SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
 A crise da monarquia aliada ao “despertar da
América”, republicana também liberal,
culminou na proclamação da República
Federativa Dos Estados Unidos Do Brazil em
1889 e , em 1891, colocar em vigência a
primeira constituição republicana, situada
entre a passagem do “pesadelo” monárquico,
autoritário, repressor e excludente para o
“sonho” de um novo tempo, em que a
democracia, cidadania, Igualdade e
Liberdade imperasse; onde todos teriam voz
e vez.
 Bem, em tese, a CF de 1891 garantia tudo
isso, mas entre a teoria e a prática existe um
abismo profundo, o que reconfigurou o sonho
nos antigos pesadelos, que até certo ponto,
aterroriza a geração presente.
Antecedentes
Segundo Império 
Política: Liberal X Conservadora
 Ciclo do Café
 Imigração
 Guerra do Paraguai
 Crise do Império
 Questão Militar
 Questão Religiosa
 Ideário Republicano
 Abolição da Escravatura
Positivação
Proclamação da República 
 Criação da CF de 1981
⇓
-Principais pontos:
 Democracia
 Divisão dos 3 poderes
 Sufrágio “Universal”
 Igreja ≠ Estado
 Descentralização Política
 Reforma do Código Penal
Efetivação
República Velha
 República Oligárquica
 Política Café-com-Leite
 Política dos Governadores
 Coronelismo
 Crise e fim.
 Análise da CF de 1891; nas suas atribuições
referentes à dimensão social quanto a
criação e a efetivação ( ou não) dos direitos
garantidos por lei.
I. Democracia : a cidadania e a liberdade.
II. Direitos garantidos pelo Estado; Sua
negligência, repressão e movimentos
sociais;
III. Educação e Saúde.
IV. Mercado de Trabalho : Leis trabalhistas e
seguridade social, legitimação do direito à
propriedade e a desigualdade social.
V. A questão agrária e a expansão urbana.
Cidadania conforme o art. 69 :
 Nascidos no Brasil , filho de pelo menos um
brasileiro- pai ou mãe- (§ 1º,2º,3º),
residentes no Brasil.
 Estrangeiros regularizados e/ou casados com
brasileiras residentes no país (§ 4º)
Quanto à liberdade , conforme o art. 72:
 Liberdade de associação (§ 8º) de imprensa e
expressão (§ 12)
 O art. 72 garantia uma série de direitos
invioláveis, além de liberdade, o da segurança
individual e igualdade perante a lei(§ 2º).
Porém,
“Há uma distância entre as declarações de direitos
em todas as declarações de direitos, em todas as
constituições democráticas ou ditatoriais. O art. 72
da 1ª constituição republicana de 1891 trazia uma
longa e solene enumeração de direitos e garantias
(...) e apesar disso, o estribilho dos direitos
sempre aconteceu (...), os direitos juramentais
eram sistematicamente desrespeitados ,ou seja, o
direito à reunião, de ir e vir, de livre expressão
,etc.
(Brasil : um século de transformações – p.266-271)
 Além dos não cumpridos,os que de fato funcionaram
de davam de modo desigual:
(...) “ O Exercício da cidadania plena no Brasil sempre
foi limitado para a maior parte da população... Ao largo
dos ideais presentas nas constituições , os
procedimentos jurídicos e o funcionamento da lei
refletem a cruel realidade da sociedade brasileira e não
conseguem temperar as sesquipedais diferenças entre
ricos e pobres.(...) O direito não se situa fora das
realidades sociais.(...) Um governo que exclui
mulheres, analfabetos, trabalhadores rurais que não
são assistidos pelos direitos sociais um racismo
estrutural predominou e os órgãos do Estado jamais
renunciam o arbítrio.”
(Idem , p. 266)
 “Cada nova fase política não autoritária,
apesar das mudanças é marcada pela
permanência acumulada, os elementos do
escravismo, da concentração de rendas, da
desigualdade social e racial , dos micros
despotismos e de um sistema complexo de
hierarquias.”
(Idem, p. 263 apud Cepal 200,Santesgo de
Chile.)
O poder coronelista
 “O coronelismo não era apenas um obstáculo ao livre
exercício dos direitos políticos. Ou melhor, ele impedia a
participação política porque antes negava os direitos civis.
Nas fazendas imperava a lei do coronel criada por ele,
executada por ele.(...) Quando o Estado se aproximava ele o
fazia dentro do acordo coronelista, onde o coronel dava apoio
político ao governar em troca de indicação de autoridades,
como o delegado, o juiz, o coletor de impostos, o agente de
correio, a professora primária. Graças ao controle desses
cargos, o coronel podia premiar os aliados, controlar sua
mão-de-obra e fugir dos impostos.(...) O direito de ir e vir, o
direito “ a propriedade, a inviolalidade do lar, a proteção da
honra e a integração física, o direito à manisfetação, ficavam
todos dependentes do poder do coronel. (...)
 Seus amigos e aliados eram protegidos, seus
inimigos eram perseguidos ou ficavam
simplesmente sujeitos aos rigores da lei.(...)
Para os amigos tudo, para os inimigos à lei
(...)
 A lei que deveria ser a garantia de igualdade
de todos (...) torna-se apenas instrumento de
castigo, algo a ser usado para benefício
próprio. Não havia justiça , não havia poder
verdadeiramente público, não havia cidadãos
civis. Nessas circunstâncias, não poderia
haver cidadãos políticos.”
(CARVALHO;MURILO,José. Cidadania no Brasil,
p.56-57)
 A constituição de 1891 tinha como o objetivo
a descentralização dos poderes, dando
grande autonomia aos municípios e às
antigas províncias, que passaram a ser
denominadas "estados", cujos dirigentes
passaram a ser denominados presidentes de
estado.
 Essa forma descentralizada não garantia
uma democracia representativa.
 Mecanismos que favorecia as elites agrárias
regionais: o sistema eleitoral, que se dava
pelo voto não secreto, o voto de cabresto.
 O voto “universal”, em que todo o cidadão
brasileiro ou naturalizado que fosse
alfabetizado poderia votar. Não podiam
votar: analfabetos, menores de 21 anos,
mulheres, monges regulares, praças das
Forças Armadas e mendigos;
 O controle da política local. Os coronéis
tinham o controle sobre a nomeação do
delegado, do juiz e sobre eleição do
prefeito.
 Relação de dependência com os coronéis.
 Ainda hoje, são comuns no Brasil praticas
como o clientelismo, o mandonismo e a troca
de favores, características do coronelismo.

