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sorovares e
sorovares e 29
29 sorogrupos (homologia de epítopos)
sorogrupos (homologia de epítopos)
•
• 20
20 genomoespécies (homologia de DNA):
genomoespécies (homologia de DNA):

 Leptospiras Patogênicas
Leptospiras Patogênicas

 Leptospiras Oportunistas intermediárias
Leptospiras Oportunistas intermediárias

 Leptospiras não Patogênicas
Leptospiras não Patogênicas
LEPTOSPIRAS
PATOGÊNICAS
LEPTOSPIRAS
PATOGÊNICAS
Leptospira
Leptospira interrogans
interrogans
Leptospira
Leptospira kirschneri
kirschneri
Leptospira
Leptospira noguchii
noguchii
Leptospira
Leptospira alexanderi
alexanderi
Leptospira
Leptospira weilii
weilii
Leptospira
Leptospira interrogans
interrogans
Leptospira
Leptospira kirschneri
kirschneri
Leptospira
Leptospira noguchii
noguchii
Leptospira
Leptospira alexanderi
alexanderi
Leptospira
Leptospira weilii
weilii
OPORTUNISTAS
INTERMEDIÁRIAS
OPORTUNISTAS
INTERMEDIÁRIAS
Leptospira
Leptospira inadai
inadai
Leptospira
Leptospira fainei
fainei
Leptospira
Leptospira broomii
broomii
Leptospira
Leptospira licerasiae
licerasiae
Leptospira
Leptospira wolffii
wolffii
Leptospira
Leptospira inadai
inadai
Leptospira
Leptospira fainei
fainei
Leptospira
Leptospira broomii
broomii
Leptospira
Leptospira licerasiae
licerasiae
Leptospira
Leptospira wolffii
wolffii
LEPTOSPIRAS
NÃO
PATOGÊNICAS
Leptospira
Leptospira biflexa
biflexa
Leptospira
Leptospira meyeri
meyeri
Leptospira
Leptospira wolbachii
wolbachii
Leptospira
Leptospira biflexa
biflexa
Leptospira
Leptospira meyeri
meyeri
Leptospira
Leptospira wolbachii
wolbachii
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
LEPTOSPIRAS
PATOGÊNICAS
LEPTOSPIRAS
PATOGÊNICAS
Leptospira
Leptospira weilii
weilii
Leptospira
Leptospira
borgpetersenii
borgpetersenii
Leptospira
Leptospira santarosai
santarosai
Leptospira
Leptospira kmetyi
kmetyi
Leptospira
Leptospira canicola
canicola
Leptospira
Leptospira
grippotyphosa
grippotyphosa
Leptospira
Leptospira
icterohaemorrhagiae
icterohaemorrhagiae
Leptospira
Leptospira pomona
pomona
Leptospira
Leptospira weilii
weilii
Leptospira
Leptospira
borgpetersenii
borgpetersenii
Leptospira
Leptospira santarosai
santarosai
Leptospira
Leptospira kmetyi
kmetyi
Leptospira
Leptospira canicola
canicola
Leptospira
Leptospira
grippotyphosa
grippotyphosa
Leptospira
Leptospira
icterohaemorrhagiae
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Leptospira
Leptospira pomona
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OPORTUNISTAS
INTERMEDIÁRIAS
OPORTUNISTAS
INTERMEDIÁRIAS Leptospira
Leptospira wolffii
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Leptospira
Leptospira wolffii
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flexiveis, longas, afiladas e finas.
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• Não se coram bem pelo gram
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• Possuem flagelos periplasmáticos
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• Possuem flagelos periplasmáticos
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• São móveis
São móveis
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• Aeróbicas
Aeróbicas
•
• Não resistem a ambientes secos,
Não resistem a ambientes secos,
radiação solar direta, pH ácido e
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sal.
