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PROJETO DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS                                                                                                                                                          RAYANE DA SILVA                                                                                                                                                             ALENCAR                                                                                                                                                            SURDA
Historiticidade dos Deficientes Auditivos e Visuais Idade Antiga – não eram considerados humanos, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era humano. Não tinham direito a testamentos, à escolarização e a freqüentar os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os surdos eram privados até mesmo de se casarem e com relação aos   Deficientes Visuaisas pessoas só passaram a perceber que podiam educá-los a 200 anos, onde na Idade Antiga era abandonados a própria sorte. Idade Média - homem foi criado à “imagem e semelhança de Deus”. Portanto, os que não se enquadravam neste padrão eram postos à margem, não sendo considerados humanos e isso incomodava a Igreja principalmente em relação às famílias ricas.  A Igreja passou a ter interesse em em instruir esses surdos para que o círculo do poder não fosse rompido, então  os surdos passaram a ser instruidos pelos monges que não podiam falar por ter feito voto de silêncio por causa do grande conhecimento que adquiriam. Os Deficientes Visuais eram protegidos e alvo de caridade e compaixão por causa do cristianismo. Ser cego era expiar seus pecados.
Idade Contemporânea - Na Idade Contemporânea,  é que os trabalhos realizados em instituições apareceram. Jean-Marc Itard (1775-1838) foi um médico-cirurgião que se tornou médico residente do Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, em 1814 e dedicou grande parte de sua vida a estudar a surdez. Assumiu seu lugar o barão de Gérando, filósofo, administrador, historiador e filantropo, na sua concepção os surdos eram selvagens e sua língua era vista como pobre quando comparada à língua oral e não deveria ser usada na educação. Com esta concepção, os professores surdos da escola foram substituídos pelo professores ouvintes e a oralização era seu principal objetivo. Antes de morrer reconheceu a importância do uso de Sinais. Os Deficientes Visuais na Idade Contemporânea, tinham seus direitos garantidos  por causa da expansão dos ideais da Revolução Francesa – igualdade, liberdade e fraternidade, portanto alguns eram amparados mais na sua maioria viviam na mais completa penúria, recebendo alimentos e roupas como esmola. Os meninos se tornavam escravos e as meninas prostitutas. E quanto a sua educação só iniciou-se no século XVI com GiroliniaCardono, médico italiano que testou a possibilidade de algum aprendizado leitura através do tato. 
Em 1880, em Milão, ocorreu o II Congresso Mundial de Surdos Mudos, que promoveu uma votação para definir qual seria a melhor maneira de educar uma pessoa surda. A partir desta votação com os participantes do congresso, foi recomendado que o melhor método seria  o oral puro, abolindo oficialmente o uso da Língua de Sinais na educação dos Surdos, colocando-os de novo numa posição submissa, proibindo-os, a partir daí de usarem a língua que lhes era direito. No século XVIII, houve a fundação de várias escolas para surdos e a educação do surdo evoluiu, já que, através da Língua de Sinais, eles podiam aprender e dominar assuntos e exercer profissões.  No século XX, durante 80 anos de proibição do uso de Sinais, os insucessos foram notados por todo o mundo, então passaram a ter 8 anos de escolaridade e saiam como sapateiro e costureiros.
Os surdos que não se adaptavam ao oralismo eram considerados retardados. O uso de sinais só voltou a ser aceito como manifestação lingüística a partir de 1970, com a nova metodologia criada, a Comunicação Total, que preconizava o uso de linguagem oral e sinalizada ao mesmo tempo. No Brasil, a educação dos surdos teve início durante o Segundo Império, com a chegada do educador francês HernestHuet, ex-aluno surdo do Instituto de Paris, que trouxe o alfabeto manual e Língua Francesa de Sinais. Ele solicitou ao Imperador Dom Pedro II, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857, o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. O Instituto tinha 100 vagas para o Brasil todo e somente 20 eram financiadas pelo governo, que oferecia educação gratuita. Os alunos tinham de 9 a 14 anos e participavam de oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração.
