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, 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
ANA PAULA OLIVEIRA DE JESUS 
Jequié-Ba 
2014
ANA PAULA OLIVEIRA DE JESUS 
Trabalho apresentado ao Curso de Recursos 
Humanos, da UNOPAR - Universidade Norte 
do Paraná, para as disciplinas: 
Desenvolvimento Organizacional, Gestão por 
Competencia e empregabilidade e 
Planejamento de Carreira – Seminário V. 
Prof. Elisete Zampronio de Oliveira, Ana Céli 
Pavão, Cláudia Cardoso Moreira Napoli, 
Marilucia Ricieri e Rinaldo Lima. 
Jequié-Ba 
2014
SUMÁRIO: 
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4 
OBJETIVOS.........................................................................................................7 
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................8 
SUBSISTEMA DE PROVISAO DE RH................................................................8 
PLANEJAMENTO DE PESSOAL........................................................................8 
RECRUTAMENTO..............................................................................................9 
SELEÇÃO DE PESSOAL..................................................................................10 
SUBSISTEMA DE APLICAÇÃO RH..................................................................12 
CARGOS...........................................................................................................12 
DESCRIÇÃO E ANALISE DE CARGOS...........................................................12 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO......................................................................12 
SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DE RH.......................................................14 
ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS.................................. ....................................14 
BENEFICIOS SOCIAIS.....................................................................................14 
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO......................................................16 
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO............................................................18 
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RH.............................................19 
T & D .................................................................................................. ...............19 
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL......................................................21 
SUBSISTEMA DE MONITORAÇÃO DE RH.....................................................23 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RH................................................................23 
AUDITORIA EM RH...........................................................................................24 
TEMAS EMERGENTES DE RH........................................................................25 
PLANO DE CARREIRA.....................................................................................25 
EMPREGABILIDADE.........................................................................................25 
GESTÃO POR COMPETENCIA........................................................................26 
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.........................................................27 
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... ......28 
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................29
4 
INTRODUÇÃO 
O planejamento e a gestão de pessoal são de fundamental 
importância para a sustentação de uma empresa, tanto com vistas a 
sobrevivência desta como para seu desenvolvimento, competitividade e 
perenidade. 
A área de Recursos Humanos vem passando por um grande 
processo de transformação dentro das organizações, deixando de ser tratado 
apenas como departamento de pessoal para se tornar o personagem principal 
de transformação e progresso dentro da organização. A partir dessas 
mudanças, deixa-se para traz um metodo de trabalho mecanicista, onde ao 
empregado cabe apenas a obediência e a execução da tarefa, e ao chefe o 
controle centralizado, dando espaço para um cenário diferente onde em muitos 
casos os empregados são chamados de colaboradores e os chefes de 
gestores. 
Esse metodo permite discutir e entender o disparate entre as 
técnicas tidas como obsoletas e tradicionais como as modernas, juntamente 
com a gestão da participação e do conhecimento. Diferente do setor de 
Recursos Humanos, que visa à técnica e o mecanicismo do profissional, a 
gestão de pessoa visa à valorização dos profissionais e do ser humano. No 
trabalho abordamos alguns pontos como finalidade e principios basicos para o 
planejamento estratégico, o processo de evolução do sistema de gestão de 
pessoas, história, fases da sua evolução, experiencias realizadas e importantes 
processos como recrutamento e seleção, treinamento, punição e recompensa, 
onde observa-se através deles a motivação envolvida na relação entre 
colaborador e organização. 
As primeiras teorias gerais Administração, originaram de 
resultados de estudiosos que começaram a apresentar evolução no período de 
1900 até meados da década de 30, período da Era Clássica da Administração. 
Nessa época a consideração com fator humano era mínima, 
pois os funcionários de uma organização eram vistos apenas como parte no
5 
processo produtivo, ou em outras palavras, “peças de uma maquina”. 
Na era da industrialização classica, a organização era vista, 
basicamente, como uma estrutura for mal, construida de orgãos e tarefas. O 
trabalho era rotineiro, com pequeno grau de envolvimento dos operarios. A 
cultura organizacional predominante era voltada para o passado e para 
convenção das tradições e valores. As pessoas eram consideradas recursos de 
produção, juntamente com outros recursos organizacionais. Dentro dessa 
concepção, a administração das péssoas receba a denominação de relação 
industriais. A teoria classica, foi substituida pela teoria neoclássica da 
administraçãoe o modelo burocrático foi redimencionado pela teoria 
estruturalista. A teoria das relaçoes humanas foi substituida pelo 
redimencionamento, pela teoria estruturista. A teoria das relações humanas foi 
substituida pela comportamental. Ao longo do periodo, surgiu a teoria da 
contigencia. A visao sistemica é miltidisciplinar e o relativismo toma conta da 
teoria administrativa. A escola neoclássica deu enfase a prática da 
administração e ao processo administrativo que envolvia planejar, organizar, 
dirigir e controlar, tendo em vista os objetivos almejados em decorrência surgiu 
a chamada administração por objetivos, que visava organização racional das 
atividades humanas. 
Assim, as organizações passaram a ser vistas como sistemas 
sociais abertos. A cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições, 
cedendo lugar a inovação. A concepção das relações industriais foi substituida 
pela nova maneira de administrar as pessoas, a qual recebeu o nome de 
administração de recursos humanos. 
Na decada de 90 começou a era das informação que está em 
vigor até hoje. O capital deixou de ser o recurso mais importante, cedendo 
lugar ao conhecimento. 
A passagem de uma era importante para outra não acontece 
do dia para a noite. A transição se dá a partir da sucessão de uma série de 
fatos que vão modificando a sociedade. Para mostrar essa mudança vamos 
analisar o crescimento e a queda dos operários - a classe trabalhista que mais 
caracterizou a Era Industrial. Entender esse processo de ascensão e queda 
dos operários é compreender a transição dessas duas eras, a Industrial para a 
da Informação.
6 
Vivemos realmente em um momento de muitas 
transformações, não há como negar que estamos em outra Era. O trabalho 
atual se parece muito pouco com a forma mecânica adotada na Era Industrial. 
Tanto o comércio quanto as comunicações se caracterizam por 
ser extremamente dinâmicas. Cada vez mais o conhecimento é valorizado. 
Podemos prever que o acúmulo de informação, muito em breve, terá o mesmo 
valor que tinha o acúmulo de patrimônio há pouco tempo atrás. 
Passou-se a dar valor ao homem num todo, não somente a 
capacidade física que ele possui.
7 
OBJETIVOS: 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Abordar os subsistemas de Recursos Humanos e os temas emergentes 
apresentados no decorrer do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos 
Humanos. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
a) Referenciar teoricamente os subsistemas de Recursos Humanos. 
b) Revisar os principais conceitos abordados nas disciplinas do curso.
8 
DESENVOLVIMENTO 
3.1 SUBSISTEMA DE PROVISÃO DE RH 
3.1.1 Planejamento de pessoal: As empresas em geral, sejam pequenas, 
médias ou grandes para realizar seus objetivos, metas e às vezes estratégias, 
se apóiam em um forte planejamento seja em nível macro, isto é, formatado 
para o ramo de negócio em que atuam, seja em nível micro, para determinada 
área da administração; pode ser na área de marketing, produção, qualidade, 
bem como na área de pessoas. 
Não basta apenas que a gestão elabore o planejamento, pois, 
o problema da ineficácia deste não está em sua formatação, mas sim na sua 
execução. Isso mesmo, eu explico: o problema está na implementação e não 
propriamente na implantação, tanto isso se confirma, que qualquer pessoa com 
noções mínimas de administração e que já atue na área pode montar um 
planejamento. É claro que os tipos de planejamento em sua abordagem geral: 
planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional são 
distintos, em forma, amplitude, tempo de aplicação e desenvolvimento e até 
mesmo do nível em que se encontram os colaboradores. 
Pesquisa de Recursos Humanos, tem o intuito de verificar 
constantemente como anda o mercado de trabalho, como os concorrentes 
estão tratando os seus próprios funcionários no que diz respeito ao salário, 
benefícios, ambiente de trabalho, qualidade de vida, clima organizacional e 
tudo aquilo que envolva as práticas do RH. Temos o Recrutamento e seleção.
9 
3.1.2 – Recrutamento: 
Pode-se entender o recrutamento como um processo que visa 
a localizar e atrair o maior numero possivel de candidatos potencialmente 
qualificados e capazes de ocupar os cargos vagos na organização. Também é 
um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos 
potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da 
organização. É basicamente um sistema de formação, através do qual a 
organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos, 
oportunidades de emprego que pretende preencher. O Recrutamento é feito a 
partir das necessidades presentes e futuras dos Recursos Humanos da 
organização. Esse recrutamento requer um cuidadoso planejamento. As fontes 
de recrutamento podem vir de dentro da empresa ou de fora, neste caso, 
correspondendo à pesquisa no mercado de recursos humanos. Entre vários, os 
objetivos principais do recrutamento é adotar estratégias para captar 
externamente no mercado ou internamente dentro da empresa pessoas com o 
perfil exigido pela organização. 
