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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
Stefânia Efigênia Izá 
Universidade Federal de Lavras 
Brasil 
stefaniamil@hotmail.com 
Amanda Castro Oliveira 
Universidade Federal de Lavras 
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amanda@dex.ufla.br 
Camila de Paula Carneiro 
Universidade Federal de Lavras 
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Everaldo Gomes Leandro 
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José Antônio Araújo Andrade 
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Lívia de Oliveira Vasconcelos 
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Rodrigo Ferreira de Abreu 
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
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rodrigo.10mega@hotmail.com 
Resumo 
Com o objetivo de ampliar o olhar de professores quanto à prática avaliativa, o presente trabalho visa discutir o papel da avaliação segundo teóricos e alguns dos principais agentes do contexto escolar. Para isso, investigamos algumas concepções acerca do tema, o papel do professor e do aluno no processo avaliativo, maneiras de aprimorar o instrumento de avaliação mais utilizado; a prova, além de outros instrumentos que podem ser eficientes para avaliar qualitativamente. A metodologia de trabalho reviu estudos teóricos; ouviu os personagens envolvidos no âmbito escolar por meio de entrevistas, discutindo-as e analisando-as e trocou experiências com colegas e professores por meio de seminário. Acreditamos que essa pesquisa seja uma oportunidade para que professores analisem e reflitam sobre sua prática avaliativa, identificando como a construção do conhecimento do aluno tem ocorrido e, assim, poder refletir sobre o significado de sua prática neste processo. 
Palavras chave: processo avaliativo, educação, instrumentos avaliativos, concepções, profissionais da educação, sala de aula. 
Introdução 
A motivação para escrever sobre o topico desse artigo surgiu da proposta de elaboração de um seminário sobre avaliação. Este seminário foi sugerido dentro da dinâmica de trabalho do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – área de Matemática. Após a leitura do livro “Questões de avaliação educacional” e de artigos da “Coleção Didática e Prática de Ensino1”, foram organizados três grupos de trabalho para um aprofundamento nos subtemas propostos para orientar o debate. Os grupos são: 
1. Avaliações externas: aspectos políticos e curriculares 
2. Sistema de ciclos: atividade docente e avaliação 
3. Avaliação em sala de aula 
Nosso grupo participou da dinâmica do sorteio para a escolha do subtema a ser aprofundado teoricamente na elaboração do seminário e ficou responsável pelo terceiro subtema (Avaliação em sala de aula). 
Após leituras e discussões, surgiram questões como: Qual a definição de avaliação no contexto escolar? O que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que normatiza o processo educativo no Brasil, diz sobre a avaliação? Quais são as características dos atuais 
1 Esses artigos foram selecionados do XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no período de 20 a 23 de abril de 2010.
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
tipos de avaliação? Qual a importância de estudar essa temática no contexto no qual estamos inseridos? Qual o olhar dos professores e qual o olhar dos alunos sobre o tema? Como de fato a avaliação acontece em sala de aula e de que forma seus resultados são utilizados? Qual o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem? 
Para debater essas questões, o grupo optou por ouvir os personagens que fazem parte da sala de aula ou que, de forma direta ou indireta, interferem neste ambiente (professor, aluno e supervisor), além de realizar leituras/estudos teóricos sobre o tema. O grupo se propôs a discutir tais questões a partir de sua fala e da falas de alguns estudiosos que se dedicam ao tema avaliação. 
Avaliação no contexto escolar – algumas concepções 
O tema Avaliação Educacional tem sido objeto de discussões e preocupação entre pesquisadores de diferentes correntes teóricas (ou área de atuação) e, consequentemente, apresenta definições variadas. Discussões pertinentes e necessárias se considerarmos a complexidade do tema e a sua importância no contexto escolar, uma vez que está, permeia e conclui o processo educativo. 
Em Freitas (2003), percebemos no debate sobre a avaliação que os autores não partem de uma definição unificada sobre o tema, mas fazem apontamentos, deixando transparecer suas ideologias e pensamentos. Vianna (2003) vê a avaliação como uma área de pesquisa que possui múltiplas abordagens metodológicas. Gatti (2003) prefere vê-la como um campo de pensamento, por sugerir movimento, tensão e transformação. Ristoff (2003) a coloca como um estudo sistemático, uma atividade de pesquisa que visa identificar mérito e valor. Sobrinho (2003) ressalta a avaliação como instrumento de poder. 
No que se refere à Avaliação em Sala de Aula, quando se questiona “Por que avaliar?” não raro encontrarmos resposta do tipo “avalio para verificar o quanto o aluno aprendeu do que foi ensinado”. É comum encontrarmos professores para quem a prova é sinônimo de avaliação, não conseguindo visualizá-la e compreendê-la como um processo contínuo, que envolve diversas ferramentas e que pode contribuir para a análise do professor sobre o avaliado, bem como sua auto-avaliação. Como foi dito, é um tema que está e que permeia o processo educativo e, ao mesmo tempo, gera dúvidas quanto a sua concepção e realização mais adequadas. 
A LDB propõe-se a normatizar e organizar a Educação no Brasil. Por esse motivo, tornou- se necessário observarmos as orientações sobre o tema presentes na referida lei. Seu artigo 24 estabelece o seguinte: 
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. (s/p) 
No artigo 13 da referida lei, ao esclarecer as funções dos docentes, a LDB menciona como tarefas do professor, avaliar, zelar pela aprendizagem do aluno, além de participar da elaboração da proposta pedagógica da escola, bem como elaborar e cumprir o seu plano de trabalho em consonância com a mesma. Percebemos que a LDB coloca o professor como personagem fundamental e condutor desse processo de avaliação da aprendizagem escolar. 
Outra observação acerca da LDB se refere à autonomia deste professor em sala de aula. Nesse sentido, a proposta do professor deve estar ligada à da escola e esta por sua vez deverá estar ligada ao sistema educacional no qual está inserida. Este professor sofre/sofrerá pressões que vão interferir ou não no seu processo de avaliar. Uma das fontes de pressão que tem causado um forte impacto na forma de avaliar e de ensinar de muitos professores são as avaliações externas. O professor se vê diante da seguinte situação: o que vou ensinar está em função de como vamos (comunidade escolar) ser avaliados. O que vem ocorrendo é uma distorção dos mecanismos de avaliação escolar em que se busca atender as metas quantitativas estipuladas (ou impostas) pelo governo em detrimento das necessidades cognitivas específicas de seus alunos. Em alguns sistemas educacionais, esta situação se reflete na finalidade das avaliações externas que dão à escola o status de boa ou ruim, determinando se ela deve ou não ser premiada financeiramente, bem como seus professores. 
De um lado, temos a lei que propõe uma prática avaliativa que contempla as dimensões conceituais, procedimentais, atitudinais do aluno, privilegiando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e considerando todo o processo de ensino-aprendizagem. De outro lado, temos o conjunto de elementos que interferem direta e indiretamente na escola e impõe uma prática avaliativa que atenda as suas expectativas. 
Avaliação em sala de aula 
Em sala de aula a avaliação tem por objetivo “acompanhar os processos de aprendizagem escolar, compreender como eles estão se concretizando, oferecer informações relevantes para o próprio desenvolvimento do ensino na sala de aula em seu dia a dia, para o planejamento e replanejamento contínuo das atividades” (GATTI, 2003, p.99). No entanto, não é isso o que vem acontecendo. Atualmente, a avaliação tem se centrado somente nos “conhecimentos específicos e na contagem de erros.” (PAVANELLO; NOGUEIRA, 2006, p. 36). Além disso, em várias pesquisas, nota-se que os estudantes nem sempre conseguem compreender a concepção de avaliação. Seu entendimento é o de que serve para “dar uma nota”, muitas vezes sem conseguir explicitar os critérios utilizados para as notas recebidas (GATTI, 2003). 
