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AULA 3

   COMPORTAMENTO
MICROORGANIZACIONAL



Prof. Ms. Felipe Saraiva Nunes de Pinho
            felipepinho.com
O Comportamento Microorganizacional

•   O Comportamento Microorganizacional estabelece
    como foco de estudo a dimensão do indivíduo, seus
    aspectos psicossociais e as ações, estrutura e
    contexto que influenciam a sua atuação no
    ambiente organizacional;
•   A importância do estudo do Comportamento
    microorganizacional se dá pela necessidade de
    haver um alinhamento das pessoas à missão e
    visão da organização; já que as pessoas são, no
    mundo corporativo de hoje, a principal vantagem
    competitiva das organizações.
                                              Prof. Felipe Pinho
Processos de Estudo

    •    1.Personalidade*;       •Satisfação com o
           • 2.Valores*;               trabalho;
        • 3.Motivação**;             • Estresse;

          • Percepção;       •   Desenho de cargos;
         • Avaliação de      •   Seleção de Pessoal;
            desempenho;          • Aprendizagem;

                                    • Emoções;




  *Presentes na Apostila                     Prof. Felipe Pinho
** Apenas a aplicação
1. Personalidade
•   A personalidade, de acordo com Gordon Allport, é “a
    organização dinâmica interna daqueles sistemas
    psicofísicos do indivíduo que determinam seu ajuste
    individual ao ambiente”;
•   A personalidade é o conjunto de todas as características
    afetivas,    emocionais,    cognitivas   e     dinâmicas
    relativamente estáveis e habituais da maneira de ser de
    uma pessoa que estabelece a sua forma única de agir e
    reagir ao ambiente e às situações que vivencia;
•   A personalidade estabelece também a forma como nos
    relacionamos com as outras pessoas.

                                                      Prof. Felipe Pinho
Por que é importante estudar a Personalidade
    para uma Gestão Eficaz?

•   As     nossas   diferenças   individuais  revelam
    preferências pessoais, aptidões, modelos de
    relacionamento e comportamento etc., que
    interferem na nossa adaptação ao ambiente da
    organização;
•   Cada organização tem uma cultura e valores
    próprios e precisa buscar as pessoas que
    compartilham os mesmos ideais que ela;
•   O estudo da personalidade dos colaboradores pode
    ajudar a empresa a encontrar as pessoas certas e a
    desenvolver os traços de personalidade que
    promovam o alcance da missão e da visão da
    organização.

                                               Prof. Felipe Pinho
Mensurando a Personalidade
•   A mensuração da personalidade tem como objetivo
    a identificação dos principais traços psicológicos e
    a previsão do comportamento do indivíduo;
•   Podemos afirmar que o que avaliamos, quando
    analisamos a personalidade de um indivíduo, é o
    seu comportamento típico, ou seja, seu modo
    habitual de agir em situações comuns;
•   As técnicas mais utilizadas para se mensurar a
    personalidade são: Testes psicológicos e de
    personalidade; entrevista; dinâmicas grupais e
    situacionais; questionários de auto-avaliação;
    avaliações realizadas por outras pessoas.
                                                Prof. Felipe Pinho
Determinantes da Personalidade
•   Hereditariedade: Fatores genéticos, herdados
    pelos pais. Os principais aspectos determinados
    pela genética são: genótipo; ritmos biológicos e
    fisiológicos; temperamento.
•   Ambiente:                                Fatores
    sócio/culturais,    familiares, ambientais,     e
    experiências de vida. Os principais aspectos
    determinados pelo ambiente são: fenótipo; caráter
    e valores.
•   Genótipo + Ambiente → Fenótipo
•   IMPORTANTE: Os estudos científicos ainda não
    conseguiram concluir a porcentagem ou grau de
    influencia desses dois fatores.
                                              Prof. Felipe Pinho
Traços de Personalidade
•   “São as características duradouras que podem
    descrever o comportamento de uma pessoa.”
    (Robbins, 2010);
•   O estudo dos Traços de Personalidade busca descrever
    as principais características de um indivíduo que se
    mantêm constantes ao longo de sua vida;
•   Para Allport, os traços são estruturas codificados no
    sistema nervoso central que guiam o comportamento do
    indivíduo nas diversas situações cotidianas;
•   IMPORTANTE: Apesar dos traços poderem revelar uma
    “identidade”, a Personalidade precisa ser compreendida
    como dinâmica, ou seja, ela está em um constante
    processo de construção dialógica.
                                                 Prof. Felipe Pinho
Indicador de Tipos Myers-Briggs
•   O Modelo MBTI, que busca identificar características e
    preferências pessoais, foi desenvolvido durante a
    Segunda Guerra, por Katharine Cook Briggs e sua filha
    Isabel Briggs Myers, a partir da Teoria dos Tipos
    Psicológicos de Carl Gustav Jung;
•   O modelo é analisado a partir de quatro elementos
    norteadores:
       Atitude (E-extrovertidas/I-introvertidas);
       Percepção, ou função irracional (S-sensoriais/N-intuitivos);
       Função racional (T-racionais/F-Emocionais);
       Estilo de vida (J-julgadores/P-perceptivos)


                                                             Prof. Felipe Pinho
Indicador de Tipos Myers-Briggs
•   O Teste é composto de cem questões e busca avaliar
    como o indivíduo testado age e se sente nas
    situações apresentadas no questionário;
•   O Teste não avalia qualitativamente a resposta, não
    existem respostas certas ou erradas, mas apenas as
    preferências individuais para se comportar em
    determinadas situações;
•   O Teste MBTI avalia:
       Onde o indivíduo prefere focalizar sua atenção: E ou I
       Maneira pela qual prefere coletar informações: S ou N
       A maneira como prefere tomar decisões: T ou F
       Como se orienta no mundo exterior (estilo de vida): J ou P


                                                         Prof. Felipe Pinho
Tipos Psicológicos Myers-Briggs




                            Prof. Felipe Pinho
Mapa dos 16 Tipos MBTI




                         Prof. Felipe Pinho
Inventário MBTI: exemplo de perguntas

 1) Eu prefiro mais:
 a. Resolver um problema novo e complicado
 b. Trabalhar sobre algo que eu já tenha feito antes

 25) Prefiro trabalhar numa organização onde:
 a. O meu trabalho seja intelectualmente estimulante
 b. Eu esteja comprometido com os objetivos e missão

 26)No fim de semana tendo a:
 a. Planejar o que vou fazer
 b. Ver o que acontece e decidir conforme a situação

                                Prof. Felipe Pinho
Modelo Big Five de Personalidade

•   O Modelo dos 5 Fatores defende que existem
    5 traços fundamentais e mais característicos
    da personalidade, que englobam as variações
    mais significativas da personalidade humana;
•   Ele foi originalmente elaborado a partir de
    análises linguísticas de termos correntemente
    utilizados para descrever a personalidade
    humana.


