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Vários fatores de risco contribuem para a formação de 
cálculos renais, que incluem a história familiar, sendo 
2,5 vezes maior em indivíduos com antecedentes de ca-sos 
na família; a idade; a raça; elevação de ácido úrico; 
índice de massa corporal (IMC) >30Kg/m2, a presença 
de diabetes mellitus; síndrome metabólica e hábitos ali-mentares 
inadequados. 
Os fatores dietéticos podem ser modificados, especifi-camente 
a alimentação, pois a composição da urina está 
diretamente relacionada com a mesma. A compreensão 
dos mecanismos fisiológicos e dos fatores de risco é 
importante para que medidas de prevenção sejam in-corporadas 
pelo paciente no decorrer do tratamento, a 
fim de modificar a história natural da doença. 
A terapia nutricional deve incluir medidas de adequação 
do peso corporal, perda de peso em caso de sobrepeso 
e obesidade, a implementação de recomendações de 
hábitos de vida saudáveis, incluindo atividade física e 
a mudança de hábitos alimentares inadequados, visan-do 
à redução do consumo de sódio, gordura saturada 
e alimentos calóricos e, principalmente, o aumento do 
consumo de líquidos. 
As orientações devem ser de fácil compreensão e o 
nutricionista deve procurar esclarecer qual a inter-­relação 
entre o consumo do alimento e a prevenção ou 
a gênese da formação do cálculo, para que a adesão 
do paciente, tanto no tratamento clínico e nutricional, 
alcance os objetivos propostos. 
Nídia Denise Pucci 
Nutricionista Chefe da Divisão de Nutrição e Dietética e do Setor de 
Endourologia e Litíase Urinária da Divisão de Clínica Urológica do Instituto 
Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP 
Fabio C. Vicentini 
Assistente – Doutor do Setor de Endourologia e Litíase Urinária da 
Divisão de Clínica Urológica do Instituto Central do Hospital das 
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Alimentação na Prevenção de 
Cálculos Renais-Orientação 
aos pacientes 
O cálculo renal é muito comum de acontecer. Cerca de 
8% das mulheres e 15% dos homens vão apresentar 
cálculo renal em algum momento da vida. 
Seu tratamento nem sempre é fácil. Além disso, as 
chances de uma pessoa que já teve cálculo renal vir a 
ter novamente é de cerca de 50% em cinco anos. Por 
isso, após o tratamento, é muito importante a prevenção 
da formação de novos cálculos. Para isso, as orienta-ções 
nutricionais são muito importantes. 
A formação de cálculos renais pode aumentar em fun-ção 
de alguns fatores nutricionais, tais como: ganho de 
peso e obesidade, excesso de sal na comida e o consu-mo 
reduzido de líquidos, dentre outros. Desta forma, al-guns 
cuidados na alimentação devem ser tomados para 
evitar a sua formação: 
Procure ingerir no mínimo 2 a 3 litros 
de líquidos por dia: 
Tome água, limonada com adoçante e chás de ervas 
(camomila, erva-doce, cidreira, hortelã) ao natural ou 
com adoçante. Consuma quente ou gelado e de prefe-rência, 
adicionado de limão. Evite adoçar com açúcar, 
mel ou açúcar mascavo, pois aumenta a quantidade de 
calorias da bebida. Evite refrigerantes ou sucos em pó e 
artificiais, pois aumentam os riscos de cálculos. Prefira 
os sucos naturais e sem adição de açúcar. 
Lembre-se: para avaliar se a quantidade de líquidos 
consumida está adequada, observe a urina, que sempre 
deve estar clara e límpida. Caso contrário, a quantidade 
de líquidos ingerida deverá ser aumentada.
Cuidado com o sal! 
Use o mínimo de sal possível no preparo dos alimentos 
e não adicione sal na comida. Prefira temperos naturais 
de ervas para dar sabor e aroma: orégano, salsinha, ce-bolinha, 
limão, coentro, salsão ou outros de sua prefe-rência 
e evite: 
• Azeitonas, bacalhau, salgadinhos, queijos amarelos, 
temperos e molhos prontos (catchup, mostarda, shoyu, 
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monossódico, embutidos (salsicha, mortadela, 
linguiça, presunto, salame, paio, carne seca); 
• Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito, milho, pa-tês, 
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pois contém fibras que auxiliam no funcionamento 
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integral light (sem adição de açúcar e gordura). No 
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são ricos em oxalato. Portanto, use com moderação.