Constituição de 1891 - A Constituição
Federal de 1891 foi a primeira constituição
republicana brasileira. É tida como uma das mais
relevantes quanto ao papel histórico que
desempenhou e devido às mudanças que
acarretou na sociedade brasileira de fins do Séc.
XIX. Porém pode-se dizer que foi uma
constituição liberal e individualista que pouco
tratava dos direitos sociais, entretanto, no seu
art. 72 traz alguns direitos garantidos por leis.
 Entre eles :
Art. 72 - A Constituição assegura a brasileiros e a
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos
concernentes à liberdade, à segurança individual e à
propriedade, nos termos seguintes:
 § 1º - Ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
 § 2º - Todos são iguais perante a lei.
A República não admite privilégios de nascimento,
desconhece foros de nobreza e extingue as ordens honoríficas
existentes e todas as suas prerrogativas e regalias, bem como
os títulos nobiliárquicos e de conselho. ( extinguiam-se os foros
de nobreza, bem como os brasões particulares, não se
reconhecendo privilégio aristocrático algum)
 § 3º - Todos os indivíduos e confissões religiosas podem
exercer pública e livremente o seu culto, associando-se para
esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do
direito comum.
 § 9º - É permitido a quem quer que seja representar,
mediante petição, aos Poderes Públicos, denunciar abusos
das autoridades e promover a responsabilidade de culpados.
 § 20 - Fica abolida a pena de galés e a de
banimento judicial.
 § 21 - Fica, igualmente, abolida a pena de morte,
reservadas as disposições da legislação militar em
tempo de guerra.
 § 14 - Ninguém poderá ser conservado em prisão sem
culpa formada, salvas as exceções especificadas em
lei, nem levado à prisão ou nela detido, se prestar
fiança idônea nos casos em que a lei a admitir.
 § 22 - Dar-se-á o habeas corpus , sempre que o
indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de
sofrer violência ou coação por ilegalidade ou abuso de
poder. ( O qual perdura até os dias atuais)
 Art. 75 - A aposentadoria só poderá ser dada aos
funcionários públicos em caso de invalidez no serviço
da Nação. ( Início da PREVIDÊNCIA SOCIAL).
 Não havia porém, DIREITOS TRABALHISTAS.
 Outras mudanças foram:
 - A existência dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário (extinguindo-se Poder Moderador, da
época do Império);
 -► o exercício do Poder Executivo pelo Presidente
da República, auxiliado por ministros de sua livre
escolha;
 ► o exercício do Poder Judiciário pelo Supremo
Tribunal Federal;
 ► o Poder Legislativo, constituído pelo Congresso
Nacional: Senado Federal e Câmara dos Deputados;
 ► aos municípios seria reservada a escolha de
prefeitos e integrantes das Câmaras Municipais, para
o exercício dos poderes Executivo e Legislativo,
respectivamente;
 ► a reforma do Código Penal, com a extinção da
pena de morte.
 QUANTO A SUA ORIGEM: Considera-se uma
constituição promulgada (democrática), porém não
pode-se dizer que realmente foi um processo
totalmente democrático, tendo em vista que existiu
grande influência das oligarquias, portanto põe-se
em questão a legitimidade desta constituição, não
tendo partido única e exclusivamente da vontade
soberana do povo, e sim dos anseios da classe
oligárquicas.
 QUANTO A SUA FORMA: A constituição de 1891 era
uma constituição escrita, pois constava em um
documento formalmente elaborado.
 QUANTO SUA FORMA DE ELABORAÇÃO: Dogmática,
pois foi sistematizada em um texto único, elaborado
reflexivamente por um órgão constituinte.
 QUANTO SUA ESTABILIDADE/MUTABILIDADE: A constituição
de 1891 pode ser considerada uma constituição rígida. A
constituição de 1891 não poderia ser reformada de maneira
ordinária, como o são as constituições classificáveis como
flexíveis.
 QUANTO AO CONTEÚDO: Uma constituição material, a
constituição brasileira de 1891 é uma carta que se
apresenta sob o aspecto material, porque se restringe a
tratar de assuntos essencialmente constitucionais. Paulo
Bonavides coloca-nos que “do ponto de vista material,
constituição é o conjunto de normas pertinente à
organização do poder, à distribuição de competência, ao
exercício da autoridade, à forma de governo, aos direitos da
pessoa humana, tanto individuais quanto sociais. Portanto,
por conter somente disposições acerca da organização
estatal e direitos individuais, chega-se à conclusão que esta
constituição se apresenta sob aspecto MATERIAL. Não
contém assuntos dos quais não sejam essencialmente
constitucionais ou de relevância constitucional.
 A constituição de 1891 é de fato concisa, por ser objetiva,
de pequena extensão, contando apenas com 91 artigos, e
mais 8 artigos em disposições transitórias.
(José Enéas Barreto de Vilhena Frazão.)
 A Constituição republicana, embora inspirada na
Constituição dos Estados Unidos, deixou de
incluir diversas garantias referentes aos direitos
individuais (Levine, 1995:40 ). E diversas
pesquisas têm mostrado o papel das leis penais
como instrumento de controle social no período
(Neder, 1986; Alves,1990).
 “Se esperava que a nova legislação consolidasse
os valores políticos e sociais do novo regime e
ainda respondesse às novas necessidades de
controle social colocadas pelas transformações
da sociedade.”
 (-MARCOS CÉSAR ALVAREZ/FERNANDO SALLA/LUÍS
ANTÔNIO F. SOUZA)
 Entretanto muitas das leis previstas na CF não