As principais técnicas utilizadas são: anuncios em jornais e 
revistas especializadas, Agencias de recrutamento, Contatos com escolas, 
faculdades e universidades, Cartazes ou anúncios em locais visíveis, 
apresentação de candidatos por indicação de funcionários, consulta aos 
arquivos de candidatos, carro de som, “homem propaganda”, site da 
organização, sites especializados, entre outros. 
Existem várias vantagens do recrutamento interno. 
 É econômico, rápido e seguro; 
 Motiva o desenvolvimento de todos; 
 Motiva a permanência e lealdade para com a empresa; 
 Gera uma competição sadia entre os funcionários; 
Quais as desvantagens do recrutamento interno? 
 Pode gerar frustração nos funcionários que não forem aprovados; 
 Desmotiva e gera conflitos internos;
10 
Quais as vantagens do recrutamento externo? 
 Sangue novo para a empresa; 
 Novos talentos; 
 Enriquece o patrimônio humano; 
 Enriquece o capital intelectual da empresa; 
Quais as desvantagens do recrutamento externo? 
 É mais caro, mais demorado e menos seguro; 
 Desmotiva os funcionários da empresa que esperam por uma 
oportunidade. 
3.1.3 Seleção de Pessoal: 
Assim que o recrutamento de pessoal atinge seu objetivo, 
inicia-se o processo de seleção. 
A seleção de pessoal consiste em técnicas utilizadas pelo 
psicólogo para selecionar as pessoas apropriadas para determinados cargos, 
conhecendo as habilidades necessárias de cada cargo ele buscará encontrar 
pessoas capacitadas, ou seja, que tenham as mesmas habilidades exigidas 
para o cargo. A entrevista, o psicodiagnóstico, dinâmicas e testes situacionais 
são as ferramentas mais utilizadas nos processos seletivos. Os procedimentos 
de seleção de pessoal são aqueles que visam a analisar as qualidades e as 
características profissionais, bem como a qualificação técnico-profissional do 
candidato ao emprego durante a sua contratação. O objetivo do empregador 
durante a realização dos métodos de seleção de pessoal é averiguar se as 
condições físicas, psicológicas e comportamentais do candidato ao emprego 
estão em consonância com o trabalho que será executado pelo mesmo. As 
velhas entrevistas de seleção de profissionais continuam as mesmas e as 
percepções do profissional de Recursos Humanos ainda são decisivas. Na 
maioria das empresas, a verdadeira seleção acontece no momento da 
entrevista. 
As ferramentas de seleção variam em função da estratégia
11 
adotada pela organização, dos aspectos conjunturais do mercado e das 
características da mão-de-obra a ser selecionada. 
Existem vários tipos de técnicas de seleção, mas as mais 
utilizadas são: formulários de emprego, testes, simulações de desempenho, 
entrevistas, analise curricular, entre outros. 
No entanto, há novidades nas ferramentas utilizadas antes do 
candidato chegar até a entrevista. Veja algumas: 
 Simulações e jogos online: buscam identificar o comportamento do 
candidato por meio de atitudes mensuráveis nas tomadas de decisões 
durante o game. Há um software utilizado por uma grande rede norte-americana 
de hoteis que exige que o candidato atue como um gerente 
hoteleiro virtual. O personagem tem tarefas que vão da compra de 
suprimentos até a definição do número de atendentes em operação 
durante o expediente do dia. 
 Análise de gestor ideal: também conhecida como, Manager Matching, 
que procura identificar pontos de aderência entre o colaborador e seu 
futuro gestor. O objetivo é que coordenadores possam buscar 
colaboradores com habilidades semelhantes ou complementares, 
resultando em uma equipe alinhada e unida. Este tipo de técnica pode 
aumentar significativamente a assertividade da contratação. 
 Sistemas de simulação de software e de programação: validam na 
prática se o candidato realmente sabe utilizar um determinando software 
ou programar em uma determinada linguagem. 
 Ferramentas de análise de voz, dicção e gramática por telefone: muito 
utilizadas nos processos seletivos de cargos de atendimento ao cliente. 
 Avaliação do rastro social on-line: ferramentas que analisam a interação 
do candidato em diversas redes sociais e procura tanto por pontos 
positivos como negativos do seu histórico on-line. 
 Entrevistas online: estas podem ser feitas a qualquer hora do dia, dentro 
de um prazo estipulado pelos recrutadores.
12 
3.2 SUBSISTEMA DE APLICAÇÃO DE RH 
3.2.1 Cargos: 
Para definir cargo, deve-se entender que entre este termo e “função” existe 
uma diferença, por exemplo, cargo é nome atribuído à posição que uma 
determinada pessoa ocupa em uma instituição, e função é um conjunto de 
tarefas atribuídas a esse cargo. 
3.2.2 – Descrição e analise de cargos: 
A análise e descrição de cargo são imprescindíveis para a área de Gestão de 
Pessoas, pois contribuem para o bom desenvolvimento do processo de recrutar 
e selecionar pessoal, dando apoio para uma possível administração de 
salários, facilitando assim, o entendimento de cada cargo que compõe a 
estrutura organizacional. 
Geralmente quando a empresa recruta pessoas para preencherem vagas de 
trabalho disponíveis, costumam aparecer uma quantidade significativa de 
candidatos, então o RH deve ser responsável por utilizar da melhor forma 
possível os recursos necessários para escolher dentre os candidatos o que 
mais se encaixa no perfil exigido pela empresa, entrevistas, dinâmicas de 
grupo, atividades teóricas e práticas são alguns exemplos que podem ser 
utilizados para selecionar o candidato mais adequado para a função. 
3.2.3 – Avaliação de desempenho: 
A avaliação de desempenho pode ser definida como a identificação e 
mensuração das ações que os colaboradores de uma organização realizaram 
durante determinado período. A avaliação de desempenho tem como objetivo 
diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, 
promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem como melhor 
desempenho. Além disso, fornece à Administração de recursos humanos 
informações para tomadas de decisões acerca de salários, bonificações, 
promoções, demissões, treinamento e planejamento de carreira, 
proporcionando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa avaliada.
13 
Através da avaliação de desempenho é mais fácil fornecer feedback às 
pessoas da organização, baseado em informações sólidas e tangíveis, e 
auxiliá-las no caminho para o autodesenvolvimento. Outro benefício é a 
possibilidade de descoberta de talentos resultante da identificação das 
qualidades de cada pessoa da organização.
14 
3.3 - SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DE RH 
3.3.1 Administração de Cargos: 
 Carga: é um conjunto de funções semelhantes, na maioria dos aspectos 
mais importantes das tarefas que as compõem. 
 Salário: é o conjunto de remuneração básica atribuída a determinado 
cargo. 
 Remuneração: é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, 
por hora, por tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigência 
do contrato de trabalho como horas extras, adicional noturno, adicional 
de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, 
gratificações, diárias para viagem entre outras. 
 Política salarial: A expressão "política salarial" é geralmente utilizada 
no meio empresarial como mote, para a administração, pelos patrões, da 
melhor forma de distribuição e condução de cargos e salários. 
3.3.2 Benefícios Sociais: 
São vários os conceitos. Dentre eles, abaixo relacionados as principais: 
 Benefícios constituem pagamentos financeiros indiretos oferecidos aos 
funcionários. Incluem saúde e segurança, feriais, pensões, planos de 
educação, descontos em produtos da companhia etc. 
 Benefícios sociais são as facilidades, conveniências, vantagens e 
serviços sociais que as empresas oferecem aos seus empregados, no 
sentido de poupar-lhes esforços e preocupações. Constitui a chamada 
remuneração indireta concedida atodos os empregados, como uma 
condição de emprego, independente do cargo ocupado, em conjunto 
com a chamada remuneração direta que é o salário especifico para o 
cargo ocupado, em função da avaliação do cargo ou do desempenho do 
ocupante. 
 Benefícios representam a compensação financeira indireta, através de 
recompensas e serviços proporcionados pela organização, além dos 
salários, como: pagamentos legalmente impostos pela previdência
15 
social, seguros, planos de aposentadoria, pagamento por tempo não 
trabalhado, pagamento de bônus baseado no desempenho, e os custos 
de serviços relacionados com alimentação, transporte etc. 
 Benefícios são recompensas não-financeiras, baseadas no fato de 
pertencer à urbanização e que são oferecidas para atrair e manter os 
funcionários. 
Quanto a sua classificação: 
 Benefícios legais. São os benefícios exigidos pela legislação trabalhista 
ou previdenciária, ou ainda por convenção coletiva entre sindicatos. Os 
principais benefícios legais são: férias, 13º salário, aposentadoria, 
seguro de acidentes do trabalho, auxilio doença, salário família salário 
maternidade, etc. 
