrar durante as refeições.
– Efeitos em tecidos calcificados: retardo do crescimento ósseo, alterações nos
dentes
– Fototoxicidade (erupções vermelhas nas áreas expostas a luz solar): para
prevenir deve-se evitar exposição ao sol e usar filtro solar.
TETRACICLINAS
• Interações com as tetraciclinas:
– Leite e seus derivados (queijo, iogurte, etc.). Antiácidos
(Mg, Al e Ca): inativam e impedem a absorção, formando
quelatos (complexos não absorvíveis) que sofrem
precipitação.
– Barbitúricos (anticonvulsivantes) e álcool:
– Anticoncepcionais (orais e injetáveis), podendo deslocá-
los e diminuir a meia-vida. Podem ocorrer falhas na
contracepção.
TETRACICLINAS
• Dica: Geralmente os nomes das tetraciclinas
possuem a terminação CICLINAS.
CLORANFENICOL
CLORANFENICOL (Quemicetina®)
• Mecanismo de ação:
– São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a reprodução das
bactérias, inibindo a síntese protéica no ribossoma bacteriano.
• Farmacocinética:
– Administração: oral, tópica e parenteral. Existem várias
formulações; pomada e colírios, de uso tópico, por exemplo.
– Boa absorção no trato gastrintestinal.
CLORANFENICOL
• Interações com o cloranfenicol:
• Álcool
• Pode-se observar: ardência na face, dificuldades respiratórias,
náuseas, vômitos, transpiração, queda de pressão, vertigem e
visão borrada, quando usado com álcool.
CLORANFENICOL
• Efeitos indesejáveis:
– Síndrome cinzenta do recém nascido (síndrome do bebê
cinzento):
• Observada quando da utilização do cloranfenicol em recém-nascidos,
especialmente prematuros.
• Pode ocasionar: distensão abdominal, vômitos, diarréia, flacidez,
hipotermia, pigmentação cinzenta: hipóxia (baixos níveis de oxigênio nas
células), cianose (Descoloração azulada ou púrpura da pele e membranas
mucosas devido a um aumento na quantidade de hemoglobina
desoxigenada no sangue), Colapso circulatório e morte, se não for
diagnosticada e tratada rapidamente.
• Deve-se ao aumento dos níveis do cloranfenicol na corrente circulatória,
em viturde de sua meia-vida, no recém-nascido, atingir cerca de 27 horas
(em lugar das seis habituais).
CLORANFENICOL
• Efeitos indesejáveis (continuação):
– Depressão reversível da medula óssea: leucopenia
(diminuição do número de glóbulos brancos no sangue),
trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas
sanguíneas), anemia.
– Terapia prolongada pode causar neurite óptica
(comprometimento visual; pode ser irreversível)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Farmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinéticaFarmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinética
Leonardo Souza
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
dapab
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatórios
Renato Santos
 

Mais procurados (20)

7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Farmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinéticaFarmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinética
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Farmaco adrenergica
Farmaco adrenergicaFarmaco adrenergica
Farmaco adrenergica
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
 
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosMecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
analgesicos
analgesicosanalgesicos
analgesicos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Anti-hipertensivos
Anti-hipertensivosAnti-hipertensivos
Anti-hipertensivos
 
Aula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - AnestésicosAula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - Anestésicos
 
Analgésicos
AnalgésicosAnalgésicos
Analgésicos
 
Aula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & DistribuiçãoAula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & Distribuição
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatórios
 
Farmacologia dos Analgésicos
Farmacologia dos Analgésicos Farmacologia dos Analgésicos
Farmacologia dos Analgésicos
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Aula - Cardiovascular - Anticoagulantes
Aula - Cardiovascular  - AnticoagulantesAula - Cardiovascular  - Anticoagulantes
Aula - Cardiovascular - Anticoagulantes
 

Destaque

A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibióticoA figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
mukunaje
 
Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - LincosamidasMacrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Safia Naser
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicol
Safia Naser
 
Aula antidepressivos
Aula  antidepressivosAula  antidepressivos
Aula antidepressivos
Renato Santos
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínica
Vinicius Henrique
 

Destaque (20)

05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca
 
Antibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosAntibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e Quimioterápicos
 
A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibióticoA figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
A figura 1 ilustra como determinar o mic de um antibiótico
 
Antimicrobianos 2015
Antimicrobianos 2015Antimicrobianos 2015
Antimicrobianos 2015
 
Antibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueAntibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio Roque
 
Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - LincosamidasMacrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
 
