SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Alunos: Míria Cirqueira¹
Manoel Mota²

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia

1
2
P R O F ° . G I L D E VA N

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
O que é

?
3

 Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado,

trematódeo da família dos fasciolídeos, filo
Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi,
ovelha, cabra, porco e, raramente, do homem. Tal verme
apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada
na porção anterior), foliáceo, achatado, com ventosa
ventral e oral pequena, e faringe bem desenvolvida.
Também é conhecido pelos nomes de barata-do-fígado,
baratinha-do-fígado, dúvia e saguaipé.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
4

 A fasciolose é uma zoonose causada por este trematódeo

que abrange duas espécies: Fasciola hepática e Fasciola
gigantica. Essa doença, também chamada de distomatose
hepática ou fasciolíase, provém da Europa, sendo
característica de gado bovino e alguns animais herbívoros
.
 Raramente afeta os seres humanos.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
5

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
Classificação geral
6

Reino:
Filo:

Platyhelmint
hes

Classe:

Trematoda

Subclasse:

Digenea

Ordem:

Echinostomi
da

Família:

Fasciolidae

Género:

Fasciola

Espécie:

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia

Animalia

F. hepática
Principais Características
7

 São acelomados (não possuem celoma) e triblásticos (possuem os

três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme).
Possuem simetria bilateral.
A ectoderme dá origem ao revestimento externo, a mesoderme dá
origem à musculatura e ao parênquima, que é um tecido que
preenche todo o espaço entre o intestino e a parede do corpo. A
endoderme dá origem ao intestino e seu revestimento.
 Tegumento
 Os platelmintos possuem um epitélio simples, sendo a epiderme
formada por uma camada simples de células. As espécies parasitas
apresentam uma cutícula de proteção e, em alguns casos, ventosas
para fixação. Alguns apresentam cílios na região ventral, para fins
de locomoção. Podem possuir células mucosas, que produzem
lubrificação para facilitar a locomoção.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
8

Reprodução

São endo ou ectoparasitas.
Possuem ventosas para
fixação, uma na região
oral, outra ventral.
Possuem cutícula
protetora na epiderme e
não possuem cílios. São
hermafroditas.Fazem
fecundação cruzada e
interna.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em
Biologia
9

Digestão
Os sistema digestório dos
platelmintos é
incompleto, ou seja, a
boca é a única abertura
para o exterior, não
possuindo ânus. A
digestão pode ser intra ou
extracelular. O intestino é
bastante ramificado, o que
facilita a distribuição do
alimento digerido. O que
não é utilizado na digestão
é eliminado pela boca,ou
por um poro localizado
na extremidade do corpo
da Fasciola.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em
Biologia
10

 Respiração
 Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são

feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração
recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas
espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração
anaeróbia.
 Circulação
 Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O
alimento digerido é enviado para as células por difusão,
graças a um intestino bem ramificado, pois ele é
gastrovascular.
FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
Principais Características
11

 Excreção
 São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por






vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste
sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos
fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados. Os resíduos caem em um sistema
de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas
nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do
corpo, lateralmente.
Esqueleto
Não possuem esqueleto.
Sistema Nervoso
Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas nervosas
e sensoriais. O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois
gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais, que
são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral, até a parte
posterior do verme.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
Principais Características
12



O parasita adulto apresenta uma forma de folha, medindo cerca de 3 cm de
comprimento por 1,5cm de largura. Seu corpo é achatado no sentido dorso-ventral
e, no animal vivo, possui saliências devido às contrações musculares.
 Apresenta cor vinho tinto in vivo e cor pardo-acinzentada em meio líquido. Possui
as seguintes estruturas: ventosa oral; faringe (partindo dessa ventosa); ceco
bifurcado, ramificado e com fundo cego (partindo da faringe); ventosa ventral ou
acetábulo (abaixo da oral); poro genital; aparelho genital feminino (ovário
ramificado, oviduto, vitelodutos, oótipo, tubo uterino, útero e glândulas vitelinas);
aparelho genital masculino (dois testículos muito ramificados, canais eferente e
deferente e bolsa do cirro – o cirro, uma estrutura com finalidade de cópula, possui
uma parte prostática e outra muscular).
 Nota-se que as fascíolas são hermafroditas.