Alguns desses benefícios são pagos pela organização, enquanto outros 
são pagos pelos órgãos previdenciários. 
 Benefícios espontâneos. São os benefícios concedidos por mera 
liberdade das empresas, já que não são exigidos por lei, nem por 
negociação coletiva. São também chamados benefícios marginais ou 
benefícios voluntários. Incluem: gratificações, refeições subsidiadas, 
transporte subsidiado, seguro de vidaem grupo, empréstimos aos 
funcionários, assistência médico-hospitalar diferenciada mediante 
convênio, complementação de aposentadoria ou planos de seguridade 
social, etc. 
Quanto a sua natureza: 
 Benefícios monetários. São os benefícios concedidos em dinheiro, 
geralmente através da folha de pagamento e gerando encargos sociais 
deles decorrentes. Os principais benefícios financeiros são: férias, 13º 
salário, gratificações, complementação do salário nos afastamentos 
prolongados por doença, etc. 
 Benefícios não-monetários. São os benefícios não-financeiros oferecidos 
na forma de serviços, vantagens ou facilidades para os usuários, como: 
refeitório, assistência médico-hospitalar, assistência odontológica,
16 
serviço social e aconselhamento, clube ou grêmio, transporte de casa 
para a empresa ou vice-versa, horário móvel ou flexível, etc. 
3.3.3 – Higiene e Segurança no Trabalho 
é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a 
proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução 
de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. É uma das áreas 
da segurança e saúde ocupacionais, cujo objetivo é identificar, avaliar e 
controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais 
seguro e saudável para as pessoas. 
Destacam-se entre as principais atividades da segurança do trabalho: 
 Prevenção de acidentes 
 Promoção da saúde 
 Prevenção de incêndios 
A higiene do trabalho é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao 
ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças 
ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças 
profissionais. Uma das atividades da higiene do trabalho é a 
análise ergonômica do ambiente de trabalho, não apenas para identificar 
fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de 
adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar 
esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença). A capacidade 
analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de identificação 
e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que 
resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do 
trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não 
relacionado às doenças. 
No Brasil, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, 
regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios 
relacionados à segurança e medicina do trabalho. Essas normas são citadas
17 
no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram 
aprovadas pela Portaria N.° 3.214, 8 de junho de 1978, são de observância 
obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT e são 
periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
 CAT: Comunicação de acidente de trabalho. É segundo a legislação 
brasileira1 , uma comissão constituída por representantes indicados pelo 
empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em 
cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador. 
 EPI: O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou 
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção 
contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. 
 CIPA: Comissão Interna de prevenção de acidente. Comissão ajuda a 
prevenir acidentes e a garantir a integridade dos trabalhadores. Ninguém 
está imune a sofrer um acidente ou a ficar doente, principalmente os 
trabalhadores. Por este motivo o Ministério do Trabalho exige a criação de 
uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). O objetivo é 
prevenir acidentes e doenças provenientes do trabalho, identificar riscos e 
buscar soluções para evitar qualquer dano à saúde do trabalhador. Isto é 
determinado pela Norma Regulamentadora nº 5 do Ministério do Trabalho. 
 PPRA: São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - 
PPRA. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma 
Regulamentadoras no 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego 
no ano de 1994. Tem como objetivo estabelecer uma metodologia de ação 
que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, 
frente aos riscos dos ambientes de trabalho. 
 PCMSO: São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma 
Regulamentadoras no 07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego 
no ano de 1994. Tem como objetivo monitorar por anamnese e exames
18 
laboratoriais a saúde dos trabalhadores. Tem por objetivo identificar 
precocemente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos 
trabalhadores. 
3.3.4 Qualidade de Vida no Trabalho: 
Em um mundo onde cada vez mais o estresse tem sido um grande causador 
de afastamentos no trabalho, é importante que as empresas realizem 
programas voltados à saúde e a qualidade de vida no trabalho para seus 
colaboradores. Já não é segredo que investir em saúde no trabalho torna a 
empresa mais saudável, competitiva e produtiva. 
 Reconhecimento dos funcionários de que a empresa investe na saúde no 
trabalho 
 Retenção dos colaboradores 
 Redução de afastamentos 
 Motivação e comprometimento dos funcionários 
 Redução da fadiga 
 Maior produtividade 
 Diminuição do número de casos de LER-DORT 
 Redução com custos de assistência médica e psicológica
19 
3.4 SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RH: 
3.4.1 T&D: Treinamento e desenvolvimento: 
As pessoas constituem o principal patrimônio das 
organizações. O capital humano das organizações – composto de pessoas, 
que vão desde o mais simples operário ao seu principal executivo – passou a 
ser uma questão vital para o sucesso do negócio, o principal diferencial 
competitivo das organizações bem-sucedidas. 
Há uma diferença entre treinamento e desenvolvimento de 
pessoas. Embora os seus métodos sejam similares para afetar a 
aprendizagem, a sua perspectiva de tempo é diferente. O treinamento é 
orientado para o presente, focalizando o cargo atual e buscando melhorar 
aquelas habilidades e capacidades relacionadas com o desempenho 
imediato do cargo. O desenvolvimento de pessoas focaliza em geral os 
cargos a serem ocupados futuramente na organização e as novas 
habilidades e capacidades que serão requeridas. Ambos, treinamento e 
desenvolvimento (T&D) constituem processos de aprendizagem. 
Aprendizagem significa uma mudança no comportamento da 
pessoa através da incorporação de novos hábitos, atitudes, conhecimentos e 
destrezas. Fala-se muito em aprendizagem organizacional para se referir a 
uma cultura de aprimoramento das pessoas que predomina nas 
organizações bem-sucedidas. 
O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de 
quatro etapas: 
 Diagnóstico. É o levantamento das necessidades de treinamento a serem 
satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras. 
 Desenho. É a elaboração do programa de treinamento para atender às 
necessidades diagnosticadas.
20 
 Implementação. É a aplicação e condução do programa de treinamento. 
 Avaliação. É a verificação dos resultados obtidos com o treinamento. 
Um programa de treinamento e desenvolvimento de pessoas proporciona nos 
colaboradores de uma organização: 
Internamente: 
 Melhoria da eficiência dos serviços. 
 Aumento da eficácIa nos resultados. 
 Criatividade e inovação nos produtos e serviços oferecidos ao mercado. 
 Melhor qualidade de vida no trabalho (QVT). 
 Qualidade e produtividade. 
 Melhor atendimento ao cliente. 
Externamente: 
 Maior competitividade organizacionai. 
 Assédio de outras organizações aos funcionários da empresa. 
 Meihoria da imagem da organização. 
Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de 
gestão de pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a 
estratégia de longo prazo de uma organização. 
Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação 
de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências 
individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse 
sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas 
ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de 
seus produtos (bens ou serviços).
21 
3.4.2 Desenvolvimento Organizacional: 
Foi definido como uma série de processos planejados pelos 
quais recursos humanos são identificados, utilizados e desenvolvidos, de 
maneiras que fortaleçam a efetividade organizacional através doaumento das 
capacidades de resolver problemas e planejar. 
Gestão de mudança: Mudar é romper uma situação vigente. Implicar mover-se 
em direção a uma meta, um ideal, uma visão de como as coisas 
deveriam ser, afastando-se de condições,crenças e atitudes presentes. 
Cultura organizacional: Quando uma organização assume uma vida própria, 
independente de seus fundadores ou qualquer de seus membros, ela adquire a 
imortalidade. A institucionalização opera para produzir uma compreensão 
comum, entre os membros da organização sobre o que é o comportamento 
apropriado. Partindo desta noção é que se compreende a cultura 
organizacional. 
Clima organizacional: O clima é o indicador do grau de satisfação dos 
membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou 
realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de 
gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização 
profissional e identificação com a empresa. 
Clima e cultura são tópicos complementares. Clima refere-se aos modos 
pelos quais as organizações indicam aos seus participantes, o que é 
considerado importante para a eficácia organizacional. 
Liderança: A palavra liderança define o processo da influência que se tem 
sobre as outras pessoas, incentivando-as de modo a trabalharem com 
entusiasmo por um objetivo comum. Existem várias classificações dos 
líderes: por exemplo, relativamente à formalidade na sua eleição, costuma-se 
falar de líderes formais (eleitos por uma organização) ou de líderes informais 
(que emergem de um grupo). 
Gestão do conhecimento: é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais 
atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de 
investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das
22 
organizações que reconhecem a sua crescente importância. A principal 
preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na 
busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições 
organizacionais favoráveis, processos de localização, extracção, partilha e 
criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias 
de informação e comunicação. 
De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do 
conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho 
organizacional e financeiro de uma organização. 