8.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 28.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 2
 
Antibioticos Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
Antibioticos   Aminoglicosídeos/ Sulfas+TrimetropimAntibioticos   Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
Antibioticos Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicol
 
Penicilinas
PenicilinasPenicilinas
Penicilinas
 
Aula 14 Biomedicina
Aula 14 BiomedicinaAula 14 Biomedicina
Aula 14 Biomedicina
 
Aula 7 Cf1
Aula 7 Cf1Aula 7 Cf1
Aula 7 Cf1
 
Aula 2 Medicina
Aula 2 MedicinaAula 2 Medicina
Aula 2 Medicina
 
Antibióticos 2
Antibióticos 2Antibióticos 2
Antibióticos 2
 
Antibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos AminoglicosídeosAntibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos Aminoglicosídeos
 
Atendente de Farmácia - Antibioticos
Atendente de Farmácia - AntibioticosAtendente de Farmácia - Antibioticos
Atendente de Farmácia - Antibioticos
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
 
Antidepressivos
AntidepressivosAntidepressivos
Antidepressivos
 
Aula antidepressivos
Aula  antidepressivosAula  antidepressivos
Aula antidepressivos
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínica
 

Semelhante a 8.1 antibióticos 1.1

2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem
Roberto Andrade
 
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Jucie Vasconcelos
 
Antibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicosAntibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicos
Regina Herrera
 

Semelhante a 8.1 antibióticos 1.1 (20)

Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Aula de Farnacologia 4
Aula de Farnacologia  4Aula de Farnacologia  4
Aula de Farnacologia 4
 
Antibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdfAntibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdf
 
2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem2014 2 betalacatamicos enfermagem
2014 2 betalacatamicos enfermagem
 
Centro de educação profissional ltda - CEL - Antibióticos: Ciprofloxacina ...
Centro de educação profissional   ltda  - CEL - Antibióticos: Ciprofloxacina ...Centro de educação profissional   ltda  - CEL - Antibióticos: Ciprofloxacina ...
Centro de educação profissional ltda - CEL - Antibióticos: Ciprofloxacina ...
 
Seminário sobre Antibióticos com o Professor Evanízio Roque
Seminário sobre Antibióticos com o Professor Evanízio RoqueSeminário sobre Antibióticos com o Professor Evanízio Roque
Seminário sobre Antibióticos com o Professor Evanízio Roque
 
Aula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptxAula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptx
 
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
 
Antibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicosAntibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicos
 
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
Aula 09   farmacologia - prof. clara motaAula 09   farmacologia - prof. clara mota
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
 
Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Farmacologia 2
Farmacologia 2Farmacologia 2
Farmacologia 2
 
Antibioticoterapia.ppt
Antibioticoterapia.pptAntibioticoterapia.ppt
Antibioticoterapia.ppt
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
farmacologia macrolídeos slaids sobre osantibioticos mais utilizado na farmac...
 
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia   antibioticos de uso frequente veterinariaFarmacologia   antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
 
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticosMedresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
 

Mais de Luiz Gonçalves Mendes Jr

Mais de Luiz Gonçalves Mendes Jr (20)

7. farmacologia tgi
7. farmacologia tgi7. farmacologia tgi
7. farmacologia tgi
 
Anticorpos estrut e função
Anticorpos estrut e funçãoAnticorpos estrut e função
Anticorpos estrut e função
 
Atlas do exame de urina de rotina
Atlas do exame de urina de rotinaAtlas do exame de urina de rotina
Atlas do exame de urina de rotina
 
Apres alterações hematologicas reacionais
Apres   alterações  hematologicas reacionaisApres   alterações  hematologicas reacionais
Apres alterações hematologicas reacionais
 
Ucdb 20 ago b
Ucdb 20 ago bUcdb 20 ago b
Ucdb 20 ago b
 
Adm. injetáveis 26 nov
 Adm. injetáveis 26 nov Adm. injetáveis 26 nov
Adm. injetáveis 26 nov
 
3 agosto iesf
3 agosto iesf3 agosto iesf
3 agosto iesf
 
05 outubro iesf
05 outubro iesf05 outubro iesf
05 outubro iesf
 
11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai
 
10. quimioterápicos 20 e 21 maio
10. quimioterápicos 20 e 21 maio 10. quimioterápicos 20 e 21 maio
10. quimioterápicos 20 e 21 maio
 
