2. CALENDÁRIOS BÁSICOS DE VACINAÇÃO
No passado: crianças
Calendário da Criança
Hoje - Família
Calendário da Criança
Calendário do Adolescente
Calendário do Adulto e
VACINAÇÃO Idoso
VIROU PROGRAMA FAMÍLIA Portaria nº 1602 de 17/07/06
3. RESSALTA-SE QUE O CALENDÁRIO
VACINAL IDEAL DEVE SER:
• Eficaz (proteger contra as doenças às quais se propõe);
•Otimizado (menor número de doses e visitas
necessárias);
•Adaptado às necessidades da população;
• Com aceitabilidade pelos profissionais de saúde e
sociedade;
• Unificado por área geográfica;
• Atualizado permanentemente.
5. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
Idade Vacinas Dose Doenças evitadas
BCG-ID ùnica Formas graves da Tuberculose
Ao nascer
C. Hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B
1 mês C. Hepatite B 2ª dose Hepatite B
Difteria, Tétano, Coqueluche e
infecções por Haemophilus
Tetravalente (DTP+Hib (2) 1ª dose influenzae B
2 meses
VOP (Vac. Oral contra Pólio) 1ª dose Poliomielite ou Paralisia Infantil
VORH (Vac. Oral contra Rotavírus humano) (3) 1ª dose Diarréia por Rotavírus
Difteria, Tétano, Coqueluche e
infecções por Haemophilus
Tetravalente (DTP+Hib 2ª dose influenzae B
4 meses
VOP (Vac. Oral contra Pólio) 2ª dose Poliomielite ou Paralisia Infantil
VORH (Vac. Oral contra Rotavírus humano) (4) 2ª dose Diarréia por Rotavírus
Difteria, Tétano, Coqueluche e
infecções por Haemophilus
Tetravalente (DTP+Hib 3ª dose influenzae B
6 meses
VOP (Vac. Oral contra Pólio) 3ª dose Poliomielite ou Paralisia Infantil
C. Hepatite B 3ª dose Hepatite B
9 meses C. Febre amarela (5) Única Febre Amarela
12 meses SCR - Tríplice Viral Única Sarampo, Rubéola e Caxumba
DTP - Trípice Bacteriana 1° reforço Difteria, Tétano e Coqueluche
15 meses
VOP (Vac. Oral contra Pólio) 1° reforço Poliomielite ou Paralisia Infantil
DTP - Trípice Bacteriana 2° reforço Difteria, Tétano e Coqueluche
4 a 6 anos
SCR - Tríplice Viral 2° reforço Sarampo, Rubéola e Caxumba
10 anos C. Febre amarela reforço Febre Amarela
6. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE
IDADE VACINAS DOSE DOENÇAS EVITADAS
de 11 a 19 Hep B 1ª dose contra Hepatite B
anos (na dT (²) 1ª dose contra Difteria e Tétano
primeira
vista ao FA (³) dose inicial contra Febre Amarela
serviço de 1ª dose
saúde) SCR (4) dose única Sarampo, Caxumba e Rubéola
1 mês
após a 1ª
dose Hep B 2ª dose contra Hepatite B
contra 2ª dose
Hepatite B
SCR
6 meses
após a 1ª
dose
contra
Hepatite B Hep B 3ª dose contra Hepatite B
2 meses
após a 1ª
dose
dT 2ª dose contra Difteria e Tétano
contra
Difteria e
Tétano
4 meses
após a 1ª
dose
dT 3ª dose contra Difteria e Tétano
contra
Difteria e
Tétano
7. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E IDOSO
Doenças
Idade Vacinas Dose
evitadas
dT - Dupla Adulto (1) 1ª dose Difteria e Tétano
Febre Amarela (2) Dose inicial Febre Amarela
A partir de 20 anos Sarampo e
SR ou SRC - dupla ou Rubéola ou
Única
tríplice viral (3) Sarampo, Rubéola
e Caxumba
Dois meses após a 1ª
dT - Dupla Adulto 2ª dose Difteria e Tétano
dose de dT
Quatro meses após a 1ª
dT - Dupla Adulto 3ª dose Difteria e Tétano
dose de dT
A cada 10 anos, por toda dT - Dupla Adulto (4) Reforço Difteria e Tétano
a vida Febre Amarela Reforço Febre Amarela
Contra Influenza
Influenza (5) Dose anual
ou gripe
A partir de 60 anos de
idade Contra
Pneumococo (6) Dose única Pneumonia pelo
pneumococo
9. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO - VEEAPV
Objetivo principal
• Detectar os Eventos Adversos Pós-Vacinação associados
a fatores ligados à vacina, aos vacinados e à técnica de
administração de vacinas.