A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de 
controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre 
as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a 
informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que 
impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação 
possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões. Sabendo 
como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se 
posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que 
se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do 
Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na 
geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o 
propósito de atingir a excelência organizacional. 
Capital Intelectual: As pessoas, o capital humano, torna-se fonte geradora de 
receita; a informação, ferramenta para a comunicação; e o relacionamento 
torna-se algo interativo e decorrente das redes pessoais. A gestão de uma 
organização precisa assim gerenciar seu capital humano e o conhecimento 
requerido e/ou produzido. Seu novo desafio é alinhar a gestão destes capitais 
intangíveis com o planejamento estratégico da organização, de forma que 
agreguem valor aos processos de negócio e criando vantagem 
competitiva para a organização.
23 
3. 5 SUBSISTEMA DE MONITORAÇÃO DE RH 
3.5.1 Sistema de Informação de RH (conceito, objetivos e benefícios): 
É um sistema utilizado para coletar, registrar, armazenar, 
analisar e recuperar dados sobre os recursos humanos da organização e de 
suas respectivas atividades. 
Existem dois objetivos básicos para se ter o sistema de 
informação sobre os funcionários. O primeiro é administrativo, ou seja, reduzir 
custos e tempo de processamento da informação. 
O segundo é proporcionar suporte para decisão, ou seja, 
auxiliar os gerentes e os funcionários nas tomadas de decisões eficazes. 
Há duas medidas para avaliar o Sistema de Informação de RH. A primeira 
relaciona-se com as economias decorrentes da redução das atividades 
administrativas, como redução de níveis de staff, custos de malotes, tempo de 
espera dos gerentes para obterem informações. 
A segunda envolve o acompanhamento dos efeitos das 
informações do sistema para os tomadores de decisões. Essa medida mostra 
os reais benefícios do sistema. 
O Sistema de Informação de RH possui softwares específicos 
com funções completas e avançadas para gerenciamento das pessoas. Esses 
softwares auxiliam e permitem tomadas de decisões rápidas, proporcionando 
economia de tempo. Além de atenderem todas as normas e legislação 
trabalhista. 
São Flexíveis, geram os cálculos normais de folhas de 
pagamento, possuem os controles básicos, como de horários, férias, rescisões, 
acessos por portaria. 
Também são complementados com o gerenciamento de 
coeficientes como habilidades, desempenhos, segurança e medicina, planos de 
carreira e recrutamento e seleção.
24 
Além disso, geram todos os tipos de arquivos legais como 
RAIS, DIRF; fazem o controle de EPI’s (equipamentos de proteção individuais), 
EPC’s (equipamentos de proteção coletivos), CIPA, CAT e brigadas de 
incêndio com componentes, atividades e treinamentos. Os softwares existentes 
no mercado costumam ter os seguintes módulos em comum: Avaliação de 
desempenho, Cargos e Salários, Controle de Benefícios, Controle de 
freqüência, Controle Jurídico, Folha de Pagamento, Medicina do Trabalho, 
Segurança do Trabalho, Recrutamento e Seleção, e Treinamento. 
3.5.2 Auditoria em RH (conceito, objetivos e importância): 
A auditoria de recursos humanos é peça fundamental dentro 
das organizações, pois a mesma examina analiticamente e pericialmente as 
operações trabalhistas, direitos e deveres do empregado e do empregador, 
políticas e práticas de pessoal em uma organização, e avaliando o seu 
funcionamento atual, por fim, emitindo um parecer sobre as irregularidades 
encontradas na análise e sugerindo melhores ações que a empresa deve 
tomar. Com essas práticas a entidade sempre poderá evoluir e produzindo 
cada vez mais, aproveitando melhor seus recursos humanos, aumentando 
assim sua rentabilidade. O objetivo geral da pesquisa é demonstrar a utilização 
da auditoria de recursos humanos dentro do ambiente organizacional, sendo 
como objetivos específicos: apresentar conceitos de controle interno e 
auditoria: evidenciar os principais objetivos da auditoria de recursos humanos; 
apresentar algumas ferramentas da auditoria de recursos humanos. A 
problemática trata-se de quais os impactos causado dentro da organização 
pelo desconhecimento ou não utilização da auditoria de recursos humanos e 
suas ferramentas.
25 
3. 6 TEMAS EMERGENTES DE RH: 
3.6.1 Planos de carreira (conceito, objetivos e relevância): 
O plano de carreira tem por objetivo colocar a pessoa nos 
trilhos do sucesso pessoal, profissional, familiar e comunitário, programando, 
assim, o crescimento nas quatro áreas de maneira eficaz. Ele possibilita 
programar o tempo necessário para alcançar os objetivos e avaliar se os 
conhecimentos são suficientes ou não para realizar os projetos. Se não for, 
onde e quando buscá-lo? Do que precisa abrir mão, no presente ou no 
futuro, para tornar real os sonhos? Investir mais ou menos energias em 
determinado momento, ajuda a conhecer tendências do mercado futuro e se 
programar para ser bem sucedido nas mudanças. O plano de carreira ajuda 
a pessoa a ter controle sobre sua própria vida evitando que perca tempo, 
conhecimentos, dinheiro, energias com que não vai trazes os resultados 
esperados. Para a empresa: diminui riscos, rotatividade, funcionarios 
motivados, aumenta a produtividade, qualidades dos serviços e ganhos 
financeiros entre outras coisas. 
3.6.2 Empregabilidade (conceito, objetivos e importância): 
Empregabilidade é um tema extremamente dinâmico e a lista 
de pré-requisitos necessários para ser desejado pelo mercado cresce 
continuamente. As chamadas competências essenciais vão se tornando mais 
amplas e mais complexas à medida que o tempo passa. 
Há algum tempo o capital intelectual era uma vantagem competitiva por 
excelência. Hoje, sem a presença do capital emocional e do capital ético, 
apenas para citar duas concepções vigentes, apenas o capital intelectual não 
garante a contratação e permanência no mercado de trabalho.
26 
Quanto mais aumenta o nível da competitividade e, porque 
não dizer, a histeria corporativa, mais as questões relativas à capacidade de 
enfrentar e conviver com altos níveis de pressão tornam-se evidentes. 
Conviver cotidianamente com este nível de pressão não 
requer apenas intelecto relevante, mas, condições físicas e mentais pra lá de 
saudáveis. As maiores causas de afastamentos a partir do nível gerencial se 
devem a transtornos psicológicos, muitos deles potencializados pelo estresse 
negativo oriundo dos níveis crescentes de pressão e da falta de uma 
disciplina que permita crescimento na carreira associado à qualidade de vida. 
Sim, isso é possível. 
3.6.3 Gestão por Competências (conceito, objetivos, modelos e 
importância): 
A expressão competência é utilizada na área de 
administração desde a publicação das primeiras teorias organizacionais, nas 
quais, no entanto, aparecia com um sentido distinto do atual. Anteriormente, 
esse vocábulo designava uma pessoa capaz de desempenhar de modo 
eficiente uma determinada função. 
os principais objetivos da gestão por competencia são: 
 Vincular as ações de recrutamento e seleção, treinamento e 
remuneração à visão, à missão, aos valores e à cultura da 
organização. 
 Desenvolver vantagens competitivas, atualizando de forma 
permanente o conjunto de competências que a organização possui. 
 Focalizar a atenção em comportamentos voltados para a satisfação 
dos clientes, orientando os gerentes quanto à estratégia e à cultura 
corporativas.
27 
3.6.4 Ética e Responsabilidade Social (conceito e sua importância para 
as organizações): 
Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios 
da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo 
desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que 
possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, 
funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, 
comunidade, governo e meio-ambiente) e conseguir incorporá-los no 
planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e 
não apenas dos acionistas ou proprietários. 
Ética é a base da Responsabilidade Social e se expressa 
através dos princípios e valores adotados pela organização. Não há 
Responsabilidade Social sem ética nos negócios. Não adianta uma empresa, 
por um lado pagar mal seus funcionários, corromper a área de compras de 
seus clientes, pagar propinas à fiscais do governo e, por outro, desenvolver 
programas junto a entidades sociais da comunidade. Essa postura não condiz 
com uma empresa que quer trilhar um caminho de Responsabilidade Social. É 
importante seguir uma linha de coerência entre ação e discurso.
28 
3. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
A Gestão de Recursos Humanos baseia-se, atualmente, no fato 
do desempenho das organizações dependerem da contribuição das pessoas 
que a compõem, da forma como estão organizadas e do investimento que é 
realizado ao nível do desenvolvimento. As organizações possuem, hoje, 
indubitavelmente uma visão muito mais abrangente do papel das pessoas. 
Gestão de Recursos Humanos já não é sinônimo de controle 
ou padronização. Significa estimular o envolvimento e o progresso dos RH, o 
que certamente constitui um dos maiores desafios que todos nós enfrentamos 
afinal independentemente do tipo de trabalho executado, precisamos de 
relacionamento interpessoal. 