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• Re
Re-
-emergente
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• Uma das zoonoses de maior ocorrência em todo
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mundo
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EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
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• Maior prevalência em países tropicais e
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subtropicais
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• Não existe predisposição de raça ou sexo
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EPIDEMIOLOGIA
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VIA DE
VIA DE
ELIMINAÇÃO
ELIMINAÇÃO
VIAS DE
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TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO
PORTA DE
PORTA DE
ENTRADA
ENTRADA
Urina, fetos
Urina, fetos
abortados,
abortados,
placenta, descargas
placenta, descargas
vaginais e sêmen
vaginais e sêmen
Diretas
Diretas: Monta
: Monta
natural, IA
natural, IA
Indiretas
Indiretas: água de
: água de
superfície, pastos,
superfície, pastos,
instalações e
instalações e fômites
fômites,
,
bebedouros
bebedouros
Pele íntegra ou
Pele íntegra ou
lesada com
lesada com
abrasões e mucosas
abrasões e mucosas
conjuntiva,
conjuntiva,
nasofaringea
nasofaringea e
e
geniturinária
geniturinária
Penetração da Leptospira pela pele é facilitada
pelos seguintes aspectos:
EPIDEMIOLOGIA
Umidade da pele favorecida pelos
Destrói
cemento
Umidade da pele favorecida pelos
terrenos alagados
Hialuronidase
cemento
intercelular
Enzimas
Lipolíticas
Destrói
ácidos
graxos da
pele
Movimento saca rolhas
Fatores de Virulência da Leptospira
•
• Estabelecimento da doença no rebanho:
Estabelecimento da doença no rebanho:
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
•
•Livre acesso às águas de
Livre acesso às águas de
superfície contaminadas
superfície contaminadas
superfície contaminadas
superfície contaminadas
•
•Entrada de animais doentes
Entrada de animais doentes
•
•Presença de animais
Presença de animais
portadores (renais e genitais)
portadores (renais e genitais)
•
•Bovinos e ovinos no mesmo
Bovinos e ovinos no mesmo
ambiente
ambiente
•
•Acesso dos animais a feiras e
Acesso dos animais a feiras e
exposições
exposições
• PREJUÍZOS ECONÔMICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO:
– Infertilidade
– Abortos
– Natimortos
– Baixa produção
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
– Baixa produção
– Queda na produção de leite
EPIDEMIOLOGIA
HOSPEDEIROS
ADAPTADOS
•
• Altamente suscetíveis,
Altamente suscetíveis,
ciclo é perpetuado na
ciclo é perpetuado na
HOSPEDEIROS
ACIDENTAIS
•
• São infectados
São infectados
acidentalmente.
acidentalmente.
HOSPEDEIROS
ADAPTADOS
ciclo é perpetuado na
ciclo é perpetuado na
espécie através direta.
espécie através direta.
•
• É transmissor.
É transmissor.
•
• Em geral, manifestam
Em geral, manifestam
doença moderada,
doença moderada,
posto que são
posto que são
adaptados.
adaptados. HOSPEDEIROS
ACIDENTAIS
•
• São infectados
São infectados
acidentalmente.
acidentalmente.
•
• Em geral por
Em geral por
transmissão indireta e
transmissão indireta e
por hospedeiros de
por hospedeiros de
espécies diferentes.
espécies diferentes.
•
• Raramente transmitem
Raramente transmitem
a infecção.
a infecção.
•
• O homem é na maioria
O homem é na maioria
das vezes
das vezes
EPIDEMIOLOGIA
Hospedeiro
Hospedeiro adaptado
adaptado:
: causam doença moderada com pequenos danos,
causam doença moderada com pequenos danos,
mas são essenciais para persistência do foco
mas são essenciais para persistência do foco
Hospedeiro
Hospedeiro acidentais
acidentais:
: Não faz parte da cadeia de transmissão
Não faz parte da cadeia de transmissão
EPIDEMIOLOGIA
IMPORTÂNCIA DOS ROEDORES
IMPORTÂNCIA DOS ROEDORES
Hospedeiros Manutenção
Hospedeiros Manutenção
L.
L. i
icterohaemorrhagiae
cterohaemorrhagiae
L.
L. c
copanhageni
opanhageni
L. grippotyphosa
L. grippotyphosa Rattus novergicus
Leptospiras nos túbulos
renais excretadas na urina
por até 30 meses Rattus rattus
Mus muscullus
PATOGENIA
PATOGENIA
Espécies patogênicas apresentam açta capacidade de se multiplicar e
Espécies patogênicas apresentam açta capacidade de se multiplicar e
obreviver no hospedeiro.
obreviver no hospedeiro.