Nesse sentido, Gatti (2003) argumenta que deve haver “uma maior transparência desse processo” e uma “melhor utilização dos vários meios possíveis de serem utilizados ou criados para alimentar relevantemente os processos de ensino do professor e os de aprendizagem dos alunos” (GATTI, 2003, p. 102).
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
Sabe-se que não existe uma maneira única de avaliar. Porém, a forma como esta deve ser realizada é uma questão aberta ao debate. Assim sendo, Gatti (2003) faz algumas considerações sobre formas que contribuam para a avaliação em sala de aula. No entanto, antes de discuti-las, devemos explicitar que, mesmo utilizando a avaliação tradicional, quando o aluno é solicitado apenas a resolver exercícios propostos, é possível torná-la em um instrumento que possibilite a análise das respostas dadas, além de sua objetivade. Para isso, seria necessário considerar o modo como as questões foram interpretadas pelo estudante, as escolhas que ele fez para desenvolver a atividade ou prova, os conhecimentos utilizados, além da sua capacidade de comunicação, seja oral ou por escrito (PAVANELLO; NOGUEIRA, 2006). 
Inicialmente, decidimos tratar das provas, sem considerá-las o único método de avaliação, mas sabendo que são o instrumento de maior peso e o mais comumente utilizado. 
No decorrer da vida escolar dos estudantes, sentimentos negativos em relação à prova são desenvolvidos e devemos tomar alguns cuidados para evitá-los. Segundo Gatti (2003), com relação a esse aspecto, é necessário um maior cuidado na elaboração das provas. Nesse processo, o professor deve identificar o que foi realmente trabalhado em sala de aula e refletir sobre o porquê de incluir uma dada questão, além de observar se a prova permitirá a ele analisar o quanto o estudante sabe sobre o conteúdo e não sobre como ele lida com questões daquele tipo. 
Outro aspecto relevante seria a aplicação mais frequente das provas, o que poderia diminuir a tensão dos estudantes, pois eles seriam avaliados em várias situações. Devemos considerar também que a prova corrigida pode ser um meio de ensino potencial, pois, ao utilizá- la com este objetivo, geramos 
oportunidade para uma discussão detalhada sobre por que a questão correta está correta, quais os problemas de compreensão sobre a matéria foram encontrados entre os alunos, qual o raciocínio necessário a cada questão. Com isto, suprem- se dúvidas e lacunas de aprendizagens anteriores e prepara-se o terreno para as que virão. (GATTI, 2003, p. 104). 
Diante dessas considerações e acreditando que uma “prova coerente dá resultados nos quais o professor pode confiar”, (GATTI, 2003, p. 107) nos surge uma dúvida: Que características as questões de uma prova devem ter para que não interfiram em sua qualidade e nos forneça resultados significativos? 
Na busca dessas características, recorremos a Gatti (2003). Essa autora cita as seguintes características: a linguagem utilizada e a extensão da prova devem ser equilibradas, bem como a sua dificuldade. 
Para evitar confusões e interpretações duplas por parte dos estudantes, devemos planejar uma questão que possiblite aos estudantes entenderem exatamente o que lhes é pedido, evitando linguagens de difícil compreensão. 
Sabemos que quanto mais longa a prova, maiores são as possibilidades de que o aluno expresse seus conhecimentos. Contudo, esta característica da avaliação pode se tornar
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
desmotivadora. Logo, a extensão da prova deve ser controlada de forma a evitar que os estudantes se cansem, considerando também o tempo disponível para a sua realização. Além disso, devemos atentar para a dificuldade da prova, planejando-a de forma equilibrada. 
O ambiente em que os estudantes realizam a prova pode ser outro impedimento, visto que barulhos, ruídos, movimentos, entre outras formas de interrupção ou perturbação exterior podem interferir na concentração dedicada à atividade. 
Com relação aos aspectos físicos da prova, devemos elaborar suas questões de forma a facilitar sua leitura, dispondo cada uma em uma página e, se houver algum erro, este deve ser corrigido antes de a prova ser distribuída aos estudantes. É interessante organizarmos as questões de forma que as mais fáceis sejam as primeiras a serem respondidas, o que poderia encorajar o estudante e diminuir sua tensão. 
Estamos explicitando até esse momento somente a prova como um meio de avaliação em sala de aula. No entanto, existem outros instrumentos, os quais serão discutidos com o intuito de compreender como eles funcionam e qual o momento mais apropriado para a utilização de cada um. São eles: observação e registro, análise de registros dos alunos, análises de erros, autoavaliação, Trabalho de Minuto (GATTI, 2003) e portfolio. 
Na observação e registro, o professor deverá direcionar seu olhar, pois, durante a aula, os alunos transmitem uma série de informações. Sendo assim, é necessário que durante este processo o professor fique atento principalmente a informações como: a compreensão e interpretação de um conceito, as diversas contextualizações feitas pelos alunos e o comportamento dos mesmos durante a resolução de uma situação problema. Smole (2004, p.11) nos alerta para a importância de associarmos um dado temporal a cada informação. Dessa forma, ao analisar a dinâmica da aprendizagem, o professor poderá perceber claramente o desenvolvimento de suas turmas. 
Outra maneira de acompanhar o processo de aprendizagem é através da análise de registros feitos pelos alunos. Essa avaliação poderá exigir maior dedicação por parte do professor no caso de os alunos não estarem habituados a trabalhar dessa forma, podendo apresentar dificuldade em registrar o que estão pensando e aprendendo; logo, resultando em registros incompletos e desorganizados. Smole (2004, p.11) indica três momentos para a realização dos registros: i) ao iniciar um novo tema, propiciando a investigação de conceitos já consolidados pelos alunos; ii) após uma atividade, para que se discuta quais de seus objetivos foram atingidos e iii) ao término de um assunto, para revisar e articular conteúdos, refletindo sobre o que foi aprendido. Nesse tipo de avaliação, assim como o professor o faz, o aluno também tem a oportunidade de analisar o seu desenvolvimento escolar. 
A participação do aluno também pode ser trabalhada na autoavaliação, momento em que ele deverá analisar suas aprendizagens e seu desenvolvimento, suas necessidades e limitações. Esse tipo de avaliação permite ao aluno se descobrir como um sujeito ativo no processo de aprendizagem, no qual não está apenas executando ordens, mas que é capaz de ter uma visão crítica do seu trabalho.
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
Os trabalhos realizados pelos alunos também podem ser avaliados. Uma maneira de se fazer isso é através da montagem de um portfolio. Esse instrumento é definido por Imenes (2006, p.20) como “um conjunto de trabalhos do aluno reunidos durante um período”. Um portfolio pode incluir textos, projetos, produções individuais ou de grupos e reflexões pessoais do aluno. É preciso ficar atento para que o portfolio não se transforme apenas em um arquivo de folhas. Ele deve convidar o aluno a registrar sua história, refletindo sobre o que aprendeu, relatando suas realizações pessoais, suas experiências de aprendizagem, de acordo com seus critérios. 