10. VEEAPV
Objetivos específicos
Monitorar os eventos adversos graves;
Identificar novos e/ou raros eventos;
Estabelecer ou descartar relação de causalidade com a
vacina;
Conhecer as taxas de incidência dos eventos adversos e
riscos associados a cada vacina;
Avaliar a relação risco-benefício;
11. VEEAPV – cont.
•Propiciar estudos de segurança e eficácia;
• Normatizar o reconhecimento e a conduta frente aos casos
suspeitos de EAPV;
• Promover a consolidação e análise dos dados de EAPV
ocorridos no País num sistema único e informatizado;
• Assessorar profissionais da assistência para avaliação,
diagnóstico e conduta frente aos EAPV;
• Contribuir para a manutenção da credibilidade do Programa
Nacional de Imunizações junto à população e aos
profissionais de saúde.
12. FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO
(FRENTE)
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES
FICHA DE NOTIFICAÇÃO DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
UF: REGIONAL: MUNICÍPIO: U. S. DE NOTIFICAÇÃO: DATA DE NOTIFICAÇÃO:
NOME DO PACIENTE: Nº CNS:
DATA DE NASCIMENTO: _______ / _______ / ____________ IDADE: _______ ANOS _______ MESES _______ DIAS SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO
RESPONSÁVEL:
ENDEREÇO COMPLETO:
BAIRRO OU LOCALIDADE: PONTO DE REFERÊNCIA: TELEFONE PARA CONTATO:
UNIDADE DE SAÚDE DE APLICAÇÃO:
DATA DE EVENTO TEMPO FECHAMENTO EVOLUÇÃO CONDUTA FRENTE AO ESQUEMA
IMUNO DOSE APLICAÇÃO LABORATÓRIO LOTE (Código no verso) DECORRIDO DO CASO DO CASO VACINAL
( ) Confirmado ( ) Cura sem sequelas ( ) Mantido Esquema
( ) Em investigação ( ) Cura com sequelas ( ) Contra-indicação com troca de esquema
( ) Indefinido ( ) Óbito ( ) Contra-indicação sem troca de esquema
( ) Descartado ( ) Ignorado ( ) Ignorado
( ) Associado c/mais de uma vacina ( ) Em Investigação ( ) Em Investigação
( ) Mantido o esquema sob supervisão
( ) Confirmado ( ) Cura sem sequelas ( ) Mantido Esquema
( ) Em investigação ( ) Cura com sequelas ( ) Contra-indicação com troca de esquema
( ) Indefinido ( ) Óbito ( ) Contra-indicação sem troca de esquema
( ) Descartado ( ) Ignorado ( ) Ignorado
( ) Associado c/mais de uma vacina
( ) Confirmado ( ) Cura sem sequelas ( ) Mantido Esquema
( ) Em investigação ( ) Cura com sequelas ( ) Contra-indicação com troca de esquema
( ) Indefinido ( ) Óbito ( ) Contra-indicação sem troca de esquema
( ) Descartado ( ) Ignorado ( ) Ignorado
( ) Associado c/mais de uma vacina
( ) Confirmado ( ) Cura sem sequelas ( ) Mantido Esquema
( ) Em investigação ( ) Cura com sequelas ( ) Contra-indicação com troca de esquema
( ) Indefinido ( ) Óbito ( ) Contra-indicação sem troca de esquema
( ) Descartado ( ) Ignorado ( ) Ignorado
( ) Associado c/mais de uma vacina
ATENDIMENTO MÉDICO
( ) SIM DATA DE ENTRADA: _______ / _______ / ____________ ( ) POSTO DE SAÚDE ( ) ENFERMARIA ( ) OUTROS TEMPO DE OBSERVAÇÃO / HOSPITALIZAÇÃO:
( ) NÃO DATA DE SAÍDA : _______ / _______ / ____________ ( ) PRONTO-ATENDIMENTO ( ) UTI _______ DIAS _______ HORAS _______ MINUTOS
RESUMO CLÍNICO E OBSERVAÇÕES
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO: _________________________________________________________________________________________ DATA DE NOTIFICAÇÃO: _______ / _______ / ____________
FUNÇÃO : _____________________________________________ LOCAL DE TRABALHO : _____________________________________________ TELEFONE : _____________________________________
________________________________________________________________________________________________________
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL / CARIMBO
13. Todos os eventos adversos conhecidos definidos como de importância para a
Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação listados abaixo devem ser
notificados.
