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FASCÍOLA HEPÁTICA
ANA NEIDE LOPES PONTES
FASCIOLA HEPATICA
 Reino: Animalia
 Filo: Platyhelminthes
 Classe: Trematoda
 Família: Fasciolidae
 Gênero: Fasciola
 Espécie: F. hepatica
FASCIOLA HEPATICA
 Doença: Fasciolose
 Habitat: interior da vesícula biliar e canais biliares calibrosos
 Via de transmissão: ingestão de metacercárias
 Formas evolutivas: adultos hermafroditas, ovo, miracídio, rédea,
cercária e metacercária
 Parasita heteroxeno
FASCÍOLA HEPÁTICA
• Tipos de hospedeiro
– Hospedeiro definitivo: ovinos, bovinos, caprinos, suínos e vários
mamíferos silvestres
– Hospedeiro definitivo acidental: homem
– Hospedeiro intermediário: caramujo da espécie Lymnaea
columella e L.viatrix.
FASCÍOLA HEPÁTICA
FASCÍOLA HEPÁTICA
• Morfologia:
• Verme adulto:
– Aspecto foliáceo
– 3 cm comprimento x 1,5 largura
– Apresentam ventosa oral e ventral (acetábulo)
– Presença de espinhos na cutícula
– Presença de aparelho genital feminino e masculino
– Eliminação de ovos operculados
FASCIOLA HEPATICA
• Longevidade
– 9 a 13 anos
• Nutrição
– Conteúdo biliar
– Produtos inflamatórios
– Material necrótico formado
FASCIOLA HEPATICA
PRESENÇA DE F.HEPATICA EM DUCTO BILIAR COMUM
FASCIOLA HEPATICA
• Miracídeo:
– Revestimento ciliar
– Vida média de 8 horas.
• Cercária:
– Cauda única
FASCÍOLA HEPÁTICA
• Metacercária:
– Forma cística
• Ovo:
– Ovos grandes: 130 a 150 μm comprimento x 60 a 100 μm
– Opérculo em uma das extremidades
– Casca fina
CERCÁRIA
FASCÍOLA HEPÁTICA
CICLO BIOLÓGICO
• Ovoposição nos canais biliares do hospedeiro parasitado
• Ovos são levados para o intestino pela secreção biliar
• Eliminação de ovos embrionados no meio externo
– água a temperatura de 25-30° C
• Liberação de 4 a 50 mil ovos/dia
• 10 – 15 dias no ambiente : liberação do miracídeo em contato
com a água
CICLO BIOLÓGICO
• Vida média do miracídeo: 6 horas no ambiente
• Penetração do miracídeo no molusco ( 3 a 5 miracídeos)
• Formação de esporocisto que dará origem de 5 a 8 rédias
• Rédias darão origem as cercárias.
CICLO BIOLÓGICO
• A cercária logo que sai do caramujo, adere com suas ventosas
à vegetação ou a algum outro suporte
• Perde a cauda e encista-se produzindo a metacercária
• Metacercária: forma infectante
• HD: Ingestão de metacercárias
• Desencistamento e liberação das larvas no intestino delgado
CICLO BIOLÓGICO
• Perfuração da parede intestinal, migração através da
cavidade peritoneal , perfuração da Cápsula de Glisson e
migração pelo parênquima hepático, onde alcançam os
ductos biliares.
• Maturação sexual ocorre nos ductos biliares – 2 meses
PATOGENIA
• Formas imaturas
– Liquefação dos tecidos hepáticos pela ação lítica das enzimas
– Os parasitos alimentam-se de células hepáticas e sangue
– Numerosas lesões necróticas de 1 ou 2 mm de diâmetro pela
migração das larvas e posterior substituição por tecido fibroso.