Uma forma contínua de avaliar e que demanda pouco tempo de aula é o Trabalho de Minuto. Esse tipo de avaliação pode ser feita associada à apresentação de conteúdos ou à aplicação de atividades e permite que os professores acompanhem de perto o desenvolvimento de seus alunos. Referenciados por Gatti (2003), Ângelo e Cross (1993) explicam que 
para empregar o Trabalho de Minuto, o professor interrompe a aula uns dois ou três minutos mais cedo e pede aos alunos que respondam brevemente a alguma variação das perguntas seguintes: „Qual foi a coisa mais importante que vocês aprenderam nessa aula?‟ e „Qual a questão mais importante que ficou sem resposta?‟ Os estudantes escrevem suas respostas e as entregam. (p.108) 
É importante também que os professores façam uma análise dos erros dos alunos. Esse tipo de avaliação não se reduz a contabilizar erros e acertos, mas representa uma oportunidade de avaliação individualizada, pois o erro de cada aluno possui um significado, podendo redirecionar a prática do professor, que passará a compreender melhor as dúvidas e os questionamentos de seus alunos. 
A utilização desses instrumentos não é uma garantia de qualidade na prática avaliativa. Todos necessitam de planejamento, adaptações, criações e modificações feitas pelos professores, de acordo com o público que se pretende avaliar. Seu uso mecânico poderá ocasionar perda do real significado de uma avaliação. 
Como a avaliação vem sendo concebida segundo o olhar de alunos e profissionais da educação básica 
Como foi discutido, existem vários instrumentos que podem ser adotados pelo professor para avaliar o aprendizado do aluno, bem como a sua prática de ensino como, por exemplo, leitura, redação, trabalhos em grupo, entre outros. Assim, devemos ter em mente que aliada à ação de avaliar o aprendizado do aluno, está a avaliação do trabalho do professor. 
Baseados nestes pressupostos e com o intuito de identificar como a avaliação tem sido concebida por estudantes e profissionais da educação, dois questionários -- cada um com três perguntas -- foram planejados, elaborados, aplicados, analisados e gravados em vídeo. Sendo um questionário destinado a professores e profissionais e o outro a estudantes, ambos os grupos de respondentes são da educação básica. Para a aplicação do questionário destinado aos profissionais da Educação Básica, foram selecionados três professores das redes pública e privada de ensino de Lavras–MG, além de uma supervisora pedagógica da rede pública de ensino também dessa cidade. O questionário era constituído pelas seguintes questões: Como a
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
avaliação é concebida? Qual o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem? Como os resultados da avaliação são utilizados por você? 
Durante a análise das respostas dadas, apresentadas a seguir, pudemos perceber que, exceto uma professora, todos os entrevistados utilizam a prova como um meio de avaliação de maior peso, porém, enfatizam que a composição das notas se dá pelas provas, trabalhos e conceitos, incluídos a frequência às aulas e o comportamento. 
“A avaliação realmente é definida dentro de um sistema onde nós cumprimos uma pontuação que esse aluno deve ter durante cada bimestre... Esses pontos são distribuídos em provas, trabalhos, comportamento, enfim, toda a apuração do desenvolvimento do resultado do aluno” (Supervisora Pedagógica). 
“A avaliação, a prova, ou mesmo a avaliação em sala de aula, ela vem nos ajudar no ensino-aprendizagem... Para gente ter um norte, ter um diagnóstico dessa turma...” (Professora de Português). 
“Você só consegue passar de um conteúdo para outro, com uma avaliação daquilo que você aplicou... A minha experiência enquanto professor, eu elaboro as minhas provas, sempre... Assim em torno do segundo conteúdo que eu passei.... Eu sempre monto a prova em três formas... Tem três questões... Vamos pegar 10 questões... Três questões são abertas, três questões são interpretação de um texto, eu sempre coloco um poema... E quatro questões de marcar... E é preciso interpretar bem essas questões...” (Professor de História). 
Os profissionais acreditam que o papel da avaliação em sala de aula é o de fornecer um feedback em relação ao trabalho do professor e se este resulta efetivamente em ganho de conhecimento por parte dos estudantes. 
Nestas afirmações, pode-se observar que a prova é utilizada para se ter um diagnóstico do conhecimento adquirido pela turma, ou seja, mede o quanto um aluno aprendeu. No entanto, para Gatti (2003), avaliar é diferente de medir, pois 
ao medirmos algum fenômeno por intermédio de uma escala, de provas, de testes, de instrumentos calibrados ou por uma classificação ou categorização, apenas estamos levantando dados sobre a grandeza do fenômeno. Temos um número, a frequência em uma categoria, etc. Sabemos o sentido destas grandezas se tivermos algum critério de comparação: grande, pequeno, muito, pouco, etc. Mas, a partir das medidas, para termos uma avaliação é preciso que se construa o significado destas grandezas em relação ao que está sendo analisado quando considerado como um todo, em suas relações com outros fenômenos, suas características historicamente consideradas, o contexto de sua manifestação, dentro dos objetivos e metas definidos para o processo em avaliação, considerando os valores sociais envolvidos. (GATTI, 2003, p. 110).
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Com relação aos dados obtidos com a avaliação, todos os entrevistados afirmaram que os utilizam para avaliar o seu trabalho, dando aos estudantes o retorno de sua avaliação, discutindo o que é necessário mudar, além de retomar o conteúdo avaliado quando uma falha é detectada. 
Por meio da entrevista, pudemos observar que uma das professoras entrevistadas concebe a avaliação educacional de uma forma singular. Essa professora defende a avaliação como um processo contínuo, constante e afirma que a prova não mede o conhecimento do estudante, pois ele pode estar passando por diversos problemas justamente no dia em que é aplicada, com implicações quanto ao resultado da prova. A filosofia da escola em que trabalha não utiliza a prova como principal meio de avaliação, mas, sim, um conjunto de diversos meios para realizá- la, conforme explicitado em sua fala: 
“Aqui... A gente tem diversos caminhos, eu posso passar um questionário para eles me responderem, posso fazer questões orais, posso pedir que eles elaborem um jogo, para ser jogado, depende muito do conteúdo que está sendo trabalhado no momento. Posso pedir uma colagem, posso fazer uma tempestade de palavras junto com eles, e aí cada um vai escrever seu texto em cima daquelas palavras, então essas são as formas que eu vou utilizando para avaliar”. (Professora de Física, Biologia, Química, Ciências e Educação Sexual de uma escola privada). 
A professora ainda utiliza a análise de erros dos estudantes como uma forma de avaliação, ou seja, como um meio de saber o que ainda não foi compreendido por eles. 
“O erro aqui não é algo abominável, muito pelo contrário é bom as vezes que se erre para a gente discutir e esclarecer conceitos, porque quando o menino erra a gente sabe que alguma coisa... E muitas vezes o erro dentro da lógica do garoto, ele está correto, não está errado. Então quando ele erra tem que analisar qual é a lógica dele...” 
Calderano (2010) acredita que se deve pensar na lógica que fez com que o estudante inferisse “como “certa” alguma alternativa, enquanto ela não era assim considerada em termos conceituais, no sentido restrito” (p. 40). Nesse sentido, essa autora destaca as distinções entre os termos erro e não acerto. 
O não acerto refere-se ao um estágio de ainda não, de algo que está em processo de acerto. O erro pressupõe algo contrário ao acerto. Pressupõe a ideia de uma realidade cristalina provocadora e resultante de uma dualidade linear em que algo estaria completamente certo e, em oposição, algo estaria completamente errado. (CALDERANO, 2010, p. 40) 
Percebemos, então, que tal professora entrevistada utiliza a mesma concepção trazida por Calderano (2010), pois as respostas “não esperadas” não são entendidas por ela como erradas, mas são vistas como “não acerto” por “se reconhecer os princípios que sustentam as alternativas corretas, não neutralizando, portanto, seu conteúdo, nem desprezando tampouco o esforço de entender, por dentro, a justificativa para as alternativas apresentadas” (p.39).