Entrada no
PULMÃO
Entrada no
organismo do
hospedeiros
Intensa XX
na porta de
entrada
Leptospiremia
Leptospiremia
SNC
FÍGADO
RINS
XXX no
XXX no
endotélio
endotélio
CORAÇÃO
ÚTERO
Hemorragia,
Hemorragia,
comgestão,
comgestão,
vasculite,
vasculite,
edema
edema
7 a 8 dias
PATOGENIA
PATOGENIA
RESPOSTA IMUNE
Difícil acesso LEPTOSPINÚRIA
LEPTOSPINÚRIA
Permanência da Leptospira nos
Permanência da Leptospira nos
túbulos renais
túbulos renais
Difícil acesso
dos Anticorpos
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Dificil acesso
Dificil acesso
dos
dos
medicamentos
medicamentos
LEPTOSPINÚRIA
LEPTOSPINÚRIA
Por semanas a meses
Por semanas a meses
PATOGENIA
PATOGENIA
Hemorragias
Hemorragias Hemorragias,
Hemorragias,
isquemia,
isquemia,
necrose,
necrose,
inflamação
inflamação
Necrose do
Necrose do
centro lobular,
centro lobular,
hemorragias,
hemorragias,
inflamação
inflamação
Nefrite
Nefrite
interticial,
interticial,
Nefrose
Nefrose
tubular
tubular
PATOGENIA
PATOGENIA
Invasão da Placenta
Invasão da Placenta
•
•Aborto
Aborto
•
•Autólise feto
Autólise feto
Na placenta do útero
Na placenta do útero
gravídico
gravídico
Invasão da Placenta
Invasão da Placenta
Lesão endotelial
Lesão endotelial
•
•Autólise feto
Autólise feto
•
•Infertilidade
Infertilidade
•
•Esterilidade
Esterilidade
•
•Bezerros fracos
Bezerros fracos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-
-Depende
Depende da virulência do sorovar infectante e
da virulência do sorovar infectante e
da imunidade do animal
da imunidade do animal
-
-Animais jovens e velhos são mais suscetíveis
Animais jovens e velhos são mais suscetíveis
-
-PI de 5 a 7 dias
PI de 5 a 7 dias
-
-PI de 5 a 7 dias
PI de 5 a 7 dias
-
-Inicialmente sinais inespecíficos: febre,
Inicialmente sinais inespecíficos: febre,
mialgia, apatia e anorexia
mialgia, apatia e anorexia
-
-Hepatite com icterícia
Hepatite com icterícia
-
-Nefrite
Nefrite
-
-IRA
IRA –
– anuria, oliguria ou poliúria
anuria, oliguria ou poliúria
-
-Urina com aspecto escuro (Hepatite)
Urina com aspecto escuro (Hepatite)
-
-Vômito amarelo
Vômito amarelo
NOS CÃES:
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-
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Problemas reprodutivos
-
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Mastite Flácida:
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•Síndrome da queda do leite
Síndrome da queda do leite
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Leite amarelado com grumos ou sangue
Leite amarelado com grumos ou sangue
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Dura aproximadamente 10 dias
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Bovinos jovens:
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Anemia Hemolítica 
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
 Trata
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demora
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ideal com materiais autolisados
MÉTODOS INDIRETOS
MÉTODOS INDIRETOS 
 SOROLOGIA
SOROLOGIA:
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•
• Soroaglutinação microscópica (SAM)
Soroaglutinação microscópica (SAM) –
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OIE
•
• Amostras: soro, feto inteiro, orgão do feto
Amostras: soro, feto inteiro, orgão do feto
DIAGNÓSTICO
•
• Cuidados amostra: refrigeração, identificação, etc..
Cuidados amostra: refrigeração, identificação, etc..
•
• Sorologia Pareada (20 a 30 dias de intervalo)
Sorologia Pareada (20 a 30 dias de intervalo) 

aumento de 4 vezes no título do animal positivo
aumento de 4 vezes no título do animal positivo
•
• Animais assintomáticos, portadores renais ou genitais
Animais assintomáticos, portadores renais ou genitais
podem não reagir ao SAM.
podem não reagir ao SAM.