9. antifúngicos turma - 13 e 14 mai
9. antifúngicos   turma  - 13 e 14 mai9. antifúngicos   turma  - 13 e 14 mai
9. antifúngicos turma - 13 e 14 mai
 
4. anemias anticoagulantes etc
4. anemias anticoagulantes etc4. anemias anticoagulantes etc
4. anemias anticoagulantes etc
 
7. farmacologia tgi
7. farmacologia tgi7. farmacologia tgi
7. farmacologia tgi
 
3. farmacologia. aparelho respiratorio
3. farmacologia. aparelho respiratorio3. farmacologia. aparelho respiratorio
3. farmacologia. aparelho respiratorio
 
2. antiinfla
2. antiinfla2. antiinfla
2. antiinfla
 
Atuação enf. biosseg
Atuação enf. biossegAtuação enf. biosseg
Atuação enf. biosseg
 
09. classif. artigos
09. classif. artigos09. classif. artigos
09. classif. artigos
 
Aula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurançaAula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurança
 
Aula 1. simbologia definições rotulagem
Aula 1. simbologia definições rotulagemAula 1. simbologia definições rotulagem
Aula 1. simbologia definições rotulagem
 
2. intr. inflamação
2. intr. inflamação2. intr. inflamação
2. intr. inflamação
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 