                                          Prof. Felipe Pinho
Modelo Big Five de Personalidade
•   Fator I - Extroversão/Introversão:            características    dos
    relacionamentos interpessoais;
•   Fator II – Nível socialização ou Amabilidade: indica uma
    tendência a ser socialmente agradável, caloroso, dócil;
•   Fator III – Escrupulosidade ou Conscienciosidade: diz respeito
    aos           traços         que          caracterizam       a
    responsabilidade,        honestidade,     ou,       no   outro
    extremo, negligência, irresponsabilidade;
•   Fator IV - Neuroticismo/Estabilidade Emocional: características
    de personalidade que envolvem o afeto positivo e negativo, a
    ansiedade e a estabilidade emocional;
•   Fator V – Intelecto ou Abertura para Experiência: engloba
    características    como      flexibilidade,    criatividade          e
    imaginação, abertura para novas experiências e curiosidade. Pinho
                                                            Prof. Felipe
Outros Traços relevantes para o
         Comportamento Organizacional
•   Autoavaliação básica: características como
    automotivação, auto-estima, autoconfiança, atitudes positivas
    negativas;
•   Maquiavelismo: diz respeito à maneira como a pessoa busca
    obter e exercer o poder; envolve características como o
    pragmatismo na busca dos objetivos e o distanciamento
    emocional nos relacionamentos interpessoais (“os fins justificam
    os meios”);
•   Narcisismo: traços de amor próprio, auto-admiração e
    egocentrismo;
•   Automonitoramento:       capacidade     de     adaptação       às
    circunstâncias externas;
•   Aversão ao risco: predisposição ou não a correr riscos;
•   Personalidade Tipo A e Tipo B: relação entre a agressividade
    ou a tranquilidade;
•   Personalidade Proativa: traços de iniciativa e perseverança.
                                                            Prof. Felipe Pinho
2. Valores
•   Para o psicólogo estadunidense Gordon Alpport, “um
    valor é uma crença em que o homem se baseia para
    atuar por referência”;
•   Os valores expressam preferências pessoais e
    convicções básicas de que algo ou um determinado
    modo de agir é preferível a outro;
•   Os valores se baseiam em julgamentos que estabelecem
    o que é correto, bom, aceitável, ético;
•   É importante compreender que nossos valores são
    relativamente estáveis e duradouros, uma vez que
    grande parte deles é estabelecida desde a nossa
    infâncias, pelas nossas figuras de referência, como pais
    e professores.
•   A organização hierárquica de nossos valores
    corresponde ao nosso sistema de valores.
                                                     Prof. Felipe Pinho
Juízos de Fato x Juízos de Valor

     Juízos de fato           Juízos de valor
Exprimem o que as coisas Exprimem o que as coisas
são                      valem

Não estão associados a   Estão associados a
nenhum sentimento        sentimentos de aceitação
                         ou rejeição

Expressam fatos          Expressam opiniões
São objetivos            São subjetivos
A importância dos Valores
•   Para Robbins, “os valores estabelecem a base
    para a compreensão das atitudes e da
    motivação, além de influenciarem nossas
    percepções”;
•   Como nas organizações já encontramos uma
    série de valores preconcebidos, é importante
    analisar se há um compartilhamento de valores
    entre empresa-colaborador, uma vez que os
    valores irão influenciar o desempenho e poderão
    ser fonte de conflitos;
•   É importante que a organização faça uma gestão
    eficaz dos seus valores.
                                            Prof. Felipe Pinho
Tipos de Valores (Valores de Rokeach)


•   Valores Terminais: se referem às “condições de
    existência desejáveis relacionadas às metas que
    uma pessoa gostaria de atingir durante a sua
    vida”. (Robbins)
•   Valores Instrumentais: se referem à maneira
    preferencial de agir e à escolha dos meios para
    se alcançar os valores terminais.



                                             Prof. Felipe Pinho
Levantamento de Valores de Rokeach

         Valores terminais         Valores instrumentais
Vida confortável             Ambição
Vida próspera                Espírito aberto
Vida excitante               Competência
Perfeição na realização      Alegria
Paz no mundo                 Arrumação
Natureza límpida             Coragem
Igualdade                    Perdão
Equidade                     Prestabilidade
Segurança da família         Honestidade
Liberdade                    Criatividade
Felicidade                   Independência
Harmonia                     Inteligência
Amor                         Racionalidade
Salvação                     Amor
Respeito próprio             Obediência
Reconhecimento natural       Educação
Relações verdadeiras         Responsabilidade
Sabedoria                    Disciplina

                                                     Prof. Felipe Pinho
Valores e Gerações




                     Prof. Felipe Pinho
Personalidade, Valores e Trabalho

•   Existe hoje uma grande preocupação por parte dos
    Gestores em adequar a personalidade e os valores
    dos indivíduos à organização;
•   Os colaboradores precisam se identificar com o
    trabalho e com a organização - seus
    valores,     missão,      visão,    cultura    clima
    organizacional,       liderança     -,    para    se
    comprometerem e se tornarem verdadeiros
    parceiros da organização;
•   O ajuste indivíduo-organização prediz a satisfação
    no trabalho, o comprometimento com a organização
    e a baixa rotatividade. (Robbins, 2010).
                                                 Prof. Felipe Pinho
Teoria de Adequação da personalidade
    ao trabalho
•   De acordo com Robbins (2010), a Teoria de
    Adequação da Personalidade ao trabalho
    “propõe que a satisfação e a propensão em
    deixar o emprego dependem do grau em que os
    indivíduos alinham, com sucesso, suas
    personalidades ao trabalho que desenvolvem.”;
•   John Holland propôs um modelo de preferência
    vocacional,    contendo     seis   tipos    de
    Personalidade.

                          Prof. Felipe Pinho
Modelo de Preferência Vocacional de Holland




                                     Prof. Felipe Pinho
Implicações Globais
•   A personalidade e os valores dos indivíduos são
    influenciados pela cultura de seus países;
•   Geert Hofstede, no final dos anos 1970, fez um
    estudo com 116 mil funcionários da IBM em 40
    países e concluiu que os valores da cultura
    nacional de gestores e funcionários variam em
    cinco dimensões:
       Distância do poder;
       Individualismo x coletivismo;
       Masculinidade x feminilidade;
       Aversão à incerteza;
       Orientação para o longo prazo x curto prazo;



                                Prof. Felipe Pinho
O Modelo GLOBE
•   O Projeto GLOBE – Global Leadership and Organizational
    Behavior Effectiveness, conduziu um estudo em 62 países e
    aplicou 17.000 questionários respondidos por líderes
    intermediários de aproximadamente 825 empresas;
•   As dimensões analisadas no Globe são:
       Orientação para a realização ou desempenho;
       Coletivismo em grupo
       Orientação humanista;
       Orientação para o futuro;
       Assertividade;
       Distância do poder ou distância hierárquica;
       Controle ou evitação da incerteza;
       Igualdade de gênero;
       Coletivismo organizacional.

