2. • É uma questão muito complicada, pois não temos uma
união ou nos diferenciamos por um motivo especifico.
• Mas isso nos permite criarmos uma reflexão bastante
filosófica sobre essas questões.
• Podemos olhar a nossa volta e perceber que há uma
paradoxo muito grande e obvio que faz a mesma
resposta pertencerem as duas questões.
• Sendo assim, o que nos une também nos diferencia e
consequentemente nos separam.
3. • Temos a velha e famosa Frase:
“A União faz a Força!”
• União significa a associação ou combinação de coisas
diferentes ou não, para formar um todo.
• Como podemos ver há vários tipos de assuntos que se
deve a uma união de coisas, algo e/ou pessoas sempre
com um intuito de alcançar um objetivo.
• Por exemplo: Há a famosa ONU (Organização das
Nações Unidas).
4. • Vimos que a união é para utilidade do alcance de um
objetivo.
• Mas o que nos faz se unir uns aos outros ?
• O Amor, A amizade, entre outros.
5. • Quando você pergunta a alguém: o que nos une? Muitos
ou quase todos respondem que é o amor ou amizade.
• Pois é uma questão de cultura social, pois o amor de
forma literal tornou-se algo de inúmeras referencias ao
fim de tudo que é ruim.
• O amor ser tornou, também, tudo que lembrem algo
bonito, belo, forte, etc.
• Fazendo surgir nas mentes de milhões de pessoas
inspirações para obras literárias, músicas, filmes, entre
outras formas de artes.
6. • Contudo, será mesmo que o amor é principal forma de união
das pessoas?
• Pois se observamos, a união tem como função facilita o
alcance de um objetivo em comuns entre os membros.
• Sendo assim podemos nos perguntar:
• Será que houve amor entre os Burgueses e os Pobre
Camponeses na Revolução Francesa?
• Será que havia uma verdadeira amizade entre Hitler e
Mussolini na união entre eles para criação do Eixo, na
Segunda Guerra Mundial?
• Será que houve amor ou amizade entre os Aliados e a URSS
para derrotar o Nazismo, sendo que após a Segunda Guerra
Mundial surgiu a Guerra Fria?
10. • Se o amor e a amizade não é o principal fator para unir,
então o que pode nos uni?
• Mais uma vez lembrando que a União é feita devido ao
alcance de um objetivo.
• Com isso podemos observa que a união não só é
formada apenas pelo amor ou amizade, mas sim por
algo muito maior.
• Para entendemos melhor usaremos os exemplos citados
no slide anterior.
11. • Se os burgueses se juntaram com os camponeses para
acabar com a opressão da monarquia absolutista. E no
final escravizaram de uma forma cruel os camponeses
em suas fabricas. Percebemos que a união deles foi
devido ao interesse de derrubar a monarquia. Ou seja a
ideia de acabar com regime militar.
• Se Hitler se uniu a Mussolini para formar o Eixo, foi
porque teve uma admiração pelo próprio Mussolini no
começo de sua carreira como ditador e, Hitler, queria ao
seu modo propagar a ideia do regime fascista, criada por
Mussolini, pela Europa. Percebe-se que a união deles foi
devido à ideia de espalhar a força do regime.
12. • No caso da URSS se unir aos Aliados, na Segunda
Guerra Mundial, a questão de uma Ideia em comum é
mais clara.
• Com o avanço do exército nazista pela Europa e a
própria traição de Hitler sobre Stalin, fez com que
houvesse a união entre a URSS e os Aliados (Inglaterra,
França, EUA).
• Portanto a junção da União Republica Socialista
Soviética aos Blocos Capitalista, foi devido a ideia em
comum de derrotar o nazismo de Hitler.
13. • Finalizando, deduzir, quase afirmando, que a principal
fato de União dá-se a uma ideia em comum entre os
interessados da união.
20. • Encontramos o principal elo de uma união, sem descarta
as opções de amor, amizade. Mas ideia é o foco.
• Contudo, como surge uma ideia?
• Quem forma essa ideia?
• A ideia é certa ou errada?
• Todas as ideias são diferentes ou são iguais?
• Até que ponto podemos fazer algo inesperado em nome
da ideia?
• A minha ideia é minha mesmo?
• Entre essas, há outras perguntas que poderíamos fazer
sobre esse assunto.
21. • Para começar entender uma ideia temos que entender
primeiro aonde surge a ideia.
• O Ser humano é uma casca, o que pode-se dizer de ser
humano mesmo é a mente.
• Ela que projeta o que vemos, sabemos, ouvimos,
cheiramos, é ilustrações do que há lá fora da nossa
mente, assim fazemos uma relação ao que achamos que
é realidade.
• Ou seja, a realidade é criada por nosso cérebro para
mostrar o que queiramos ver.
23. • Então, até nossos pensamentos podemos concluir que
não são nossos. São impostos a nós do mundo externo.
• Nossos gostos visuais, auditivos também podem-se
gostos impostos do mundo social.
• Desse modo vemos que a ideia é construída por
informações externas que servem como sustento para
nossa própria síntese de tal assunto.