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Para a realização das entrevistas com os alunos da Educação Básica, foram selecionados dois alunos do 1° ano do Ensino Médio de uma escola da rede pública de ensino de Lavras – MG: uma aluna do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola privada e uma turma do 1° ano do Ensino Médio de outra escola privada da cidade, sendo que na última foi feito um debate entre os alunos. As entrevistas eram constituídas das seguintes questões: Qual a importância da avaliação para você? Como você é avaliado em sua escola? Como você gostaria de ser avaliado? 
Portanto, essa entrevista consistiu em analisar a opinião que os alunos possuem sobre a importância da avaliação, a utilidade dela e a forma como são ou gostariam de ser avaliados. Assim, durante a análise das afirmações, pudemos constatar que ocorreu um consenso sobre a concepção da utilidade da avaliação, em que os alunos a veem como um instrumento de medida do conhecimento, como podemos observar a seguir: 
“Para saber o que o aluno não sabe, e o professor poder ajudá-lo” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). 
“É uma maneira da gente expressar, colocando no papel aquilo que a gente tem aprendido com o professor... (Aluno do Ensino Médio de uma escola pública). 
“É uma forma que o professor tem de saber o que precisa ser mais aprofundado, que matéria precisa voltar (Aluna do Ensino Médio de uma escola pública). 
“As avaliações elas são importantes porque são... Não é uma forma mais eficaz de você diagnosticar o quanto uma pessoa sabe, mas é melhor você diagnosticar por uma prova do que por um trabalho, né? Então, eu acho que a importância dela é diagnosticar o conhecimento do aluno” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). 
Com relação à forma pela qual gostariam de ser avaliados, acreditamos que por desconhecimento de outros meios/processos, alguns estudantes afirmaram que gostam da forma como são atualmente avaliados, porém fizeram algumas pontuações: 
“Eu gostaria que fosse prova do mesmo jeito, e as questões que a gente errar, a gente ia ter que fazer... sempre ir repondo até a gente acertar assim... para entender a matéria...” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). 
“... tinha de ser prova oral e não ia ter como colar...” (Aluna do Ensino Médio de uma escola pública). 
“Eu acho que devia continuar do mesmo jeito que está assim, né? Porque isso é para ver... O professor ver como o aluno está se saindo... Para ver se o ensino está indo bem... se o aluno tá aprendendo mesmo...” (Aluno do Ensino Médio de uma escola pública se referindo ao instrumento de avaliação prova). 
“A prova deveria ser semanal, assim que você termina de dar a matéria deveria ser dada a prova, para ver se você aprendeu, porque, às vezes, não é nem questão que você não aprendeu, é que esquece mesmo até no final do bimestre, então se ela for feita sempre depois, no final do bimestre for dado uma prova geral, vai ver se você conseguiu absorver todo o conteúdo da matéria”. (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). 
A última afirmação está de acordo com a concepção de Gatti (2003), que defende a utilização de provas com mais frequência, pois isso
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permite uma diminuição da pressão sobre os alunos quanto ao seu desempenho, dado que este é avaliado em um maior número de situações; também oferecem informações mais numerosas e próximas, no tempo, sobre o desenvolvimento do aluno nas matérias, facilitando seu acompanhamento e sua programação pessoal de estudos, bem como de todo o grupo-classe ( GATTI, 2003, p. 104). 
Além de gostar da forma pela qual é avaliada, uma aluna de escola privada ainda demonstra ter conhecimento de todo o processo de avaliação em que está inserida: 
“A avaliação é feita diariamente, a gente tem uma ficha, em que escrevemos a atividade e nos avaliamos e o professor também tem um espaço para a sua avaliação e no final de cada bimestre os professores fazem uma ficha explicativa sobre o comportamento e sobre o aprendizado do aluno. E o aluno também faz essa ficha se autoavaliando, que depois é apresentada aos pais em uma reunião coletiva” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). 
Com as entrevistas realizadas, pudemos constatar que a concepção de avaliação explicitada pelos entrevistados, está relacionada a um conceito de medida que obedece a critérios particulares de cada professor, que não considera em sua fala os fatores históricos e as grandezas utilizadas para a comparação das medidas obtidas. Percebemos também que a prova ainda é o instrumento avaliativo predominante no ambiente escolar e que um número reduzido de alunos tem consciência do processo avaliativo no qual estão inseridos. Tais fatos evidenciam que temos que avançar muito no que diz respeito à avaliação em sala de aula. 
Considerações finais 
Quando o professor adota a postura de analisar e refletir sobre o processo avaliativo adotado por ele, este tem a oportunidade de aperfeiçoar suas formas de avaliação de modo a identificar como está se dando a construção do conhecimento do aluno e com isso avaliar se sua prática está sendo significativa neste processo. Acreditamos que este profissional seja capaz de 
aprimorar seus meios de avaliação, tentando familiarizar-se com o uso de meios variados de tal modo que possa criar e ajustar procedimentos avaliativos que sejam os mais adequados aos seus objetivos de ensino, à linguagem dos conteúdos tratados e à linguagem de seus alunos, e que possam contribuir não só para situar o grupo de alunos e cada aluno face à sua aprendizagem, mas também para estimular esta aprendizagem. (GATTI, 2003, p 102) 
A prática consciente e construtiva da avaliação em sala de aula ainda é hoje um grande desafio, uma vez que certas crenças e concepções do que se entende por avaliar necessitam ser repensadas e reestruturadas, tendo como objetivo principal o desenvolvimento do aluno em todo o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, cabe ao professor, enquanto gestor desse processo no qual está inserido, a responsabilidade de escolher e adaptar instrumentos avaliativos condizentes com a realidade de seus alunos e de acordo com sua intencionalidade.
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Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores 
Portanto, é preciso que esforços sejam feitos na busca de incentivar e proporcionar aos profissionais da Educação uma formação continuada de forma que os mesmos possam refletir sobre sua prática avaliativa em sala de aula, intervindo, (re)orientando e até mesmo transformando o seu modo de avaliar. 
Referências bibliográficas 
BRASIL. (1996) Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96. 
CALDERANO, M. da A. (2010) Avaliação da aprendizagem escolar: riscos e necessidades dentro do processo de formação de professores. In: Dalben, A. I. L. de F; et. al (Org), Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente (pp. 36 – 62) Belo Horizonte: Autêntica. 
DALBEN, A. I. L. de F; PEREIRA, J. E. D; LEAL, L. de F. V; SANTOS, L. L. de C. P. (2010) Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica. 
PAVANELLO, R. M; NOGUEIRA, C. M. I. (2006) Avaliação em Matemática: algumas considerações. Estudos em avaliação educacional, 17(33), 29-42. 
GATTI, B. A. (2003). O professor e a avaliação em sala de aula. In: Estudos em avaliação educacional, 17(27), 97 – 114. 
GATTI, B. A. (2003) Reflexões à margem sobre o tratamento dado a questões de avaliação educacional – a propósito de uma leitura, Freitas, L. C. (Org), Questões de avaliação educacional (pp. 9 – 22). Campinas. Komedi 
FREITAS, H.C.L; RISTOFF, D.I; SOBRINHO, J.D; VIANNA, H.M;(2003) Retomando princípios: o debate, Freitas, L. C. (Org), Questões de avaliação educacional (pp. 23 – 70). Campinas. Komedi. 
IMENES, L.M; LELLIS, M.C; (2006) Matemática para todos (pp. 19 -20). São Paulo. Scipione 
SMOLE, K. C. S. (2004) Avaliação escolar. Disponível em: http://www.salesianos.com.br/downloads/SubsidioRSE6.pdf. Acesso em: dez/2010.