A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida no Brasil por meio da Lei nº 0.436/02, que determinou a inclusão desse conteúdo curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos, definindo ainda que a Libras não substitua a Língua Portuguesa (escrita).  O interesse pela educação das pessoas cegas  no Brasil, só chegou através de José Álvares de Azevedo que ao regressar de seus estudos em Paris, ensinou o sistema Braille a AdéleSigaud, filha cega do Dr. Xavier Sigaud, fundando no dia 17 de setembro de 1854 o Instituto dos Meninos Cegos, hoje, Instituto Benjamim Constant.  
FOTOS DA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL GOVERNADOR ARCHER EDUCAÇÃO INCLUSIVA IMPERATRIZ – MA BRASIL
Alfabeto em Libras
Material Didático
Material Didático
Corpo Docente
Sala de Recursos Multifuncionais com equipamentos sonoros que auxiliam os Deficientes Auditivos. Aqui eles aprenderão a manuseá-los ...
Alfabeto BRAILLE
Computador adaptado com o alfabeto BRAILLE
Instrumento: SOROBAN. Utilizado para aprendizagem de Matemática.
Máquina de escrever o BRAILLE
Instrumento: REGLETE. Utilizado para escrever o BRAILE da esquerda para direita. Coloca se um papel entre a prancha e a régua e se pressiona o papel com o punção escrevendo os pontos em relevo.
Instrumento usado para o deficiente com baixa visão
                           PÁTIO            Alunos brincando na hora do recreio
Criança deficiente auditiva interagindo com crianças ouvintes...
Acompanhamento profissional da guia vidente para a deficiente de baixa visão;
Sala da 4ª Série com professora capacitada para os ouvintes com  conhecimento de Libras;
Sala da 4ª Série com professora para os deficientes auditivos;
Alfabeto em Libras
Salinha do Maternal
DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS QUE SE SUPERARAM E TORNARAM-SE FAMOSOS... DOUGLAS TILDEN  Escultor. Ficou surdo aos cinco anos (febre escarlatina). Criou estátuas de bronze  em competições que lhe trouxe grande reputação. Criou a famosa escultura “Thefootball Players”, que permanece há maisde um século no campus da universidade. Foi vice-presidente da Federação Internacional de Surdos.               GOYA Espanhol e pintor ficou surdo em abril de 1793 mudando então o seu estilo de pintura.
Nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, EUA. Ficou cega, surda e muda aos 18 meses de idade por causa de uma febre. Aprendeu a falar com as mãos aos 6 anos através da professora Anne Mansfield Sullivan, da Escola para cegos Perkins Foi uma mulher famosa pela sua luta incansável em favor dos deficientes visuais.  KONSTANTIN  TSIOLKOVSKY Cientista surdo, resultado de uma febre escarlate.Por isso, não teve educação, tendo que aprender tudo por si mesmo. Dizia que a surdez era de grande importância em sua vida, pois lhe dava forças para mostrar a si próprio e as outras pessoas que ele não era menos capacitado por causa da sua deficiência. Seus estudos estão relatados em 500 artigos.  Ele explicou como um foguete pode voar no vácuo, coisa que era impossível para muitos cientistas da época.
                CASSIMIRO CUNHA Escritor e poeta fluminesse. Freqüentou apenas o curso primário. Torna-se cego de um olho aos 14 anos após acidente, vindo a perder completamente a outra visão aos 16 anos mas apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles “ Violetas ”, “ Aves Implumes ”, “ Singelos ”. Sua esposa é que passava para o papel suas poesias. Hoje, Casimiro Cunha (espírito) é o inspirador da Divulgação Braille Casimiro Cunha, departamento do GEEM - Grupo Espírita Emmanuel de São Bernardo do Campo, cujo objetivo é a divulgação da Doutrina Espírita para os deficientes visuais.                        BRENDA COSTA  É carioca, atualmente com 22 anos de idade e modelo desde os 16 anos. Surda desde o nascimento. Consegue entender muito bem leitura labial, sente as vibrações da música e consegue dançar maravilhosamente. Já desfilou no sambódromo diversas vezes deixando a platéia extasiada.
STEVE WONDERcompositor, cantor, deficiente visual devido à complicações decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (oxigenoterapia) realizado logo após ao seu nascimento prematuro,  RAYANE DA SILVA ALENCAR Surda. Primeira deficiente auditiva do Maranhão a passar no vestibular. Cursa atualmente o VI Ano de Pedagogia.