• Entende-a assim: Alguém lhe mostra uma tese (ideia),
você mesmo ou até alguém coloca uma antítese (uma
contra-ideia), com a junção das duas você forma uma
síntese (um resumo da ideia, ou a conclusão da ideia).
25. • Vimos que sua ideia é construída por outros mas
exercida por você.
• Mas, será que sua ideia é certa ou é errada? É uma
resposta relativa, pois depende do ponto de vista de
QUEM ver a ideia.
• Logicamente a ideia vista dos seus olhos se torna certa,
contudo se houver uma pessoa contraria a sua ideia ela
se torna algo errado, para essa pessoa.
• Exemplo, vemos nos jornais o surgimento de um radical
islâmicos que se autodenomina Estado Islâmico, na
concepção deles, ou seja, na ideia deles é certo matar
aqueles que por eles são considerado infiéis. Contudo
entra em choque com o pensamento dos demais que
são contra a morte do semelhante.
27. • A questão de se sua ideia que é formada por outros esta
certa ou errada, fica no quesito relativo a quem ver.
• Assim também fica claro que as ideias são diferentes e
não iguais.
• A questão interessante é até que ponto deve ser feito
algo estrondoso por uma ideia, por exemplo matar em
nome de sua ideologia?
• Não podemos esquecer que assassino é aquele que
comete o ato de tirar a vida de um ser vivo, no caso um
ser humano.
• Assim independente se matou-se por ouro ou por uma
ideia você é assassino e não idealista!
28. • Agora se pararmos para refletir sobre tudo que vimos e
lemos a ideia não é algo central ela faz parte de um
conjunto.
• Algo maior que da nome ao conjunto de coisas, como
tradições, ideias, comidas, danças, entre outros.
• Tudo isso se resumo a uma palavra Cultura.
29. • Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais,
linguísticas e comportamentais de um povo ou
civilização.
• Portanto, fazem parte da cultura de um povo as
seguintes atividades e manifestações: música, teatro,
rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos
alimentares, danças, arquitetura, invenções,
pensamentos, formas de organização social, etc.
• Uma das capacidades que diferenciam o ser
humano dos animais irracionais é a capacidade de
produção de cultura.
30. “Vivemos em
plena cultura da
aparência:
o contrato de
casamento importa
mais que o amor, o
funeral mais que o
morto, as roupas
mais do que o
corpo e a missa
mais do que
Deus.”
31. • Cultura Popular pode ser definida como qualquer
manifestação cultural (dança, música, festas, literatura,
folclore, arte, etc) em que o povo produz e participa de
forma ativa.
• Ao contrário da cultura de elite, a cultura popular surge
das tradições e costumes e é transmitida de geração
para geração, principalmente, de forma oral.
• Exemplos de manifestações da cultura popular: carnaval,
danças e festas folclóricas, literatura de cordel,
provérbios, samba, frevo, capoeira, artesanato, cantigas
de roda, contos e fábulas, lendas urbanas, superstições,
etc.
39. • Cultura erudita é aquela proveniente de estudos,
produzida através de pesquisas, análises teóricas,
experimentação. É a principal responsável pela evolução
intelectual da sociedade, já que está diretamente ligada
a produção de conhecimento.
• A ela se deve os avanços tecnológicos, da medicina, da
antropologia, da informática entre outros.
• Por ser uma cultura adquirida através de esforços
educacionais não é democrática como a popular, o que
torna pequeno o número de eruditos.
40. • A cultura erudita pode ser observada também nas artes,
sendo o fator determinante para sua classificação o nível
de estudo e complexidade por trás da produção cultural.
• A cultura erudita está ligada à elite, ou seja, está
subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta
cultura.
• É uma cultura em que a sociedade valoriza como
superior ou dominante.
47. • Ironicamente tudo que aquilo nos unem também nos
diferenciam e as diferenças, na prática, infelizmente nos
separam.
• Pois há uma diferença entre as culturas, nas formas de
agir e na forma de pensar, na forma de praticar, na forma
de falar.
• E isso fazem com que nos tornamos diferentes uns dos
outros.
• Obviamente se analisarmos de forma filosófica somos
iguais devido questão de sermos seres humanos.
• Entretanto temos que estar ciente que até mesmo nos
como seres humanos de forma biológica e fisiológica
somos diferentes.
48. • Choque cultural refere-se à ansiedade e sentimentos (de
surpresa, desorientação, incerteza, confusão mental, etc)
sentidos quando as pessoas têm de conviver dentro de
uma diferente e desconhecida cultura ou ambiente
social.
• A partir daí, nascem as dificuldades de assimilar a nova
cultura, causando dificuldades em saber o que é
adequado e o que não é. Muitas vezes combinada com
uma aversão ou mesmo nojo (moral ou estético) com
certos aspectos da nova cultura.
49. • Etnocentrismo é um conceito da antropológia, que ocorre
quando um determinado individuo ou grupo de pessoas,
que têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina
outro, julgando-se melhor ou pior, seja por causa de sua
condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por
sua forma de se vestir, ou até mesmo pela sua cultura.
• Essa avaliação é, por definição, preconceituosa, feita a
partir de um ponto de vista específico.