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Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos

  • 1. Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Stefânia Efigênia Izá Universidade Federal de Lavras Brasil stefaniamil@hotmail.com Amanda Castro Oliveira Universidade Federal de Lavras Brasil amanda@dex.ufla.br Camila de Paula Carneiro Universidade Federal de Lavras Brasil camilinha.pc@hotmail.com Everaldo Gomes Leandro Universidade Federal de Lavras Brasil everaldogomesleandro@hotmail.com José Antônio Araújo Andrade Universidade Federal de Lavras Brasil joseaaa@dex.ufla.br Karine Angélica de Deus Universidade Federal de Lavras Brasil karinekatita@gmail.com Lilian Flaviane de Deus Universidade Federal de Lavras Brasil lilianflavianedd@gmail.com Lívia de Oliveira Vasconcelos Universidade Federal de Lavras Brasil livinhavasconcelos121@hotmail.com Rodrigo Ferreira de Abreu Universidade Federal de Lavras
  • 2. 2 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Brasil rodrigo.10mega@hotmail.com Resumo Com o objetivo de ampliar o olhar de professores quanto à prática avaliativa, o presente trabalho visa discutir o papel da avaliação segundo teóricos e alguns dos principais agentes do contexto escolar. Para isso, investigamos algumas concepções acerca do tema, o papel do professor e do aluno no processo avaliativo, maneiras de aprimorar o instrumento de avaliação mais utilizado; a prova, além de outros instrumentos que podem ser eficientes para avaliar qualitativamente. A metodologia de trabalho reviu estudos teóricos; ouviu os personagens envolvidos no âmbito escolar por meio de entrevistas, discutindo-as e analisando-as e trocou experiências com colegas e professores por meio de seminário. Acreditamos que essa pesquisa seja uma oportunidade para que professores analisem e reflitam sobre sua prática avaliativa, identificando como a construção do conhecimento do aluno tem ocorrido e, assim, poder refletir sobre o significado de sua prática neste processo. Palavras chave: processo avaliativo, educação, instrumentos avaliativos, concepções, profissionais da educação, sala de aula. Introdução A motivação para escrever sobre o topico desse artigo surgiu da proposta de elaboração de um seminário sobre avaliação. Este seminário foi sugerido dentro da dinâmica de trabalho do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – área de Matemática. Após a leitura do livro “Questões de avaliação educacional” e de artigos da “Coleção Didática e Prática de Ensino1”, foram organizados três grupos de trabalho para um aprofundamento nos subtemas propostos para orientar o debate. Os grupos são: 1. Avaliações externas: aspectos políticos e curriculares 2. Sistema de ciclos: atividade docente e avaliação 3. Avaliação em sala de aula Nosso grupo participou da dinâmica do sorteio para a escolha do subtema a ser aprofundado teoricamente na elaboração do seminário e ficou responsável pelo terceiro subtema (Avaliação em sala de aula). Após leituras e discussões, surgiram questões como: Qual a definição de avaliação no contexto escolar? O que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que normatiza o processo educativo no Brasil, diz sobre a avaliação? Quais são as características dos atuais 1 Esses artigos foram selecionados do XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no período de 20 a 23 de abril de 2010.
  • 3. 3 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores tipos de avaliação? Qual a importância de estudar essa temática no contexto no qual estamos inseridos? Qual o olhar dos professores e qual o olhar dos alunos sobre o tema? Como de fato a avaliação acontece em sala de aula e de que forma seus resultados são utilizados? Qual o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem? Para debater essas questões, o grupo optou por ouvir os personagens que fazem parte da sala de aula ou que, de forma direta ou indireta, interferem neste ambiente (professor, aluno e supervisor), além de realizar leituras/estudos teóricos sobre o tema. O grupo se propôs a discutir tais questões a partir de sua fala e da falas de alguns estudiosos que se dedicam ao tema avaliação. Avaliação no contexto escolar – algumas concepções O tema Avaliação Educacional tem sido objeto de discussões e preocupação entre pesquisadores de diferentes correntes teóricas (ou área de atuação) e, consequentemente, apresenta definições variadas. Discussões pertinentes e necessárias se considerarmos a complexidade do tema e a sua importância no contexto escolar, uma vez que está, permeia e conclui o processo educativo. Em Freitas (2003), percebemos no debate sobre a avaliação que os autores não partem de uma definição unificada sobre o tema, mas fazem apontamentos, deixando transparecer suas ideologias e pensamentos. Vianna (2003) vê a avaliação como uma área de pesquisa que possui múltiplas abordagens metodológicas. Gatti (2003) prefere vê-la como um campo de pensamento, por sugerir movimento, tensão e transformação. Ristoff (2003) a coloca como um estudo sistemático, uma atividade de pesquisa que visa identificar mérito e valor. Sobrinho (2003) ressalta a avaliação como instrumento de poder. No que se refere à Avaliação em Sala de Aula, quando se questiona “Por que avaliar?” não raro encontrarmos resposta do tipo “avalio para verificar o quanto o aluno aprendeu do que foi ensinado”. É comum encontrarmos professores para quem a prova é sinônimo de avaliação, não conseguindo visualizá-la e compreendê-la como um processo contínuo, que envolve diversas ferramentas e que pode contribuir para a análise do professor sobre o avaliado, bem como sua auto-avaliação. Como foi dito, é um tema que está e que permeia o processo educativo e, ao mesmo tempo, gera dúvidas quanto a sua concepção e realização mais adequadas. A LDB propõe-se a normatizar e organizar a Educação no Brasil. Por esse motivo, tornou- se necessário observarmos as orientações sobre o tema presentes na referida lei. Seu artigo 24 estabelece o seguinte: V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
  • 4. 4 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. (s/p) No artigo 13 da referida lei, ao esclarecer as funções dos docentes, a LDB menciona como tarefas do professor, avaliar, zelar pela aprendizagem do aluno, além de participar da elaboração da proposta pedagógica da escola, bem como elaborar e cumprir o seu plano de trabalho em consonância com a mesma. Percebemos que a LDB coloca o professor como personagem fundamental e condutor desse processo de avaliação da aprendizagem escolar. Outra observação acerca da LDB se refere à autonomia deste professor em sala de aula. Nesse sentido, a proposta do professor deve estar ligada à da escola e esta por sua vez deverá estar ligada ao sistema educacional no qual está inserida. Este professor sofre/sofrerá pressões que vão interferir ou não no seu processo de avaliar. Uma das fontes de pressão que tem causado um forte impacto na forma de avaliar e de ensinar de muitos professores são as avaliações externas. O professor se vê diante da seguinte situação: o que vou ensinar está em função de como vamos (comunidade escolar) ser avaliados. O que vem ocorrendo é uma distorção dos mecanismos de avaliação escolar em que se busca atender as metas quantitativas estipuladas (ou impostas) pelo governo em detrimento das necessidades cognitivas específicas de seus alunos. Em alguns sistemas educacionais, esta situação se reflete na finalidade das avaliações externas que dão à escola o status de boa ou ruim, determinando se ela deve ou não ser premiada financeiramente, bem como seus professores. De um lado, temos a lei que propõe uma prática avaliativa que contempla as dimensões conceituais, procedimentais, atitudinais do aluno, privilegiando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e considerando todo o processo de ensino-aprendizagem. De outro lado, temos o conjunto de elementos que interferem direta e indiretamente na escola e impõe uma prática avaliativa que atenda as suas expectativas. Avaliação em sala de aula Em sala de aula a avaliação tem por objetivo “acompanhar os processos de aprendizagem escolar, compreender como eles estão se concretizando, oferecer informações relevantes para o próprio desenvolvimento do ensino na sala de aula em seu dia a dia, para o planejamento e replanejamento contínuo das atividades” (GATTI, 2003, p.99). No entanto, não é isso o que vem acontecendo. Atualmente, a avaliação tem se centrado somente nos “conhecimentos específicos e na contagem de erros.” (PAVANELLO; NOGUEIRA, 2006, p. 36). Além disso, em várias pesquisas, nota-se que os estudantes nem sempre conseguem compreender a concepção de avaliação. Seu entendimento é o de que serve para “dar uma nota”, muitas vezes sem conseguir explicitar os critérios utilizados para as notas recebidas (GATTI, 2003). Nesse sentido, Gatti (2003) argumenta que deve haver “uma maior transparência desse processo” e uma “melhor utilização dos vários meios possíveis de serem utilizados ou criados para alimentar relevantemente os processos de ensino do professor e os de aprendizagem dos alunos” (GATTI, 2003, p. 102).