Os ovos medem cerca de 140μm de comprimento por 80μm de largura. São
elípticos e revestidos por uma concha delgada, a qual apresenta um opérculo em
uma das extremidades.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
13

 Musculatura
 A musculatura é do tipo lisa, que favorece a

movimentação e locomoção do animal, podendo ter a
colaboração de cílios, caso estejam presentes. Essa
musculatura lisa forma o túbulo músculo-dermático, que é
uma unidade funcional com a pele.

FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
14

Como a fascíola
é transmitida?
Acontece por via
oral, por meio da
ingestão de
metacercárias (as
formas císticas do
trematódeo)
presentes na água e
verduras. Os
animais
contaminam-se
ingerindo
metacercárias em
capim ou gravetos.
FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em
Biologia
Como é feito o Tratamento?
15

 O tratamento é feito com a administração do

triclabendazol. Para o homem, a profilaxia é feita
evitando-se o consumo de agrião cru, principalmente
quando são irrigados por água de rio, ou adubados com
estrumes. Quanto ao controle e profilaxia nos animais, os
que estiverem infectados devem ser tratados, evitando, na
medida do possível, que defequem perto da água.
Também deve ser feito um controle da população de
caramujos Lymnaea, utilizando-se mulusquicidas, além da
drenagem das pastagens alagadas.
FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia

16
FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia

17

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Biologia - Platelmintos
Biologia - PlatelmintosBiologia - Platelmintos
Biologia - Platelmintos
Carson Souza
 
Hemicordados, protocordados e cordados[2]
Hemicordados, protocordados e cordados[2]Hemicordados, protocordados e cordados[2]
Hemicordados, protocordados e cordados[2]
Luciana Cabral
 
Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)
Bio
 

Mais procurados (20)

Os moluscos - Para ensino fundamental II
Os moluscos - Para ensino fundamental IIOs moluscos - Para ensino fundamental II
Os moluscos - Para ensino fundamental II
 
Chelicerata seminário
Chelicerata   seminárioChelicerata   seminário
Chelicerata seminário
 
Aula arthropoda
Aula   arthropodaAula   arthropoda
Aula arthropoda
 
Onychophora slides
Onychophora slidesOnychophora slides
Onychophora slides
 
Giardia
GiardiaGiardia
Giardia
 
Mollusca
MolluscaMollusca
Mollusca
 
Filo nemertea seminario invertebrados 1
Filo nemertea seminario invertebrados 1Filo nemertea seminario invertebrados 1
Filo nemertea seminario invertebrados 1
 
Aves
AvesAves
Aves
 
Coleopteros
ColeopterosColeopteros
Coleopteros
 
Biologia - Platelmintos
Biologia - PlatelmintosBiologia - Platelmintos
Biologia - Platelmintos
 
Hemicordados, protocordados e cordados[2]
Hemicordados, protocordados e cordados[2]Hemicordados, protocordados e cordados[2]
Hemicordados, protocordados e cordados[2]
 
Filo annelida
Filo annelidaFilo annelida
Filo annelida
 
Nematódeos
NematódeosNematódeos
Nematódeos
 
Poríferos, Cnidários e Platelmintos
Poríferos, Cnidários e PlatelmintosPoríferos, Cnidários e Platelmintos
Poríferos, Cnidários e Platelmintos
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Moluscos - Biologia
Moluscos - BiologiaMoluscos - Biologia
Moluscos - Biologia
 
Moluscos
MoluscosMoluscos
Moluscos
 
Apêndices dos arthropoda
Apêndices dos arthropodaApêndices dos arthropoda
Apêndices dos arthropoda
 
Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)
 
Filo dos nematelmintos
Filo dos nematelmintosFilo dos nematelmintos
Filo dos nematelmintos
 

Destaque

Esquistossomose Mansoni
Esquistossomose MansoniEsquistossomose Mansoni
Esquistossomose Mansoni
fnanda
 
Doenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativasDoenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativas
Camila Ferreira
 

Destaque (20)

Arthropoda insecta
Arthropoda insectaArthropoda insecta
Arthropoda insecta
 
14. Fasciola hepatica
14.  Fasciola hepatica14.  Fasciola hepatica
14. Fasciola hepatica
 
Fasciola Hepática
Fasciola Hepática Fasciola Hepática
Fasciola Hepática
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Esquistossomose Mansoni
Esquistossomose MansoniEsquistossomose Mansoni
Esquistossomose Mansoni
 
