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Joaquim Colôa
Agrupamento de Escolas da Bobadela
13 de Abril de 2016
É uma perturbação do desenvolvimento que
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• Facilitar, com antecipação, uma agenda ou uma lista
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alunos em casa das datas importantes (testes,
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no modelo de análise de tarefas.
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• Prever um espaço na sala de aula onde o estudante possa
fazer uma pausa e diminuir níveis de stress.
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ensino estruturado) de trabalho para o desenvolvimento de
algumas atividades especificas como por exemplo:
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• Utilizar calendários / sumários / agendas diárias e
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inatas.
Tustin (1990)
Tenho esta convicção…
joaquim.coloa@gmail.com
Joaquim Colôa
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PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO: A AÇÃO NA ESCOLA

  • 1. joaquim.coloa@gmail.com Joaquim Colôa Agrupamento de Escolas da Bobadela 13 de Abril de 2016
  • 2. É uma perturbação do desenvolvimento que afeta a forma como uma pessoa perceciona o meio ambiente e comunica. Algumas vezes a forma como percecionam as interações sociais e processam a informação é um desafio para os diversos profissionais e para a própria pessoa. Da Definição… (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 3. Lobo fontal planeamento, controle e tomada de decisão Cerebelo coordenação motora Sistema límbico emoções Áreas mais afetadas…
  • 4. Comportamento desajustado Muita estimulação visual Não estruturação da actividade Explicação abstracta da actividade Insuficiente organização do grupo na actividade O que pode desencadear…
  • 5. Comportamento desajustado Não compreensão da actividade pelo aluno Não antecipação de acontecimentos Mudança de actividade sem pré-aviso Ansiedade do aluno por não conseguir concretizar a actividade Ruído O que pode desencadear…
  • 6. Processo de aprendizagem orientado pelas necessidades de estruturas externas As aprendizagens…
  • 7. Estruturação do ambiente Diminuição de comportamentos problemáticos Previsibilidade do meio INTERNO EXTERNO Da dimensão externa à dimensão interna
  • 8. Estabeleça rotinas que facilitem a organização da atividade e das interações Mas Ensine a quebrar rotinas A intervenção…
  • 9. Suportes de Apoio na Sala de Aula… • Facilitar, com antecipação, uma agenda ou uma lista de possíveis tópicos para discussão na turma. • Explorar quais os conceitos centrais antes de iniciar uma unidade de ensino. • Pedir ajuda aos pais para estruturar e lembrar os alunos em casa das datas importantes (testes, projetos, visitas de estudo,…). (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 10. Adequações Curriculares… • Planificação e desenvolvimento de tarefas com base no modelo de análise de tarefas. • Elaborar questões em formatos diferentes (resposta múltipla, ligação entre itens, rodear conceitos, etc.) evite perguntas que implicam descrições de duração indeterminada, listagens, etc. • Leitura em voz alta das perguntas. (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 11. Atenção aos contextos fisicos… • Prever um espaço na sala de aula onde o estudante possa fazer uma pausa e diminuir níveis de stress. • Prever outros espaços (sala de recursos / unidade de ensino estruturado) de trabalho para o desenvolvimento de algumas atividades especificas como por exemplo: atividades de antecipação ou de reforço, desenvolvimento de testes sumativos, etc. • Ensinar de forma explicita formas do aluno aceder à informação no geral e à informação mais específica em particular. (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 12. Suportes Visuais… • Utilizar calendários / sumários / agendas diárias e semanais na sala de aula em locais visíveis. • Proporcionar aos alunos uma programação diária e semanal impressa. • Recorrer a pistas visuais organizadoras em sejam imagens, palavras chave, etc. (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 13. Reforço… • Dar reforços verbais que salientem os comportamentos desejáveis, sobretudo os que se constituam como um desafio para o aluno (conversar com colegas, interromper, solilóquios permanentes, etc.) • Considerar outros reforços importantes como mais tempo em atividades preferidas pelo aluno, etc. • Acompanhar os reforços com feedbacks específicos e claros para que o aluno percecione qual o comportamento que está a ser reforçado. • Socializar os sucessos. (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 14. Prevenir Comportamentos… • Identificar e reconhecer os sinais de aviso e alerta para mudanças subtis de comportamento. • Intervir de forma a não intensificar a situação/comportamento. • Utilizar estratégias de distração e calmantes para ajudar o aluno a recuperar o controlo antes que o comportamento inadequado aumente. • Planificar com antecedência (sei o que fazer, quem chamar, onde colocar o aluno, etc,.) • Manter a calma e priorizar a segurança e dignidade de todos os alunos. (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 15. • Após um incidente, dar uma tarefa mais simples embora relacionada com a atividade que estava em curso. • Considerar outras formas mais motivadoras de desenvolver a mesma tarefa. • Manter abertas as linhas de comunicação com os pais e restante equipa para que todos estejam atualizados dos sucessos / desenvolvimentos do aluno. Prevenir Comportamentos… (Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
  • 16. Os programas de intervenção devem… Ser estruturados A intervenção deve desenvolver-se com base num grande nível de estruturação (com diversos instrumentos e estratégias que facilitem a aprendizagem) a um nível de desestruturação programada / controlada passo a passo e de acordo com o nível de desenvolvimento por relação com os contextos naturais sociais.