8.1 antibióticos 1.1

  • 2. Agentes antibacterianos • Conceito de Antibióticos: – É uma substância que tem a capacidade de interagir com microorganismos unicelulares unicelulares ou pluricelulares que causam infecções no organismo.
  • 4. Agentes antibacterianos • Bacteriostático X Bactericida: – Bactericida mata a bactéria; causa lise da bactéria. A lise bacteriana pode liberar substâncias que causam efeitos indesejáveis no organismo humano. – Bacteriostático inibe a reprodução da bactéria. – Obs.: Nunca se deve associar um bactericida com um bacteriostático, pois o bactericida terá sua ação diminuída. Dessa forma, você estará deixando de matar a bactéria para apenas diminuir o crescimento dela. • Resistência natural e adquirida: – Resistência natural ocorre independente de o indivíduo usar ou não o antibacteriano; a bactéria não vai responder. – Resistência adquirida ocorre quando o tratamento é interrompido antes do tempo necessário; assim, ficam cepas resistentes.
  • 5. Agentes antibacterianos • Principais classes de agentes antibacterianos incluem: – Penicilinas – Aminoglicosídios – Cefalosporinas – Tetraciclinas – Macrolídios – Fluoroquinolonas – Sulfonamidas – Cloranfenicol
  • 6. PENICILINAS PENICILINAS • Mecanismo de ação: – As penicilinas geralmente possuem ação bactericida. As penicilinas penetram na bactéria e, quando ela está se multiplicando, inibem a síntese da parede celular bacteriana, levando a lise (destruição) da bactéria.
  • 7. PENICILINAS • As penicilinas podem ser classificadas: – PENICILINAS SENSÍVEIS À PENICILINASE – PENICILINAS QUE RESISTEM À PENICILINASE – PENICILINAS DE ESPECTRO AUMENTADO
  • 8. PENICILINAS • Penicilinas sensíveis à penicilinase: – Obs.: Sais sódicos ou potássicos são usados com a penicilina G cristalina para neutralizar a acidez; eles não alteram a função dela. – A procaína é um anestésico local, mas o indivíduo ainda sente dor. A dor é provocada pela ação irritante do fármaco e pela distensão muscular. Pode-se colocar um pouco de lidocaína também para diminuir a dor. FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES Benzilpenicilina ou Penicilina G benzatina (Benzetacil®) IM Faringoamigdalite estreptocócica, sífilis, etc. Penicilina G cristalina (K+ ou Na+) IM e IV Erisipela, pneumonia, faringite, sífilis, etc. Penicilina G procaína IM Pneumonia , sífilis, faringite, etc. Penicilina V (Pen-ve-oral®) VO Faringite estreptocócica, erispela, etc.
  • 9. PENICILINAS • Penicilinas resistentes à penicilinase: FÁRMACCO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO / POSOLOGIA ALGUMAS INDICAÇÕES Oxacilina (Staficilin-N®) IV e IM Meticilina Dicloxacilina
  • 10. PENICILINAS • Penicilinas de espectro aumentado: FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES Ampicilina (Binotal®) + Sulbactam (Unasyn®) VO, IV e IM Otite, faringite, IU, meningite, etc. Amoxicilina (Amoxil®, Hiconcil®, Novocilin®) + Clavulanato (Clavulin®) VO, IV e IM Antibiótico mais usado em pediatria. Primeira escolha na otite média aguda. Útil nas faringites, sinusites, pneumonias, infecção urinária, dentre outras.
  • 11. PENICILINAS • Penicilinas de espectro aumentado: – São encontradas sozinhas ou já associadas ao sulbactam e ao ácido clavulônico, que são ácidos beta-lactâmicos, porém sem efeito antibacteriano. Servem para a penicilinase se ligar a eles e não destruir a ampicilina ou a amoxicilina. Se a ampicilina ou a amoxicilina forem administradas sozinhas, elas serão inativadas, não terão os efeitos desejados. Só precisa associar quando a bactéria for produtora de penicilinase.
  • 12. PENICILINAS • Principais efeitos Indesejáveis: – Reações de hipersensibilidade (alérgicas) • Erupções cutâneas • Febre • Choque anafilático agudo – Distúrbios gastrointestinais (penicilinas de amplo espectro) • Dica: Geralmente os nomes das penicilinas possui a terminação CILINA.
  • 13. PENICILINAS • ALGUNS CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS: • As penicilinas não cristalinas devem ser aplicadas c/ agulhas mais calibrosas: 30x8 ou 30x9; • As penicilinas cristalinas devem ser diluídas em 50 a 100 mL de soro, p/ diminuir risco de flebite; • Antes de serem adm verificar se o paciente já tomou e apresenta processo alérgico; • Estimular a hidratação, devido a eliminação renal; • Observar os efeitos tóxicos.
  • 14. CEFALOSPORINAS CEFALOSPORINAS – Cefalosporinas é um grupo de antibióticos beta- lactâmicos produzidos por fungos do gênero Cephalosporium; daí vem o nome do grupo. – As cefalosporinas naturais têm menor atividade antibacteriana. Começaram a inserir radicais para formar cefalosporinas semi-sintéticas, que são usadas atualmente. • Mecanismo de ação: – Bactericida: semelhante às penicilinas
  • 15. CEFALOSPORINAS • Classificação das cefalosporinas: – Cefalosporinas de 1ª geração – Cefalosporinas de 2ª geração – Cefalosporinas de 3ª geração – Cefalosporinas de 4ª geração
  • 16. CEFALOSPORINAS • Cefalosporinas de 1ª geração: – Podem ser utilizadas como terapia alternativa em pacientes alérgicos a penicilina. FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES Cefazolina (Kefazol®) IM, IV Cefalotina (Keflin®) IV Cefalexina (Keflex®) VO IU, infecções de pele (furunculose), infecções das vias aéreas, etc.
  • 17. CEFALOSPORINAS • Cefalosporinas de 2ª geração: FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES Cefuroxima (Zinacef®) VO, IV Cefoxitina (Mefoxin®) IM, IV Cefaclor (Ceclor®) VO IU, infecções de pele, infecções de vias aéreas, etc.