  • 5. 5 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Sabe-se que não existe uma maneira única de avaliar. Porém, a forma como esta deve ser realizada é uma questão aberta ao debate. Assim sendo, Gatti (2003) faz algumas considerações sobre formas que contribuam para a avaliação em sala de aula. No entanto, antes de discuti-las, devemos explicitar que, mesmo utilizando a avaliação tradicional, quando o aluno é solicitado apenas a resolver exercícios propostos, é possível torná-la em um instrumento que possibilite a análise das respostas dadas, além de sua objetivade. Para isso, seria necessário considerar o modo como as questões foram interpretadas pelo estudante, as escolhas que ele fez para desenvolver a atividade ou prova, os conhecimentos utilizados, além da sua capacidade de comunicação, seja oral ou por escrito (PAVANELLO; NOGUEIRA, 2006). Inicialmente, decidimos tratar das provas, sem considerá-las o único método de avaliação, mas sabendo que são o instrumento de maior peso e o mais comumente utilizado. No decorrer da vida escolar dos estudantes, sentimentos negativos em relação à prova são desenvolvidos e devemos tomar alguns cuidados para evitá-los. Segundo Gatti (2003), com relação a esse aspecto, é necessário um maior cuidado na elaboração das provas. Nesse processo, o professor deve identificar o que foi realmente trabalhado em sala de aula e refletir sobre o porquê de incluir uma dada questão, além de observar se a prova permitirá a ele analisar o quanto o estudante sabe sobre o conteúdo e não sobre como ele lida com questões daquele tipo. Outro aspecto relevante seria a aplicação mais frequente das provas, o que poderia diminuir a tensão dos estudantes, pois eles seriam avaliados em várias situações. Devemos considerar também que a prova corrigida pode ser um meio de ensino potencial, pois, ao utilizá- la com este objetivo, geramos oportunidade para uma discussão detalhada sobre por que a questão correta está correta, quais os problemas de compreensão sobre a matéria foram encontrados entre os alunos, qual o raciocínio necessário a cada questão. Com isto, suprem- se dúvidas e lacunas de aprendizagens anteriores e prepara-se o terreno para as que virão. (GATTI, 2003, p. 104). Diante dessas considerações e acreditando que uma “prova coerente dá resultados nos quais o professor pode confiar”, (GATTI, 2003, p. 107) nos surge uma dúvida: Que características as questões de uma prova devem ter para que não interfiram em sua qualidade e nos forneça resultados significativos? Na busca dessas características, recorremos a Gatti (2003). Essa autora cita as seguintes características: a linguagem utilizada e a extensão da prova devem ser equilibradas, bem como a sua dificuldade. Para evitar confusões e interpretações duplas por parte dos estudantes, devemos planejar uma questão que possiblite aos estudantes entenderem exatamente o que lhes é pedido, evitando linguagens de difícil compreensão. Sabemos que quanto mais longa a prova, maiores são as possibilidades de que o aluno expresse seus conhecimentos. Contudo, esta característica da avaliação pode se tornar
  • 6. 6 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores desmotivadora. Logo, a extensão da prova deve ser controlada de forma a evitar que os estudantes se cansem, considerando também o tempo disponível para a sua realização. Além disso, devemos atentar para a dificuldade da prova, planejando-a de forma equilibrada. O ambiente em que os estudantes realizam a prova pode ser outro impedimento, visto que barulhos, ruídos, movimentos, entre outras formas de interrupção ou perturbação exterior podem interferir na concentração dedicada à atividade. Com relação aos aspectos físicos da prova, devemos elaborar suas questões de forma a facilitar sua leitura, dispondo cada uma em uma página e, se houver algum erro, este deve ser corrigido antes de a prova ser distribuída aos estudantes. É interessante organizarmos as questões de forma que as mais fáceis sejam as primeiras a serem respondidas, o que poderia encorajar o estudante e diminuir sua tensão. Estamos explicitando até esse momento somente a prova como um meio de avaliação em sala de aula. No entanto, existem outros instrumentos, os quais serão discutidos com o intuito de compreender como eles funcionam e qual o momento mais apropriado para a utilização de cada um. São eles: observação e registro, análise de registros dos alunos, análises de erros, autoavaliação, Trabalho de Minuto (GATTI, 2003) e portfolio. Na observação e registro, o professor deverá direcionar seu olhar, pois, durante a aula, os alunos transmitem uma série de informações. Sendo assim, é necessário que durante este processo o professor fique atento principalmente a informações como: a compreensão e interpretação de um conceito, as diversas contextualizações feitas pelos alunos e o comportamento dos mesmos durante a resolução de uma situação problema. Smole (2004, p.11) nos alerta para a importância de associarmos um dado temporal a cada informação. Dessa forma, ao analisar a dinâmica da aprendizagem, o professor poderá perceber claramente o desenvolvimento de suas turmas. Outra maneira de acompanhar o processo de aprendizagem é através da análise de registros feitos pelos alunos. Essa avaliação poderá exigir maior dedicação por parte do professor no caso de os alunos não estarem habituados a trabalhar dessa forma, podendo apresentar dificuldade em registrar o que estão pensando e aprendendo; logo, resultando em registros incompletos e desorganizados. Smole (2004, p.11) indica três momentos para a realização dos registros: i) ao iniciar um novo tema, propiciando a investigação de conceitos já consolidados pelos alunos; ii) após uma atividade, para que se discuta quais de seus objetivos foram atingidos e iii) ao término de um assunto, para revisar e articular conteúdos, refletindo sobre o que foi aprendido. Nesse tipo de avaliação, assim como o professor o faz, o aluno também tem a oportunidade de analisar o seu desenvolvimento escolar. A participação do aluno também pode ser trabalhada na autoavaliação, momento em que ele deverá analisar suas aprendizagens e seu desenvolvimento, suas necessidades e limitações. Esse tipo de avaliação permite ao aluno se descobrir como um sujeito ativo no processo de aprendizagem, no qual não está apenas executando ordens, mas que é capaz de ter uma visão crítica do seu trabalho.