  • 17. Ser funcionais e permitir a generalização de novas aprendizagens A educação do aluno com autismo deve acontecer num duplo sentido: ensinar a competência, o saber e o saber fazer de modo adequado, de modo a que existe espontaneidade e generalização. Os programas de intervenção devem…
  • 18. Ser evolutivos e adequados às características individuais dos alunos Deve definir-se de forma clara os pré requisitos evolutivos e funcionais das competências a desenvolver e as capacidades a atingir. Os programas de intervenção devem…
  • 19. Implicar a família e restante comunidade nomeadamente escolar e devem ser precoces As intervenções com maior éxito apelam ao envolvimento de diveros atores e à intervenção precoce. Os programas de intervenção devem…
  • 20. Basear-se em objetivos positivos Os programas não devem centrar-se em eliminar comportamentos considerados inadequados mas sim criarem um potencial de competências adequadas e alternativas. Os programas de intervenção devem…
  • 21. Basear-se num sistema de aprendizagem com sucesso Os apoios prestados resultam no desempenho com éxito das tarefas apresentadas. Progressivamente deve reduzir-se a intensidade dos apoios para que as tarefas sejam desenvolvidas com sucesso de forma autónoma. Os programas de intervenção devem…
  • 22. Ter como principal objetivo a qualidade de vida dos alunos Este objetivo básico deve persistir através de um processo contínuo e ciclico que consiste na elaboração de uma planificação com base na dualidade presente – futuro, que melhore a vida dos alunos (educação, saude, lazer, necessidades básicas, autonomia, integração profissional, etc.) Os programas de intervenção devem…
  • 23. •Utilizar uma linguagem clara e objetiva – ao mesmo tempo que fala para o grupo, certificar-se que os alunos com NEE, ouviram; •Adaptar a atividade: introduzindo imagens, gestos; utilizando a tutoria de um pares, etc.; •Ajustar a participação do aluno na atividade; •Responsabilizar o aluno por tarefas, que é capaz de concretizar; •Impor regras e limites; •Estimular as suas capacidades; •Trabalhar usando a sua motivação; •Reforçar positivamente. Estratégias gerais…
  • 24. • Faça perguntas diretas; • Faça comentários sobre ações, objetos,…; • Espere e demonstre; • Crie situações comunicativas; • Use gestos e expressão facial de forma abundante; • Reforce ou antecipe aprendizagen; Estratégias gerais…
  • 25. • Torne-se modelo dando exemplos do que a criança deve dizer; • Reduza a complexidade da linguagem; • Use entoação, volume e ritmo do discurso de forma exagerada; • Mantenha o contacto visual; • Responda sempre (reforce) • Faça da comunicação um prazer. Estratégias gerais…
  • 26. A única forma de o autismo ser modificado é pela interação com a vida e pelo uso mais espontâneo das suas próprias capacidades inatas. Tustin (1990) Tenho esta convicção…
  • 27. joaquim.coloa@gmail.com Joaquim Colôa Apresentação disponível em: www.slideshare.net/jcoloa www.facebook.com/groups/244591468914345/