                                 Prof. Felipe Pinho
3. Motivação
•   Conjunto de energias capazes de iniciar o
    comportamento relacionado ao trabalho, que
    buscam alcançar um objetivo, e que determinam
    sua forma, direção, intensidade e duração;
•   Forma: maneira como o indivíduo se comporta
    diante do trabalho;
•   Direção: escolha das atividades que realizamos no
    dispêndio do esforço;
•   Intensidade: potencial de esforço, quantidade de
    motivação (energia);
•   Persistência: duração da motivação ao longo do
    tempo.

                                              Prof. Felipe Pinho
Dois Fatores da Motivação

•   A motivação humana está relacionada a fatores
    intrínsecos e extrínsecos;
•   Os fatores intrínsecos dizem respeito à própria
    pessoa: seus desejos, objetivos, anseios, auto-
    estima. A motivação, dessa forma, apresenta uma
    dimensão individual e singular. Os Líderes
    Transformacionais atuam na dimensão intrínseca
    dos liderados;
•   Os fatores extrínsecos estão relacionados ao
    ambiente externo, à natureza da tarefa, às
    recompensas, ao relacionamentos e clima
    organizacional e ao estilo de liderança.
Trabalho x Motivação

•   Não se esqueça que o trabalho não só transforma
    a natureza, como também transforma o próprio
    homem, ou seja, o ser humano também se
    constitui enquanto Ser (sujeito/indivíduo) a partir
    de seu trabalho.
•   O trabalho é assim não só uma fonte de
    identidade, mas também uma fonte de
    desenvolvimento, de crescimento, de realização.
•   A motivação está também diretamente relacionada
    à saúde física e mental do sujeito; à saúde do
    grupo e das equipes de trabalho; à qualidade de
    vida no trabalho e ao clima organizacional.
Teoria Motivacional de Herzberg

    Fatores Motivacionais            Fatores Higiênicos
        Satisfacientes                Insatisfacientes

      Conteúdo do cargo              Contexto do cargo
       O trabalho em si        Condições físicas e psicológicas
      Realização pessoal                   (ambiente)
  Reconhecimento do trabalho    Salário e prêmios de produção
    Progresso profissional       Benefícios e serviços sociais
      Responsabilidade              Cultura organizacional
  Autonomia e independência     Estilo de gestão do executivo
    Valorização do que faz           Políticas da empresa
      Orgulho do que faz         Relacionamento interpessoal
                                    Ambiente de trabalho
Comparação Maslow x Herzberg
Modelo da Expectância de Vroom
Motivação: Aplicações Práticas
•   Administração por Objetivos;
•   Programas de reconhecimento dos funcionários;
•   Programas de envolvimento dos funcionários;
•   Planejamento do Trabalho e esquemas flexíveis;
•   Programas de Remuneração Variável;
•   Planos de remuneração por habilidades;
•   Benefícios Flexíveis.


                         Prof. Felipe Pinho
Objetivos dos programas
                motivacionais
•   Aumentar o comprometimento com o trabalho
    e com a empresa;
•   Melhorar o clima organizacional e a satisfação
    com o trabalho;
•   Aumentar o desempenho e a entrega dos
    colaboradores;
•   Criar uma cultura forte que desenvolva os
    valores da empresa.


                         Prof. Felipe Pinho
Administração por objetivos (APO)
•   De acordo com Robbins (2008), “a administração por
    objetivos enfatiza a fixação participativa de metas
    tangíveis, verificáveis e mensuráveis”;
•   A meta é converter os objetivos gerais da organização
    em     metas      específicas   para    cada   unidade
    organizacional e para cada colaborador;
•   A Administração por objetivos defende a tese de que o
    estabelecimento metas específicas eleva o grau de
    comprometimento           dos      colaboradores     e
    consequentemente o desempenho dos mesmos;
•   As metas passam a ser vistas como desafios, que exige
    esforço das pessoas, gerando motivação;
•   É importante vincular o alcance ou superação da meta
    com algum tipo de recompensa ou premiação.
                                                   Prof. Felipe Pinho
Os quatro componentes da
           Administração por Objetivos
•   Especificidade: declaração concisas dos objetivos
    através de metas tangíveis, ou seja, que podem ser
    mensuradas e avaliadas;
•   Decisão participativa: os chefes e subordinados
    participam diretamente da fixação dos objetivos e
    dos critérios de avaliação/recompensa;
•   Prazo: determinação do tempo que o objetivo
    deverá ser alcançado;
•   Feedback do desempenho: avaliação constante
    do progresso em relação às metas estabelecidas,
    dando      à   oportunidade    dos    colaboradores
    monitorarem e corrigirem suas próprias ações.

                                                Prof. Felipe Pinho
Programas de reconhecimento dos
               funcionários
•   Visam recompensar os comportamentos, as ações/atitudes
    e os resultados alcançados por um colaborador, ou por
    uma equipe, que são desejados pela organização;
•   Se fundamentam na Teoria do Reforço (Behaviorismo) que
    defende que um comportamento, quando recompensado
    com o reconhecimento (estímulo) tenderá a se repetir mais
    vezes;
•   Os programas de reconhecimento podem variar
    bastante, desde um agradecimento em particular, a um
    reconhecimento e elogio público, chegando à uma
    comemoração         envolvendo      toda     a     empresa
    (festa, viagem, etc.);
•   Por ser um reconhecimento social, que envolve uma
    estima social, prestígio e honra, eles estão vinculados aos
    fatores intrínsecos, motivacionais.
                                                       Prof. Felipe Pinho
Programas de envolvimento dos
            funcionários
•   Envolvem programas diversos que objetivam
    estimular o comprometimento e a motivação
    dos       funcionários,  aumentando      sua
    autonomia, responsabilidade e controle sobre
    seu próprio trabalho;
•   O colaborador que se sente envolvido nos
    processos decisórios que dizem respeito ao
    seu trabalho, tem maior chance de se
    identificar e se comprometer com suas metas.