14. Risco X Benefício
Vacinar ou não Vacinar!!!!
E os eventos adversos
da vacina?
EAPV
15.
16. BCG – Cobertura ideal: 90%.
Proteção: formas graves de TB (Miliar e Meningea) em crianças menores de
cinco anos e o mais precocemente em cças HIV+ e filhos de mães HIV+.
Composição: Bacilo de Calmette&Guérin vivo atenuado de cepas do
Mycobacterium bovis, liofilizado, contendo glutamato de sódio
Eficácia - 80 % nas formas graves
Indicação: ao nascer,
Comunicantes de casos de hanseníase
Profissionais de saúde de hospitais onde haja permanência de
pacientes com TB ou SIDA
Esquema básico: uma dose ao nascer ou o mais precocemente possível
*Não há mais a recomendação de revacinar a criança em idade escolar
Dose e Via de Administração: 0,1 ml via ID (no braço direito)
Conservação e validade: nível local +2 a +8° C . Não pode ser congelada. Após
°
reconstituida usar no máximo até 6 horas
17. BCG
Precauções: A vacina deverá ser adiada até 3 meses após
tratamento imunossupressor , quando o Rn apresentar menos que
2 Kg e em presença de afecções dermatológicas extensas em
atividade.
Contra indicações: Peso abaixo de 2 kg, lesões no local da aplicação,
mulheres grávidas e portadores do HIV, positivo sintomáticos
Vacinação e/ou revacinação de grupos especiais: Profissionais
de saúde de hospitais onde haja permanência de pacientes com
TB ou SIDA, aqueles não reatores ou reatores fracos ao PPD
Comunicantes de casos de hanseníase devem ser vacinados
com duas doses de BCG, administradas com intervalo mínimo de
6 meses, devendo-se considerar a presença de cicatriz vacinal
como primeira dose, independente do tempo transcorrido. Não
É necessário realizar o teste tuberculínico antes da vacinação .
Nas gestantes, recomenda-se transferir a aplicação do BCG para
depois de terminada a gravidez.
18. BCG - Evolução normal da lesão vacinal
da 1ª à 2ª semana:
da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o
mácula avermelhada
amolecimento do centro da lesão, seguida pelo
com enduração de 5 a aparecimento de crosta.
15mm de diâmetro.
da 6ª à 12ª semana:
cicatriz com 4 a 7mm
da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 a 10mm de diâmetro.
de diâmetro,
encontrada em cerca
de 95% dos vacinados.
O tempo dessa evolução é de seis a doze semanas, podendo prolongar-se
raramente até a 24ª semana.
Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento.
19. BCG – Eventos adversos
Lesões locais e regionais mais freqüentes:
a) úlcera com diâmetro maior que 1cm;
b) abscesso subcutâneo frio;
c) abscesso subcutâneo quente;
d) linfadenopatia regional supurada;
e) cicatriz quelóide;
f) reação lupóide.
Lesões resultantes de disseminação:
Podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é bastante
rara.
a) lesões localizadas:
. em pele;
. osteoarticulares;
. em linfonodos;
. em um único órgão
b) lesões generalizadas, acometendo mais de um órgão.
20.
21. Vacina Contra Hepatite B – Cobertura ideal: 95%.
Proteção: Contra Hepatite B
Constituição da Vacina: Preparada por método de engenharia genética
e obtida por tecnologia de recombinação do DNA do gene HBsAg.
Eficácia: 95% ou mais
Indicação: - ao nascer até < 20 anos
- grupos de riscos
Esquema básico: 3 doses com intervalos de 0, 30 e 180 dias.