A Gestão de Recursos Humanos assume, assim, cada vez 
mais uma maior importância no desenvolvimento de uma cultura organizacional 
direcionada para a inovação e aprendizagem contínua, e desempenha um 
papel fundamental ao nível interno e externo da organização e que provocam 
alterações nas estruturas das organizações, nas relações de poder e nas 
práticas de organização do trabalho. 
A Gestão de Pessoas vem sofrendo profundas transformações 
ao longo dos tempos quer em termos de terminologia, quer em termos de 
conteúdos e processos de gestão. 
A área de Gestão de Pessoas deixou de ser um mero 
departamento de pessoal para se tornar uma atividade de importância 
estratégica dentro das organizações. Há décadas atrás, o Departamento de 
Recursos Humanos atuava de forma mecanicista, no qual o empregado se 
limitava à execução das tarefas, à obediência ao chefe e ao controlo 
centralizado. Hoje em dia o cenário alterou-se profundamente, os empregados 
são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que 
gerir pessoas não é mais um fator com uma visão mecanicista, sistemática, 
metódica, ou mesmo sinônimo de controlo, tarefa e obediência.
29 
A gestão atual de pessoas visa a valorização dos profissionais 
e do ser humano, privilegiando o desenvolvimento pessoal e a criatividade. É 
de salientar a importância dos líderes em todo o processo de mudança e 
adaptação à nova realidade da Gestão de Pessoas.
30 
3. 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 Elgenneni, Sara Maria de Melo Recrutamento e seleção de pessoal: 
RH / Sara Maria de Melo Engenneni – 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
 Oliveira, Elisete Alice Zanpronio de Desenvolvimento organizacional / 
Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Cláudia Cardoso Moreira Napoli – 
1./Ed. São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2013. 
 Silva, Monica Maria Gestão de Pessoas : RH / Monica Maria Silva. – 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.. 
 Ribeiro, Fabio Henrique Qualidade de vida e segurança no trabalho : 
RH / Fábio Henrique Ribeiro – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009. 
 Baccaro, Thais Accioly Treinamento e desenvolvimento: RH / Thais 
Accioly Baccaro – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.

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Sistema de ensino presencial conectado à tecnologia em gestão de recursos humanos

  • 1. , SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ANA PAULA OLIVEIRA DE JESUS Jequié-Ba 2014
  • 2. ANA PAULA OLIVEIRA DE JESUS Trabalho apresentado ao Curso de Recursos Humanos, da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Desenvolvimento Organizacional, Gestão por Competencia e empregabilidade e Planejamento de Carreira – Seminário V. Prof. Elisete Zampronio de Oliveira, Ana Céli Pavão, Cláudia Cardoso Moreira Napoli, Marilucia Ricieri e Rinaldo Lima. Jequié-Ba 2014
  • 3. SUMÁRIO: INTRODUÇÃO.....................................................................................................4 OBJETIVOS.........................................................................................................7 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................8 SUBSISTEMA DE PROVISAO DE RH................................................................8 PLANEJAMENTO DE PESSOAL........................................................................8 RECRUTAMENTO..............................................................................................9 SELEÇÃO DE PESSOAL..................................................................................10 SUBSISTEMA DE APLICAÇÃO RH..................................................................12 CARGOS...........................................................................................................12 DESCRIÇÃO E ANALISE DE CARGOS...........................................................12 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO......................................................................12 SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DE RH.......................................................14 ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS.................................. ....................................14 BENEFICIOS SOCIAIS.....................................................................................14 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO......................................................16 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO............................................................18 SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RH.............................................19 T & D .................................................................................................. ...............19 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL......................................................21 SUBSISTEMA DE MONITORAÇÃO DE RH.....................................................23 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RH................................................................23 AUDITORIA EM RH...........................................................................................24 TEMAS EMERGENTES DE RH........................................................................25 PLANO DE CARREIRA.....................................................................................25 EMPREGABILIDADE.........................................................................................25 GESTÃO POR COMPETENCIA........................................................................26 ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.........................................................27 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... ......28 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................29
  • 4. 4 INTRODUÇÃO O planejamento e a gestão de pessoal são de fundamental importância para a sustentação de uma empresa, tanto com vistas a sobrevivência desta como para seu desenvolvimento, competitividade e perenidade. A área de Recursos Humanos vem passando por um grande processo de transformação dentro das organizações, deixando de ser tratado apenas como departamento de pessoal para se tornar o personagem principal de transformação e progresso dentro da organização. A partir dessas mudanças, deixa-se para traz um metodo de trabalho mecanicista, onde ao empregado cabe apenas a obediência e a execução da tarefa, e ao chefe o controle centralizado, dando espaço para um cenário diferente onde em muitos casos os empregados são chamados de colaboradores e os chefes de gestores. Esse metodo permite discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas e tradicionais como as modernas, juntamente com a gestão da participação e do conhecimento. Diferente do setor de Recursos Humanos, que visa à técnica e o mecanicismo do profissional, a gestão de pessoa visa à valorização dos profissionais e do ser humano. No trabalho abordamos alguns pontos como finalidade e principios basicos para o planejamento estratégico, o processo de evolução do sistema de gestão de pessoas, história, fases da sua evolução, experiencias realizadas e importantes processos como recrutamento e seleção, treinamento, punição e recompensa, onde observa-se através deles a motivação envolvida na relação entre colaborador e organização. As primeiras teorias gerais Administração, originaram de resultados de estudiosos que começaram a apresentar evolução no período de 1900 até meados da década de 30, período da Era Clássica da Administração. Nessa época a consideração com fator humano era mínima, pois os funcionários de uma organização eram vistos apenas como parte no
  • 5. 5 processo produtivo, ou em outras palavras, “peças de uma maquina”. Na era da industrialização classica, a organização era vista, basicamente, como uma estrutura for mal, construida de orgãos e tarefas. O trabalho era rotineiro, com pequeno grau de envolvimento dos operarios. A cultura organizacional predominante era voltada para o passado e para convenção das tradições e valores. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos organizacionais. Dentro dessa concepção, a administração das péssoas receba a denominação de relação industriais. A teoria classica, foi substituida pela teoria neoclássica da administraçãoe o modelo burocrático foi redimencionado pela teoria estruturalista. A teoria das relaçoes humanas foi substituida pelo redimencionamento, pela teoria estruturista. A teoria das relações humanas foi substituida pela comportamental. Ao longo do periodo, surgiu a teoria da contigencia. A visao sistemica é miltidisciplinar e o relativismo toma conta da teoria administrativa. A escola neoclássica deu enfase a prática da administração e ao processo administrativo que envolvia planejar, organizar, dirigir e controlar, tendo em vista os objetivos almejados em decorrência surgiu a chamada administração por objetivos, que visava organização racional das atividades humanas. Assim, as organizações passaram a ser vistas como sistemas sociais abertos. A cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições, cedendo lugar a inovação. A concepção das relações industriais foi substituida pela nova maneira de administrar as pessoas, a qual recebeu o nome de administração de recursos humanos. Na decada de 90 começou a era das informação que está em vigor até hoje. O capital deixou de ser o recurso mais importante, cedendo lugar ao conhecimento. A passagem de uma era importante para outra não acontece do dia para a noite. A transição se dá a partir da sucessão de uma série de fatos que vão modificando a sociedade. Para mostrar essa mudança vamos analisar o crescimento e a queda dos operários - a classe trabalhista que mais caracterizou a Era Industrial. Entender esse processo de ascensão e queda dos operários é compreender a transição dessas duas eras, a Industrial para a da Informação.
  • 6. 6 Vivemos realmente em um momento de muitas transformações, não há como negar que estamos em outra Era. O trabalho atual se parece muito pouco com a forma mecânica adotada na Era Industrial. Tanto o comércio quanto as comunicações se caracterizam por ser extremamente dinâmicas. Cada vez mais o conhecimento é valorizado. Podemos prever que o acúmulo de informação, muito em breve, terá o mesmo valor que tinha o acúmulo de patrimônio há pouco tempo atrás. Passou-se a dar valor ao homem num todo, não somente a capacidade física que ele possui.
  • 7. 7 OBJETIVOS: 2.1 OBJETIVO GERAL Abordar os subsistemas de Recursos Humanos e os temas emergentes apresentados no decorrer do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Referenciar teoricamente os subsistemas de Recursos Humanos. b) Revisar os principais conceitos abordados nas disciplinas do curso.