                        Prof. Felipe Pinho
Exemplos de programas de
       envolvimento dos funcionários
•   Gestão participativa: considerada por alguns como um
    imperativo ético, defende que a tomada de decisão seja
    feita de maneira democrática com a participação direta
    das partes afetadas e interessadas. A participação
    direta nas decisões é considerada por alguns teóricos
    como     uma      recompensa     intrínseca  para   os
    colaboradores. Requer um grau de maturidade e de
    competência por parte dos participantes, para que a
    participação seja realmente enriquecedora e eficaz;
•   Participação por representação: participação através
    de comitês ou grupos de representantes. É uma forma
    de participação indireta e não é uma ferramenta tão
    eficaz para a motivação dos colaboradores.
                                                  Prof. Felipe Pinho
Exemplos de programas de
        envolvimento dos funcionários
•   Círculos de Qualidade: são grupos de trabalhos
    formados     por    uma   pequena        quantidade    de
    colaboradores     (8   a   10)     que     assumem      a
    responsabilidade para discutir, avaliar e propor soluções
    para os problemas relacionados à qualidade. Os
    problemas apontados para a ineficiência dessa
    estratégia motivacional é o pouco tempo dedicado ao
    programa, em comparação ao tempo dedicado à tarefa;
•   Planos de Participação Acionária: a empresa
    possibilita que os colaboradores se tornem sócios ou
    proprietários da empresa através da compra de suas
    ações. São considerados eficazes, enquanto estratégia
    motivacional, quando os funcionários experimentam a
    psicologicamente a sensação da propriedade.
                                                     Prof. Felipe Pinho
O Planejamento do Trabalho
•   O trabalho, organizado como tarefa (tarefa significa
    organização racional do trabalho) é, para muitos
    teóricos,    o   principal   elemento    motivador
    (intrínseco), uma vez que afeta diretamente os
    processos de identificação e comprometimento dos
    colaboradores com a organização;
•   É fundamental compreendermos que, o que eu
    faço constrói o que eu sou, ou seja, eu sou aquilo
    que faço, me espelho naquilo que faço para me
    definir, por isso o trabalho e a tarefa são
    importantes fontes de identidade para os sujeitos.
                                                 Prof. Felipe Pinho
O novo planejamento do Trabalho
•   Rodízios de tarefa: objetiva diminuir a percepção dos
    colaboradores a respeito da rotina do trabalho e da
    tarefas repetitivas, que acabam gerando desmotivação.
    A idéia do rodízio é proporcionar o aumento da
    experiência       do     trabalhador   com      tarefas
    novas, diferentes e desafiadoras. Essa estratégia
    motivacional requer significativos investimentos em
    treinamento (multitreinamento);
•   Ampliação da tarefa: consiste na ampliação horizontal
    da tarefa, buscando o aumento do número e da
    variedade das atividades realizadas por um
    colaborador. Sua eficácia, como estratégia motivacional
    é um pouco questionada porque não gera propriamente
    novos desafios.

                                                   Prof. Felipe Pinho
O novo planejamento do Trabalho
•   Enriquecimento da tarefa: objetiva expansão vertical das
    funções,    proporcionando      uma    maior    autonomia      ao
    trabalhador, uma vez que ele precisará planejar e controlar a
    execução e a avaliação do seu trabalho. Em muitas ocasiões o
    colaborador poderá realizar o ciclo completo da produção um
    produto, ou seja, terá mais chances de se identificar e se
    responsabilizar pelo fruto do seu trabalho. Outra estratégia, que
    envolve o enriquecimento, é a combinação de tarefas já
    existentes, mas que antes eram fragmentada, criando assim
    uma unidade de negócio. Outras empresas estão também
    buscando proporcionar o contato ou relacionamento direto do
    colaborador com os seus clientes, aumento o feedback sobre o
    trabalho realizado. O enriquecimento não pode ser percebido
    pelo trabalhador como um “mais trabalho” e sim como algo
    desafiador e que proporcione um sentido (Herzberg). Quando
    bem planejada, é considerada uma das estratégias mais
    eficazes de motivação para o trabalho.

                                                            Prof. Felipe Pinho
O novo planejamento do Trabalho

•   Para que um trabalho seja potencialmente
    motivador ele precisa ter cinco dimensões
    essenciais:
     Variedade de habilidades;
     Identidade da tarefa;

     Significância da tarefa;

     Autonomia;

     Feedback.




                                       Prof. Felipe Pinho
Prof. Felipe Pinho
Estratégias de Flexibilização do
                    Trabalho
•   Horários flexíveis: consiste em proporcionar autonomia
    ao trabalhador para que ele decida o melhor horário
    para realizar sua jornada de trabalho. Isso proporciona
    uma melhor adaptação dos horários de trabalho com os
    compromissos pessoais e familiares, gerando menos
    conflito e mais responsabilidade;
•   Emprego compartilhado: objetiva a divisão de um
    emprego tradicional de 40h entre duas ou mais pessoas;
•   Telecomutação: o trabalho à distância busca diminuir
    os deslocamentos físicos e flexibilizar o horário de
    trabalho utilizando as modalidades de trabalho à
    distância, através de recursos como a internet ou o
    telefone. O trabalhador escolhe onde de onde fará o
    trabalho e apenas o envia para a empresa.

                                                   Prof. Felipe Pinho
Programas de Remuneração
                Variável
•   Defendem que seria uma estratégia motivacional
    vincular uma parte da remuneração em alguma
    medida     de    desempenho     individual  e/ou
    organizacional;
•   Os programas de remuneração variável se apóiam
    na teoria da expectativa de Vroom. É necessário
    que o indivíduo perceba a vinculação entre o seu
    desempenho e o alcance da recompensa
    (instrumentalidade);
•   Hoje, mais de 70% das empresas estadunidenses
    adotam a remuneração variável.

                                             Prof. Felipe Pinho
Programas de Remuneração
               Variável
   Remuneração por unidade produzida: o pagamento é
    vinculado à cada unidade de produção completada.
    Muitas vezes não pagamento fixo, o empregado
    recebe por produção;
   Bônus: pagamento de gratificações por atingimento
    de metas;
   Participação nos resultados: consiste na divisão dos
    ganhos, entre empresa e funcionários, resultantes da
    melhoria da produtividade em um determinado
    período;
   Participação nos lucros: consiste no pagamento de
    recompensas financeiras atreladas ao lucro da
    empresa em um determinado período.

                                                Prof. Felipe Pinho
Planos de remuneração por
               habilidades
•   Essa proposta visa substituir a tradicional
    remuneração por cargo;
•   Estabelece o nível salarial com base na quantidade
    de habilidades (competências) que o funcionário é
    capaz de desempenhar;
•   Com o aprendizado de novas habilidades poderá
    acontecer o enriquecimento da tarefas;
•   Os colaboradores, a partir de uma formação
    generalista, poderão ser aproveitados em diferentes
    tarefas;
•    O desenvolvimento de habilidades atende ao
    contexto    contemporâneo     de    valorização  do
    conhecimento (era do conhecimento).