– Abcessos neutrofílicos
PATOGENIA
• Formas maduras
– Os espinhos da cutícula do verme provocam lesões no endotélio
dos ductos biliares levando à hiperplasia
– Reação cicatricial, fibrose e deposição de cálcio
– Diminuição do fluxo biliar provocando cirrose e insuficiência
hepática
– Envolvimento de vasos sanguíneos, necrose parcial ou completa
dos lobos hepáticos
– Hepatomegalia
FASE AGUDA :
• febre,
• aumento doloroso do fígado e diarréia.
FASE CRÔNICA :
• dor abdominal,
• diarréia,
• hepatomegalia,
• anemia,
• perda de peso e complicações da cirrose
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
• Pesquisa de ovos nas fezes
– Método de concentração por sedimentação espontânea:
Método de Hoffmann, Pons e Janer.
– Método de concentração por centrifugação: Método de MIFC ou
de Blagg
– Insuficiente pela escassez ou ausência de ovos nas fezes
humanas.
– Causa de erro dignóstico: presença de ovos nas fezes humanas
vindas da ingestão de fígado de animais infectados
OUTRAS FORMAS DE DIAGNÓSTICO
• Encontro de ovos no suco duodenal obtidos por sondagem
• ELISA
• Imunofluorescência indireta
• Tomografia computadorizada
• Ultrassonografia
EPIDEMIOLOGIA
• Grande número de reservatórios.
• Comércio de animais (gado e cavalos) de uma região para outra
• Resistência do caramujo às secas e facilidade de reprodução
• Criação de gado em áreas úmidas
• Longevidade de 1 ano da metacercária na vegetação aquática
• Presença de caramujos em plantações de agrião.
TRATAMENTO
• Bithionol
• Deidroemetina
• Albendazol
PROFILAXIA
• Controle das helmintoses entre os animais
– Rafoxanide
– Albendazole
– Ivermectina + Clorzulon
– Desenvolvimento de vacinas
• Destruição do caramujos
– Moluscocidas
– Drenagem das pastagens alagadiças
– Criação de molusco Solicitoides sp
- predador
PROFILAXIA
• Beber água filtrada
• Não consumir agrião de regiões onde a helmintose tiver alta
prevalência.
• Não plantar agriões na área que possa estar contaminada com
fezes de ruminantes

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Fascíola hepática

  • 2. FASCIOLA HEPATICA  Reino: Animalia  Filo: Platyhelminthes  Classe: Trematoda  Família: Fasciolidae  Gênero: Fasciola  Espécie: F. hepatica
  • 3. FASCIOLA HEPATICA  Doença: Fasciolose  Habitat: interior da vesícula biliar e canais biliares calibrosos  Via de transmissão: ingestão de metacercárias  Formas evolutivas: adultos hermafroditas, ovo, miracídio, rédea, cercária e metacercária  Parasita heteroxeno
  • 4. FASCÍOLA HEPÁTICA • Tipos de hospedeiro – Hospedeiro definitivo: ovinos, bovinos, caprinos, suínos e vários mamíferos silvestres – Hospedeiro definitivo acidental: homem – Hospedeiro intermediário: caramujo da espécie Lymnaea columella e L.viatrix.
  • 5.
  • 7. FASCÍOLA HEPÁTICA • Morfologia: • Verme adulto: – Aspecto foliáceo – 3 cm comprimento x 1,5 largura – Apresentam ventosa oral e ventral (acetábulo) – Presença de espinhos na cutícula – Presença de aparelho genital feminino e masculino – Eliminação de ovos operculados
  • 8. FASCIOLA HEPATICA • Longevidade – 9 a 13 anos • Nutrição – Conteúdo biliar – Produtos inflamatórios – Material necrótico formado
  • 9.