vigoraram de fato, como a expressa no § 2º
(igualdade entre todos), já que a elite era e
continua sendo privilegiada , não somente no
âmbito jurídico como em muitos outros aspectos.
 No art. 72,§ 9 era permitido críticas ao governo,
o que na prática não vigorou de fato.
 O art. 72, §14 dizia que ninguém poderia ser
conservado em prisão sem culpa formada, porém
isto ocorreu com alguns líderes revolucionários.
 Entre outras ...
 “Esta, não era uma carta de representação
dos anseios populares, mas sim, das vontades
de poucos, dos grupos oligárquicos, e tal
colocação nos leva a ponderar se realmente
houve avanços neste sentido até os tempos
em que vivemos. Parece-nos que os
interesses vigentes continuam sendo os das
minorias, e não do povo em geral, por mais
que os preâmbulos constitucionais tentem
celebrar a vontade do povo como soberana. E
esta, é a nossa crítica à mencionada
constituição.”
 (José Enéas Barreto de Vilhena Frazão.)
Educação: O que diz a CF?
 Conformo a art. 72, § 6: Será leigo o ensino
ministrado nas escolas públicas.
 Por força da descentralização política, o
governo federal empreenderia a instrução
pública primária ,secundária e superior no
Distrito Federal, e no restante do território
nacional empreenderia apenas o superior,
artístico e técnico ( nos estados e nos
municípios, o ensino primário e secundário
ficava a cargo dos respectivos governos.)
 Conforme o modelo norte-americano
institucional e também teórico com a
influência humanista e sobretudo científica (
positivista).
“ As verbas eram insuficientes para um
atendimento ao mesmo tempo quantitativo e
qualitativamente melhor.” ( História da
educação brasileira, p. 85-86)
 No Brasil está se processando a seleção de incapazes
feito pelo ensino secundário; na escola primária o
filho do rico, irmanado com o pobre, são bons e mais
alunos, mas , como os pobres são infinitamente mais
numerosos, se há maus alunos , há também os bem
dotados. Digamos que em cada 10 alunos ricos há um
inteligente, e em cada 90 alunos pobres há 9 alunos
inteligentes, iguais aos ricos.(...) Começa o ensino
secundário, mas o pobre não pode frequentá-lo pois
custa caro. Os 90 pobres vão para as fábricas, para as
lavouras, para a mão-de-obra. Os 10 ricos farão
exames, depois serão
bacharéis,médicos,engenheiros,jornalistas(...) Mas
como nesse caso apenas o maior é inteligente, porém
nesta elite há apenas 0,1 de capacidade.
(In Moacir apud História da Educação Brasileira).
 Fonte: IBGE, Censo Demográfico.
População de 15 anos ou mais
Ano Total Analfabetos Taxa de
analfabetismo(%)
1900 9.728 6.348 65,3
1920 17.564 11.409 65,0
1940 23.648 13.269 56,1
População de 15 anos ou mais
Ano Total Analfabetos Taxa de
analfabetismo(%)
1900 9.728 6.348 65,3
1920 17.564 11.409 65,0
1940 23.648 13.269 56,1
 A constituição de 1891 não tinha nenhum
princípio referente a proteção do trabalho e
trabalhadores.
 A escravidão veio a ser abolida em 1888.
 O trabalho dos menores no Brasil, após a CF
de 1891 foi sucessivamente regulado pelo
Dec. 1313/1891, e o Código de Proteção e
Assistência a Menores.
 Decreto nº 1313, de 17 de Janeiro de 1891.
(Art. 64 da CF 1891- Pertencem aos Estados
as minas e terras devolutas situadas nos seus
respectivos territórios, cabendo à União
somente a porção do território que for
indispensável para a defesa das fronteiras,
fortificações, construções militares e
estradas de ferro federais.
 A constituição de 1891, refletiu a mesma
desigualdade social, política e econômica dos
períodos anteriores; houve avanços econômicos e
tecnológicos ,porém sob novos contextos,
sobreveio a negação dos direitos fundamentais
da população ( os quais na CF já eram
limitados).
 Por parte da hegemonia política que subordinou
a efetivação dos direitos garantidos pela
constituição à sua vontade e bel-prazer e
também na falta de consciência por parte da
sociedade, desses direitos, observando-se um
grande conformismo social.
Livros:
 - CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo
caminho. 14 ª ed. Rio de Janeiro, Civilização
brasileira, 2011.
 COTRIM,Gilberto.História Global: Brasil e Geral.5ª ed.
Editora Saraiva,2000.
 RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação
brasileira: a organização escolar. 20ª
ed.Campinhas,Sp: Autores associados,2007
 SACHES,Ignaces/WILHEIM,Jorgé/PINHEIRO, Paulo
Sergio. Brasil: um século de transformações. 4ª ed.
São Paulo, Companhia das letras,2001
 SILVA, Hélio/CARNEIRO, Maria Cecília Relas. História
da Republicável I 3ª ed. São Paulo, Editora Três, 2004.
Sites
 www.ambitojuridico.com
 www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicoes.con
stituição91.htm
 www.suapesquisa.com
 www.webartigos.com
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C
3%A3o_brasileira_de_1891
 http://www.coladaweb.com/historia-do-
brasil/constituicao-de-1891
 http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Classif
ica%C3%A7%C3%A3o-Cf-1891/408682.html
Artigos
 FRAZÃO, José Enéas Barreto de Vilhena,
ANÁLISE E CRÍTICA DA CONSTITUIÇÃO DE 1891
CONSTITUIÇÃO DE 1891 – ANÁLISE E CRÍTICA.
 ALVAREZ,MARCOS CÉSAR /SALLA,FERNANDO /
SOUZA ,LUÍS ANTÔNIO F. , A SOCIEDADE E A LEI: O
CÓDIGO PENAL DE 1890 E AS NOVAS TENDÊNCIAS
PENAIS NA
PRIMEIRA REPÚBLICA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governoSistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governoPolitize!
 