                                                Prof. Felipe Pinho
Benefícios Flexíveis
•   Flexibilizar os benefícios permite aos funcionários
    escolher entre diversas opções de benefícios, que
    atendam realmente a suas necessidades e desejos;
•   Com a diversificação da força de trabalho, as
    demandas e interesses também se diversificam, e as
    empresas, conscientes disso, estão buscando
    satisfazer os interesses dos indivíduos e grupos de
    acordo com suas necessidades reais;
•   A estratégias de benefícios flexíveis se fundamenta
    na teoria da expectativa (Vroom), uma vez que
    vincula as recompensas às metas individuais
    (valência).
                           Prof. Felipe Pinho
Conclusão
•   Para         que          as       estratégias
    motivacionais, utilizadas pela empresa, sejam
    eficazes, é necessário:
     Reconhecer as diferenças individuais;
     Utilizar os objetivos como metas e o feedback;
     Permitir que os funcionários participem das
      decisões que os afetam;
     Vincular    as recompensas ao desempenho
      (instrumentalidade);
     Verificar a equidade (justiça) do sistema.


                         Prof. Felipe Pinho
Referências
•   ROBBINS, S. (et.al.) Comportamento
    Organizacional: teoria e prática no
    contexto brasileiro. São Paulo: Pearson P.
    Hall, 2010.
•   ROBBIS,           S.      Comportamento
    Organizacional. São Paulo: Pearson P. Hall,
    2009.
•   MORIN, E.; AUBÉ, C. Psicologia e Gestão.
    São Paulo: Atlas, 2009.

                       Prof. Felipe Pinho

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Aula 3 - Comportamento Microorganizacional

