SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
 
Discóbolo   Dorífero Vídeo 3
Escultura Foram poucas as esculturas gregas que sobreviveram ao tempo. As obras actualmente conhecidas são cópias realizadas durante o período romano. Estatuetas de bronze sólido, retratando homens e especialmente cavalos, constituem os exemplos mais remotos de escultura grega. As primeiras estátuas de pedra, quase do tamanho humano, datam de 650 a.C. No início deste «período arcaico», o escultor representava superficialmente as feições e músculos, evitando cortar a pedra com profundidade. As estátuas do período arcaico revelam evidentes filiações na arte mesopotâmica, na arte egípcia e na arte da Ásia Menor.  Nesta fase houve dois tipos de estátuas que tiveram especial divulgação: o  Kouros  e a  Koré   , a figura masculina e a feminina, respectivamente, em pé, numa pose de grande rigidez e frontalidade. Naquela época as esculturas deveriam ter figuras masculinas nuas, erectas, em rigorosa posição frontal e com peso do corpo igualmente distribuído entre as duas pernas. Adaptado
O tema principal da escultura grega é a figura humana, jovem e do sexo masculino: o Kouros. Inicialmente, as figuras eram representadas de forma rígida.
Discóbolo de  Míron Doríforo de Policleto Os escultores dos séculos VI e início do V estudaram as formas do corpo, elaborando gradualmente as suas proporções . Na Grécia os artistas não estavam submetidos a convenções rígidas, pois as estátuas não tinha uma função religiosa, como no Egipto.
Vénus de Praxíteles Diadúmeno de Policleto No  Período Clássico  passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 
Doríforo de Policleto A escultura grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. O antropomorfismo - esculturas de formas humanas – foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento
Polícleto foi o autor de um cânone ( sistema de relações matemáticas estabelecidas entre as várias partes do corpo): “ É necessário que a cabeça seja 1/7 da altura total da figura, o pé três vezes o comprimento da palma da mão , enquanto que a perna, desde o pé ao joelho, deverá medir 6 palmos; e a mesma  medida entre o joelho e o abdómen.”
Hermes de Praxíteles Diadúmeno de Policleto
Estátua  de Zeus (bronze)
 
O Relevo
 
Preparação para a guerra
Aquiles cura Pátroclo - Detalhe de vaso em técnica de cerâmica vermelha 500 a.C..
Zeus Mulheres  a lavarem a roupa
Culto aos deuses Prova de Atletismo
Taça com representação de um navio
Representação de Aquiles Corrida de cavalos
Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos.  Temas  representados Técnicas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte grega pintura, escultura e arquitetura
Arte grega pintura, escultura e arquiteturaArte grega pintura, escultura e arquitetura
Arte grega pintura, escultura e arquiteturaSusana Simões
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraHca Faro
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoSusana Simões
 
Arte grega arquitectura
Arte grega   arquitecturaArte grega   arquitectura
Arte grega arquitecturaIsabel Ribeiro
 
Resumo da Arte Grega
Resumo da Arte GregaResumo da Arte Grega
Resumo da Arte Gregagiselmaramos1
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraTLopes
 
Cânones de Proporção Egípcio
Cânones de Proporção EgípcioCânones de Proporção Egípcio
Cânones de Proporção EgípcioDoug Caesar
 
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena Niké
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena NikéCaso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena Niké
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena NikéHca Faro
 

Mais procurados (20)

Arquitetura grega
Arquitetura gregaArquitetura grega
Arquitetura grega
 
Arquitetura grega
Arquitetura gregaArquitetura grega
Arquitetura grega
 
Escultura grega classica
Escultura grega classica Escultura grega classica
Escultura grega classica
 
Arte grega pintura, escultura e arquitetura
Arte grega pintura, escultura e arquiteturaArte grega pintura, escultura e arquitetura
Arte grega pintura, escultura e arquitetura
 
Escultura grega
Escultura grega Escultura grega
Escultura grega
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da Ágora
 
ARTE GREGA - AULA 4
ARTE GREGA - AULA 4ARTE GREGA - AULA 4
ARTE GREGA - AULA 4
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - Contextualização
 
Teatro Grego - Prof. Altair Aguilar
Teatro Grego - Prof. Altair AguilarTeatro Grego - Prof. Altair Aguilar
Teatro Grego - Prof. Altair Aguilar
 
Arte na grécia
Arte na gréciaArte na grécia
Arte na grécia
 
Arte grega arquitectura
Arte grega   arquitecturaArte grega   arquitectura
Arte grega arquitectura
 
Resumo da Arte Grega
Resumo da Arte GregaResumo da Arte Grega
Resumo da Arte Grega
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágora
 