As constituições brasileiras
As constituições brasileiras As constituições brasileiras
As constituições brasileiras Edenilson Morais
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)Edenilson Morais
 
Surgimento das leis trabalhistas no brasil
Surgimento das leis trabalhistas no brasilSurgimento das leis trabalhistas no brasil
Surgimento das leis trabalhistas no brasilCarla Moraes
 
Resumo : Evolução da Constituição Brasileira
Resumo : Evolução da Constituição BrasileiraResumo : Evolução da Constituição Brasileira
Resumo : Evolução da Constituição BrasileiraAnne Santos
 
Slides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do EstadoSlides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do EstadoDeysi Macedo
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da repúblicaFabiana Tonsis
 
Aula 01 - Direito Constitucional e Constituição
Aula 01 - Direito Constitucional e ConstituiçãoAula 01 - Direito Constitucional e Constituição
Aula 01 - Direito Constitucional e ConstituiçãoTércio De Santana
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveresOrcilene
 
Totalitarismo e Autoritarismo
Totalitarismo e AutoritarismoTotalitarismo e Autoritarismo
Totalitarismo e AutoritarismoThaliaMagalhaes
 
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOSINTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOSIsabela Espíndola
 
Brasil, organização política
Brasil, organização políticaBrasil, organização política
Brasil, organização políticaAlexandre Ramos
 
Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Paula Raphaela
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilLucas Degiovani
 
Estado sociedade e poder
Estado sociedade e poderEstado sociedade e poder
Estado sociedade e poderArlindo Picoli
 
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no Brasil
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no BrasilSociologia Capítulo 13 - a democracia no Brasil
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no BrasilMiro Santos
 
Constituições Brasileiras
Constituições BrasileirasConstituições Brasileiras
Constituições Brasileirasvanusialopes
 

Mais procurados (20)

Sistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governoSistemas e formas de governo
Sistemas e formas de governo
 
As constituições brasileiras
As constituições brasileiras As constituições brasileiras
As constituições brasileiras
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)
 
Surgimento das leis trabalhistas no brasil
Surgimento das leis trabalhistas no brasilSurgimento das leis trabalhistas no brasil
Surgimento das leis trabalhistas no brasil
 
Resumo : Evolução da Constituição Brasileira
Resumo : Evolução da Constituição BrasileiraResumo : Evolução da Constituição Brasileira
Resumo : Evolução da Constituição Brasileira
 
Slides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do EstadoSlides - Teoria Geral do Estado
Slides - Teoria Geral do Estado
 
3º ano era vargas
3º ano   era vargas3º ano   era vargas
3º ano era vargas
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da república
 
3º ano - Era Vargas 1930-1945
3º ano  - Era Vargas 1930-19453º ano  - Era Vargas 1930-1945
3º ano - Era Vargas 1930-1945
 
Aula 01 - Direito Constitucional e Constituição
Aula 01 - Direito Constitucional e ConstituiçãoAula 01 - Direito Constitucional e Constituição
Aula 01 - Direito Constitucional e Constituição
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveres
 
Totalitarismo e Autoritarismo
Totalitarismo e AutoritarismoTotalitarismo e Autoritarismo
Totalitarismo e Autoritarismo
 
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOSINTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS
 
Brasil, organização política
Brasil, organização políticaBrasil, organização política
Brasil, organização política
 
Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.
 
A proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasilA proclamação da república no brasil
A proclamação da república no brasil
 
Estado sociedade e poder
Estado sociedade e poderEstado sociedade e poder
Estado sociedade e poder
 
Aula ditadura Militar no Brasil
Aula ditadura Militar no Brasil Aula ditadura Militar no Brasil
Aula ditadura Militar no Brasil
 
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no Brasil
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no BrasilSociologia Capítulo 13 - a democracia no Brasil
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no Brasil
 
Constituições Brasileiras
Constituições BrasileirasConstituições Brasileiras
Constituições Brasileiras
 

Destaque

Constituicoes 1824 1988
Constituicoes 1824 1988Constituicoes 1824 1988
Constituicoes 1824 1988janioguga
 
República Velha (1889-1930) - Primeira Parte
República Velha (1889-1930) - Primeira ParteRepública Velha (1889-1930) - Primeira Parte
República Velha (1889-1930) - Primeira ParteValéria Shoujofan
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO carlosbidu
 
História das constituições econômicas brasileiras
História das constituições econômicas brasileirasHistória das constituições econômicas brasileiras
História das constituições econômicas brasileirasNicholas Merlone
 
As constituições brasileiras
As constituições brasileirasAs constituições brasileiras
As constituições brasileirasProfessor Marcelo
 
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieira
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieiraConstituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieira
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieiraMatheusbvieira
 
A constituição de 1946
A constituição de 1946 A constituição de 1946
A constituição de 1946 Camila Pita
 
Educação Escolar na Primeira República
Educação Escolar na Primeira RepúblicaEducação Escolar na Primeira República
Educação Escolar na Primeira RepúblicaVivilane Ferreira
 
Constituição de 1824
Constituição de 1824Constituição de 1824
Constituição de 1824Amanda Lima
 
O ensino durante a Primeira República
O ensino durante a Primeira RepúblicaO ensino durante a Primeira República
O ensino durante a Primeira Repúblicaeb23ja
 
Aula 02 - Constituições Do Brasil.
Aula 02 - Constituições Do Brasil.Aula 02 - Constituições Do Brasil.
Aula 02 - Constituições Do Brasil.Tércio De Santana
 
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democracia
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a DemocraciaLinha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democracia
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democraciarossinijulia
 
A 1ª república e o ensino
A 1ª república e o ensinoA 1ª república e o ensino
A 1ª república e o ensinoeb23ja
 
Curso para formação de cipeiros
Curso para formação de cipeirosCurso para formação de cipeiros
Curso para formação de cipeirosGabriela Mendes
 

Destaque (19)

Constituicoes 1824 1988
Constituicoes 1824 1988Constituicoes 1824 1988
Constituicoes 1824 1988
 