• ANIMAIS DE PRODUÇÃO:
– Di-hidroestreptomicina 25 mg/Kg – 3 a 5 dias
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• CÃES:
TRATAMENTO
• CÃES:
– Inativação do Agente  ATB (Penicilina, Cefalosporina)
– Reestabelecimento da função hepática
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• MEDIDAS GERAIS:
– Exame dos animais a serem introduzidos no rebanho,
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– Remoção e destino adequando dos restos de parição ou
PROFILAXIA E CONTROLE
– Remoção e destino adequando dos restos de parição ou
aborto.
– Fornecimento de água e alimentos de boa qualidade
– Drenagem de terrenos úmidos e alagados
– Limpeza e deisifecção das instalações
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• IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE CÃES:
– Bacterinas
– Proteção temporária e sorovar específica
– Reforço anual
PROFILAXIA E CONTROLE
– Reforço anual

 V8, V10 e
V8, V10 e plus
plus

 6 semanas +2 doses com 3
6 semanas +2 doses com 3
semanas de intervalo
semanas de intervalo

 Revacinação anual
Revacinação anual
• IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE BOVINOS:
– Bacterinas
– Proteção temporária e sorovar específica
– Reforço anual
PROFILAXIA E CONTROLE
– Reforço anual

 Avaliar o uso de vacinas do
Avaliar o uso de vacinas do
complexo respiratório/
complexo respiratório/
reprodutivo
reprodutivo

 Protocolo sugerido: 4
Protocolo sugerido: 4
meses, 5 meses com
meses, 5 meses com
revacinação anual
revacinação anual
Leptospira interrogans:
hardjo, wolffi, pomona, icterohaemorrhagiae,
grippotyphosa e canicola.
• IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE BOVINOS:
– Bacterinas
– Proteção temporária e sorovar específica
– Reforço anual
PROFILAXIA E CONTROLE
– Reforço anual

 Protocolo sugerido: 4
Protocolo sugerido: 4
meses, 5 meses com
meses, 5 meses com
revacinação
revacinação semestral
semestral

 Fêmeas
Fêmeas: no início da
: no início da
estação de monta (antes da
estação de monta (antes da
prenhez
prenhez
Leptospira icterohaemorrhagiae, L. canicola, L. bratislava, L.
copenhageni, L. pomona , L. grippothyphosa, L. tarassovi, L.
hardjo prajitno, L. andamana, L. ballum , L. wolffii e
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Leptospirose Bacteriana

  • 1. DISCIPLINA DOENÇAS BACTERIANAS E VIRÓTICAS PROF. CAROLINA MARIA VIANNA DE FREITAS FACULDADE FEAD
  • 2. DEFINIÇÃO Enfermidade infectocontagiosa causada por Enfermidade infectocontagiosa causada por bactérias espiroquetas do gênero bactérias espiroquetas do gênero Leptospira Leptospira que que acomete animais domésticos, silvestres e o acomete animais domésticos, silvestres e o acomete animais domésticos, silvestres e o acomete animais domésticos, silvestres e o homem, podendo causar febre, icterícia, IRA, homem, podendo causar febre, icterícia, IRA, hemorragias pulmonares letais, vômitos e hemorragias pulmonares letais, vômitos e diarréias, de acordo com os órgãos envolvidos na diarréias, de acordo com os órgãos envolvidos na patogênese da doença. patogênese da doença.
