Lbj lição 13 a igreja louvará eternamente ao senhor
1. Data:25deDezembrode2016
A Igreja louvará eternamente
ao Senhor
Lição 134º trimestrede 2016
Título: Em Espírito e em
verdade — A essência da
adoração cristã
Comentarista:
Thiago Brazil
EM ESPÍRITO E
EM VERDADE
4. Agendadeleitura
SEGUNDA — Sl 30.12
O desejo do salmista
TERÇA — Sl 111.10
O louvor a Deus é o que permanece para sempre
QUARTA — Ap 7.12
O cântico dos anjos
QUINTA — Fp 4.20
O único digno de todo louvor
SEXTA — Jd 25
Um cântico da Igreja Primitiva
SÁBADO — Sl 79.13
O povo de Deus o louvará para sempre
5. Objetivos
DEMONSTRAR que a
adoração é um
privilégio da
humanidade.
REFLETIR a respeito do
privilégio de louvar a
Deus eternamente.
RESSALTAR a verdade
de que nascemos para
uma vida de adoração.
6. TextoBíblico
Apocalipse 4.6-9.
6 — E havia diante do trono um como mar de vidro, semelhante ao cristal, e, no meio do
trono e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos por diante e por detrás.
7 — E o primeiro animal era semelhante a um leão; e o segundo animal, semelhante a um
bezerro; e tinha o terceiro animal o rosto como de homem; e o quarto animal era
semelhante a uma águia voando.
8 — E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por
dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
9 — E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava
assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre.
7. Introdução
É a respeito da vida eterna, e o que faremos no céu diante do trono de Deus,
que falaremos nesta última lição do trimestre. Fomos criados para a adoração,
salvos para o louvor, e seremos glorificados para eternamente venerar o Criador.
9. Deus requer adoração de seus filhos.
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Depois de termos estudado todo um trimestre a respeito da
relação entre Deus e a adoração que a Ele oferecemos, devemos
ter bastante claro que adoração não é uma necessidade do
Senhor, mas um privilégio de toda a criação. Lembremo-nos de
que o Criador não tem carência alguma (Rm 11.35,36). O Deus do
cristianismo não é como as divindades do panteão grego.
Segundo a mitologia grega Zeus, Apolo, Baco, Atenas, etc., eram
imortais — não eternos —, e precisavam das orações dos
humanos para manter a sua vitalidade. Nosso Deus, ao contrário,
é Criador, livre e independente. A adoração do universo a Ele é
pura gratidão (Sl 69.34).
10. Tudo que tem fôlego, louve ao Senhor.
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A finalidade de toda criação é louvar ao Senhor (Sl 19.1). Se a
simples existência de algo ou alguém no universo, ou alguma de
suas ações, não exaltam ao nome do Criador, este ser, ou suas
ações, estão fora do propósito eterno criado por Deus para eles
(Is 45.9-12). A redenção oferecida por Jesus tem como finalidade
religar todas as conexões que um dia foram quebradas, mas que
clamam por restauração. A criação, desta forma, deve ser vista
como um ato soberano e gracioso de Deus. O louvor e a adoração
por nós oferecidos ao Senhor dota de sentido nossa existência,
diante do caos cósmico originado pela Queda.
11. Os efeitos da Queda sobre a totalidade das coisas.
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Como bem sabemos, não foi apenas a humanidade que herdou consequências
tristes depois da Queda (Gn 3.16,17,19). Também a natureza sofreu uma série de
revezes que tinham como principal objetivo atingir a relação daquela com o
Criador (Gn 3.18). O projeto satânico era impedir que cada ser do universo,
especialmente a humanidade, se tornasse pleno por meio da adoração. Já que o
Inimigo havia caído de seu estado originário e negado-se a reconhecer ao
Senhor como único merecedor de louvor e adoração, este também desejava
conduzir o homem e o restante da natureza ao mesmo estado sombrio, solitário
e decadente (Gn 3.7; 1Tm 1.17). Foi por isso que ainda no início de tudo, Deus
anunciou qual seria o fim (Gn 3.15). Deste ponto em diante da história, iniciou-se
uma contagem regressiva de dois momentos: o primeiro, registrando no tempo
o sacrifício de restauração de todas as coisas; e o segundo momento, ainda em
contagem, marcando o reencontro de todas as coisas com o Criador para,
eternamente assim permanecer.
13. Nosso encontro com o Senhor.
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A imagem predileta que a Bíblia utiliza para falar do futuro encontro do povo
de Deus com seu Criador/Salvador é de um momento extremamente feliz:
um casamento (Mt 25; Ap 19.7,9). Na cultura do Oriente Antigo esta é uma
das celebrações de maior importância social, efusivamente comemorada
tanto pelos noivos como pela comunidade convidada. Não pode ser um
tempo de tristeza, antes é de completa alegria. Se nossa separação
originária foi trágica, mais especificamente, uma expulsão (Gn 3.22-24),
nossa reconciliação plena será prazenteira (Is 62.5). A concepção de um
tempo de exclusiva celebração deve ser algo para nos alegrar de modo
extraordinário. As promessas bíblicas falam sobre o fim de todo tipo de
sofrimento (Ap 21.3,4,23-27). Não será um tempo de desocupação, e sim, um
ativo período de adoração e contínuo conhecimento do Senhor.