  • 18. CEFALOSPORINAS • Cefalosporinas de 3ª geração: FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES Cefotaxima (Claforan®) IM, IV Ceftriaxona (Rocefin®) IM, IV Pneumonia, meningite, IU, etc. Ceftazidima (Fortaz®) IM, IV
  • 19. CEFALOSPORINAS • Cefalosporinas de 4ª geração: FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ALGUMAS INDICAÇÕES Cefepima (Maxcef®) IM, IV Cefpiroma (Cefrom®) IM, IV
  • 20. CEFALOSPORINAS • Interações com as cefalosporinas: • Álcool
  • 21. CEFALOSPORINAS • Reações adversas: – Diarréia – Reações alégicas – Nefrotoxicidade – Urticárias
  • 22. CEFALOSPORINAS • Dica: Geralmente os nomes das cefalosporinas iniciam-se com CEF.
  • 23. MACROLÍDIOS MACROLÍDIOS • Em 1952, a eritromicina foi isolada do Streptomices erythreus. • Os macrolídios têm boa tolerabilidade, boa absorção oral e atividade contra microrganismos resistentes a outras drogas. Não causam tantos efeitos adversos nem causam irritação do trato gastrintestinal.
  • 24. MACROLÍDIOS • Mecanismo de ação: – São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a reprodução das bactérias, inibindo a síntese protéica no ribossoma bacteriano. • Fármacos: – Eritromicina – Azitromicina – Claritromicina
  • 25. MACROLÍDIOS FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES Eritromicina (Eritrex®) VO, IV Azitromicina (Zitromax®, Astro®) VO, IV Amidalite, faringite, sinusite, otite, infecções da pele, urogenitais etc. Claritromicina (Klaricid®) VO, IV
  • 26. MACROLÍDIOS • Efeitos indesejáveis e contra-indicações: • Náuseas, diarréia, dor abdominal • Cefaléia e tonturas (pouco freqüente) • Interação com antiácidos, diminuindo seus níveis em até 24% • Evitar exposições à luz solar (uso de protetor)
  • 27. MACROLÍDIOS • Dica: Geralmente os nomes dos macrolídeos possuem a terminação TROMICINA.
  • 28. TETRACICLINAS TETRACICLINAS • Classificação: São classificadas pela ação. – Ação curta: Oxitetraciclina e Tetraciclina – Ação intermediária: Demeclociclina – Ação longa: Doxiciclina e Minociclina
  • 29. TETRACICLINAS FÁRMACO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INDICAÇÕES Tetraciclina (Tetrex®) VO Cólera, sífilis, uretrite, acne, etc.Doxiciclina (Vibramicina®) VO
  • 30. TETRACICLINAS • Mecanismo de ação: – São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a reprodução das bactérias, inibindo a síntese protéica no ribossoma bacteriano. • Contra-indicação: – Possuem tendência a se depositar em dentes e ossos em crescimento, podendo retardar o crescimento ósseo. Por isso, são contra-indicadas em gestantes, lactantes e crianças com até 8 anos de idade. Os dentes ficam cinza ou marrom, mais frágeis, mais susceptíveis a cáries, pois ocorrem alterações no esmalte e na resistência
  • 31. TETRACICLINAS • Efeitos indesejáveis das tetraciclinas: – Distúrbios do trato gastrintestinal: náusea, vômito e diarréia. Ocorrem principalmente com a administração por via oral, por causa da ação irritante. Para prevenir, deve-se administrar durante as refeições. – Efeitos em tecidos calcificados: retardo do crescimento ósseo, alterações nos dentes – Fototoxicidade (erupções vermelhas nas áreas expostas a luz solar): para prevenir deve-se evitar exposição ao sol e usar filtro solar.
  • 32. TETRACICLINAS • Interações com as tetraciclinas: – Leite e seus derivados (queijo, iogurte, etc.). Antiácidos (Mg, Al e Ca): inativam e impedem a absorção, formando quelatos (complexos não absorvíveis) que sofrem precipitação. – Barbitúricos (anticonvulsivantes) e álcool: – Anticoncepcionais (orais e injetáveis), podendo deslocá- los e diminuir a meia-vida. Podem ocorrer falhas na contracepção.
  • 33. TETRACICLINAS • Dica: Geralmente os nomes das tetraciclinas possuem a terminação CICLINAS.
  • 34. CLORANFENICOL CLORANFENICOL (Quemicetina®) • Mecanismo de ação: – São bacteriostáticas: inibem o crescimento ou a reprodução das bactérias, inibindo a síntese protéica no ribossoma bacteriano. • Farmacocinética: – Administração: oral, tópica e parenteral. Existem várias formulações; pomada e colírios, de uso tópico, por exemplo. – Boa absorção no trato gastrintestinal.
  • 35. CLORANFENICOL • Interações com o cloranfenicol: • Álcool • Pode-se observar: ardência na face, dificuldades respiratórias, náuseas, vômitos, transpiração, queda de pressão, vertigem e visão borrada, quando usado com álcool.
  • 36. CLORANFENICOL • Efeitos indesejáveis: – Síndrome cinzenta do recém nascido (síndrome do bebê cinzento): • Observada quando da utilização do cloranfenicol em recém-nascidos, especialmente prematuros. • Pode ocasionar: distensão abdominal, vômitos, diarréia, flacidez, hipotermia, pigmentação cinzenta: hipóxia (baixos níveis de oxigênio nas células), cianose (Descoloração azulada ou púrpura da pele e membranas mucosas devido a um aumento na quantidade de hemoglobina desoxigenada no sangue), Colapso circulatório e morte, se não for diagnosticada e tratada rapidamente. • Deve-se ao aumento dos níveis do cloranfenicol na corrente circulatória, em viturde de sua meia-vida, no recém-nascido, atingir cerca de 27 horas (em lugar das seis habituais).
  • 37. CLORANFENICOL • Efeitos indesejáveis (continuação): – Depressão reversível da medula óssea: leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas), anemia. – Terapia prolongada pode causar neurite óptica (comprometimento visual; pode ser irreversível)