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História da educação de deficientes auditivos e visuais

  • 1. PROJETO DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS RAYANE DA SILVA ALENCAR SURDA
  • 2. Historiticidade dos Deficientes Auditivos e Visuais Idade Antiga – não eram considerados humanos, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era humano. Não tinham direito a testamentos, à escolarização e a freqüentar os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os surdos eram privados até mesmo de se casarem e com relação aos Deficientes Visuaisas pessoas só passaram a perceber que podiam educá-los a 200 anos, onde na Idade Antiga era abandonados a própria sorte. Idade Média - homem foi criado à “imagem e semelhança de Deus”. Portanto, os que não se enquadravam neste padrão eram postos à margem, não sendo considerados humanos e isso incomodava a Igreja principalmente em relação às famílias ricas. A Igreja passou a ter interesse em em instruir esses surdos para que o círculo do poder não fosse rompido, então os surdos passaram a ser instruidos pelos monges que não podiam falar por ter feito voto de silêncio por causa do grande conhecimento que adquiriam. Os Deficientes Visuais eram protegidos e alvo de caridade e compaixão por causa do cristianismo. Ser cego era expiar seus pecados.
  • 3. Idade Contemporânea - Na Idade Contemporânea, é que os trabalhos realizados em instituições apareceram. Jean-Marc Itard (1775-1838) foi um médico-cirurgião que se tornou médico residente do Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, em 1814 e dedicou grande parte de sua vida a estudar a surdez. Assumiu seu lugar o barão de Gérando, filósofo, administrador, historiador e filantropo, na sua concepção os surdos eram selvagens e sua língua era vista como pobre quando comparada à língua oral e não deveria ser usada na educação. Com esta concepção, os professores surdos da escola foram substituídos pelo professores ouvintes e a oralização era seu principal objetivo. Antes de morrer reconheceu a importância do uso de Sinais. Os Deficientes Visuais na Idade Contemporânea, tinham seus direitos garantidos por causa da expansão dos ideais da Revolução Francesa – igualdade, liberdade e fraternidade, portanto alguns eram amparados mais na sua maioria viviam na mais completa penúria, recebendo alimentos e roupas como esmola. Os meninos se tornavam escravos e as meninas prostitutas. E quanto a sua educação só iniciou-se no século XVI com GiroliniaCardono, médico italiano que testou a possibilidade de algum aprendizado leitura através do tato. 
  • 4. Em 1880, em Milão, ocorreu o II Congresso Mundial de Surdos Mudos, que promoveu uma votação para definir qual seria a melhor maneira de educar uma pessoa surda. A partir desta votação com os participantes do congresso, foi recomendado que o melhor método seria o oral puro, abolindo oficialmente o uso da Língua de Sinais na educação dos Surdos, colocando-os de novo numa posição submissa, proibindo-os, a partir daí de usarem a língua que lhes era direito. No século XVIII, houve a fundação de várias escolas para surdos e a educação do surdo evoluiu, já que, através da Língua de Sinais, eles podiam aprender e dominar assuntos e exercer profissões. No século XX, durante 80 anos de proibição do uso de Sinais, os insucessos foram notados por todo o mundo, então passaram a ter 8 anos de escolaridade e saiam como sapateiro e costureiros.
  • 5. Os surdos que não se adaptavam ao oralismo eram considerados retardados. O uso de sinais só voltou a ser aceito como manifestação lingüística a partir de 1970, com a nova metodologia criada, a Comunicação Total, que preconizava o uso de linguagem oral e sinalizada ao mesmo tempo. No Brasil, a educação dos surdos teve início durante o Segundo Império, com a chegada do educador francês HernestHuet, ex-aluno surdo do Instituto de Paris, que trouxe o alfabeto manual e Língua Francesa de Sinais. Ele solicitou ao Imperador Dom Pedro II, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857, o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. O Instituto tinha 100 vagas para o Brasil todo e somente 20 eram financiadas pelo governo, que oferecia educação gratuita. Os alunos tinham de 9 a 14 anos e participavam de oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração.