  • 7. 7 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Os trabalhos realizados pelos alunos também podem ser avaliados. Uma maneira de se fazer isso é através da montagem de um portfolio. Esse instrumento é definido por Imenes (2006, p.20) como “um conjunto de trabalhos do aluno reunidos durante um período”. Um portfolio pode incluir textos, projetos, produções individuais ou de grupos e reflexões pessoais do aluno. É preciso ficar atento para que o portfolio não se transforme apenas em um arquivo de folhas. Ele deve convidar o aluno a registrar sua história, refletindo sobre o que aprendeu, relatando suas realizações pessoais, suas experiências de aprendizagem, de acordo com seus critérios. Uma forma contínua de avaliar e que demanda pouco tempo de aula é o Trabalho de Minuto. Esse tipo de avaliação pode ser feita associada à apresentação de conteúdos ou à aplicação de atividades e permite que os professores acompanhem de perto o desenvolvimento de seus alunos. Referenciados por Gatti (2003), Ângelo e Cross (1993) explicam que para empregar o Trabalho de Minuto, o professor interrompe a aula uns dois ou três minutos mais cedo e pede aos alunos que respondam brevemente a alguma variação das perguntas seguintes: „Qual foi a coisa mais importante que vocês aprenderam nessa aula?‟ e „Qual a questão mais importante que ficou sem resposta?‟ Os estudantes escrevem suas respostas e as entregam. (p.108) É importante também que os professores façam uma análise dos erros dos alunos. Esse tipo de avaliação não se reduz a contabilizar erros e acertos, mas representa uma oportunidade de avaliação individualizada, pois o erro de cada aluno possui um significado, podendo redirecionar a prática do professor, que passará a compreender melhor as dúvidas e os questionamentos de seus alunos. A utilização desses instrumentos não é uma garantia de qualidade na prática avaliativa. Todos necessitam de planejamento, adaptações, criações e modificações feitas pelos professores, de acordo com o público que se pretende avaliar. Seu uso mecânico poderá ocasionar perda do real significado de uma avaliação. Como a avaliação vem sendo concebida segundo o olhar de alunos e profissionais da educação básica Como foi discutido, existem vários instrumentos que podem ser adotados pelo professor para avaliar o aprendizado do aluno, bem como a sua prática de ensino como, por exemplo, leitura, redação, trabalhos em grupo, entre outros. Assim, devemos ter em mente que aliada à ação de avaliar o aprendizado do aluno, está a avaliação do trabalho do professor. Baseados nestes pressupostos e com o intuito de identificar como a avaliação tem sido concebida por estudantes e profissionais da educação, dois questionários -- cada um com três perguntas -- foram planejados, elaborados, aplicados, analisados e gravados em vídeo. Sendo um questionário destinado a professores e profissionais e o outro a estudantes, ambos os grupos de respondentes são da educação básica. Para a aplicação do questionário destinado aos profissionais da Educação Básica, foram selecionados três professores das redes pública e privada de ensino de Lavras–MG, além de uma supervisora pedagógica da rede pública de ensino também dessa cidade. O questionário era constituído pelas seguintes questões: Como a
  • 8. 8 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores avaliação é concebida? Qual o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem? Como os resultados da avaliação são utilizados por você? Durante a análise das respostas dadas, apresentadas a seguir, pudemos perceber que, exceto uma professora, todos os entrevistados utilizam a prova como um meio de avaliação de maior peso, porém, enfatizam que a composição das notas se dá pelas provas, trabalhos e conceitos, incluídos a frequência às aulas e o comportamento. “A avaliação realmente é definida dentro de um sistema onde nós cumprimos uma pontuação que esse aluno deve ter durante cada bimestre... Esses pontos são distribuídos em provas, trabalhos, comportamento, enfim, toda a apuração do desenvolvimento do resultado do aluno” (Supervisora Pedagógica). “A avaliação, a prova, ou mesmo a avaliação em sala de aula, ela vem nos ajudar no ensino-aprendizagem... Para gente ter um norte, ter um diagnóstico dessa turma...” (Professora de Português). “Você só consegue passar de um conteúdo para outro, com uma avaliação daquilo que você aplicou... A minha experiência enquanto professor, eu elaboro as minhas provas, sempre... Assim em torno do segundo conteúdo que eu passei.... Eu sempre monto a prova em três formas... Tem três questões... Vamos pegar 10 questões... Três questões são abertas, três questões são interpretação de um texto, eu sempre coloco um poema... E quatro questões de marcar... E é preciso interpretar bem essas questões...” (Professor de História). Os profissionais acreditam que o papel da avaliação em sala de aula é o de fornecer um feedback em relação ao trabalho do professor e se este resulta efetivamente em ganho de conhecimento por parte dos estudantes. Nestas afirmações, pode-se observar que a prova é utilizada para se ter um diagnóstico do conhecimento adquirido pela turma, ou seja, mede o quanto um aluno aprendeu. No entanto, para Gatti (2003), avaliar é diferente de medir, pois ao medirmos algum fenômeno por intermédio de uma escala, de provas, de testes, de instrumentos calibrados ou por uma classificação ou categorização, apenas estamos levantando dados sobre a grandeza do fenômeno. Temos um número, a frequência em uma categoria, etc. Sabemos o sentido destas grandezas se tivermos algum critério de comparação: grande, pequeno, muito, pouco, etc. Mas, a partir das medidas, para termos uma avaliação é preciso que se construa o significado destas grandezas em relação ao que está sendo analisado quando considerado como um todo, em suas relações com outros fenômenos, suas características historicamente consideradas, o contexto de sua manifestação, dentro dos objetivos e metas definidos para o processo em avaliação, considerando os valores sociais envolvidos. (GATTI, 2003, p. 110).
  • 9. 9 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Com relação aos dados obtidos com a avaliação, todos os entrevistados afirmaram que os utilizam para avaliar o seu trabalho, dando aos estudantes o retorno de sua avaliação, discutindo o que é necessário mudar, além de retomar o conteúdo avaliado quando uma falha é detectada. Por meio da entrevista, pudemos observar que uma das professoras entrevistadas concebe a avaliação educacional de uma forma singular. Essa professora defende a avaliação como um processo contínuo, constante e afirma que a prova não mede o conhecimento do estudante, pois ele pode estar passando por diversos problemas justamente no dia em que é aplicada, com implicações quanto ao resultado da prova. A filosofia da escola em que trabalha não utiliza a prova como principal meio de avaliação, mas, sim, um conjunto de diversos meios para realizá- la, conforme explicitado em sua fala: “Aqui... A gente tem diversos caminhos, eu posso passar um questionário para eles me responderem, posso fazer questões orais, posso pedir que eles elaborem um jogo, para ser jogado, depende muito do conteúdo que está sendo trabalhado no momento. Posso pedir uma colagem, posso fazer uma tempestade de palavras junto com eles, e aí cada um vai escrever seu texto em cima daquelas palavras, então essas são as formas que eu vou utilizando para avaliar”. (Professora de Física, Biologia, Química, Ciências e Educação Sexual de uma escola privada). A professora ainda utiliza a análise de erros dos estudantes como uma forma de avaliação, ou seja, como um meio de saber o que ainda não foi compreendido por eles. “O erro aqui não é algo abominável, muito pelo contrário é bom as vezes que se erre para a gente discutir e esclarecer conceitos, porque quando o menino erra a gente sabe que alguma coisa... E muitas vezes o erro dentro da lógica do garoto, ele está correto, não está errado. Então quando ele erra tem que analisar qual é a lógica dele...” Calderano (2010) acredita que se deve pensar na lógica que fez com que o estudante inferisse “como “certa” alguma alternativa, enquanto ela não era assim considerada em termos conceituais, no sentido restrito” (p. 40). Nesse sentido, essa autora destaca as distinções entre os termos erro e não acerto. O não acerto refere-se ao um estágio de ainda não, de algo que está em processo de acerto. O erro pressupõe algo contrário ao acerto. Pressupõe a ideia de uma realidade cristalina provocadora e resultante de uma dualidade linear em que algo estaria completamente certo e, em oposição, algo estaria completamente errado. (CALDERANO, 2010, p. 40) Percebemos, então, que tal professora entrevistada utiliza a mesma concepção trazida por Calderano (2010), pois as respostas “não esperadas” não são entendidas por ela como erradas, mas são vistas como “não acerto” por “se reconhecer os princípios que sustentam as alternativas corretas, não neutralizando, portanto, seu conteúdo, nem desprezando tampouco o esforço de entender, por dentro, a justificativa para as alternativas apresentadas” (p.39).