  • 11. PRESENÇA DE F.HEPATICA EM DUCTO BILIAR COMUM
  • 12. FASCIOLA HEPATICA • Miracídeo: – Revestimento ciliar – Vida média de 8 horas. • Cercária: – Cauda única
  • 13. FASCÍOLA HEPÁTICA • Metacercária: – Forma cística • Ovo: – Ovos grandes: 130 a 150 μm comprimento x 60 a 100 μm – Opérculo em uma das extremidades – Casca fina
  • 16. CICLO BIOLÓGICO • Ovoposição nos canais biliares do hospedeiro parasitado • Ovos são levados para o intestino pela secreção biliar • Eliminação de ovos embrionados no meio externo – água a temperatura de 25-30° C • Liberação de 4 a 50 mil ovos/dia • 10 – 15 dias no ambiente : liberação do miracídeo em contato com a água
  • 17. CICLO BIOLÓGICO • Vida média do miracídeo: 6 horas no ambiente • Penetração do miracídeo no molusco ( 3 a 5 miracídeos) • Formação de esporocisto que dará origem de 5 a 8 rédias • Rédias darão origem as cercárias.
  • 18. CICLO BIOLÓGICO • A cercária logo que sai do caramujo, adere com suas ventosas à vegetação ou a algum outro suporte • Perde a cauda e encista-se produzindo a metacercária • Metacercária: forma infectante • HD: Ingestão de metacercárias • Desencistamento e liberação das larvas no intestino delgado
  • 19. CICLO BIOLÓGICO • Perfuração da parede intestinal, migração através da cavidade peritoneal , perfuração da Cápsula de Glisson e migração pelo parênquima hepático, onde alcançam os ductos biliares. • Maturação sexual ocorre nos ductos biliares – 2 meses
  • 20.
  • 21. PATOGENIA • Formas imaturas – Liquefação dos tecidos hepáticos pela ação lítica das enzimas – Os parasitos alimentam-se de células hepáticas e sangue – Numerosas lesões necróticas de 1 ou 2 mm de diâmetro pela migração das larvas e posterior substituição por tecido fibroso. – Abcessos neutrofílicos
  • 22. PATOGENIA • Formas maduras – Os espinhos da cutícula do verme provocam lesões no endotélio dos ductos biliares levando à hiperplasia – Reação cicatricial, fibrose e deposição de cálcio – Diminuição do fluxo biliar provocando cirrose e insuficiência hepática – Envolvimento de vasos sanguíneos, necrose parcial ou completa dos lobos hepáticos – Hepatomegalia
  • 23. FASE AGUDA : • febre, • aumento doloroso do fígado e diarréia. FASE CRÔNICA : • dor abdominal, • diarréia, • hepatomegalia, • anemia, • perda de peso e complicações da cirrose
  • 24. DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO • Pesquisa de ovos nas fezes – Método de concentração por sedimentação espontânea: Método de Hoffmann, Pons e Janer. – Método de concentração por centrifugação: Método de MIFC ou de Blagg – Insuficiente pela escassez ou ausência de ovos nas fezes humanas. – Causa de erro dignóstico: presença de ovos nas fezes humanas vindas da ingestão de fígado de animais infectados
  • 25. OUTRAS FORMAS DE DIAGNÓSTICO • Encontro de ovos no suco duodenal obtidos por sondagem • ELISA • Imunofluorescência indireta • Tomografia computadorizada • Ultrassonografia
  • 26. EPIDEMIOLOGIA • Grande número de reservatórios. • Comércio de animais (gado e cavalos) de uma região para outra • Resistência do caramujo às secas e facilidade de reprodução • Criação de gado em áreas úmidas • Longevidade de 1 ano da metacercária na vegetação aquática • Presença de caramujos em plantações de agrião.
  • 28. PROFILAXIA • Controle das helmintoses entre os animais – Rafoxanide – Albendazole – Ivermectina + Clorzulon – Desenvolvimento de vacinas • Destruição do caramujos – Moluscocidas – Drenagem das pastagens alagadiças – Criação de molusco Solicitoides sp - predador
  • 29. PROFILAXIA • Beber água filtrada • Não consumir agrião de regiões onde a helmintose tiver alta prevalência. • Não plantar agriões na área que possa estar contaminada com fezes de ruminantes