República Velha (1889-1930) - Primeira Parte
República Velha (1889-1930) - Primeira ParteRepública Velha (1889-1930) - Primeira Parte
República Velha (1889-1930) - Primeira Parte
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
 
Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
 
Brasil - Primeira república
Brasil - Primeira repúblicaBrasil - Primeira república
Brasil - Primeira república
 
CEGH As Constituições do Brasil
CEGH As Constituições do BrasilCEGH As Constituições do Brasil
CEGH As Constituições do Brasil
 
História das constituições econômicas brasileiras
História das constituições econômicas brasileirasHistória das constituições econômicas brasileiras
História das constituições econômicas brasileiras
 
As constituições brasileiras
As constituições brasileirasAs constituições brasileiras
As constituições brasileiras
 
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieira
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieiraConstituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieira
Constituição de 1891 história-gean batista e matheus b vieira
 
A constituição de 1946
A constituição de 1946 A constituição de 1946
A constituição de 1946
 
República da espada
República da espadaRepública da espada
República da espada
 
Educação Escolar na Primeira República
Educação Escolar na Primeira RepúblicaEducação Escolar na Primeira República
Educação Escolar na Primeira República
 
Constituição de 1824
Constituição de 1824Constituição de 1824
Constituição de 1824
 
O ensino durante a Primeira República
O ensino durante a Primeira RepúblicaO ensino durante a Primeira República
O ensino durante a Primeira República
 
Aula 02 - Constituições Do Brasil.
Aula 02 - Constituições Do Brasil.Aula 02 - Constituições Do Brasil.
Aula 02 - Constituições Do Brasil.
 
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democracia
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a DemocraciaLinha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democracia
Linha do tempo- As Constituições Brasileiras e a Democracia
 
A 1ª república e o ensino
A 1ª república e o ensinoA 1ª república e o ensino
A 1ª república e o ensino
 
Curso para formação de cipeiros
Curso para formação de cipeirosCurso para formação de cipeiros
Curso para formação de cipeiros
 
O Pre Modernismo No Brasl
O Pre Modernismo No BraslO Pre Modernismo No Brasl
O Pre Modernismo No Brasl
 

Semelhante a Constituição federal 1891

Breve evolução da Democracia
Breve evolução da DemocraciaBreve evolução da Democracia
Breve evolução da Democraciacattonia
 
Direitosegarantiasfundamentais1
Direitosegarantiasfundamentais1Direitosegarantiasfundamentais1
Direitosegarantiasfundamentais1direitounimonte
 
Constitucionalismo
ConstitucionalismoConstitucionalismo
ConstitucionalismoDebora Rocha
 
Face histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosFace histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosLua Miziara
 
Face histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosFace histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosLua Miziara
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniadinicmax
 
05. Unidade IV - O Poder Constituinte
05. Unidade IV - O Poder Constituinte05. Unidade IV - O Poder Constituinte
05. Unidade IV - O Poder ConstituinteCláudio Colnago
 
Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Maria Teixiera
 
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinte
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinteTeoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinte
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituintegoverno do estado de minas gerais
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..ronualdo
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..ronualdo
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
REPUBLICA VELHA EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICA
REPUBLICA VELHA  EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICAREPUBLICA VELHA  EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICA
REPUBLICA VELHA EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICAatoanemachado2
 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxWilianeBarbosa2
 
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasOrdenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasFabricio Bezerra
 
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América
Declaração de Independência dos Estados Unidos da AméricaDeclaração de Independência dos Estados Unidos da América
Declaração de Independência dos Estados Unidos da AméricaProfessor Belinaso
 

Semelhante a Constituição federal 1891 (20)

Breve evolução da Democracia
Breve evolução da DemocraciaBreve evolução da Democracia
Breve evolução da Democracia
 
Unidade 5
Unidade 5Unidade 5
Unidade 5
 
Direitosegarantiasfundamentais1
Direitosegarantiasfundamentais1Direitosegarantiasfundamentais1
Direitosegarantiasfundamentais1
 
Constitucionalismo
ConstitucionalismoConstitucionalismo
Constitucionalismo
 
Estado democrático
Estado democráticoEstado democrático
Estado democrático
 
Face histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosFace histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanos
 
Face histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanosFace histórica dos direitos humanos
Face histórica dos direitos humanos
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadania
 
05. Unidade IV - O Poder Constituinte
05. Unidade IV - O Poder Constituinte05. Unidade IV - O Poder Constituinte
05. Unidade IV - O Poder Constituinte
 
Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)Democracia (Democracy)
Democracia (Democracy)
 
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinte
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinteTeoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinte
Teoria da constituição, primazia, preâmbulo e poder constituinte
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..
 
Trabalho ..
Trabalho ..Trabalho ..
Trabalho ..
 
Primeiro Reinado e Regência
Primeiro Reinado e RegênciaPrimeiro Reinado e Regência
Primeiro Reinado e Regência
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
REPUBLICA VELHA EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICA
REPUBLICA VELHA  EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICAREPUBLICA VELHA  EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICA
REPUBLICA VELHA EM relações DE PODER NA PRIMEIRA REPUBLICA
 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptxA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.pptx
 
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileirasOrdenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
Ordenacoes, revoluções do sec xviii e constituições brasileiras
 
Oficina 2 (livia e rafael)
Oficina 2 (livia e rafael)Oficina 2 (livia e rafael)
Oficina 2 (livia e rafael)
 
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América
Declaração de Independência dos Estados Unidos da AméricaDeclaração de Independência dos Estados Unidos da América
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América
 

Mais de Ilana Fernandes

Gestão emocional do concurseiro
Gestão emocional do concurseiroGestão emocional do concurseiro
Gestão emocional do concurseiroIlana Fernandes
 
Constituição do processo humano social
Constituição do processo humano socialConstituição do processo humano social
Constituição do processo humano socialIlana Fernandes
 
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no Brasil
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilServiço Social : Surgimento e Institucionalização no Brasil
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
 
A luta econômica dos trabalhadores
A luta econômica dos trabalhadoresA luta econômica dos trabalhadores
A luta econômica dos trabalhadoresIlana Fernandes
 
Movimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaMovimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaIlana Fernandes
 

Mais de Ilana Fernandes (8)

Gestão emocional do concurseiro
Gestão emocional do concurseiroGestão emocional do concurseiro
Gestão emocional do concurseiro
 
Estado absolutista
Estado absolutistaEstado absolutista
Estado absolutista
 
Gênero e Sexualidade
Gênero e Sexualidade Gênero e Sexualidade
Gênero e Sexualidade
 
Constituição do processo humano social
Constituição do processo humano socialConstituição do processo humano social
Constituição do processo humano social
 
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no Brasil
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilServiço Social : Surgimento e Institucionalização no Brasil
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no Brasil
 
A luta econômica dos trabalhadores
A luta econômica dos trabalhadoresA luta econômica dos trabalhadores
A luta econômica dos trabalhadores
 
Movimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaMovimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
Movimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
 
V de Vingança
V de VingançaV de Vingança
V de Vingança
 

Último

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 

Último (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 

Constituição federal 1891

  • 1.  A crise da monarquia aliada ao “despertar da América”, republicana também liberal, culminou na proclamação da República Federativa Dos Estados Unidos Do Brazil em 1889 e , em 1891, colocar em vigência a primeira constituição republicana, situada entre a passagem do “pesadelo” monárquico, autoritário, repressor e excludente para o “sonho” de um novo tempo, em que a democracia, cidadania, Igualdade e Liberdade imperasse; onde todos teriam voz e vez.
  • 2.  Bem, em tese, a CF de 1891 garantia tudo isso, mas entre a teoria e a prática existe um abismo profundo, o que reconfigurou o sonho nos antigos pesadelos, que até certo ponto, aterroriza a geração presente.
  • 3. Antecedentes Segundo Império  Política: Liberal X Conservadora  Ciclo do Café  Imigração  Guerra do Paraguai  Crise do Império  Questão Militar  Questão Religiosa  Ideário Republicano  Abolição da Escravatura
  • 4. Positivação Proclamação da República   Criação da CF de 1981 ⇓ -Principais pontos:  Democracia  Divisão dos 3 poderes  Sufrágio “Universal”  Igreja ≠ Estado  Descentralização Política  Reforma do Código Penal
  • 5. Efetivação República Velha  República Oligárquica  Política Café-com-Leite  Política dos Governadores  Coronelismo  Crise e fim.
  • 6.  Análise da CF de 1891; nas suas atribuições referentes à dimensão social quanto a criação e a efetivação ( ou não) dos direitos garantidos por lei.
  • 7. I. Democracia : a cidadania e a liberdade. II. Direitos garantidos pelo Estado; Sua negligência, repressão e movimentos sociais; III. Educação e Saúde. IV. Mercado de Trabalho : Leis trabalhistas e seguridade social, legitimação do direito à propriedade e a desigualdade social. V. A questão agrária e a expansão urbana.
  • 8.
  • 9. Cidadania conforme o art. 69 :  Nascidos no Brasil , filho de pelo menos um brasileiro- pai ou mãe- (§ 1º,2º,3º), residentes no Brasil.  Estrangeiros regularizados e/ou casados com brasileiras residentes no país (§ 4º) Quanto à liberdade , conforme o art. 72:  Liberdade de associação (§ 8º) de imprensa e expressão (§ 12)
  • 10.  O art. 72 garantia uma série de direitos invioláveis, além de liberdade, o da segurança individual e igualdade perante a lei(§ 2º). Porém, “Há uma distância entre as declarações de direitos em todas as declarações de direitos, em todas as constituições democráticas ou ditatoriais. O art. 72 da 1ª constituição republicana de 1891 trazia uma longa e solene enumeração de direitos e garantias (...) e apesar disso, o estribilho dos direitos sempre aconteceu (...), os direitos juramentais eram sistematicamente desrespeitados ,ou seja, o direito à reunião, de ir e vir, de livre expressão ,etc. (Brasil : um século de transformações – p.266-271)
  • 11.  Além dos não cumpridos,os que de fato funcionaram de davam de modo desigual: (...) “ O Exercício da cidadania plena no Brasil sempre foi limitado para a maior parte da população... Ao largo dos ideais presentas nas constituições , os procedimentos jurídicos e o funcionamento da lei refletem a cruel realidade da sociedade brasileira e não conseguem temperar as sesquipedais diferenças entre ricos e pobres.(...) O direito não se situa fora das realidades sociais.(...) Um governo que exclui mulheres, analfabetos, trabalhadores rurais que não são assistidos pelos direitos sociais um racismo estrutural predominou e os órgãos do Estado jamais renunciam o arbítrio.” (Idem , p. 266)
  • 12.  “Cada nova fase política não autoritária, apesar das mudanças é marcada pela permanência acumulada, os elementos do escravismo, da concentração de rendas, da desigualdade social e racial , dos micros despotismos e de um sistema complexo de hierarquias.” (Idem, p. 263 apud Cepal 200,Santesgo de Chile.)
  • 13. O poder coronelista  “O coronelismo não era apenas um obstáculo ao livre exercício dos direitos políticos. Ou melhor, ele impedia a participação política porque antes negava os direitos civis. Nas fazendas imperava a lei do coronel criada por ele, executada por ele.(...) Quando o Estado se aproximava ele o fazia dentro do acordo coronelista, onde o coronel dava apoio político ao governar em troca de indicação de autoridades, como o delegado, o juiz, o coletor de impostos, o agente de correio, a professora primária. Graças ao controle desses cargos, o coronel podia premiar os aliados, controlar sua mão-de-obra e fugir dos impostos.(...) O direito de ir e vir, o direito “ a propriedade, a inviolalidade do lar, a proteção da honra e a integração física, o direito à manisfetação, ficavam todos dependentes do poder do coronel. (...)