14. O que faremos no céu.
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Lembremo-nos de que no céu não seremos anjos, continuaremos
sendo nós mesmos com corpos glorificados (1Co 15.54). Os santos
anjos são mensageiros que adoram a Deus com sua obediência e
serviço aos que creem em Jesus. Há até os serafins, que dizem
“Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está
cheia da sua glória” (Is 6.3). As descrições que o livro do Apocalipse
traz, ainda que em grande parte alegóricas, servem para ilustrar que
existe uma arquitetura celeste, uma nova Jerusalém que possui
áreas diferentes, cada uma destas com propósitos e componentes
específicos. Em resumo, a vida no céu não será monótona e cheia de
repetições.
15. A perfeita adoração.
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É Paulo quem nos assegura que o melhor que apresentamos para
Deus hoje ainda está longe de ser tudo o que viveremos enquanto
adoradores (1Co 13.9-12). Creia, então, que todas as maravilhosas
experiências com Deus, seus mais íntimos momentos de
comunhão, são apenas vislumbres, percepções indiretas, da
grande verdade que encontraremos no céu. Se hoje, em sua
vivência cristã, já há alegria e contentamento por tudo aquilo que
Cristo concedeu a você, tente imaginar como será a vida eterna
com o Rei do universo (Is 62.8-12; Mt 19.28-30).
17. Qual o sentido da vida?
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Essa talvez seja uma das grandes perguntas que vez por outra, nos
interpela. De um modo geral as pessoas buscam respostas em várias
fontes: dinheiro, relacionamentos, poder. Para nós, a resposta para
essa pergunta deve ser simples: Nascemos para adorar (Jr 17.14). Tudo
em nossa vida, literalmente, passará; nossa comunhão com Cristo
permanecerá para todo sempre. É possível sofrermos decepções em
várias áreas de nossas vidas. Jesus, todavia, sempre nos receberá de
braços abertos (Is 40.11). Talvez não sejamos bons em muitas coisas
que desejamos ser, entretanto, adorar é algo que fazemos
naturalmente, por um impulso originário semeado por Deus em nosso
ser. Quanto mais próximo de Deus ficamos, mais evidente torna-se
quem o Pai é, e quem somos nós (Tg 4.8).
18. Diga não ao efêmero, a eternidade aguarda-te.
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Nós devemos deixar-nos afetar muito mais pelo futuro do que pelo
passado (Fp 3.13,14). O horizonte de uma vida celeste deve influenciar-
nos a tomar decisões corretas e dignas de alguém que passará a
eternidade diante de Deus (2Ts 1.5-12). Diante da certeza do céu, e de
uma vida eternamente adorando, diga não, cotidianamente, a tudo o
que possa afastar você de sua comunhão com o Senhor. Não permita
que pequenas coisas, prazeres fugazes, instantes de ilusão, roubem as
certezas imperecíveis que Jesus garantiu por seu ato de amor na cruz.
Como a Bíblia declara: não sejamos profanos como Esaú (Hb 12.16);
maldosos como Caim (1Jo 3.12); avarentos como Ananias e Safira. E
sim, excelentes como Daniel (Dn 5.12); cheios do Espírito como José
(Gn 41.38); dedicados como Paulo (2Co 11.26).
19. Ser, adorar e amar.
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A restauração que Deus tem a fazer em todo o universo, reestabelecerá
todas as coisas ao seu devido lugar. Por isso, esperemos com grande
expectativa o cumprimento das promessas de Cristo, sabendo que o
advento integral do Reino de Deus também nos atingirá de forma especial.
Nossa interioridade, que hoje passa por aflições, crises, medos e receios,
será eternamente sarada (Ef 3.16). Nossas dores, serão finalmente
aniquiladas, e tendo nosso homem interior renovado a semelhança de
Cristo, poderemos adorar a Deus como nunca fizemos antes, para
experimentarmos assim todo o amor que o Pai, desde a fundação do
mundo, tem reservado para seus filhos amados (1Pe 1.19-23). Lancemos fora
todo medo, não fomos feitos para a condenação ou para o inferno, por isso,
aproximemo-nos com confiança daquele que nos fez para sermos plenos
adoradores de seu Filho Amado (2Pe 1.17).
Quanto mais próximo de Deus ficamos, mais evidente torna-se quem o Pai é, e quem somos nós.
20. Vivemos para adorar ao Pai, tendo sido libertos
do domínio do pecado por Jesus e seu
sacrifício salvífico, e por meio do Espírito Santo
que nos ensina cotidianamente a como
apresentar o melhor de nós para Deus.
CONCLUSÃO
21. Horadarevisão
1. Deus precisa de nossa adoração? Justifique sua resposta.
Não, adoração é um privilégio que Deus concede aos seres criados, nunca uma necessidade sua.
2. Qual era o plano eterno de Deus ao criar todas as coisas no início de tudo?
Criá-los para um íntimo e amoroso relacionamento com Ele por meio da adoração.
3. Qual a finalidade de tudo o que existe no universo?
Exaltar, louvar e adorar ao Deus Criador.
4. Que certeza podemos ter acerca do futuro que Deus tem preparado para nós?
Haverá uma restauração de todos os seres e coisas existentes de tal modo que tudo que existirá será exclusivamente
para a glória de Deus.
5. Qual o sentido de nossas vidas?
Adorar ao único Deus, criador de todas as coisas.