  • 4. • • Taxonomia: Ordem Spirochaetales ; Família Taxonomia: Ordem Spirochaetales ; Família Leptospiraceae , Gênero Leptospira Leptospiraceae , Gênero Leptospira • • São classificadas fenotipicamente em São classificadas fenotipicamente em 250 250 ETIOLOGIA • • São classificadas fenotipicamente em São classificadas fenotipicamente em 250 250 sorovares e sorovares e 29 29 sorogrupos (homologia de epítopos) sorogrupos (homologia de epítopos) • • 20 20 genomoespécies (homologia de DNA): genomoespécies (homologia de DNA):   Leptospiras Patogênicas Leptospiras Patogênicas   Leptospiras Oportunistas intermediárias Leptospiras Oportunistas intermediárias   Leptospiras não Patogênicas Leptospiras não Patogênicas
  • 5. LEPTOSPIRAS PATOGÊNICAS LEPTOSPIRAS PATOGÊNICAS Leptospira Leptospira interrogans interrogans Leptospira Leptospira kirschneri kirschneri Leptospira Leptospira noguchii noguchii Leptospira Leptospira alexanderi alexanderi Leptospira Leptospira weilii weilii Leptospira Leptospira interrogans interrogans Leptospira Leptospira kirschneri kirschneri Leptospira Leptospira noguchii noguchii Leptospira Leptospira alexanderi alexanderi Leptospira Leptospira weilii weilii OPORTUNISTAS INTERMEDIÁRIAS OPORTUNISTAS INTERMEDIÁRIAS Leptospira Leptospira inadai inadai Leptospira Leptospira fainei fainei Leptospira Leptospira broomii broomii Leptospira Leptospira licerasiae licerasiae Leptospira Leptospira wolffii wolffii Leptospira Leptospira inadai inadai Leptospira Leptospira fainei fainei Leptospira Leptospira broomii broomii Leptospira Leptospira licerasiae licerasiae Leptospira Leptospira wolffii wolffii LEPTOSPIRAS NÃO PATOGÊNICAS Leptospira Leptospira biflexa biflexa Leptospira Leptospira meyeri meyeri Leptospira Leptospira wolbachii wolbachii Leptospira Leptospira biflexa biflexa Leptospira Leptospira meyeri meyeri Leptospira Leptospira wolbachii wolbachii ETIOLOGIA ETIOLOGIA LEPTOSPIRAS PATOGÊNICAS LEPTOSPIRAS PATOGÊNICAS Leptospira Leptospira weilii weilii Leptospira Leptospira borgpetersenii borgpetersenii Leptospira Leptospira santarosai santarosai Leptospira Leptospira kmetyi kmetyi Leptospira Leptospira canicola canicola Leptospira Leptospira grippotyphosa grippotyphosa Leptospira Leptospira icterohaemorrhagiae icterohaemorrhagiae Leptospira Leptospira pomona pomona Leptospira Leptospira weilii weilii Leptospira Leptospira borgpetersenii borgpetersenii Leptospira Leptospira santarosai santarosai Leptospira Leptospira kmetyi kmetyi Leptospira Leptospira canicola canicola Leptospira Leptospira grippotyphosa grippotyphosa Leptospira Leptospira icterohaemorrhagiae icterohaemorrhagiae Leptospira Leptospira pomona pomona OPORTUNISTAS INTERMEDIÁRIAS OPORTUNISTAS INTERMEDIÁRIAS Leptospira Leptospira wolffii wolffii Leptospira Leptospira wolffii wolffii LEPTOSPIRAS NÃO PATOGÊNICAS
  • 6. • • São bacterias helicoidais, São bacterias helicoidais, flexiveis, longas, afiladas e finas. flexiveis, longas, afiladas e finas. • • Não se coram bem pelo gram Não se coram bem pelo gram • • Possuem flagelos periplasmáticos Possuem flagelos periplasmáticos ETIOLOGIA • • Possuem flagelos periplasmáticos Possuem flagelos periplasmáticos   rotação e translação rotação e translação • • São móveis São móveis • • Aeróbicas Aeróbicas • • Não resistem a ambientes secos, Não resistem a ambientes secos, radiação solar direta, pH ácido e radiação solar direta, pH ácido e sal. sal.