  • 10. 10 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Para a realização das entrevistas com os alunos da Educação Básica, foram selecionados dois alunos do 1° ano do Ensino Médio de uma escola da rede pública de ensino de Lavras – MG: uma aluna do 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola privada e uma turma do 1° ano do Ensino Médio de outra escola privada da cidade, sendo que na última foi feito um debate entre os alunos. As entrevistas eram constituídas das seguintes questões: Qual a importância da avaliação para você? Como você é avaliado em sua escola? Como você gostaria de ser avaliado? Portanto, essa entrevista consistiu em analisar a opinião que os alunos possuem sobre a importância da avaliação, a utilidade dela e a forma como são ou gostariam de ser avaliados. Assim, durante a análise das afirmações, pudemos constatar que ocorreu um consenso sobre a concepção da utilidade da avaliação, em que os alunos a veem como um instrumento de medida do conhecimento, como podemos observar a seguir: “Para saber o que o aluno não sabe, e o professor poder ajudá-lo” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). “É uma maneira da gente expressar, colocando no papel aquilo que a gente tem aprendido com o professor... (Aluno do Ensino Médio de uma escola pública). “É uma forma que o professor tem de saber o que precisa ser mais aprofundado, que matéria precisa voltar (Aluna do Ensino Médio de uma escola pública). “As avaliações elas são importantes porque são... Não é uma forma mais eficaz de você diagnosticar o quanto uma pessoa sabe, mas é melhor você diagnosticar por uma prova do que por um trabalho, né? Então, eu acho que a importância dela é diagnosticar o conhecimento do aluno” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). Com relação à forma pela qual gostariam de ser avaliados, acreditamos que por desconhecimento de outros meios/processos, alguns estudantes afirmaram que gostam da forma como são atualmente avaliados, porém fizeram algumas pontuações: “Eu gostaria que fosse prova do mesmo jeito, e as questões que a gente errar, a gente ia ter que fazer... sempre ir repondo até a gente acertar assim... para entender a matéria...” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). “... tinha de ser prova oral e não ia ter como colar...” (Aluna do Ensino Médio de uma escola pública). “Eu acho que devia continuar do mesmo jeito que está assim, né? Porque isso é para ver... O professor ver como o aluno está se saindo... Para ver se o ensino está indo bem... se o aluno tá aprendendo mesmo...” (Aluno do Ensino Médio de uma escola pública se referindo ao instrumento de avaliação prova). “A prova deveria ser semanal, assim que você termina de dar a matéria deveria ser dada a prova, para ver se você aprendeu, porque, às vezes, não é nem questão que você não aprendeu, é que esquece mesmo até no final do bimestre, então se ela for feita sempre depois, no final do bimestre for dado uma prova geral, vai ver se você conseguiu absorver todo o conteúdo da matéria”. (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). A última afirmação está de acordo com a concepção de Gatti (2003), que defende a utilização de provas com mais frequência, pois isso
  • 11. 11 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores permite uma diminuição da pressão sobre os alunos quanto ao seu desempenho, dado que este é avaliado em um maior número de situações; também oferecem informações mais numerosas e próximas, no tempo, sobre o desenvolvimento do aluno nas matérias, facilitando seu acompanhamento e sua programação pessoal de estudos, bem como de todo o grupo-classe ( GATTI, 2003, p. 104). Além de gostar da forma pela qual é avaliada, uma aluna de escola privada ainda demonstra ter conhecimento de todo o processo de avaliação em que está inserida: “A avaliação é feita diariamente, a gente tem uma ficha, em que escrevemos a atividade e nos avaliamos e o professor também tem um espaço para a sua avaliação e no final de cada bimestre os professores fazem uma ficha explicativa sobre o comportamento e sobre o aprendizado do aluno. E o aluno também faz essa ficha se autoavaliando, que depois é apresentada aos pais em uma reunião coletiva” (Aluna do Ensino Médio de uma escola privada). Com as entrevistas realizadas, pudemos constatar que a concepção de avaliação explicitada pelos entrevistados, está relacionada a um conceito de medida que obedece a critérios particulares de cada professor, que não considera em sua fala os fatores históricos e as grandezas utilizadas para a comparação das medidas obtidas. Percebemos também que a prova ainda é o instrumento avaliativo predominante no ambiente escolar e que um número reduzido de alunos tem consciência do processo avaliativo no qual estão inseridos. Tais fatos evidenciam que temos que avançar muito no que diz respeito à avaliação em sala de aula. Considerações finais Quando o professor adota a postura de analisar e refletir sobre o processo avaliativo adotado por ele, este tem a oportunidade de aperfeiçoar suas formas de avaliação de modo a identificar como está se dando a construção do conhecimento do aluno e com isso avaliar se sua prática está sendo significativa neste processo. Acreditamos que este profissional seja capaz de aprimorar seus meios de avaliação, tentando familiarizar-se com o uso de meios variados de tal modo que possa criar e ajustar procedimentos avaliativos que sejam os mais adequados aos seus objetivos de ensino, à linguagem dos conteúdos tratados e à linguagem de seus alunos, e que possam contribuir não só para situar o grupo de alunos e cada aluno face à sua aprendizagem, mas também para estimular esta aprendizagem. (GATTI, 2003, p 102) A prática consciente e construtiva da avaliação em sala de aula ainda é hoje um grande desafio, uma vez que certas crenças e concepções do que se entende por avaliar necessitam ser repensadas e reestruturadas, tendo como objetivo principal o desenvolvimento do aluno em todo o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, cabe ao professor, enquanto gestor desse processo no qual está inserido, a responsabilidade de escolher e adaptar instrumentos avaliativos condizentes com a realidade de seus alunos e de acordo com sua intencionalidade.
  • 12. 12 Avaliação: concepções segundo olhares de alunos e professores Portanto, é preciso que esforços sejam feitos na busca de incentivar e proporcionar aos profissionais da Educação uma formação continuada de forma que os mesmos possam refletir sobre sua prática avaliativa em sala de aula, intervindo, (re)orientando e até mesmo transformando o seu modo de avaliar. Referências bibliográficas BRASIL. (1996) Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96. CALDERANO, M. da A. (2010) Avaliação da aprendizagem escolar: riscos e necessidades dentro do processo de formação de professores. In: Dalben, A. I. L. de F; et. al (Org), Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente (pp. 36 – 62) Belo Horizonte: Autêntica. DALBEN, A. I. L. de F; PEREIRA, J. E. D; LEAL, L. de F. V; SANTOS, L. L. de C. P. (2010) Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica. PAVANELLO, R. M; NOGUEIRA, C. M. I. (2006) Avaliação em Matemática: algumas considerações. Estudos em avaliação educacional, 17(33), 29-42. GATTI, B. A. (2003). O professor e a avaliação em sala de aula. In: Estudos em avaliação educacional, 17(27), 97 – 114. GATTI, B. A. (2003) Reflexões à margem sobre o tratamento dado a questões de avaliação educacional – a propósito de uma leitura, Freitas, L. C. (Org), Questões de avaliação educacional (pp. 9 – 22). Campinas. Komedi FREITAS, H.C.L; RISTOFF, D.I; SOBRINHO, J.D; VIANNA, H.M;(2003) Retomando princípios: o debate, Freitas, L. C. (Org), Questões de avaliação educacional (pp. 23 – 70). Campinas. Komedi. IMENES, L.M; LELLIS, M.C; (2006) Matemática para todos (pp. 19 -20). São Paulo. Scipione SMOLE, K. C. S. (2004) Avaliação escolar. Disponível em: http://www.salesianos.com.br/downloads/SubsidioRSE6.pdf. Acesso em: dez/2010.