  • 6. A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida no Brasil por meio da Lei nº 0.436/02, que determinou a inclusão desse conteúdo curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos, definindo ainda que a Libras não substitua a Língua Portuguesa (escrita). O interesse pela educação das pessoas cegas no Brasil, só chegou através de José Álvares de Azevedo que ao regressar de seus estudos em Paris, ensinou o sistema Braille a AdéleSigaud, filha cega do Dr. Xavier Sigaud, fundando no dia 17 de setembro de 1854 o Instituto dos Meninos Cegos, hoje, Instituto Benjamim Constant.  
  • 7. FOTOS DA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL GOVERNADOR ARCHER EDUCAÇÃO INCLUSIVA IMPERATRIZ – MA BRASIL
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  • 22. Sala de Recursos Multifuncionais com equipamentos sonoros que auxiliam os Deficientes Auditivos. Aqui eles aprenderão a manuseá-los ...
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  • 26. Computador adaptado com o alfabeto BRAILLE
  • 27. Instrumento: SOROBAN. Utilizado para aprendizagem de Matemática.
  • 28. Máquina de escrever o BRAILLE
  • 29. Instrumento: REGLETE. Utilizado para escrever o BRAILE da esquerda para direita. Coloca se um papel entre a prancha e a régua e se pressiona o papel com o punção escrevendo os pontos em relevo.
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  • 31. Instrumento usado para o deficiente com baixa visão
  • 32. PÁTIO Alunos brincando na hora do recreio
  • 33. Criança deficiente auditiva interagindo com crianças ouvintes...
  • 34. Acompanhamento profissional da guia vidente para a deficiente de baixa visão;
  • 35. Sala da 4ª Série com professora capacitada para os ouvintes com conhecimento de Libras;
  • 36. Sala da 4ª Série com professora para os deficientes auditivos;
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  • 43. DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS QUE SE SUPERARAM E TORNARAM-SE FAMOSOS... DOUGLAS TILDEN Escultor. Ficou surdo aos cinco anos (febre escarlatina). Criou estátuas de bronze  em competições que lhe trouxe grande reputação. Criou a famosa escultura “Thefootball Players”, que permanece há maisde um século no campus da universidade. Foi vice-presidente da Federação Internacional de Surdos. GOYA Espanhol e pintor ficou surdo em abril de 1793 mudando então o seu estilo de pintura.
  • 44. Nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, EUA. Ficou cega, surda e muda aos 18 meses de idade por causa de uma febre. Aprendeu a falar com as mãos aos 6 anos através da professora Anne Mansfield Sullivan, da Escola para cegos Perkins Foi uma mulher famosa pela sua luta incansável em favor dos deficientes visuais. KONSTANTIN TSIOLKOVSKY Cientista surdo, resultado de uma febre escarlate.Por isso, não teve educação, tendo que aprender tudo por si mesmo. Dizia que a surdez era de grande importância em sua vida, pois lhe dava forças para mostrar a si próprio e as outras pessoas que ele não era menos capacitado por causa da sua deficiência. Seus estudos estão relatados em 500 artigos. Ele explicou como um foguete pode voar no vácuo, coisa que era impossível para muitos cientistas da época.
  • 45. CASSIMIRO CUNHA Escritor e poeta fluminesse. Freqüentou apenas o curso primário. Torna-se cego de um olho aos 14 anos após acidente, vindo a perder completamente a outra visão aos 16 anos mas apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles “ Violetas ”, “ Aves Implumes ”, “ Singelos ”. Sua esposa é que passava para o papel suas poesias. Hoje, Casimiro Cunha (espírito) é o inspirador da Divulgação Braille Casimiro Cunha, departamento do GEEM - Grupo Espírita Emmanuel de São Bernardo do Campo, cujo objetivo é a divulgação da Doutrina Espírita para os deficientes visuais. BRENDA COSTA É carioca, atualmente com 22 anos de idade e modelo desde os 16 anos. Surda desde o nascimento. Consegue entender muito bem leitura labial, sente as vibrações da música e consegue dançar maravilhosamente. Já desfilou no sambódromo diversas vezes deixando a platéia extasiada.
  • 46. STEVE WONDERcompositor, cantor, deficiente visual devido à complicações decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (oxigenoterapia) realizado logo após ao seu nascimento prematuro, RAYANE DA SILVA ALENCAR Surda. Primeira deficiente auditiva do Maranhão a passar no vestibular. Cursa atualmente o VI Ano de Pedagogia.