  • 14.  Seus amigos e aliados eram protegidos, seus inimigos eram perseguidos ou ficavam simplesmente sujeitos aos rigores da lei.(...) Para os amigos tudo, para os inimigos à lei (...)  A lei que deveria ser a garantia de igualdade de todos (...) torna-se apenas instrumento de castigo, algo a ser usado para benefício próprio. Não havia justiça , não havia poder verdadeiramente público, não havia cidadãos civis. Nessas circunstâncias, não poderia haver cidadãos políticos.” (CARVALHO;MURILO,José. Cidadania no Brasil, p.56-57)
  • 15.  A constituição de 1891 tinha como o objetivo a descentralização dos poderes, dando grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas "estados", cujos dirigentes passaram a ser denominados presidentes de estado.  Essa forma descentralizada não garantia uma democracia representativa.  Mecanismos que favorecia as elites agrárias regionais: o sistema eleitoral, que se dava pelo voto não secreto, o voto de cabresto.
  • 16.  O voto “universal”, em que todo o cidadão brasileiro ou naturalizado que fosse alfabetizado poderia votar. Não podiam votar: analfabetos, menores de 21 anos, mulheres, monges regulares, praças das Forças Armadas e mendigos;  O controle da política local. Os coronéis tinham o controle sobre a nomeação do delegado, do juiz e sobre eleição do prefeito.  Relação de dependência com os coronéis.  Ainda hoje, são comuns no Brasil praticas como o clientelismo, o mandonismo e a troca de favores, características do coronelismo.
  • 17.  Constituição de 1891 - A Constituição Federal de 1891 foi a primeira constituição republicana brasileira. É tida como uma das mais relevantes quanto ao papel histórico que desempenhou e devido às mudanças que acarretou na sociedade brasileira de fins do Séc. XIX. Porém pode-se dizer que foi uma constituição liberal e individualista que pouco tratava dos direitos sociais, entretanto, no seu art. 72 traz alguns direitos garantidos por leis.  Entre eles :
  • 18. Art. 72 - A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à liberdade, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes:  § 1º - Ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.  § 2º - Todos são iguais perante a lei. A República não admite privilégios de nascimento, desconhece foros de nobreza e extingue as ordens honoríficas existentes e todas as suas prerrogativas e regalias, bem como os títulos nobiliárquicos e de conselho. ( extinguiam-se os foros de nobreza, bem como os brasões particulares, não se reconhecendo privilégio aristocrático algum)  § 3º - Todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do direito comum.  § 9º - É permitido a quem quer que seja representar, mediante petição, aos Poderes Públicos, denunciar abusos das autoridades e promover a responsabilidade de culpados.
  • 19.  § 20 - Fica abolida a pena de galés e a de banimento judicial.  § 21 - Fica, igualmente, abolida a pena de morte, reservadas as disposições da legislação militar em tempo de guerra.  § 14 - Ninguém poderá ser conservado em prisão sem culpa formada, salvas as exceções especificadas em lei, nem levado à prisão ou nela detido, se prestar fiança idônea nos casos em que a lei a admitir.  § 22 - Dar-se-á o habeas corpus , sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência ou coação por ilegalidade ou abuso de poder. ( O qual perdura até os dias atuais)  Art. 75 - A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. ( Início da PREVIDÊNCIA SOCIAL).  Não havia porém, DIREITOS TRABALHISTAS.
  • 20.  Outras mudanças foram:  - A existência dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (extinguindo-se Poder Moderador, da época do Império);  -► o exercício do Poder Executivo pelo Presidente da República, auxiliado por ministros de sua livre escolha;  ► o exercício do Poder Judiciário pelo Supremo Tribunal Federal;  ► o Poder Legislativo, constituído pelo Congresso Nacional: Senado Federal e Câmara dos Deputados;  ► aos municípios seria reservada a escolha de prefeitos e integrantes das Câmaras Municipais, para o exercício dos poderes Executivo e Legislativo, respectivamente;  ► a reforma do Código Penal, com a extinção da pena de morte.
  • 21.  QUANTO A SUA ORIGEM: Considera-se uma constituição promulgada (democrática), porém não pode-se dizer que realmente foi um processo totalmente democrático, tendo em vista que existiu grande influência das oligarquias, portanto põe-se em questão a legitimidade desta constituição, não tendo partido única e exclusivamente da vontade soberana do povo, e sim dos anseios da classe oligárquicas.  QUANTO A SUA FORMA: A constituição de 1891 era uma constituição escrita, pois constava em um documento formalmente elaborado.  QUANTO SUA FORMA DE ELABORAÇÃO: Dogmática, pois foi sistematizada em um texto único, elaborado reflexivamente por um órgão constituinte.
  • 22.  QUANTO SUA ESTABILIDADE/MUTABILIDADE: A constituição de 1891 pode ser considerada uma constituição rígida. A constituição de 1891 não poderia ser reformada de maneira ordinária, como o são as constituições classificáveis como flexíveis.  QUANTO AO CONTEÚDO: Uma constituição material, a constituição brasileira de 1891 é uma carta que se apresenta sob o aspecto material, porque se restringe a tratar de assuntos essencialmente constitucionais. Paulo Bonavides coloca-nos que “do ponto de vista material, constituição é o conjunto de normas pertinente à organização do poder, à distribuição de competência, ao exercício da autoridade, à forma de governo, aos direitos da pessoa humana, tanto individuais quanto sociais. Portanto, por conter somente disposições acerca da organização estatal e direitos individuais, chega-se à conclusão que esta constituição se apresenta sob aspecto MATERIAL. Não contém assuntos dos quais não sejam essencialmente constitucionais ou de relevância constitucional.  A constituição de 1891 é de fato concisa, por ser objetiva, de pequena extensão, contando apenas com 91 artigos, e mais 8 artigos em disposições transitórias. (José Enéas Barreto de Vilhena Frazão.)