  • 1. AULA 3 COMPORTAMENTO MICROORGANIZACIONAL Prof. Ms. Felipe Saraiva Nunes de Pinho felipepinho.com
  • 2. O Comportamento Microorganizacional • O Comportamento Microorganizacional estabelece como foco de estudo a dimensão do indivíduo, seus aspectos psicossociais e as ações, estrutura e contexto que influenciam a sua atuação no ambiente organizacional; • A importância do estudo do Comportamento microorganizacional se dá pela necessidade de haver um alinhamento das pessoas à missão e visão da organização; já que as pessoas são, no mundo corporativo de hoje, a principal vantagem competitiva das organizações. Prof. Felipe Pinho
  • 3. Processos de Estudo • 1.Personalidade*; •Satisfação com o • 2.Valores*; trabalho; • 3.Motivação**; • Estresse; • Percepção; • Desenho de cargos; • Avaliação de • Seleção de Pessoal; desempenho; • Aprendizagem; • Emoções; *Presentes na Apostila Prof. Felipe Pinho ** Apenas a aplicação
  • 4. 1. Personalidade • A personalidade, de acordo com Gordon Allport, é “a organização dinâmica interna daqueles sistemas psicofísicos do indivíduo que determinam seu ajuste individual ao ambiente”; • A personalidade é o conjunto de todas as características afetivas, emocionais, cognitivas e dinâmicas relativamente estáveis e habituais da maneira de ser de uma pessoa que estabelece a sua forma única de agir e reagir ao ambiente e às situações que vivencia; • A personalidade estabelece também a forma como nos relacionamos com as outras pessoas. Prof. Felipe Pinho
  • 5. Por que é importante estudar a Personalidade para uma Gestão Eficaz? • As nossas diferenças individuais revelam preferências pessoais, aptidões, modelos de relacionamento e comportamento etc., que interferem na nossa adaptação ao ambiente da organização; • Cada organização tem uma cultura e valores próprios e precisa buscar as pessoas que compartilham os mesmos ideais que ela; • O estudo da personalidade dos colaboradores pode ajudar a empresa a encontrar as pessoas certas e a desenvolver os traços de personalidade que promovam o alcance da missão e da visão da organização. Prof. Felipe Pinho
  • 6. Mensurando a Personalidade • A mensuração da personalidade tem como objetivo a identificação dos principais traços psicológicos e a previsão do comportamento do indivíduo; • Podemos afirmar que o que avaliamos, quando analisamos a personalidade de um indivíduo, é o seu comportamento típico, ou seja, seu modo habitual de agir em situações comuns; • As técnicas mais utilizadas para se mensurar a personalidade são: Testes psicológicos e de personalidade; entrevista; dinâmicas grupais e situacionais; questionários de auto-avaliação; avaliações realizadas por outras pessoas. Prof. Felipe Pinho
  • 7. Determinantes da Personalidade • Hereditariedade: Fatores genéticos, herdados pelos pais. Os principais aspectos determinados pela genética são: genótipo; ritmos biológicos e fisiológicos; temperamento. • Ambiente: Fatores sócio/culturais, familiares, ambientais, e experiências de vida. Os principais aspectos determinados pelo ambiente são: fenótipo; caráter e valores. • Genótipo + Ambiente → Fenótipo • IMPORTANTE: Os estudos científicos ainda não conseguiram concluir a porcentagem ou grau de influencia desses dois fatores. Prof. Felipe Pinho
  • 8. Traços de Personalidade • “São as características duradouras que podem descrever o comportamento de uma pessoa.” (Robbins, 2010); • O estudo dos Traços de Personalidade busca descrever as principais características de um indivíduo que se mantêm constantes ao longo de sua vida; • Para Allport, os traços são estruturas codificados no sistema nervoso central que guiam o comportamento do indivíduo nas diversas situações cotidianas; • IMPORTANTE: Apesar dos traços poderem revelar uma “identidade”, a Personalidade precisa ser compreendida como dinâmica, ou seja, ela está em um constante processo de construção dialógica. Prof. Felipe Pinho
  • 9. Indicador de Tipos Myers-Briggs • O Modelo MBTI, que busca identificar características e preferências pessoais, foi desenvolvido durante a Segunda Guerra, por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, a partir da Teoria dos Tipos Psicológicos de Carl Gustav Jung; • O modelo é analisado a partir de quatro elementos norteadores:  Atitude (E-extrovertidas/I-introvertidas);  Percepção, ou função irracional (S-sensoriais/N-intuitivos);  Função racional (T-racionais/F-Emocionais);  Estilo de vida (J-julgadores/P-perceptivos) Prof. Felipe Pinho
  • 10. Indicador de Tipos Myers-Briggs • O Teste é composto de cem questões e busca avaliar como o indivíduo testado age e se sente nas situações apresentadas no questionário; • O Teste não avalia qualitativamente a resposta, não existem respostas certas ou erradas, mas apenas as preferências individuais para se comportar em determinadas situações; • O Teste MBTI avalia:  Onde o indivíduo prefere focalizar sua atenção: E ou I  Maneira pela qual prefere coletar informações: S ou N  A maneira como prefere tomar decisões: T ou F  Como se orienta no mundo exterior (estilo de vida): J ou P Prof. Felipe Pinho
  • 11. Tipos Psicológicos Myers-Briggs Prof. Felipe Pinho
  • 12. Mapa dos 16 Tipos MBTI Prof. Felipe Pinho
  • 13. Inventário MBTI: exemplo de perguntas 1) Eu prefiro mais: a. Resolver um problema novo e complicado b. Trabalhar sobre algo que eu já tenha feito antes 25) Prefiro trabalhar numa organização onde: a. O meu trabalho seja intelectualmente estimulante b. Eu esteja comprometido com os objetivos e missão 26)No fim de semana tendo a: a. Planejar o que vou fazer b. Ver o que acontece e decidir conforme a situação Prof. Felipe Pinho
  • 14. Modelo Big Five de Personalidade • O Modelo dos 5 Fatores defende que existem 5 traços fundamentais e mais característicos da personalidade, que englobam as variações mais significativas da personalidade humana; • Ele foi originalmente elaborado a partir de análises linguísticas de termos correntemente utilizados para descrever a personalidade humana. Prof. Felipe Pinho
  • 15. Modelo Big Five de Personalidade • Fator I - Extroversão/Introversão: características dos relacionamentos interpessoais; • Fator II – Nível socialização ou Amabilidade: indica uma tendência a ser socialmente agradável, caloroso, dócil; • Fator III – Escrupulosidade ou Conscienciosidade: diz respeito aos traços que caracterizam a responsabilidade, honestidade, ou, no outro extremo, negligência, irresponsabilidade; • Fator IV - Neuroticismo/Estabilidade Emocional: características de personalidade que envolvem o afeto positivo e negativo, a ansiedade e a estabilidade emocional; • Fator V – Intelecto ou Abertura para Experiência: engloba características como flexibilidade, criatividade e imaginação, abertura para novas experiências e curiosidade. Pinho Prof. Felipe
  • 16.
  • 17. Outros Traços relevantes para o Comportamento Organizacional • Autoavaliação básica: características como automotivação, auto-estima, autoconfiança, atitudes positivas negativas; • Maquiavelismo: diz respeito à maneira como a pessoa busca obter e exercer o poder; envolve características como o pragmatismo na busca dos objetivos e o distanciamento emocional nos relacionamentos interpessoais (“os fins justificam os meios”); • Narcisismo: traços de amor próprio, auto-admiração e egocentrismo; • Automonitoramento: capacidade de adaptação às circunstâncias externas; • Aversão ao risco: predisposição ou não a correr riscos; • Personalidade Tipo A e Tipo B: relação entre a agressividade ou a tranquilidade; • Personalidade Proativa: traços de iniciativa e perseverança. Prof. Felipe Pinho
  • 18. 2. Valores • Para o psicólogo estadunidense Gordon Alpport, “um valor é uma crença em que o homem se baseia para atuar por referência”; • Os valores expressam preferências pessoais e convicções básicas de que algo ou um determinado modo de agir é preferível a outro; • Os valores se baseiam em julgamentos que estabelecem o que é correto, bom, aceitável, ético; • É importante compreender que nossos valores são relativamente estáveis e duradouros, uma vez que grande parte deles é estabelecida desde a nossa infâncias, pelas nossas figuras de referência, como pais e professores. • A organização hierárquica de nossos valores corresponde ao nosso sistema de valores. Prof. Felipe Pinho