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por alterações específicas e são identificadas pelo 
urologista, merecendo aí um tratamento individualizado. 
Além de tudo isso, procure realizar uma atividade física 
regular, pois auxilia na perda de peso e na manutenção 
da saúde. Portanto, procure caminhar ou fazer alguma 
atividade com regularidade. 
Lembre-se: mantenha-se sempre bem hidratado 
durante as atividades, pois neste momento pode haver 
o início de algum cálculo renal devido à falta de água! 
Seguindo estas orientações, as chances de formação de 
novos cálculos diminuem de 20 a 70%. Isso é muito im-portante, 
pois quem teve cálculo sabe a dor e sofrimento 
que isto pode causar! 
Desenvolvido pelo: 
Departamento de TMI - Terapia Minimamente Invasiva - SBU 
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Alimentação na Prevenção de Cálculos Renais - Orientação aos pacientes

  • 1.
  • 2. Vários fatores de risco contribuem para a formação de cálculos renais, que incluem a história familiar, sendo 2,5 vezes maior em indivíduos com antecedentes de ca-sos na família; a idade; a raça; elevação de ácido úrico; índice de massa corporal (IMC) >30Kg/m2, a presença de diabetes mellitus; síndrome metabólica e hábitos ali-mentares inadequados. Os fatores dietéticos podem ser modificados, especifi-camente a alimentação, pois a composição da urina está diretamente relacionada com a mesma. A compreensão dos mecanismos fisiológicos e dos fatores de risco é importante para que medidas de prevenção sejam in-corporadas pelo paciente no decorrer do tratamento, a fim de modificar a história natural da doença. A terapia nutricional deve incluir medidas de adequação do peso corporal, perda de peso em caso de sobrepeso e obesidade, a implementação de recomendações de hábitos de vida saudáveis, incluindo atividade física e a mudança de hábitos alimentares inadequados, visan-do à redução do consumo de sódio, gordura saturada e alimentos calóricos e, principalmente, o aumento do consumo de líquidos. As orientações devem ser de fácil compreensão e o nutricionista deve procurar esclarecer qual a inter-­relação entre o consumo do alimento e a prevenção ou a gênese da formação do cálculo, para que a adesão do paciente, tanto no tratamento clínico e nutricional, alcance os objetivos propostos. Nídia Denise Pucci Nutricionista Chefe da Divisão de Nutrição e Dietética e do Setor de Endourologia e Litíase Urinária da Divisão de Clínica Urológica do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Fabio C. Vicentini Assistente – Doutor do Setor de Endourologia e Litíase Urinária da Divisão de Clínica Urológica do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
  • 3. Alimentação na Prevenção de Cálculos Renais-Orientação aos pacientes O cálculo renal é muito comum de acontecer. Cerca de 8% das mulheres e 15% dos homens vão apresentar cálculo renal em algum momento da vida. Seu tratamento nem sempre é fácil. Além disso, as chances de uma pessoa que já teve cálculo renal vir a ter novamente é de cerca de 50% em cinco anos. Por isso, após o tratamento, é muito importante a prevenção da formação de novos cálculos. Para isso, as orienta-ções nutricionais são muito importantes. A formação de cálculos renais pode aumentar em fun-ção de alguns fatores nutricionais, tais como: ganho de peso e obesidade, excesso de sal na comida e o consu-mo reduzido de líquidos, dentre outros. Desta forma, al-guns cuidados na alimentação devem ser tomados para evitar a sua formação: Procure ingerir no mínimo 2 a 3 litros de líquidos por dia: Tome água, limonada com adoçante e chás de ervas (camomila, erva-doce, cidreira, hortelã) ao natural ou com adoçante. Consuma quente ou gelado e de prefe-rência, adicionado de limão. Evite adoçar com açúcar, mel ou açúcar mascavo, pois aumenta a quantidade de calorias da bebida. Evite refrigerantes ou sucos em pó e artificiais, pois aumentam os riscos de cálculos. Prefira os sucos naturais e sem adição de açúcar. Lembre-se: para avaliar se a quantidade de líquidos consumida está adequada, observe a urina, que sempre deve estar clara e límpida. Caso contrário, a quantidade de líquidos ingerida deverá ser aumentada.