  • 8. 8 DESENVOLVIMENTO 3.1 SUBSISTEMA DE PROVISÃO DE RH 3.1.1 Planejamento de pessoal: As empresas em geral, sejam pequenas, médias ou grandes para realizar seus objetivos, metas e às vezes estratégias, se apóiam em um forte planejamento seja em nível macro, isto é, formatado para o ramo de negócio em que atuam, seja em nível micro, para determinada área da administração; pode ser na área de marketing, produção, qualidade, bem como na área de pessoas. Não basta apenas que a gestão elabore o planejamento, pois, o problema da ineficácia deste não está em sua formatação, mas sim na sua execução. Isso mesmo, eu explico: o problema está na implementação e não propriamente na implantação, tanto isso se confirma, que qualquer pessoa com noções mínimas de administração e que já atue na área pode montar um planejamento. É claro que os tipos de planejamento em sua abordagem geral: planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional são distintos, em forma, amplitude, tempo de aplicação e desenvolvimento e até mesmo do nível em que se encontram os colaboradores. Pesquisa de Recursos Humanos, tem o intuito de verificar constantemente como anda o mercado de trabalho, como os concorrentes estão tratando os seus próprios funcionários no que diz respeito ao salário, benefícios, ambiente de trabalho, qualidade de vida, clima organizacional e tudo aquilo que envolva as práticas do RH. Temos o Recrutamento e seleção.
  • 9. 9 3.1.2 – Recrutamento: Pode-se entender o recrutamento como um processo que visa a localizar e atrair o maior numero possivel de candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar os cargos vagos na organização. Também é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de formação, através do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos, oportunidades de emprego que pretende preencher. O Recrutamento é feito a partir das necessidades presentes e futuras dos Recursos Humanos da organização. Esse recrutamento requer um cuidadoso planejamento. As fontes de recrutamento podem vir de dentro da empresa ou de fora, neste caso, correspondendo à pesquisa no mercado de recursos humanos. Entre vários, os objetivos principais do recrutamento é adotar estratégias para captar externamente no mercado ou internamente dentro da empresa pessoas com o perfil exigido pela organização. As principais técnicas utilizadas são: anuncios em jornais e revistas especializadas, Agencias de recrutamento, Contatos com escolas, faculdades e universidades, Cartazes ou anúncios em locais visíveis, apresentação de candidatos por indicação de funcionários, consulta aos arquivos de candidatos, carro de som, “homem propaganda”, site da organização, sites especializados, entre outros. Existem várias vantagens do recrutamento interno.  É econômico, rápido e seguro;  Motiva o desenvolvimento de todos;  Motiva a permanência e lealdade para com a empresa;  Gera uma competição sadia entre os funcionários; Quais as desvantagens do recrutamento interno?  Pode gerar frustração nos funcionários que não forem aprovados;  Desmotiva e gera conflitos internos;
  • 10. 10 Quais as vantagens do recrutamento externo?  Sangue novo para a empresa;  Novos talentos;  Enriquece o patrimônio humano;  Enriquece o capital intelectual da empresa; Quais as desvantagens do recrutamento externo?  É mais caro, mais demorado e menos seguro;  Desmotiva os funcionários da empresa que esperam por uma oportunidade. 3.1.3 Seleção de Pessoal: Assim que o recrutamento de pessoal atinge seu objetivo, inicia-se o processo de seleção. A seleção de pessoal consiste em técnicas utilizadas pelo psicólogo para selecionar as pessoas apropriadas para determinados cargos, conhecendo as habilidades necessárias de cada cargo ele buscará encontrar pessoas capacitadas, ou seja, que tenham as mesmas habilidades exigidas para o cargo. A entrevista, o psicodiagnóstico, dinâmicas e testes situacionais são as ferramentas mais utilizadas nos processos seletivos. Os procedimentos de seleção de pessoal são aqueles que visam a analisar as qualidades e as características profissionais, bem como a qualificação técnico-profissional do candidato ao emprego durante a sua contratação. O objetivo do empregador durante a realização dos métodos de seleção de pessoal é averiguar se as condições físicas, psicológicas e comportamentais do candidato ao emprego estão em consonância com o trabalho que será executado pelo mesmo. As velhas entrevistas de seleção de profissionais continuam as mesmas e as percepções do profissional de Recursos Humanos ainda são decisivas. Na maioria das empresas, a verdadeira seleção acontece no momento da entrevista. As ferramentas de seleção variam em função da estratégia
  • 11. 11 adotada pela organização, dos aspectos conjunturais do mercado e das características da mão-de-obra a ser selecionada. Existem vários tipos de técnicas de seleção, mas as mais utilizadas são: formulários de emprego, testes, simulações de desempenho, entrevistas, analise curricular, entre outros. No entanto, há novidades nas ferramentas utilizadas antes do candidato chegar até a entrevista. Veja algumas:  Simulações e jogos online: buscam identificar o comportamento do candidato por meio de atitudes mensuráveis nas tomadas de decisões durante o game. Há um software utilizado por uma grande rede norte-americana de hoteis que exige que o candidato atue como um gerente hoteleiro virtual. O personagem tem tarefas que vão da compra de suprimentos até a definição do número de atendentes em operação durante o expediente do dia.  Análise de gestor ideal: também conhecida como, Manager Matching, que procura identificar pontos de aderência entre o colaborador e seu futuro gestor. O objetivo é que coordenadores possam buscar colaboradores com habilidades semelhantes ou complementares, resultando em uma equipe alinhada e unida. Este tipo de técnica pode aumentar significativamente a assertividade da contratação.  Sistemas de simulação de software e de programação: validam na prática se o candidato realmente sabe utilizar um determinando software ou programar em uma determinada linguagem.  Ferramentas de análise de voz, dicção e gramática por telefone: muito utilizadas nos processos seletivos de cargos de atendimento ao cliente.  Avaliação do rastro social on-line: ferramentas que analisam a interação do candidato em diversas redes sociais e procura tanto por pontos positivos como negativos do seu histórico on-line.  Entrevistas online: estas podem ser feitas a qualquer hora do dia, dentro de um prazo estipulado pelos recrutadores.
  • 12. 12 3.2 SUBSISTEMA DE APLICAÇÃO DE RH 3.2.1 Cargos: Para definir cargo, deve-se entender que entre este termo e “função” existe uma diferença, por exemplo, cargo é nome atribuído à posição que uma determinada pessoa ocupa em uma instituição, e função é um conjunto de tarefas atribuídas a esse cargo. 3.2.2 – Descrição e analise de cargos: A análise e descrição de cargo são imprescindíveis para a área de Gestão de Pessoas, pois contribuem para o bom desenvolvimento do processo de recrutar e selecionar pessoal, dando apoio para uma possível administração de salários, facilitando assim, o entendimento de cada cargo que compõe a estrutura organizacional. Geralmente quando a empresa recruta pessoas para preencherem vagas de trabalho disponíveis, costumam aparecer uma quantidade significativa de candidatos, então o RH deve ser responsável por utilizar da melhor forma possível os recursos necessários para escolher dentre os candidatos o que mais se encaixa no perfil exigido pela empresa, entrevistas, dinâmicas de grupo, atividades teóricas e práticas são alguns exemplos que podem ser utilizados para selecionar o candidato mais adequado para a função. 3.2.3 – Avaliação de desempenho: A avaliação de desempenho pode ser definida como a identificação e mensuração das ações que os colaboradores de uma organização realizaram durante determinado período. A avaliação de desempenho tem como objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem como melhor desempenho. Além disso, fornece à Administração de recursos humanos informações para tomadas de decisões acerca de salários, bonificações, promoções, demissões, treinamento e planejamento de carreira, proporcionando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa avaliada.
  • 13. 13 Através da avaliação de desempenho é mais fácil fornecer feedback às pessoas da organização, baseado em informações sólidas e tangíveis, e auxiliá-las no caminho para o autodesenvolvimento. Outro benefício é a possibilidade de descoberta de talentos resultante da identificação das qualidades de cada pessoa da organização.