  • 19. Juízos de Fato x Juízos de Valor Juízos de fato Juízos de valor Exprimem o que as coisas Exprimem o que as coisas são valem Não estão associados a Estão associados a nenhum sentimento sentimentos de aceitação ou rejeição Expressam fatos Expressam opiniões São objetivos São subjetivos
  • 20. A importância dos Valores • Para Robbins, “os valores estabelecem a base para a compreensão das atitudes e da motivação, além de influenciarem nossas percepções”; • Como nas organizações já encontramos uma série de valores preconcebidos, é importante analisar se há um compartilhamento de valores entre empresa-colaborador, uma vez que os valores irão influenciar o desempenho e poderão ser fonte de conflitos; • É importante que a organização faça uma gestão eficaz dos seus valores. Prof. Felipe Pinho
  • 21. Tipos de Valores (Valores de Rokeach) • Valores Terminais: se referem às “condições de existência desejáveis relacionadas às metas que uma pessoa gostaria de atingir durante a sua vida”. (Robbins) • Valores Instrumentais: se referem à maneira preferencial de agir e à escolha dos meios para se alcançar os valores terminais. Prof. Felipe Pinho
  • 22. Levantamento de Valores de Rokeach Valores terminais Valores instrumentais Vida confortável Ambição Vida próspera Espírito aberto Vida excitante Competência Perfeição na realização Alegria Paz no mundo Arrumação Natureza límpida Coragem Igualdade Perdão Equidade Prestabilidade Segurança da família Honestidade Liberdade Criatividade Felicidade Independência Harmonia Inteligência Amor Racionalidade Salvação Amor Respeito próprio Obediência Reconhecimento natural Educação Relações verdadeiras Responsabilidade Sabedoria Disciplina Prof. Felipe Pinho
  • 23. Valores e Gerações Prof. Felipe Pinho
  • 24. Personalidade, Valores e Trabalho • Existe hoje uma grande preocupação por parte dos Gestores em adequar a personalidade e os valores dos indivíduos à organização; • Os colaboradores precisam se identificar com o trabalho e com a organização - seus valores, missão, visão, cultura clima organizacional, liderança -, para se comprometerem e se tornarem verdadeiros parceiros da organização; • O ajuste indivíduo-organização prediz a satisfação no trabalho, o comprometimento com a organização e a baixa rotatividade. (Robbins, 2010). Prof. Felipe Pinho
  • 25. Teoria de Adequação da personalidade ao trabalho • De acordo com Robbins (2010), a Teoria de Adequação da Personalidade ao trabalho “propõe que a satisfação e a propensão em deixar o emprego dependem do grau em que os indivíduos alinham, com sucesso, suas personalidades ao trabalho que desenvolvem.”; • John Holland propôs um modelo de preferência vocacional, contendo seis tipos de Personalidade. Prof. Felipe Pinho
  • 26. Modelo de Preferência Vocacional de Holland Prof. Felipe Pinho
  • 27. Implicações Globais • A personalidade e os valores dos indivíduos são influenciados pela cultura de seus países; • Geert Hofstede, no final dos anos 1970, fez um estudo com 116 mil funcionários da IBM em 40 países e concluiu que os valores da cultura nacional de gestores e funcionários variam em cinco dimensões:  Distância do poder;  Individualismo x coletivismo;  Masculinidade x feminilidade;  Aversão à incerteza;  Orientação para o longo prazo x curto prazo; Prof. Felipe Pinho
  • 28. O Modelo GLOBE • O Projeto GLOBE – Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness, conduziu um estudo em 62 países e aplicou 17.000 questionários respondidos por líderes intermediários de aproximadamente 825 empresas; • As dimensões analisadas no Globe são:  Orientação para a realização ou desempenho;  Coletivismo em grupo  Orientação humanista;  Orientação para o futuro;  Assertividade;  Distância do poder ou distância hierárquica;  Controle ou evitação da incerteza;  Igualdade de gênero;  Coletivismo organizacional. Prof. Felipe Pinho
  • 29. 3. Motivação • Conjunto de energias capazes de iniciar o comportamento relacionado ao trabalho, que buscam alcançar um objetivo, e que determinam sua forma, direção, intensidade e duração; • Forma: maneira como o indivíduo se comporta diante do trabalho; • Direção: escolha das atividades que realizamos no dispêndio do esforço; • Intensidade: potencial de esforço, quantidade de motivação (energia); • Persistência: duração da motivação ao longo do tempo. Prof. Felipe Pinho
  • 30. Dois Fatores da Motivação • A motivação humana está relacionada a fatores intrínsecos e extrínsecos; • Os fatores intrínsecos dizem respeito à própria pessoa: seus desejos, objetivos, anseios, auto- estima. A motivação, dessa forma, apresenta uma dimensão individual e singular. Os Líderes Transformacionais atuam na dimensão intrínseca dos liderados; • Os fatores extrínsecos estão relacionados ao ambiente externo, à natureza da tarefa, às recompensas, ao relacionamentos e clima organizacional e ao estilo de liderança.
  • 31. Trabalho x Motivação • Não se esqueça que o trabalho não só transforma a natureza, como também transforma o próprio homem, ou seja, o ser humano também se constitui enquanto Ser (sujeito/indivíduo) a partir de seu trabalho. • O trabalho é assim não só uma fonte de identidade, mas também uma fonte de desenvolvimento, de crescimento, de realização. • A motivação está também diretamente relacionada à saúde física e mental do sujeito; à saúde do grupo e das equipes de trabalho; à qualidade de vida no trabalho e ao clima organizacional.
  • 32.
  • 33. Teoria Motivacional de Herzberg Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos Satisfacientes Insatisfacientes Conteúdo do cargo Contexto do cargo O trabalho em si Condições físicas e psicológicas Realização pessoal (ambiente) Reconhecimento do trabalho Salário e prêmios de produção Progresso profissional Benefícios e serviços sociais Responsabilidade Cultura organizacional Autonomia e independência Estilo de gestão do executivo Valorização do que faz Políticas da empresa Orgulho do que faz Relacionamento interpessoal Ambiente de trabalho
  • 36. Motivação: Aplicações Práticas • Administração por Objetivos; • Programas de reconhecimento dos funcionários; • Programas de envolvimento dos funcionários; • Planejamento do Trabalho e esquemas flexíveis; • Programas de Remuneração Variável; • Planos de remuneração por habilidades; • Benefícios Flexíveis. Prof. Felipe Pinho
  • 37. Objetivos dos programas motivacionais • Aumentar o comprometimento com o trabalho e com a empresa; • Melhorar o clima organizacional e a satisfação com o trabalho; • Aumentar o desempenho e a entrega dos colaboradores; • Criar uma cultura forte que desenvolva os valores da empresa. Prof. Felipe Pinho
  • 38. Administração por objetivos (APO) • De acordo com Robbins (2008), “a administração por objetivos enfatiza a fixação participativa de metas tangíveis, verificáveis e mensuráveis”; • A meta é converter os objetivos gerais da organização em metas específicas para cada unidade organizacional e para cada colaborador; • A Administração por objetivos defende a tese de que o estabelecimento metas específicas eleva o grau de comprometimento dos colaboradores e consequentemente o desempenho dos mesmos; • As metas passam a ser vistas como desafios, que exige esforço das pessoas, gerando motivação; • É importante vincular o alcance ou superação da meta com algum tipo de recompensa ou premiação. Prof. Felipe Pinho
  • 39. Os quatro componentes da Administração por Objetivos • Especificidade: declaração concisas dos objetivos através de metas tangíveis, ou seja, que podem ser mensuradas e avaliadas; • Decisão participativa: os chefes e subordinados participam diretamente da fixação dos objetivos e dos critérios de avaliação/recompensa; • Prazo: determinação do tempo que o objetivo deverá ser alcançado; • Feedback do desempenho: avaliação constante do progresso em relação às metas estabelecidas, dando à oportunidade dos colaboradores monitorarem e corrigirem suas próprias ações. Prof. Felipe Pinho
  • 40. Programas de reconhecimento dos funcionários • Visam recompensar os comportamentos, as ações/atitudes e os resultados alcançados por um colaborador, ou por uma equipe, que são desejados pela organização; • Se fundamentam na Teoria do Reforço (Behaviorismo) que defende que um comportamento, quando recompensado com o reconhecimento (estímulo) tenderá a se repetir mais vezes; • Os programas de reconhecimento podem variar bastante, desde um agradecimento em particular, a um reconhecimento e elogio público, chegando à uma comemoração envolvendo toda a empresa (festa, viagem, etc.); • Por ser um reconhecimento social, que envolve uma estima social, prestígio e honra, eles estão vinculados aos fatores intrínsecos, motivacionais. Prof. Felipe Pinho