Dose e Via de Administração: via IM profunda
-Instituto Butantan até 19 anos – 0,5 ml (10 µg)
- acima de 20 anos – 1 ml (20 µg)
Conservação e validade: +2º C a + 8º C e depois de aberto o frasco
utilizar até o final
22. Vacina Contra Hepatite B – Esquemas Especiais
Para resposta imunológica rápida
Imunodeprimidos: dose dobrada e recomendação de pesquisa
sorológica, trinta à sessenta dias após a terceira dose e,
posteriormente, todos os anos (titulação ideal acima de 10mUI/ml);
• Pacientes expostos a alto risco (por exemplo os
politransfundidos): 4 doses : 0,1,2,12 meses.
• Pacientes usuários de hemodiálise: geralmente são mal
respondedores e expostos a alto risco, necessitando de 4 doses
dobradas (20 ou 40 µg) : 0,1,2,12 meses.
• Recém-nascidos de mães HIV e HBsAg +: 0,1,2,6 meses (Fazer
Ig Hep.B junto com a 1ª dose)
• Crianças prematuras com peso de nascimento igual ou inferior
a 2 Kg ou idade gestacional igual ou inferior a 33 semanas:
0,1,2,6 meses.
23. Vacina Contra Hepatite B
Adultos com maior risco de infecção pelo VHB:
vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente
suspeito
de infecção por VHB;
comunicantes sexuais de portadores de VHB;
profissionais de saúde;
hepatopatias crônicas e portadores de hepatite C;
doadores de sangue;
transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea;
potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou
politransfundidos;
nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica;
convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de VHB;
asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
fibrose cística (mucoviscidose);
doença de depósito;
imunodeprimidos.
24. Vacina Contra Hepatite B
Vacinar outros grupos vulneráveis à Hepatite B:
Pessoal das forças armadas;
Policiais civis e militares;
População penitenciária;
População institucionalizada (abrigo de menores e
psiquiatria);
Profissionais responsáveis pelo preparo de corpos;
Profissionais de coleta de lixo domiciliar e hospitalar;
Podólogos e manicures/pedicure;
Tatuadores;
Auxiliares de necrópsia e dos IML.
25. Vacina Contra Hepatite B
Precaução:
Doenças agudas febris moderadas ou graves,
recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro
com o intuito de não se atribuir a vacina as manifestações da
doença.
Contra Indicações:
- Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina contra-
indica o seu uso.
- Púrpura trombocitopênica pós-vacinal.
29. Vacina Oral Contra Poliemielite – Cobertura ideal: 95%.
Proteção: Paralisia Infantil
Constituição da Vacina: Três sorotipos de poliovírus atenuados (Tipos I, II, III)
Efigácia:90 a 95% após a 3ª dose
Indicação: a partir de 2 meses
Esquema básico: 3 doses (2º, 4º e 6º m) com intervalos de 2 meses e reforço 1
reforços (15 meses) . Início do esquema aos 2 meses de idade
Dose e Via de Administração: 2 gotas via oral
Conservação e validade: +2º C a + 8º C e depois de aberto o frasco utilizar por 5
(cinco) dias.
Contra Indicações: Não existem contra indicações absolutas, contudo, nos casos
abaixo, encaminhar a criança ao CRIE para receber a vacina contra poliomielite
inativada (VIP) ou Salk:
- Crianças imunodeprimidas
- Crianças que são contatos domiciliares de pessoas imunodeprimidas
- Pessoas submetidas a transplante de medula óssea
30. Eventos Adversos Pós VOP
EVENT DESCRIÇ TEMPO FREQUÊNCI CONDUTA EXAME
O ÃO APLICAÇÃO / A
ADVER EVENTO
SO
- - Doença - Vacinado: 4- 40 Por dose - Notificar e -Fezes:
Poliomie aguda dias administrada investigar. colher 1
lite febril, com -Comunicante geral: 1/ 2,4 a -Tratamento de amostra nos
associad déficit de vacinado: 4- 1/1 3 milhões suporte. primeiros 14
a à motor 85 dias após a - Encaminhar aos dias após o
vacina flácido de vacinação. - na 1ª dose: Centros de início da
intensidad 1/ 0,7 a 1/ 2,4 Referência para deficiência
e variável, milhões continuar a motora.
geralmente vacinação com -
assimétric vacina inativada. Eletroneuro
o, e que miografia.
deixa
seqüela
neurológic
a