Esquistossomose
Esquistossomose Esquistossomose
Esquistossomose
 
Gabarito crqa 4
Gabarito crqa 4Gabarito crqa 4
Gabarito crqa 4
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Fasciola hepática
Fasciola hepáticaFasciola hepática
Fasciola hepática
 
Doenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativasDoenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativas
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Miasis foruncular, Dermatobia Hominis
Miasis foruncular, Dermatobia HominisMiasis foruncular, Dermatobia Hominis
Miasis foruncular, Dermatobia Hominis
 
Fasciola hepática
Fasciola hepáticaFasciola hepática
Fasciola hepática
 
Himenolepsiase
HimenolepsiaseHimenolepsiase
Himenolepsiase
 
Onchocerca volvulus
Onchocerca volvulusOnchocerca volvulus
Onchocerca volvulus
 
Onchocerca volvulus
Onchocerca volvulusOnchocerca volvulus
Onchocerca volvulus
 
MIÍASE
MIÍASEMIÍASE
MIÍASE
 
Schistosoma mansoni y fasciola hepatica
Schistosoma mansoni y fasciola hepaticaSchistosoma mansoni y fasciola hepatica
Schistosoma mansoni y fasciola hepatica
 
Onchocerca volvulus
Onchocerca volvulusOnchocerca volvulus
Onchocerca volvulus
 

Semelhante a Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)

Invertebrados - por Fabia Mello
Invertebrados - por Fabia MelloInvertebrados - por Fabia Mello
Invertebrados - por Fabia Mello
Thiago Vieira
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
letyap
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
letyap
 

Semelhante a Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados) (20)

Ap. 3 biologia_2_demo
Ap. 3 biologia_2_demoAp. 3 biologia_2_demo
Ap. 3 biologia_2_demo
 
Intro_discip Embrio.pdf
Intro_discip Embrio.pdfIntro_discip Embrio.pdf
Intro_discip Embrio.pdf
 
Parasito aula 2.pptx
Parasito aula 2.pptxParasito aula 2.pptx
Parasito aula 2.pptx
 
Apostila nematoda
Apostila nematodaApostila nematoda
Apostila nematoda
 
Invertebrados - por Fabia Mello
Invertebrados - por Fabia MelloInvertebrados - por Fabia Mello
Invertebrados - por Fabia Mello
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Platelmintos
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Platelmintoswww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Platelmintos
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Platelmintos
 
Classe insecta
Classe insectaClasse insecta
Classe insecta
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Trabalho de biologia
Trabalho de biologiaTrabalho de biologia
Trabalho de biologia
 
Filo platelminto
Filo platelmintoFilo platelminto
Filo platelminto
 
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologiaNematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Platyhelminthes, nematodos e nematomorfha
Platyhelminthes, nematodos e nematomorfhaPlatyhelminthes, nematodos e nematomorfha
Platyhelminthes, nematodos e nematomorfha
 
Os vermes
Os vermes Os vermes
Os vermes
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Platelmintos+Nematodeos+Moluscos+Anelideos
Platelmintos+Nematodeos+Moluscos+AnelideosPlatelmintos+Nematodeos+Moluscos+Anelideos
Platelmintos+Nematodeos+Moluscos+Anelideos
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 

Mais de Míria Alves Cirqueira (6)

As principais dificuldades encontradas pelos estudantes que trabalham
As principais dificuldades encontradas pelos estudantes que trabalhamAs principais dificuldades encontradas pelos estudantes que trabalham
As principais dificuldades encontradas pelos estudantes que trabalham
 
Florestamento e reflorestamento,tecnicas de trabalho!!
Florestamento e reflorestamento,tecnicas de trabalho!!Florestamento e reflorestamento,tecnicas de trabalho!!
Florestamento e reflorestamento,tecnicas de trabalho!!
 
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
 
O que são Glicoproteínas?
O que são Glicoproteínas?O que são Glicoproteínas?
O que são Glicoproteínas?
 