  • 7. • • Re Re- -emergente emergente • • Uma das zoonoses de maior ocorrência em todo Uma das zoonoses de maior ocorrência em todo mundo mundo EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA • • Maior prevalência em países tropicais e Maior prevalência em países tropicais e subtropicais subtropicais • • Não existe predisposição de raça ou sexo Não existe predisposição de raça ou sexo
  • 8. EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA VIA DE VIA DE ELIMINAÇÃO ELIMINAÇÃO VIAS DE VIAS DE TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO PORTA DE PORTA DE ENTRADA ENTRADA Urina, fetos Urina, fetos abortados, abortados, placenta, descargas placenta, descargas vaginais e sêmen vaginais e sêmen Diretas Diretas: Monta : Monta natural, IA natural, IA Indiretas Indiretas: água de : água de superfície, pastos, superfície, pastos, instalações e instalações e fômites fômites, , bebedouros bebedouros Pele íntegra ou Pele íntegra ou lesada com lesada com abrasões e mucosas abrasões e mucosas conjuntiva, conjuntiva, nasofaringea nasofaringea e e geniturinária geniturinária
  • 9. Penetração da Leptospira pela pele é facilitada pelos seguintes aspectos: EPIDEMIOLOGIA Umidade da pele favorecida pelos Destrói cemento Umidade da pele favorecida pelos terrenos alagados Hialuronidase cemento intercelular Enzimas Lipolíticas Destrói ácidos graxos da pele Movimento saca rolhas Fatores de Virulência da Leptospira
  • 10.
  • 11. • • Estabelecimento da doença no rebanho: Estabelecimento da doença no rebanho: EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA • •Livre acesso às águas de Livre acesso às águas de superfície contaminadas superfície contaminadas superfície contaminadas superfície contaminadas • •Entrada de animais doentes Entrada de animais doentes • •Presença de animais Presença de animais portadores (renais e genitais) portadores (renais e genitais) • •Bovinos e ovinos no mesmo Bovinos e ovinos no mesmo ambiente ambiente • •Acesso dos animais a feiras e Acesso dos animais a feiras e exposições exposições
  • 12. • PREJUÍZOS ECONÔMICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO: – Infertilidade – Abortos – Natimortos – Baixa produção EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA – Baixa produção – Queda na produção de leite
  • 13. EPIDEMIOLOGIA HOSPEDEIROS ADAPTADOS • • Altamente suscetíveis, Altamente suscetíveis, ciclo é perpetuado na ciclo é perpetuado na HOSPEDEIROS ACIDENTAIS • • São infectados São infectados acidentalmente. acidentalmente. HOSPEDEIROS ADAPTADOS ciclo é perpetuado na ciclo é perpetuado na espécie através direta. espécie através direta. • • É transmissor. É transmissor. • • Em geral, manifestam Em geral, manifestam doença moderada, doença moderada, posto que são posto que são adaptados. adaptados. HOSPEDEIROS ACIDENTAIS • • São infectados São infectados acidentalmente. acidentalmente. • • Em geral por Em geral por transmissão indireta e transmissão indireta e por hospedeiros de por hospedeiros de espécies diferentes. espécies diferentes. • • Raramente transmitem Raramente transmitem a infecção. a infecção. • • O homem é na maioria O homem é na maioria das vezes das vezes
  • 14. EPIDEMIOLOGIA Hospedeiro Hospedeiro adaptado adaptado: : causam doença moderada com pequenos danos, causam doença moderada com pequenos danos, mas são essenciais para persistência do foco mas são essenciais para persistência do foco Hospedeiro Hospedeiro acidentais acidentais: : Não faz parte da cadeia de transmissão Não faz parte da cadeia de transmissão
  • 15. EPIDEMIOLOGIA IMPORTÂNCIA DOS ROEDORES IMPORTÂNCIA DOS ROEDORES Hospedeiros Manutenção Hospedeiros Manutenção L. L. i icterohaemorrhagiae cterohaemorrhagiae L. L. c copanhageni opanhageni L. grippotyphosa L. grippotyphosa Rattus novergicus Leptospiras nos túbulos renais excretadas na urina por até 30 meses Rattus rattus Mus muscullus
  • 16. PATOGENIA PATOGENIA Espécies patogênicas apresentam açta capacidade de se multiplicar e Espécies patogênicas apresentam açta capacidade de se multiplicar e obreviver no hospedeiro. obreviver no hospedeiro. Entrada no PULMÃO Entrada no organismo do hospedeiros Intensa XX na porta de entrada Leptospiremia Leptospiremia SNC FÍGADO RINS XXX no XXX no endotélio endotélio CORAÇÃO ÚTERO Hemorragia, Hemorragia, comgestão, comgestão, vasculite, vasculite, edema edema 7 a 8 dias
  • 17. PATOGENIA PATOGENIA RESPOSTA IMUNE Difícil acesso LEPTOSPINÚRIA LEPTOSPINÚRIA Permanência da Leptospira nos Permanência da Leptospira nos túbulos renais túbulos renais Difícil acesso dos Anticorpos e fagócitos Dificil acesso Dificil acesso dos dos medicamentos medicamentos LEPTOSPINÚRIA LEPTOSPINÚRIA Por semanas a meses Por semanas a meses
  • 18. PATOGENIA PATOGENIA Hemorragias Hemorragias Hemorragias, Hemorragias, isquemia, isquemia, necrose, necrose, inflamação inflamação Necrose do Necrose do centro lobular, centro lobular, hemorragias, hemorragias, inflamação inflamação Nefrite Nefrite interticial, interticial, Nefrose Nefrose tubular tubular
  • 19. PATOGENIA PATOGENIA Invasão da Placenta Invasão da Placenta • •Aborto Aborto • •Autólise feto Autólise feto Na placenta do útero Na placenta do útero gravídico gravídico Invasão da Placenta Invasão da Placenta Lesão endotelial Lesão endotelial • •Autólise feto Autólise feto • •Infertilidade Infertilidade • •Esterilidade Esterilidade • •Bezerros fracos Bezerros fracos
  • 20.