  • 23.  A Constituição republicana, embora inspirada na Constituição dos Estados Unidos, deixou de incluir diversas garantias referentes aos direitos individuais (Levine, 1995:40 ). E diversas pesquisas têm mostrado o papel das leis penais como instrumento de controle social no período (Neder, 1986; Alves,1990).  “Se esperava que a nova legislação consolidasse os valores políticos e sociais do novo regime e ainda respondesse às novas necessidades de controle social colocadas pelas transformações da sociedade.”  (-MARCOS CÉSAR ALVAREZ/FERNANDO SALLA/LUÍS ANTÔNIO F. SOUZA)
  • 24.  Entretanto muitas das leis previstas na CF não vigoraram de fato, como a expressa no § 2º (igualdade entre todos), já que a elite era e continua sendo privilegiada , não somente no âmbito jurídico como em muitos outros aspectos.  No art. 72,§ 9 era permitido críticas ao governo, o que na prática não vigorou de fato.  O art. 72, §14 dizia que ninguém poderia ser conservado em prisão sem culpa formada, porém isto ocorreu com alguns líderes revolucionários.  Entre outras ...
  • 25.  “Esta, não era uma carta de representação dos anseios populares, mas sim, das vontades de poucos, dos grupos oligárquicos, e tal colocação nos leva a ponderar se realmente houve avanços neste sentido até os tempos em que vivemos. Parece-nos que os interesses vigentes continuam sendo os das minorias, e não do povo em geral, por mais que os preâmbulos constitucionais tentem celebrar a vontade do povo como soberana. E esta, é a nossa crítica à mencionada constituição.”  (José Enéas Barreto de Vilhena Frazão.)
  • 26. Educação: O que diz a CF?  Conformo a art. 72, § 6: Será leigo o ensino ministrado nas escolas públicas.  Por força da descentralização política, o governo federal empreenderia a instrução pública primária ,secundária e superior no Distrito Federal, e no restante do território nacional empreenderia apenas o superior, artístico e técnico ( nos estados e nos municípios, o ensino primário e secundário ficava a cargo dos respectivos governos.)
  • 27.  Conforme o modelo norte-americano institucional e também teórico com a influência humanista e sobretudo científica ( positivista). “ As verbas eram insuficientes para um atendimento ao mesmo tempo quantitativo e qualitativamente melhor.” ( História da educação brasileira, p. 85-86)
  • 28.  No Brasil está se processando a seleção de incapazes feito pelo ensino secundário; na escola primária o filho do rico, irmanado com o pobre, são bons e mais alunos, mas , como os pobres são infinitamente mais numerosos, se há maus alunos , há também os bem dotados. Digamos que em cada 10 alunos ricos há um inteligente, e em cada 90 alunos pobres há 9 alunos inteligentes, iguais aos ricos.(...) Começa o ensino secundário, mas o pobre não pode frequentá-lo pois custa caro. Os 90 pobres vão para as fábricas, para as lavouras, para a mão-de-obra. Os 10 ricos farão exames, depois serão bacharéis,médicos,engenheiros,jornalistas(...) Mas como nesse caso apenas o maior é inteligente, porém nesta elite há apenas 0,1 de capacidade. (In Moacir apud História da Educação Brasileira).
  • 29.  Fonte: IBGE, Censo Demográfico. População de 15 anos ou mais Ano Total Analfabetos Taxa de analfabetismo(%) 1900 9.728 6.348 65,3 1920 17.564 11.409 65,0 1940 23.648 13.269 56,1 População de 15 anos ou mais Ano Total Analfabetos Taxa de analfabetismo(%) 1900 9.728 6.348 65,3 1920 17.564 11.409 65,0 1940 23.648 13.269 56,1
  • 30.  A constituição de 1891 não tinha nenhum princípio referente a proteção do trabalho e trabalhadores.  A escravidão veio a ser abolida em 1888.  O trabalho dos menores no Brasil, após a CF de 1891 foi sucessivamente regulado pelo Dec. 1313/1891, e o Código de Proteção e Assistência a Menores.  Decreto nº 1313, de 17 de Janeiro de 1891.
  • 31. (Art. 64 da CF 1891- Pertencem aos Estados as minas e terras devolutas situadas nos seus respectivos territórios, cabendo à União somente a porção do território que for indispensável para a defesa das fronteiras, fortificações, construções militares e estradas de ferro federais.
  • 32.
  • 33.  A constituição de 1891, refletiu a mesma desigualdade social, política e econômica dos períodos anteriores; houve avanços econômicos e tecnológicos ,porém sob novos contextos, sobreveio a negação dos direitos fundamentais da população ( os quais na CF já eram limitados).  Por parte da hegemonia política que subordinou a efetivação dos direitos garantidos pela constituição à sua vontade e bel-prazer e também na falta de consciência por parte da sociedade, desses direitos, observando-se um grande conformismo social.
  • 34. Livros:  - CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 14 ª ed. Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 2011.  COTRIM,Gilberto.História Global: Brasil e Geral.5ª ed. Editora Saraiva,2000.  RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 20ª ed.Campinhas,Sp: Autores associados,2007  SACHES,Ignaces/WILHEIM,Jorgé/PINHEIRO, Paulo Sergio. Brasil: um século de transformações. 4ª ed. São Paulo, Companhia das letras,2001  SILVA, Hélio/CARNEIRO, Maria Cecília Relas. História da Republicável I 3ª ed. São Paulo, Editora Três, 2004.
  • 35. Sites  www.ambitojuridico.com  www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicoes.con stituição91.htm  www.suapesquisa.com  www.webartigos.com  http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C 3%A3o_brasileira_de_1891  http://www.coladaweb.com/historia-do- brasil/constituicao-de-1891  http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Classif ica%C3%A7%C3%A3o-Cf-1891/408682.html
  • 36. Artigos  FRAZÃO, José Enéas Barreto de Vilhena, ANÁLISE E CRÍTICA DA CONSTITUIÇÃO DE 1891 CONSTITUIÇÃO DE 1891 – ANÁLISE E CRÍTICA.  ALVAREZ,MARCOS CÉSAR /SALLA,FERNANDO / SOUZA ,LUÍS ANTÔNIO F. , A SOCIEDADE E A LEI: O CÓDIGO PENAL DE 1890 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PENAIS NA PRIMEIRA REPÚBLICA