5. TRANSMISSÃO DE COCCÍDEOS
❑
•
•
❑
❑
A trasmissão dá-se por meio da ingestão de
oocistos:
Transmissão fecal-oral direta (animal-animal,
animal-pessoa, pessoa-pessoa)
Transmissão fecal-oral indireta
Dose mínima infectante baixa (9-1042 oocistos)
Veiculação hídrica: infectividade por vários meses
6. CRYPTOSPORIDIUM
Em ordem de grandeza, os de maior FR para
criptosporidiose são:
•
•
•
•
!
C. hominis (63%)
C. felis (18,5%)
C. parvum (14,8%)
C. canis (3,7%)
7. CRYPTOSPORIDIUM
❑
Oocistos de Crypstosporidium são resistentes aos:
•
Desinfetantes utilizados atualmente;
Cloro utilizado em contenções de água.
❑
Melhor medida de profilaxia e controle:
•
Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e
tratadores e técnicos envolvidos em manejo de animais
Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria nº
2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de FEV
de 2002 da Anvisa)
•
•
8. ISOSPORA
A espécie de maior FR para isosporíase é I. belli,
cuja única fonte conhecida é o ser humano.
9. ISOSPORA
Oocistos de Isospora são resistentes aos:
•
Desinfetantes utilizados atualmente;
Cloro utilizado em contenções de água.
❑
Melhor medida de profilaxia e controle:
•
Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e
tratadores e técnicos envolvidos em manejo de animais
Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria
nº 2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de
FEV de 2002 da Anvisa)
•
•
10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
CRIPTOSPORIDIOSE:
•
•
•
•
Diarréia líquida (sintoma mais comum);
Perda de peso, náuseas, cólicas, vômitos, dores de cabeça
e febre baixa;
Aparecimento dos sintomas: 12 dias após ingestão do
parasita;
Imunodeprimidos: sintomatologia mais grave.
11. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ISOSPORIDIOSE :
•
•
•
•
•
•
Úlcera intestinal
Sangue e pus na enterite mais grave (hemorrágica)
Peritonite generalizada ( caso extremo)
Conteúdo intestinal fluido, espumoso e com estrias de
sangue
Imunocompetentes: diarréia autolimitada
Imunodeprimidos: diarréia grave, acompanhado de febre,
vômito, cólicas intestinais e emagrecimento
13. Epidemiologia: Cryptosporidium
❑ Encontrada em todos os continentes;!
!
❑ Prevalência dependente de:!
✓ idade !
✓ hábitos e costumes das populações!
✓ época do ano!
✓ área geográfica !
✓ densidade populacional!
✓ estado nutricional da população e o estado de !
imunocompetência dos indivíduos!
!
!
14. Epidemiologia: Cryptosporidium
!
Estudo com mais de 100 regiões geográficas (pelo
menos 40 países) indicou que a prevalência média
em países desenvolvidos é de 1% a 3%.!
Já em países subdesenvolvidos os índices variam
de 5% a 10%, podendo atingir até 15% da
população estudada.
15. Tratamento
Sulfametoxazol- trimetropim!
!
O Bactrim® contém dois
componentes ativos agindo
sinergicamente pelo bloqueio
sequencial de duas enzimas que
catalisam estágios sucessivos da
biossíntese do ácido folínico no
microrganismo. O ácido fólico é
essencial para a replicação das
bactérias e parasitas, já que é
usado na duplicação do DNA.
17. Tratamento
Crypstosporidium !
!
✓Cura espontânea para imunocompetentes!
!
✓ Sem tratamento eficaz para imunodeficientes!
!
✓ Nitazoxanida: eficácia no tratamento da
criptosporidiose em crianças e adultos
imunocompetentes
18. Nitazoxanida (Annita® )
A atividade antiprotozoária
de Annita ® se deve à
interferência na enzima
piruvato-ferredoxinaoxidoredutase (PFOR),
bloqueando a
transferência de elétrons.
Parece existir outros
mecanismos de ação
ainda não esclarecidos.
19. Profilaxia
✓A prevenção se faz com
adequada higiene pessoal
e alimentar, evitando a
contaminação do meio
ambiente por fezes
humanas, fervendo a água
e realizando a preparação
adequada dos alimentos.
21. Profilaxia
Em pacientes imunodeficientes portadores da
síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) o
tratamento anti-retroviral específico paro o HIV foi
responsável por uma redução de 90% na incidência
da criptosporidiose nos EUA.