  • 4. Cuidado com o sal! Use o mínimo de sal possível no preparo dos alimentos e não adicione sal na comida. Prefira temperos naturais de ervas para dar sabor e aroma: orégano, salsinha, ce-bolinha, limão, coentro, salsão ou outros de sua prefe-rência e evite: • Azeitonas, bacalhau, salgadinhos, queijos amarelos, temperos e molhos prontos (catchup, mostarda, shoyu, caldos concentrados, molho inglês, sopas de pacote, cubos de caldos de carne e outros), produtos com glu-tamato monossódico, embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame, paio, carne seca); • Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito, milho, pa-tês, algas, chucrutes, maionese pronta); • Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha, seleta de legumes e outros) • Carnes salgadas (charque, camarão seco, defumados); • Salgadinhos para aperitivos (batata frita, amendoim sal-gado, castanhas, chips); • Bolachas salgadas, recheadas, margarina ou manteiga com sal, requeijão normal ou light. Procure ler os rótulos, pois muitos alimentos industria-lizados possuem sódio ou glutamato monossódico na composição e não devem ser consumidos. Frutas: Consuma pelo menos 3 a 4 ao dia: Dê preferência à laranja, tangerina e melão. Consuma limonada e laranjada preparadas com a fruta natural, pois o ácido cítrico contido nestas frutas pode auxi-liar a evitar a formação dos cálculos. Não use sucos artificiais ou refrigerantes. Frutas vermelhas ou sucos de cranberry, framboesa e morango possuem alta con-centração de protetores contra infecções.
  • 5. Legumes cozidos ou crus e verduras de folha devem fazer parte das duas refeições principais (almoço e jantar), pois contém vitaminas, minerais e fibras, auxiliando no bom funcionamento intestinal, na prevenção de doenças e no aumento da resistência do organismo. Não deixe de consumir leite e seus derivados: No geral, não há necessidade de restringir o consumo de cálcio, um tabu que ainda é muito difundido. Consuma pelo menos três copos ao dia, desde que sejam desna-tados: iogurte light, ao natural, coalhada, queijo branco magro com pouco sal, ricota ou leite desnatado em pó. Somente reduza a quantidade de leite se for orientado pelo seu médico ou da nutricionista. Prefira os alimentos integrais aos refinados, pois contém fibras que auxiliam no funcionamento intestinal: arroz e macarrão integral, biscoitos e pão integral light (sem adição de açúcar e gordura). No entanto, a quantidade destes alimentos deve ser controlada caso necessite perder peso, seguindo a orientação do nutricionista. Prepare os alimentos sempre grelhados, assados ou cozi-dos. Evite frituras e empanados, pois são muito calóricos. Consuma uma porção de carne ou substitutos (peixe, frango sem pele ou ovo), no almoço e jantar, evitando excessos. Prefira as carnes magras. Evite churrascos, pois contém muita gordura e excesso de sal. Não utilize suplementos de vitaminas ou minerais, sobre-tudo a vitamina C sem a prescrição do médico, pois podem propiciar a formação de cálculos. Evite café, bebidas achocolatadas e chocolate, chá preto, mate ou verde, espinafre, nozes, mariscos e frutos do mar. Estes alimentos contribuem na formação de cálculos, pois são ricos em oxalato. Portanto, use com moderação.
  • 6. Algumas situações de cálculos de repetição são causa-das por alterações específicas e são identificadas pelo urologista, merecendo aí um tratamento individualizado. Além de tudo isso, procure realizar uma atividade física regular, pois auxilia na perda de peso e na manutenção da saúde. Portanto, procure caminhar ou fazer alguma atividade com regularidade. Lembre-se: mantenha-se sempre bem hidratado durante as atividades, pois neste momento pode haver o início de algum cálculo renal devido à falta de água! Seguindo estas orientações, as chances de formação de novos cálculos diminuem de 20 a 70%. Isso é muito im-portante, pois quem teve cálculo sabe a dor e sofrimento que isto pode causar! Desenvolvido pelo: Departamento de TMI - Terapia Minimamente Invasiva - SBU Iniciativa Baixe a versão digital Apoio