  • 21. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - -Depende Depende da virulência do sorovar infectante e da virulência do sorovar infectante e da imunidade do animal da imunidade do animal - -Animais jovens e velhos são mais suscetíveis Animais jovens e velhos são mais suscetíveis - -PI de 5 a 7 dias PI de 5 a 7 dias - -PI de 5 a 7 dias PI de 5 a 7 dias - -Inicialmente sinais inespecíficos: febre, Inicialmente sinais inespecíficos: febre, mialgia, apatia e anorexia mialgia, apatia e anorexia - -Hepatite com icterícia Hepatite com icterícia - -Nefrite Nefrite - -IRA IRA – – anuria, oliguria ou poliúria anuria, oliguria ou poliúria - -Urina com aspecto escuro (Hepatite) Urina com aspecto escuro (Hepatite) - -Vômito amarelo Vômito amarelo NOS CÃES:
  • 22.
  • 23.
  • 24. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - -Problemas reprodutivos Problemas reprodutivos - -Mastite Flácida: Mastite Flácida: • •Síndrome da queda do leite Síndrome da queda do leite • •Leite amarelado com grumos ou sangue Leite amarelado com grumos ou sangue Leite amarelado com grumos ou sangue Leite amarelado com grumos ou sangue • •Agactia Agactia • •Dura aproximadamente 10 dias Dura aproximadamente 10 dias - -Bovinos jovens: Bovinos jovens: • •Febre alta, anorexia e prostração Febre alta, anorexia e prostração • •Anemia Hemolítica Anemia Hemolítica   Hemoglobinúria e Hemoglobinúria e icterícia icterícia • •Congestão pulmonar Congestão pulmonar • •Meningite Meningite NOS BOVINOS
  • 25.
  • 26. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - -Afeta Afeta principalmente animais jovens: principalmente animais jovens: • •Febre, anorexia e prostração Febre, anorexia e prostração • •Conjuntivite Conjuntivite • •Conjuntivite Conjuntivite • •Icterícia, hemoglobinúria Icterícia, hemoglobinúria • •Distúrbios neurológicos Distúrbios neurológicos - -Suínos adultos: Suínos adultos: • •Problemas reprodutivos nas porcas Problemas reprodutivos nas porcas prenhas prenhas • •Nos demais normalmente é benigna Nos demais normalmente é benigna NOS SUÍNOS
  • 27.
  • 28. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - -PI de 4 a 5 dias PI de 4 a 5 dias - -Febre, prostração, apatia e anorexia Febre, prostração, apatia e anorexia - -Conjuntivite e lacrimejamento Conjuntivite e lacrimejamento - -Mucosas pálidas ou ictéricas Mucosas pálidas ou ictéricas - -Mucosas pálidas ou ictéricas Mucosas pálidas ou ictéricas - -Abortos Abortos - -Ulveítes recorrentes Ulveítes recorrentes - -Proncipal causa de cegueira em equinos Proncipal causa de cegueira em equinos - -Potros: Potros: • •Hemorragia Pulmonar Hemorragia Pulmonar • •Anemia hemolítica e hematúria Anemia hemolítica e hematúria NOS EQUINOS
  • 29.