  • 41. Programas de envolvimento dos funcionários • Envolvem programas diversos que objetivam estimular o comprometimento e a motivação dos funcionários, aumentando sua autonomia, responsabilidade e controle sobre seu próprio trabalho; • O colaborador que se sente envolvido nos processos decisórios que dizem respeito ao seu trabalho, tem maior chance de se identificar e se comprometer com suas metas. Prof. Felipe Pinho
  • 42. Exemplos de programas de envolvimento dos funcionários • Gestão participativa: considerada por alguns como um imperativo ético, defende que a tomada de decisão seja feita de maneira democrática com a participação direta das partes afetadas e interessadas. A participação direta nas decisões é considerada por alguns teóricos como uma recompensa intrínseca para os colaboradores. Requer um grau de maturidade e de competência por parte dos participantes, para que a participação seja realmente enriquecedora e eficaz; • Participação por representação: participação através de comitês ou grupos de representantes. É uma forma de participação indireta e não é uma ferramenta tão eficaz para a motivação dos colaboradores. Prof. Felipe Pinho
  • 43. Exemplos de programas de envolvimento dos funcionários • Círculos de Qualidade: são grupos de trabalhos formados por uma pequena quantidade de colaboradores (8 a 10) que assumem a responsabilidade para discutir, avaliar e propor soluções para os problemas relacionados à qualidade. Os problemas apontados para a ineficiência dessa estratégia motivacional é o pouco tempo dedicado ao programa, em comparação ao tempo dedicado à tarefa; • Planos de Participação Acionária: a empresa possibilita que os colaboradores se tornem sócios ou proprietários da empresa através da compra de suas ações. São considerados eficazes, enquanto estratégia motivacional, quando os funcionários experimentam a psicologicamente a sensação da propriedade. Prof. Felipe Pinho
  • 44. O Planejamento do Trabalho • O trabalho, organizado como tarefa (tarefa significa organização racional do trabalho) é, para muitos teóricos, o principal elemento motivador (intrínseco), uma vez que afeta diretamente os processos de identificação e comprometimento dos colaboradores com a organização; • É fundamental compreendermos que, o que eu faço constrói o que eu sou, ou seja, eu sou aquilo que faço, me espelho naquilo que faço para me definir, por isso o trabalho e a tarefa são importantes fontes de identidade para os sujeitos. Prof. Felipe Pinho
  • 45. O novo planejamento do Trabalho • Rodízios de tarefa: objetiva diminuir a percepção dos colaboradores a respeito da rotina do trabalho e da tarefas repetitivas, que acabam gerando desmotivação. A idéia do rodízio é proporcionar o aumento da experiência do trabalhador com tarefas novas, diferentes e desafiadoras. Essa estratégia motivacional requer significativos investimentos em treinamento (multitreinamento); • Ampliação da tarefa: consiste na ampliação horizontal da tarefa, buscando o aumento do número e da variedade das atividades realizadas por um colaborador. Sua eficácia, como estratégia motivacional é um pouco questionada porque não gera propriamente novos desafios. Prof. Felipe Pinho
  • 46. O novo planejamento do Trabalho • Enriquecimento da tarefa: objetiva expansão vertical das funções, proporcionando uma maior autonomia ao trabalhador, uma vez que ele precisará planejar e controlar a execução e a avaliação do seu trabalho. Em muitas ocasiões o colaborador poderá realizar o ciclo completo da produção um produto, ou seja, terá mais chances de se identificar e se responsabilizar pelo fruto do seu trabalho. Outra estratégia, que envolve o enriquecimento, é a combinação de tarefas já existentes, mas que antes eram fragmentada, criando assim uma unidade de negócio. Outras empresas estão também buscando proporcionar o contato ou relacionamento direto do colaborador com os seus clientes, aumento o feedback sobre o trabalho realizado. O enriquecimento não pode ser percebido pelo trabalhador como um “mais trabalho” e sim como algo desafiador e que proporcione um sentido (Herzberg). Quando bem planejada, é considerada uma das estratégias mais eficazes de motivação para o trabalho. Prof. Felipe Pinho
  • 47. O novo planejamento do Trabalho • Para que um trabalho seja potencialmente motivador ele precisa ter cinco dimensões essenciais:  Variedade de habilidades;  Identidade da tarefa;  Significância da tarefa;  Autonomia;  Feedback. Prof. Felipe Pinho
  • 49. Estratégias de Flexibilização do Trabalho • Horários flexíveis: consiste em proporcionar autonomia ao trabalhador para que ele decida o melhor horário para realizar sua jornada de trabalho. Isso proporciona uma melhor adaptação dos horários de trabalho com os compromissos pessoais e familiares, gerando menos conflito e mais responsabilidade; • Emprego compartilhado: objetiva a divisão de um emprego tradicional de 40h entre duas ou mais pessoas; • Telecomutação: o trabalho à distância busca diminuir os deslocamentos físicos e flexibilizar o horário de trabalho utilizando as modalidades de trabalho à distância, através de recursos como a internet ou o telefone. O trabalhador escolhe onde de onde fará o trabalho e apenas o envia para a empresa. Prof. Felipe Pinho
  • 50. Programas de Remuneração Variável • Defendem que seria uma estratégia motivacional vincular uma parte da remuneração em alguma medida de desempenho individual e/ou organizacional; • Os programas de remuneração variável se apóiam na teoria da expectativa de Vroom. É necessário que o indivíduo perceba a vinculação entre o seu desempenho e o alcance da recompensa (instrumentalidade); • Hoje, mais de 70% das empresas estadunidenses adotam a remuneração variável. Prof. Felipe Pinho
  • 51. Programas de Remuneração Variável  Remuneração por unidade produzida: o pagamento é vinculado à cada unidade de produção completada. Muitas vezes não pagamento fixo, o empregado recebe por produção;  Bônus: pagamento de gratificações por atingimento de metas;  Participação nos resultados: consiste na divisão dos ganhos, entre empresa e funcionários, resultantes da melhoria da produtividade em um determinado período;  Participação nos lucros: consiste no pagamento de recompensas financeiras atreladas ao lucro da empresa em um determinado período. Prof. Felipe Pinho
  • 52. Planos de remuneração por habilidades • Essa proposta visa substituir a tradicional remuneração por cargo; • Estabelece o nível salarial com base na quantidade de habilidades (competências) que o funcionário é capaz de desempenhar; • Com o aprendizado de novas habilidades poderá acontecer o enriquecimento da tarefas; • Os colaboradores, a partir de uma formação generalista, poderão ser aproveitados em diferentes tarefas; • O desenvolvimento de habilidades atende ao contexto contemporâneo de valorização do conhecimento (era do conhecimento). Prof. Felipe Pinho
  • 53. Benefícios Flexíveis • Flexibilizar os benefícios permite aos funcionários escolher entre diversas opções de benefícios, que atendam realmente a suas necessidades e desejos; • Com a diversificação da força de trabalho, as demandas e interesses também se diversificam, e as empresas, conscientes disso, estão buscando satisfazer os interesses dos indivíduos e grupos de acordo com suas necessidades reais; • A estratégias de benefícios flexíveis se fundamenta na teoria da expectativa (Vroom), uma vez que vincula as recompensas às metas individuais (valência). Prof. Felipe Pinho
  • 54. Conclusão • Para que as estratégias motivacionais, utilizadas pela empresa, sejam eficazes, é necessário:  Reconhecer as diferenças individuais;  Utilizar os objetivos como metas e o feedback;  Permitir que os funcionários participem das decisões que os afetam;  Vincular as recompensas ao desempenho (instrumentalidade);  Verificar a equidade (justiça) do sistema. Prof. Felipe Pinho
  • 55. Referências • ROBBINS, S. (et.al.) Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson P. Hall, 2010. • ROBBIS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson P. Hall, 2009. • MORIN, E.; AUBÉ, C. Psicologia e Gestão. São Paulo: Atlas, 2009. Prof. Felipe Pinho