  • 14. 14 3.3 - SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DE RH 3.3.1 Administração de Cargos:  Carga: é um conjunto de funções semelhantes, na maioria dos aspectos mais importantes das tarefas que as compõem.  Salário: é o conjunto de remuneração básica atribuída a determinado cargo.  Remuneração: é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora, por tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem entre outras.  Política salarial: A expressão "política salarial" é geralmente utilizada no meio empresarial como mote, para a administração, pelos patrões, da melhor forma de distribuição e condução de cargos e salários. 3.3.2 Benefícios Sociais: São vários os conceitos. Dentre eles, abaixo relacionados as principais:  Benefícios constituem pagamentos financeiros indiretos oferecidos aos funcionários. Incluem saúde e segurança, feriais, pensões, planos de educação, descontos em produtos da companhia etc.  Benefícios sociais são as facilidades, conveniências, vantagens e serviços sociais que as empresas oferecem aos seus empregados, no sentido de poupar-lhes esforços e preocupações. Constitui a chamada remuneração indireta concedida atodos os empregados, como uma condição de emprego, independente do cargo ocupado, em conjunto com a chamada remuneração direta que é o salário especifico para o cargo ocupado, em função da avaliação do cargo ou do desempenho do ocupante.  Benefícios representam a compensação financeira indireta, através de recompensas e serviços proporcionados pela organização, além dos salários, como: pagamentos legalmente impostos pela previdência
  • 15. 15 social, seguros, planos de aposentadoria, pagamento por tempo não trabalhado, pagamento de bônus baseado no desempenho, e os custos de serviços relacionados com alimentação, transporte etc.  Benefícios são recompensas não-financeiras, baseadas no fato de pertencer à urbanização e que são oferecidas para atrair e manter os funcionários. Quanto a sua classificação:  Benefícios legais. São os benefícios exigidos pela legislação trabalhista ou previdenciária, ou ainda por convenção coletiva entre sindicatos. Os principais benefícios legais são: férias, 13º salário, aposentadoria, seguro de acidentes do trabalho, auxilio doença, salário família salário maternidade, etc. Alguns desses benefícios são pagos pela organização, enquanto outros são pagos pelos órgãos previdenciários.  Benefícios espontâneos. São os benefícios concedidos por mera liberdade das empresas, já que não são exigidos por lei, nem por negociação coletiva. São também chamados benefícios marginais ou benefícios voluntários. Incluem: gratificações, refeições subsidiadas, transporte subsidiado, seguro de vidaem grupo, empréstimos aos funcionários, assistência médico-hospitalar diferenciada mediante convênio, complementação de aposentadoria ou planos de seguridade social, etc. Quanto a sua natureza:  Benefícios monetários. São os benefícios concedidos em dinheiro, geralmente através da folha de pagamento e gerando encargos sociais deles decorrentes. Os principais benefícios financeiros são: férias, 13º salário, gratificações, complementação do salário nos afastamentos prolongados por doença, etc.  Benefícios não-monetários. São os benefícios não-financeiros oferecidos na forma de serviços, vantagens ou facilidades para os usuários, como: refeitório, assistência médico-hospitalar, assistência odontológica,
  • 16. 16 serviço social e aconselhamento, clube ou grêmio, transporte de casa para a empresa ou vice-versa, horário móvel ou flexível, etc. 3.3.3 – Higiene e Segurança no Trabalho é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. É uma das áreas da segurança e saúde ocupacionais, cujo objetivo é identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para as pessoas. Destacam-se entre as principais atividades da segurança do trabalho:  Prevenção de acidentes  Promoção da saúde  Prevenção de incêndios A higiene do trabalho é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais. Uma das atividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença). A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças. No Brasil, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. Essas normas são citadas
  • 17. 17 no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram aprovadas pela Portaria N.° 3.214, 8 de junho de 1978, são de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT e são periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.  CAT: Comunicação de acidente de trabalho. É segundo a legislação brasileira1 , uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.  EPI: O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.  CIPA: Comissão Interna de prevenção de acidente. Comissão ajuda a prevenir acidentes e a garantir a integridade dos trabalhadores. Ninguém está imune a sofrer um acidente ou a ficar doente, principalmente os trabalhadores. Por este motivo o Ministério do Trabalho exige a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). O objetivo é prevenir acidentes e doenças provenientes do trabalho, identificar riscos e buscar soluções para evitar qualquer dano à saúde do trabalhador. Isto é determinado pela Norma Regulamentadora nº 5 do Ministério do Trabalho.  PPRA: São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994. Tem como objetivo estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho.  PCMSO: São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no 07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994. Tem como objetivo monitorar por anamnese e exames
  • 18. 18 laboratoriais a saúde dos trabalhadores. Tem por objetivo identificar precocemente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos trabalhadores. 3.3.4 Qualidade de Vida no Trabalho: Em um mundo onde cada vez mais o estresse tem sido um grande causador de afastamentos no trabalho, é importante que as empresas realizem programas voltados à saúde e a qualidade de vida no trabalho para seus colaboradores. Já não é segredo que investir em saúde no trabalho torna a empresa mais saudável, competitiva e produtiva.  Reconhecimento dos funcionários de que a empresa investe na saúde no trabalho  Retenção dos colaboradores  Redução de afastamentos  Motivação e comprometimento dos funcionários  Redução da fadiga  Maior produtividade  Diminuição do número de casos de LER-DORT  Redução com custos de assistência médica e psicológica
  • 19. 19 3.4 SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RH: 3.4.1 T&D: Treinamento e desenvolvimento: As pessoas constituem o principal patrimônio das organizações. O capital humano das organizações – composto de pessoas, que vão desde o mais simples operário ao seu principal executivo – passou a ser uma questão vital para o sucesso do negócio, o principal diferencial competitivo das organizações bem-sucedidas. Há uma diferença entre treinamento e desenvolvimento de pessoas. Embora os seus métodos sejam similares para afetar a aprendizagem, a sua perspectiva de tempo é diferente. O treinamento é orientado para o presente, focalizando o cargo atual e buscando melhorar aquelas habilidades e capacidades relacionadas com o desempenho imediato do cargo. O desenvolvimento de pessoas focaliza em geral os cargos a serem ocupados futuramente na organização e as novas habilidades e capacidades que serão requeridas. Ambos, treinamento e desenvolvimento (T&D) constituem processos de aprendizagem. Aprendizagem significa uma mudança no comportamento da pessoa através da incorporação de novos hábitos, atitudes, conhecimentos e destrezas. Fala-se muito em aprendizagem organizacional para se referir a uma cultura de aprimoramento das pessoas que predomina nas organizações bem-sucedidas. O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro etapas:  Diagnóstico. É o levantamento das necessidades de treinamento a serem satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.  Desenho. É a elaboração do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.
  • 20. 20  Implementação. É a aplicação e condução do programa de treinamento.  Avaliação. É a verificação dos resultados obtidos com o treinamento. Um programa de treinamento e desenvolvimento de pessoas proporciona nos colaboradores de uma organização: Internamente:  Melhoria da eficiência dos serviços.  Aumento da eficácIa nos resultados.  Criatividade e inovação nos produtos e serviços oferecidos ao mercado.  Melhor qualidade de vida no trabalho (QVT).  Qualidade e produtividade.  Melhor atendimento ao cliente. Externamente:  Maior competitividade organizacionai.  Assédio de outras organizações aos funcionários da empresa.  Meihoria da imagem da organização. Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização. Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços).
  • 21. 21 3.4.2 Desenvolvimento Organizacional: Foi definido como uma série de processos planejados pelos quais recursos humanos são identificados, utilizados e desenvolvidos, de maneiras que fortaleçam a efetividade organizacional através doaumento das capacidades de resolver problemas e planejar. Gestão de mudança: Mudar é romper uma situação vigente. Implicar mover-se em direção a uma meta, um ideal, uma visão de como as coisas deveriam ser, afastando-se de condições,crenças e atitudes presentes. Cultura organizacional: Quando uma organização assume uma vida própria, independente de seus fundadores ou qualquer de seus membros, ela adquire a imortalidade. A institucionalização opera para produzir uma compreensão comum, entre os membros da organização sobre o que é o comportamento apropriado. Partindo desta noção é que se compreende a cultura organizacional. Clima organizacional: O clima é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa. Clima e cultura são tópicos complementares. Clima refere-se aos modos pelos quais as organizações indicam aos seus participantes, o que é considerado importante para a eficácia organizacional. Liderança: A palavra liderança define o processo da influência que se tem sobre as outras pessoas, incentivando-as de modo a trabalharem com entusiasmo por um objetivo comum. Existem várias classificações dos líderes: por exemplo, relativamente à formalidade na sua eleição, costuma-se falar de líderes formais (eleitos por uma organização) ou de líderes informais (que emergem de um grupo). Gestão do conhecimento: é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das
  • 22. 22 organizações que reconhecem a sua crescente importância. A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processos de localização, extracção, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação. De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização. A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões. Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional. Capital Intelectual: As pessoas, o capital humano, torna-se fonte geradora de receita; a informação, ferramenta para a comunicação; e o relacionamento torna-se algo interativo e decorrente das redes pessoais. A gestão de uma organização precisa assim gerenciar seu capital humano e o conhecimento requerido e/ou produzido. Seu novo desafio é alinhar a gestão destes capitais intangíveis com o planejamento estratégico da organização, de forma que agreguem valor aos processos de negócio e criando vantagem competitiva para a organização.