  • 30. MÉTODOS DIRETOS: MÉTODOS DIRETOS: • • Microscopia de Campo Escuro Microscopia de Campo Escuro   apenas com urina apenas com urina • • Histopatologia Histopatologia DIAGNÓSTICO • • Imunohistoquímica Imunohistoquímica • • Imunofluorescencia Direta (RIFD) Imunofluorescencia Direta (RIFD) • • Cultura e Isolamento: Cultura e Isolamento:   Trata Trata- -se de uma bactéria de difícil cultivo se de uma bactéria de difícil cultivo   Crescimento muito lento Crescimento muito lento   demora demora • • PCR PCR – – ideal com materiais autolisados ideal com materiais autolisados
  • 31. MÉTODOS INDIRETOS MÉTODOS INDIRETOS   SOROLOGIA SOROLOGIA: : • • Soroaglutinação microscópica (SAM) Soroaglutinação microscópica (SAM) – – OIE OIE • • Amostras: soro, feto inteiro, orgão do feto Amostras: soro, feto inteiro, orgão do feto DIAGNÓSTICO • • Cuidados amostra: refrigeração, identificação, etc.. Cuidados amostra: refrigeração, identificação, etc.. • • Sorologia Pareada (20 a 30 dias de intervalo) Sorologia Pareada (20 a 30 dias de intervalo)   aumento de 4 vezes no título do animal positivo aumento de 4 vezes no título do animal positivo • • Animais assintomáticos, portadores renais ou genitais Animais assintomáticos, portadores renais ou genitais podem não reagir ao SAM. podem não reagir ao SAM.
  • 32. • ANIMAIS DE PRODUÇÃO: – Di-hidroestreptomicina 25 mg/Kg – 3 a 5 dias – Elimina também os portadores • CÃES: TRATAMENTO • CÃES: – Inativação do Agente  ATB (Penicilina, Cefalosporina) – Reestabelecimento da função hepática – Manutenção da função renal
  • 33. • MEDIDAS GERAIS: – Exame dos animais a serem introduzidos no rebanho, plantel ou canil. – Remoção e destino adequando dos restos de parição ou PROFILAXIA E CONTROLE – Remoção e destino adequando dos restos de parição ou aborto. – Fornecimento de água e alimentos de boa qualidade – Drenagem de terrenos úmidos e alagados – Limpeza e deisifecção das instalações – Desratização e antirratização sistemáticas
  • 34. • IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE CÃES: – Bacterinas – Proteção temporária e sorovar específica – Reforço anual PROFILAXIA E CONTROLE – Reforço anual   V8, V10 e V8, V10 e plus plus   6 semanas +2 doses com 3 6 semanas +2 doses com 3 semanas de intervalo semanas de intervalo   Revacinação anual Revacinação anual
  • 35. • IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE BOVINOS: – Bacterinas – Proteção temporária e sorovar específica – Reforço anual PROFILAXIA E CONTROLE – Reforço anual   Avaliar o uso de vacinas do Avaliar o uso de vacinas do complexo respiratório/ complexo respiratório/ reprodutivo reprodutivo   Protocolo sugerido: 4 Protocolo sugerido: 4 meses, 5 meses com meses, 5 meses com revacinação anual revacinação anual Leptospira interrogans: hardjo, wolffi, pomona, icterohaemorrhagiae, grippotyphosa e canicola.
  • 36. • IMUNIZAÇÃO ARTIFICIAL DE BOVINOS: – Bacterinas – Proteção temporária e sorovar específica – Reforço anual PROFILAXIA E CONTROLE – Reforço anual   Protocolo sugerido: 4 Protocolo sugerido: 4 meses, 5 meses com meses, 5 meses com revacinação revacinação semestral semestral   Fêmeas Fêmeas: no início da : no início da estação de monta (antes da estação de monta (antes da prenhez prenhez Leptospira icterohaemorrhagiae, L. canicola, L. bratislava, L. copenhageni, L. pomona , L. grippothyphosa, L. tarassovi, L. hardjo prajitno, L. andamana, L. ballum , L. wolffii e de Leptospira pyrogenes