Cânones de Proporção Egípcio
Cânones de Proporção EgípcioCânones de Proporção Egípcio
Cânones de Proporção Egípcio
 
Arte Grega Clássica
Arte Grega ClássicaArte Grega Clássica
Arte Grega Clássica
 
Arte Pré-Histórica
Arte Pré-HistóricaArte Pré-Histórica
Arte Pré-Histórica
 
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena Niké
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena NikéCaso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena Niké
Caso prático 1: tempos de Pártenon e de Atena Niké
 

Semelhante a Arte grega parte 2 (20)

Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
artegregaesculturaarquiteturapintura
artegregaesculturaarquiteturapinturaartegregaesculturaarquiteturapintura
artegregaesculturaarquiteturapintura
 
Arte Grega.ppt
Arte Grega.pptArte Grega.ppt
Arte Grega.ppt
 
artegregaesculturaarquiteturapintur.pptx
artegregaesculturaarquiteturapintur.pptxartegregaesculturaarquiteturapintur.pptx
artegregaesculturaarquiteturapintur.pptx
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
A Arte na Grécia
A Arte na GréciaA Arte na Grécia
A Arte na Grécia
 
Slide da aula de artes
Slide da aula de artesSlide da aula de artes
Slide da aula de artes
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Arte grega 1
Arte grega 1Arte grega 1
Arte grega 1
 
Artegrega
ArtegregaArtegrega
Artegrega
 
A arte na grécia
A arte na gréciaA arte na grécia
A arte na grécia
 
Arte grega
Arte grega  Arte grega
Arte grega
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
GréCia Antiga Arte
GréCia  Antiga ArteGréCia  Antiga Arte
GréCia Antiga Arte
 
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-
 
Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
Apostila 2°bimestre do 1°ano
Apostila 2°bimestre do 1°anoApostila 2°bimestre do 1°ano
Apostila 2°bimestre do 1°ano
 

Mais de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 

Mais de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

Arte grega parte 2

  • 1.  
  • 2. Discóbolo Dorífero Vídeo 3
  • 3. Escultura Foram poucas as esculturas gregas que sobreviveram ao tempo. As obras actualmente conhecidas são cópias realizadas durante o período romano. Estatuetas de bronze sólido, retratando homens e especialmente cavalos, constituem os exemplos mais remotos de escultura grega. As primeiras estátuas de pedra, quase do tamanho humano, datam de 650 a.C. No início deste «período arcaico», o escultor representava superficialmente as feições e músculos, evitando cortar a pedra com profundidade. As estátuas do período arcaico revelam evidentes filiações na arte mesopotâmica, na arte egípcia e na arte da Ásia Menor. Nesta fase houve dois tipos de estátuas que tiveram especial divulgação: o Kouros e a Koré , a figura masculina e a feminina, respectivamente, em pé, numa pose de grande rigidez e frontalidade. Naquela época as esculturas deveriam ter figuras masculinas nuas, erectas, em rigorosa posição frontal e com peso do corpo igualmente distribuído entre as duas pernas. Adaptado
  • 4. O tema principal da escultura grega é a figura humana, jovem e do sexo masculino: o Kouros. Inicialmente, as figuras eram representadas de forma rígida.
  • 5. Discóbolo de Míron Doríforo de Policleto Os escultores dos séculos VI e início do V estudaram as formas do corpo, elaborando gradualmente as suas proporções . Na Grécia os artistas não estavam submetidos a convenções rígidas, pois as estátuas não tinha uma função religiosa, como no Egipto.
  • 6. Vénus de Praxíteles Diadúmeno de Policleto No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 
  • 7. Doríforo de Policleto A escultura grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. O antropomorfismo - esculturas de formas humanas – foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento
  • 8. Polícleto foi o autor de um cânone ( sistema de relações matemáticas estabelecidas entre as várias partes do corpo): “ É necessário que a cabeça seja 1/7 da altura total da figura, o pé três vezes o comprimento da palma da mão , enquanto que a perna, desde o pé ao joelho, deverá medir 6 palmos; e a mesma medida entre o joelho e o abdómen.”
  • 9. Hermes de Praxíteles Diadúmeno de Policleto
  • 10. Estátua de Zeus (bronze)
  • 11.  
  • 13.  
  • 15. Aquiles cura Pátroclo - Detalhe de vaso em técnica de cerâmica vermelha 500 a.C..
  • 16. Zeus Mulheres a lavarem a roupa
  • 17. Culto aos deuses Prova de Atletismo
  • 19. Representação de Aquiles Corrida de cavalos
  • 20.
  • 21.