  • 23. 23 3. 5 SUBSISTEMA DE MONITORAÇÃO DE RH 3.5.1 Sistema de Informação de RH (conceito, objetivos e benefícios): É um sistema utilizado para coletar, registrar, armazenar, analisar e recuperar dados sobre os recursos humanos da organização e de suas respectivas atividades. Existem dois objetivos básicos para se ter o sistema de informação sobre os funcionários. O primeiro é administrativo, ou seja, reduzir custos e tempo de processamento da informação. O segundo é proporcionar suporte para decisão, ou seja, auxiliar os gerentes e os funcionários nas tomadas de decisões eficazes. Há duas medidas para avaliar o Sistema de Informação de RH. A primeira relaciona-se com as economias decorrentes da redução das atividades administrativas, como redução de níveis de staff, custos de malotes, tempo de espera dos gerentes para obterem informações. A segunda envolve o acompanhamento dos efeitos das informações do sistema para os tomadores de decisões. Essa medida mostra os reais benefícios do sistema. O Sistema de Informação de RH possui softwares específicos com funções completas e avançadas para gerenciamento das pessoas. Esses softwares auxiliam e permitem tomadas de decisões rápidas, proporcionando economia de tempo. Além de atenderem todas as normas e legislação trabalhista. São Flexíveis, geram os cálculos normais de folhas de pagamento, possuem os controles básicos, como de horários, férias, rescisões, acessos por portaria. Também são complementados com o gerenciamento de coeficientes como habilidades, desempenhos, segurança e medicina, planos de carreira e recrutamento e seleção.
  • 24. 24 Além disso, geram todos os tipos de arquivos legais como RAIS, DIRF; fazem o controle de EPI’s (equipamentos de proteção individuais), EPC’s (equipamentos de proteção coletivos), CIPA, CAT e brigadas de incêndio com componentes, atividades e treinamentos. Os softwares existentes no mercado costumam ter os seguintes módulos em comum: Avaliação de desempenho, Cargos e Salários, Controle de Benefícios, Controle de freqüência, Controle Jurídico, Folha de Pagamento, Medicina do Trabalho, Segurança do Trabalho, Recrutamento e Seleção, e Treinamento. 3.5.2 Auditoria em RH (conceito, objetivos e importância): A auditoria de recursos humanos é peça fundamental dentro das organizações, pois a mesma examina analiticamente e pericialmente as operações trabalhistas, direitos e deveres do empregado e do empregador, políticas e práticas de pessoal em uma organização, e avaliando o seu funcionamento atual, por fim, emitindo um parecer sobre as irregularidades encontradas na análise e sugerindo melhores ações que a empresa deve tomar. Com essas práticas a entidade sempre poderá evoluir e produzindo cada vez mais, aproveitando melhor seus recursos humanos, aumentando assim sua rentabilidade. O objetivo geral da pesquisa é demonstrar a utilização da auditoria de recursos humanos dentro do ambiente organizacional, sendo como objetivos específicos: apresentar conceitos de controle interno e auditoria: evidenciar os principais objetivos da auditoria de recursos humanos; apresentar algumas ferramentas da auditoria de recursos humanos. A problemática trata-se de quais os impactos causado dentro da organização pelo desconhecimento ou não utilização da auditoria de recursos humanos e suas ferramentas.
  • 25. 25 3. 6 TEMAS EMERGENTES DE RH: 3.6.1 Planos de carreira (conceito, objetivos e relevância): O plano de carreira tem por objetivo colocar a pessoa nos trilhos do sucesso pessoal, profissional, familiar e comunitário, programando, assim, o crescimento nas quatro áreas de maneira eficaz. Ele possibilita programar o tempo necessário para alcançar os objetivos e avaliar se os conhecimentos são suficientes ou não para realizar os projetos. Se não for, onde e quando buscá-lo? Do que precisa abrir mão, no presente ou no futuro, para tornar real os sonhos? Investir mais ou menos energias em determinado momento, ajuda a conhecer tendências do mercado futuro e se programar para ser bem sucedido nas mudanças. O plano de carreira ajuda a pessoa a ter controle sobre sua própria vida evitando que perca tempo, conhecimentos, dinheiro, energias com que não vai trazes os resultados esperados. Para a empresa: diminui riscos, rotatividade, funcionarios motivados, aumenta a produtividade, qualidades dos serviços e ganhos financeiros entre outras coisas. 3.6.2 Empregabilidade (conceito, objetivos e importância): Empregabilidade é um tema extremamente dinâmico e a lista de pré-requisitos necessários para ser desejado pelo mercado cresce continuamente. As chamadas competências essenciais vão se tornando mais amplas e mais complexas à medida que o tempo passa. Há algum tempo o capital intelectual era uma vantagem competitiva por excelência. Hoje, sem a presença do capital emocional e do capital ético, apenas para citar duas concepções vigentes, apenas o capital intelectual não garante a contratação e permanência no mercado de trabalho.
  • 26. 26 Quanto mais aumenta o nível da competitividade e, porque não dizer, a histeria corporativa, mais as questões relativas à capacidade de enfrentar e conviver com altos níveis de pressão tornam-se evidentes. Conviver cotidianamente com este nível de pressão não requer apenas intelecto relevante, mas, condições físicas e mentais pra lá de saudáveis. As maiores causas de afastamentos a partir do nível gerencial se devem a transtornos psicológicos, muitos deles potencializados pelo estresse negativo oriundo dos níveis crescentes de pressão e da falta de uma disciplina que permita crescimento na carreira associado à qualidade de vida. Sim, isso é possível. 3.6.3 Gestão por Competências (conceito, objetivos, modelos e importância): A expressão competência é utilizada na área de administração desde a publicação das primeiras teorias organizacionais, nas quais, no entanto, aparecia com um sentido distinto do atual. Anteriormente, esse vocábulo designava uma pessoa capaz de desempenhar de modo eficiente uma determinada função. os principais objetivos da gestão por competencia são:  Vincular as ações de recrutamento e seleção, treinamento e remuneração à visão, à missão, aos valores e à cultura da organização.  Desenvolver vantagens competitivas, atualizando de forma permanente o conjunto de competências que a organização possui.  Focalizar a atenção em comportamentos voltados para a satisfação dos clientes, orientando os gerentes quanto à estratégia e à cultura corporativas.
  • 27. 27 3.6.4 Ética e Responsabilidade Social (conceito e sua importância para as organizações): Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários. Ética é a base da Responsabilidade Social e se expressa através dos princípios e valores adotados pela organização. Não há Responsabilidade Social sem ética nos negócios. Não adianta uma empresa, por um lado pagar mal seus funcionários, corromper a área de compras de seus clientes, pagar propinas à fiscais do governo e, por outro, desenvolver programas junto a entidades sociais da comunidade. Essa postura não condiz com uma empresa que quer trilhar um caminho de Responsabilidade Social. É importante seguir uma linha de coerência entre ação e discurso.
  • 28. 28 3. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS: A Gestão de Recursos Humanos baseia-se, atualmente, no fato do desempenho das organizações dependerem da contribuição das pessoas que a compõem, da forma como estão organizadas e do investimento que é realizado ao nível do desenvolvimento. As organizações possuem, hoje, indubitavelmente uma visão muito mais abrangente do papel das pessoas. Gestão de Recursos Humanos já não é sinônimo de controle ou padronização. Significa estimular o envolvimento e o progresso dos RH, o que certamente constitui um dos maiores desafios que todos nós enfrentamos afinal independentemente do tipo de trabalho executado, precisamos de relacionamento interpessoal. A Gestão de Recursos Humanos assume, assim, cada vez mais uma maior importância no desenvolvimento de uma cultura organizacional direcionada para a inovação e aprendizagem contínua, e desempenha um papel fundamental ao nível interno e externo da organização e que provocam alterações nas estruturas das organizações, nas relações de poder e nas práticas de organização do trabalho. A Gestão de Pessoas vem sofrendo profundas transformações ao longo dos tempos quer em termos de terminologia, quer em termos de conteúdos e processos de gestão. A área de Gestão de Pessoas deixou de ser um mero departamento de pessoal para se tornar uma atividade de importância estratégica dentro das organizações. Há décadas atrás, o Departamento de Recursos Humanos atuava de forma mecanicista, no qual o empregado se limitava à execução das tarefas, à obediência ao chefe e ao controlo centralizado. Hoje em dia o cenário alterou-se profundamente, os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um fator com uma visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controlo, tarefa e obediência.
  • 29. 29 A gestão atual de pessoas visa a valorização dos profissionais e do ser humano, privilegiando o desenvolvimento pessoal e a criatividade. É de salientar a importância dos líderes em todo o processo de mudança e adaptação à nova realidade da Gestão de Pessoas.
  • 30. 30 3. 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  Elgenneni, Sara Maria de Melo Recrutamento e seleção de pessoal: RH / Sara Maria de Melo Engenneni – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.  Oliveira, Elisete Alice Zanpronio de Desenvolvimento organizacional / Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Cláudia Cardoso Moreira Napoli – 1./Ed. São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2013.  Silva, Monica Maria Gestão de Pessoas : RH / Monica Maria Silva. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009..  Ribeiro, Fabio Henrique Qualidade de vida e segurança no trabalho : RH / Fábio Henrique Ribeiro – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.  Baccaro, Thais Accioly Treinamento e desenvolvimento: RH / Thais Accioly Baccaro – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.