Minas e Jazidas
Minas e JazidasMinas e Jazidas
Minas e Jazidas
 
O que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhnO que é paradigma segundo thomas kuhn
O que é paradigma segundo thomas kuhn
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)

  • 1. Alunos: Míria Cirqueira¹ Manoel Mota² FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia 1
  • 2. 2 P R O F ° . G I L D E VA N FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 3. O que é ? 3  Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, cabra, porco e, raramente, do homem. Tal verme apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada na porção anterior), foliáceo, achatado, com ventosa ventral e oral pequena, e faringe bem desenvolvida. Também é conhecido pelos nomes de barata-do-fígado, baratinha-do-fígado, dúvia e saguaipé. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 4. 4  A fasciolose é uma zoonose causada por este trematódeo que abrange duas espécies: Fasciola hepática e Fasciola gigantica. Essa doença, também chamada de distomatose hepática ou fasciolíase, provém da Europa, sendo característica de gado bovino e alguns animais herbívoros .  Raramente afeta os seres humanos. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 5. 5 FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 7. Principais Características 7  São acelomados (não possuem celoma) e triblásticos (possuem os três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme). Possuem simetria bilateral. A ectoderme dá origem ao revestimento externo, a mesoderme dá origem à musculatura e ao parênquima, que é um tecido que preenche todo o espaço entre o intestino e a parede do corpo. A endoderme dá origem ao intestino e seu revestimento.  Tegumento  Os platelmintos possuem um epitélio simples, sendo a epiderme formada por uma camada simples de células. As espécies parasitas apresentam uma cutícula de proteção e, em alguns casos, ventosas para fixação. Alguns apresentam cílios na região ventral, para fins de locomoção. Podem possuir células mucosas, que produzem lubrificação para facilitar a locomoção. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 8. 8 Reprodução São endo ou ectoparasitas. Possuem ventosas para fixação, uma na região oral, outra ventral. Possuem cutícula protetora na epiderme e não possuem cílios. São hermafroditas.Fazem fecundação cruzada e interna. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 9. 9 Digestão Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca,ou por um poro localizado na extremidade do corpo da Fasciola. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 10. 10  Respiração  Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.  Circulação  Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 11. Principais Características 11  Excreção  São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por     vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados. Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente. Esqueleto Não possuem esqueleto. Sistema Nervoso Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas nervosas e sensoriais. O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais, que são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral, até a parte posterior do verme. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 12. Principais Características 12  O parasita adulto apresenta uma forma de folha, medindo cerca de 3 cm de comprimento por 1,5cm de largura. Seu corpo é achatado no sentido dorso-ventral e, no animal vivo, possui saliências devido às contrações musculares.  Apresenta cor vinho tinto in vivo e cor pardo-acinzentada em meio líquido. Possui as seguintes estruturas: ventosa oral; faringe (partindo dessa ventosa); ceco bifurcado, ramificado e com fundo cego (partindo da faringe); ventosa ventral ou acetábulo (abaixo da oral); poro genital; aparelho genital feminino (ovário ramificado, oviduto, vitelodutos, oótipo, tubo uterino, útero e glândulas vitelinas); aparelho genital masculino (dois testículos muito ramificados, canais eferente e deferente e bolsa do cirro – o cirro, uma estrutura com finalidade de cópula, possui uma parte prostática e outra muscular).  Nota-se que as fascíolas são hermafroditas.  Os ovos medem cerca de 140μm de comprimento por 80μm de largura. São elípticos e revestidos por uma concha delgada, a qual apresenta um opérculo em uma das extremidades. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 13. 13  Musculatura  A musculatura é do tipo lisa, que favorece a movimentação e locomoção do animal, podendo ter a colaboração de cílios, caso estejam presentes. Essa musculatura lisa forma o túbulo músculo-dermático, que é uma unidade funcional com a pele. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 14. 14 Como a fascíola é transmitida? Acontece por via oral, por meio da ingestão de metacercárias (as formas císticas do trematódeo) presentes na água e verduras. Os animais contaminam-se ingerindo metacercárias em capim ou gravetos. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 15. Como é feito o Tratamento? 15  O tratamento é feito com a administração do triclabendazol. Para o homem, a profilaxia é feita evitando-se o consumo de agrião cru, principalmente quando são irrigados por água de rio, ou adubados com estrumes. Quanto ao controle e profilaxia nos animais, os que estiverem infectados devem ser tratados, evitando, na medida do possível, que defequem perto da água. Também deve ser feito um controle da população de caramujos Lymnaea, utilizando-se mulusquicidas, além da drenagem das pastagens alagadas. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia
  • 16. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia 16
  • 17. FASCÍOLA HEPÁTICA / Licenciatura em Biologia 17